sábado, 30 de abril de 2016

BAILE VIENENSE LISBOA / WIENER BALL LISSABON 2016, COM A PARTICIPAÇÃO DE S.A.R., O PRÍNCIPE DA BEIRA

 

Baile Vienense Lisboa / Wiener Ball Lissabon 2016
Wiener Ball Lisboa 2016 - Os Lucky Duckies
Sempre foram, desde 1987, uma das bandas musicalmente mais respeitadas dentro da classe dos seus pares, os músicos. Têm um estilo muito peculiar retro ou vintage, que autodefinem como “Glamour & Nostalgia”, título também dos seus 3 discos e 2 DVD, com os quais têm tido algum sucesso comercial, fazendo parte das playlists das rádios nacionais.
O seu repertório é composto por temas internacionais de predominância americana com arranjos revivalistas em diversos estilos como o Swing, o Rock’n’Roll, o Bolero, o Country e os Blues. Praticamente todos muito dançáveis. A grande promoção televisiva em programas de qualidade tem catapultado esta marca cada vez mais para cima. O seu DVD que passou no programa “Palcos” da RTP2 valeu-lhes o Prémio Personalidade do Ano na Área da Cultura, prémio anteriormente atribuído a Ana Moura, José Cid, Cristina Branco etc. O mais recente DVD de 2016 das Edições RTP “The LUCKY DUCKIES Live At Sintra" está neste momento no Top de Vendas da FNAC.


Ao longo da sua carreira, percorreram literalmente os Sete Mares e os Cinco Continentes. Actuaram para a Comitiva do Presidente Obama no Hotel Marriott em 2010, bem como para os actuais reis de Espanha na Galiza num Tennis Open; inauguraram o maior shopping da Europa em Istambul; entraram nas cerimónias de abertura do maior Casino Resort do Mundo, o Venetian Macao; venceram o Festivale Di Nostalgia (Porto Cervo, Sardenha).

Wiener Ball Lisboa 2016 - o Johann Strauss Walzer Orquestra uma formação mais alargada e diversificada da Belle Epoque Salon Orquestra - uma formação típica vienense, que Johann Strauss usava para as suas actuações, em concerto, nos mais famosos cafés de Viena ou nos bailes populares de fim-de-semana.






S.A.R., O Príncipe da Beira cumprimenta a artista Elisabete Matos, a maior e mais conhecida internacionalmente cantora portuguesa de ópera, nasceu em Caldas das Taipas, Portugal.

Estudou canto e violino no Conservatório de Música de Braga. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, mudou-se para Espanha a fim de completar a sua formação.

Depois da sua estreia na Ópera de, papel que voltou a cantar em Lisboa, Las Palmas e Santander, participou na inauguração do Teatro Real de Madrid, ao lado de Plácido Domingo. Imediatamente é convidada por Plácido Domingo para se estrear no papel de Dolly na Washington Opera, numa nova produção de Sly, de Wolf-Ferrari, com José Carreras como protagonista. Elisabete Matos está “em casa” em todos palcos do mundo, mas especialmente em Milão, Roma, Nápoles, Nova Iorque, Boston, Tóquio, Pequim, Viena, Madrid e Lisboa.


Foi galardoada com um Grammy em 2000 pela gravação do papel titular de La Dolores, de Bretón, com Plácido Domingo, para a Decca.

Recebeu a condecoração de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a Medalha de Mérito Artístico de Portugal, a Medalha de Ouro de Mérito Artístico da Cidade de Guimarães. É detentora de vários prémios em concursos nacionais e internacionais, tais como o Concurso de Canto Luísa Todi, o Belvedere de Viena, entre outros.



AROUCA: FESTAS EM HONRA DA RAINHA SANTA MAFALDA


2 de Maio de 2016: AROUCA 
Procissão em honra de uma Santa saboiana no Mosteiro de Arouca (monumento impressionante da nossa história pátria).

sexta-feira, 29 de abril de 2016

DITADURA DOS PARTIDOS

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A Coroa é o ponto mediano à divergência que naturalmente ocorre nas sociedades humanas. A tendência natural nas Democracias é estender o conceito de “nós contra os outros” à generalidade da sociedade impondo a ideia de que a procura de uma sociedade mais justa se resume à fidelidade a um grupo político num ambiente de constante crispação ideológica, que não raras vezes assume contornos de culto. O séc XX foi um paradigma sobre a continuidade entre Democracias e Ditaduras na ausência de algo que evite a crispação social, fosse essa crispação de natureza económica, história ou puramente racial.

A Monarquia é a encarnação e personificação de um bem nacional, a Identidade Cultural.

O argumento recorrente para os defensores do parlamentarismo é o de que a Cultura e a identidade nascem do debate e do choque de opiniões num espaço estritamente político, o que não deixa de ser apelativo. Trata-se, porém,  de um resumo ingénuo sobre o funcionamento regular das sociedades humanas e no geral é o mesmo que dizer que a espuma que se forma nas praias condiciona a totalidade do Oceano.

A Coroa  – e não o parlamento – é o local fundamental de lealdade, para que debate nacional (dentro e fora do Parlamento)se estenda para além dos limites de fidelidade partidária e livre dos dogmas ideológicos. Não raras vezes o Parlamento assume os contornos dos regimes absolutistas, confinando às paredes do parlamento, aso parlamentares e aos limites ideológicos dos partidos a discussão do País ,o que também frequentemente acaba por resumir todo o efeito do parlamento (e com ele frequentemente o País) à sobrevivência dos partidos ou dos seus dirigentes ao voto popular.

Neste contexto a Monarquia representa um limite para as reivindicações absolutistas dos partidos e dos seus dirigentes à Democracia, assim como a própria sobrevivência da Democracia pressupõe uma Coroa para evitar tornar-se ela própria (a Democracia) uma ditadura: dos partidos ,da oligarquia financeira ou do povo.

RGS

omantodorei

O PRÍNCIPE HERDEIRO DA MALÁSIA BAPTIZADO NA SÉ DE BRAGA

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O Príncipe herdeiro da Malásia, Tengku Amir Shah, abandonou a religião muçulmana para se converter ao Catolicismo, tendo sido baptizado na Sé de Braga, na semana passada. A notícia chocou o mundo muçulmano mas foi "inexplicavelmente" censurada pela imprensa "livre" do nosso País e do mundo ocidental...

Malaysia: Crown Prince Converts to Catholicism, Shocks Muslim World


Kuala Lumpur | The only son and heir of Sultan Sharafuddin Idris Shah, Tengku Amir Shah, has sent a shockwave throughout the Muslim community worldwide as what People’s magazine has deemed “the real life Romeo and Juliet story of our time”.

The crown prince of the state of Selangor in Malaysia, has relinquished all his possessions and a chance to succeed to the prestigious throne of Selangor to follow his heart and marry Spanish top model and superstar Cristina Gomez, a 16 year old who was propelled to stardom this year when she was noticed on national television in the crowd of a highly anticipated football match.

THE MALAYSIAN PRINCE KNOWN FOR HIS OUTLANDISH SEX ORGIES AND DRUG ADDICTION PROBLEMS, HAVING BEEN THROUGH REHAB NO LESS THAN THREE TIMES IN THE PAST 18 MONTHS, HAS PROMISED TO CHANGE HIS WAYS AND CLAIMS TO BE A NEW MAN.

The prince is known for his party-loving nature
The prince is known for his party-loving nature

In an interview this week with Catholic Digest Weekly, the 21 year old man admitted that his encounter with the supermodel basically saved his life. “I was living in a lustful, superficial world, where money and power brought me all the goods of the world: women, cars and drugs. But Cristina changed all that”.  Cristina Gomez who is of catholic faith, asked prince Tengku to convert to Catholicism, as to make their union legal before God and help him achieve righteousness in his life.

The baptism of the former follower of Islam at Santa Maria Cathedral this week in Braga, Portugal, has brought much criticism on the former heir to the Selangor throne by the world muslim community at large.  “This is not a spare of the moment thing. If people cannot accept the choices I’ve made and the new person I have become, then that’s too bad for them” declared the ex-prince in the same interview. “Me and Cristina are happy and that is all that counts” he commented.  The lovers are to be wed this month in San Marco Cathedral in romantic Venice and have not revealed where they are to spend their honeymoon. “That is our little secret” revealed Cristina on a hit Spanish tv talk show this week.

A prosperidade tende para as Monarquias

É uma incógnita que se verifica recorrentemente. Os Países que têm Reis e Rainhas ,tendem a ser mais prósperos, mais equitativos na distribuição da riqueza e menos propensos a conflitos sociais . Este é um dado importante para países como Portugal que têm gasto as últimas décadas a debater-se com a credibilidade interna e externa desprezando o factor relevante de terem um regime tendencialmente pouco credível.


Um estudo de 2015 da CMC Markets aponta para o facto que Países com Monarquias tendem a gerar maiores retornos nos mercados financeiros, factor particularmente relevante na Europa (quando comparado com outras Repúblicas europeias) e comum ao resto do planeta. Uma explicação aponta para a maior estabilidade política social e económica que o regime arrasta consigo , a outra seria que os investidores tendem a investir mais e de forma mais consistente em regimes que ofereçam mais segurança, como a Bélgica, Espanha ou Holanda.
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“Em toda a Europa, ainda temos o que são conhecidas como as monarquias constitucionais, o que significa que o monarca reinante não influencia a política do governo, e de modo geral os cidadãos parecem preferir a opção da pompa e grandiosidade de uma Monarquia à de uma República , onde o chefe de estado ou presidente se envolve na natureza suja e desprezível quotidiana da política, e onde a maioria dos políticos não é mais popular do que uma dose desagradável de gripe” MCM Markets

quinta-feira, 28 de abril de 2016

REIS A FINGIR

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Em parte, a curiosa persistência da monarquia constitucional na Europa pode ser explicada pelos limites e défices de uma política puramente democrática. A república é justamente o local de contestação política, mas é quando todos os códigos comuns são erodidos que nenhum bem comum pode ser obtido.
 Quando a noção do que é do interesse comum está perdido apenas o interesse partidário permanece.
Esta não é apenas uma referência ao actual impasse político da América, seja nos EUA ou no Brasil, é também parte da razão que levou a Europa no século passado a cair na idade das trevas é porque praticamente todos os Estados europeus foram fatalmente divididos entre direita e esquerda ou no mínimo pelo interesse privado de minorias políticas, onde a todos faltavam os meios para elaborar e incorporar uma visão do bem comum que fosse além da ideologia e as reivindicações dos seus partidos políticos.

As repúblicas , mesmo as que se aproximam do modelo Monárquico como a de França, EUA ou Brasil dificilmente escapam aos problemas que assolam o seu grupo politico de origem. No essencial todas as Repúblicas são palco de luta entre interesses partidários e nenhum modelo presidencial pode fugir a este fado.

Pela sua natureza, duração e contexto histórico todos os Presidentes são mais tarde ou mais cedo confrontados com as exigências dos seus partidos de origem e o melhor que podem fazer é fingir que são monarcas à beira da abdicação no curto espaço de tempo em que ocupam um antigo Palácio Real.

RGS

quarta-feira, 27 de abril de 2016

O SEQUEIRA JÁ É DE TODOS NÓS

Real Associação da Beira Litoral: O SEQUEIRA JÁ É DE TODOS NÓS:   Campanha de angariação de fundos conseguiu em seis meses a verba para adquirir importante pintura portuguesa. Museu de Arte Anti...

DEVERIA PORTUGAL REGRESSAR À MONARQUIA?


Ao fim de 13 anos de crise económica pontuada por periodos de recessão, estagnação e intervenção externa podemos especular que a última decada a vida em S. Bento tem-se assemelhado mais a um cortejo funebre do que a uma serena fanfarra e movimento frenético que à primeira vista denuncia uma Lisboa em crescimento com os turistas que enchem as esplanadas depressa evidenciam que o País também sofre um problema demográfico .A Crise já passou as fases económica ,financeira e começa a aparentar sinais de crise de regime, um enigma cuja resolução está além das capacidades do Parlamento nacional.
Tal como França ,cujo artigo 89 da Constituição de 1958 impede a modificação da forma de Governo, também o artigo 288, b da Constituição Portuguesa de 1975 impede a maesma revisão o que deixa a solução do regime fora dos muros de S. Bento e uma grande parte desta solução na credibilidade, imagem e confiança que actual herdeiro da Coroa Portuguesa , Dom Duarte de Bragança, possa inspirar na população.
Neste campo as notícias não podiam ser melhores para os apoiantes da restauração da Monarquia caida em 1910. A imagem da Casa Real é bastante elevada não só entre a população portuguesa como nas ex-colónias do antigo império marítimo , Dom Duarte de Bragança é a única figura pública portuguesa que transitou entre os dois regimes sem alterar o discurso político e a sua presença ainda ressoa a época dos descobrimentos portugueses. As últimas eleições presidenciais assinalaram uma abstenção sem precedentes onde actual Presidente conseguiu eleito com o menor numero de votos desde 1974 (de facto foi eleito por menos pessoas do que aquelas que apoiam a Instituição Monárquica) o que lhe dá uma margem residual de legitimidade num País onde a última sondagem indicava um apoio de 70% à forma republicana de regime.
Nem tudo está perdido para os apoiantes da República ( cuja maioria simpatiza com o herdeiro da Coroa)  mas a margem de manobra é pequena quando o regime afunda em casos de corrupção ,a credibilidade dos políticos e seus partidos se encontra abaixo do mínimo exigível, a taxa de participação em eleições é persistentemente baixa e 30% da população prefere a Monarquia ou não tem opinião.A revolução de 1910 só precisou de 7% de apoio e todas as restantes revoluções nasceram no seio do exército.
RGS - omantodorei

Escritos D' El-Rei D. PEDRO V




Em Abril de 1886, 25 anos após o Seu falecimento, abriam-se os apartamentos d’El-Rei Dom Pedro V no Palácio das Necessidades.

O óbito de D. Pedro V consternara profundamente o Povo Português - a quem dera Esperança e alento, novamente, para se Cumprir Portugal -, e a Europa monárquica em geral.

Acompanhado dos áulicos, El-Rei Dom Luís I - a quem cumprira reinar depois da morte do amantíssimo irmão – rodou a chave do quarto de Dom Pedro e foi invadido pelo cheiro a mofo saído de outra época. Sobre um cabide repousava o manto real do Rei de cujus afastando qualquer dúvida de quem tinha sido o real ocupante daqueles aposentos.

Então, Dom Luís dirige-se à secretária do irmão, começa a abrir as gavetas e resgata do oblívio a sabedoria em forma de ‘Escritos’ d’El-Rei Dom Pedro V.

‘Enquanto qualquer reforma útil tenha de depender forçosamente de considerações pessoais, as mais das vezes prejudicialíssimas para o bem público, nunca faremos coisa capaz, e nunca resolveremos satisfatoriamente as grandes questões económicas de que depende o nosso bem-estar’; ‘O espírito utilitário do nosso século abaixa o nível das ideias do homem, e produz a enfeudação do espírito à matéria.’, escreveu, entre milhares de páginas, El-Rei Dom Pedro V de Portugal.

Numa escrita quase mecanográfica, pérolas de sabedoria saíam dos imensos cadernos de Dom Pedro V, pois nunca um Rei fora tão preparado para reinar, instruído numa noção voluntarista de governação e em prol do bem da coisa comum. Monarca infatigável e meticuloso dedicava-se afincadamente no governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas e o impacto delas.

Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica

terça-feira, 26 de abril de 2016

QUANDO REINAVA A LIBERDADE!


Com análise histórica comparativa entre a Monarquia Portuguesa e as repúblicas que se lhe seguiram - como têm dificuldade em acertar à primeira os republicanos portugueses já vão em três - pode-se concluir que havia mais liberdade em todos os sentidos, - inclusive, pelos padrões de hoje -, durante o regímen Monárquico do que depois da revolução republicana que derrubou 771 anos de Monarquia Portuguesa. Acossado pela censura, escreveria Fernando Pessoa in Da República, ‘na monarquia era possível insultar por escrito impresso o Rei; na república não era possível, porque era perigoso, insultar até verbalmente o Sr. Afonso Costa.’
 
Durante o regime de Monarquia, em Portugal havia mais liberdade de expressão que se reflectia em haver mais liberdade de todos os tipos: liberdade de opinião, liberdade de imprensa, liberdade de associação, etc., etc.
 
Efectivamente, a Monarquia Constitucional, não era fonte de bloqueio à liberdade, pelo contrário sublimava-a, pois era a sua maior garantia. Havia Liberdade!
 
Mas já havia liberdade mesmo antes da Monarquia Constitucional, pois desde o princípio do tempo português as liberdades municipais eram uma regra essencial de governação. O papel democrático dos municípios tornava-o em real representante de toda a comunidade local diante do Rei que valorizava o apoio popular. Esses conselhos municipais compostos por ‘vizinhos’ tinham capacidade política e um enorme conjunto de liberdades fundamentais, regalias e seguranças, normalmente consignadas em carta de Foral. A importância destes concelhos era tal que eram enviados representantes às Cortes extraordinárias, participando na governação. Recorde-se a Monarquia popular e democrática da Dinastia de Aviz, em a qualquer hora do dia ou da noite o Juiz do Povo se poderia apresentar no Paço à Presença do Rei e reclamar de injustiças ou peticionar graças!

Liberdade… hoje?! - pergunta retórica! Não bastam só palavras!!!!

Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica

OS CONJURADOS, COM APRESENTAÇÃO DE S.A.R O SENHOR DOM DUARTE

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Depois de «Reis no Exílio», o príncipe Charles-Philippe d’Orléans volta a editar com a Esfera dos Livros. Desta vez, o descendente dos Reis de França e de Portugal, aventura-se na ficção com uma história de paixão, intriga e coragem na luta pela independência de Portugal, concretamente com «Os Conjurados de 1640».


«Durante a última década do poder filipino em Portugal, Manuel Bocarro, um médico cristão-novo, é chamado à corte de Madrid para tentar salvar a vida de D. Baltasar de Zuñiga, conselheiro de Filipe IV e figura grada da nobreza de Castela. Segue consigo o neto que ele muito ama, o jovem João, a quem o avô pretende assim oferecer alguma experiência do mundo. Em Madrid, porém, João não só encontra Miguel de Vasconcelos, que em rapaz retirara das águas do Tejo, como também trava conhecimento com D. Antão Vaz de Almada, que o alicia para a conjura da Restauração portuguesa. João regressa, pois, a Portugal e envolve-se numa série de intrigas que farão dele um dos heróis desconhecidos da revolução de 1 de Dezembro de 1640.»

segunda-feira, 25 de abril de 2016

AS MONARQUIAS SÃO DEMOCRATICAMENTE MAIS LEGÍTIMAS

Porque são as Monarquias melhores do que as Repúblicas

Sua Alteza Real Dom Duarte de Bragança
As Monarquias são anacronismos que não pertencem ao modermo sistema democrático, é esta a ideia que os maiores criticos intrepõem perante o interlocutor menos atento, mas será verdade?
De um modo geral, num sistema parlamentar, é preferivel um chefe de Estado que não seja o primeiro-ministro para servir como um árbitro desinteressado e quando há disputas sobre como formar um governo – por exemplo, se o maior partido devem ser autorizado a formar um governo minoritário ou se os partidos menores devem ser autorizados a formar uma coligação, para citar um exemplo recente . O chefe de Estado é normalmente um Presidente eleito pelo Parlamento (Alemanha, Itália) ou pelas pessoas (Portugal,Irlanda, Finlândia), ou um Monarca. E os monarcas são melhores nesse papel.
Reis são mais eficazes que os Presidentes precisamente porque eles não têm qualquer aparência de legitimidade o que acaba por ser uma contradição com o postulado da Democracia. Seria ofensivo para a Rainha Isabel ou seus representantes no Canadá, Nova Zelândia, etc. intrometerem-se na política interna tal como seria catastrófico o Rei de Espanha tentar ter esse papel. Na verdade, quando o governador geral da Austrália fez isso em 1975 desencadeou uma crise constitucional que deixou claro que tal comportamento não seria tolerado.
Os Reis podem estar verdadeiramente acima da política. Eles geralmente não têm ligações partidárias e não estiveram envolvidos na política partidária antes de assumir o cargo de chefe de Estado. Mas um Presidente tem sempre algum grau de legitimidade democrática e normalmente são ex-políticos, isto permite uma maior taxa de peripécias e desatres – como quando o presidente italiano, Giorgio Napolitano planeou, com sucesso,  remover Silvio Berlusconi como primeiro-ministro devido, pelo menos em parte, às súplicas da chanceler alemã Angela Merkel para fazê-lo.
Napolitano é a regra, não a excepção: cientistas de Oxford , Petra Schleiter e Edward Morgan-Jones descobriram que os presidentes, seja eleitos indiretamente pelo Parlamento ou directamente pelo povo, são mais propensos a permitir alterações nos governos sem novas eleições , algo que é estranho nas Monarquias. Noutras palavras, Chefes de estado republicanos estão mais propensos a mudar o governo de acordo com a sua conveniência política sem qualquer participação democrática do povo em todo o processo:
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Pior ainda,Margit Tavits, no seu livro “presidentes com primeiros-ministros”, descrevem que os presidentes eleitos directamente tornam a opinião popular menos relevante, resultados deprimentes nas eleições parlamentares em cerca de 7 por cento. Mesmo eleições indiretas podem ser extremamente polarizadoras e tendem a produzir presidentes que governam de forma a subtilmente beneficiarem os seus partidos.

Se a solução for um sistema parlamentar de governo – que é efectivamente a solução ideal – um Monarca é uma solução muito mais eficaz do que um presidente.
O custo da monarquia é baixo
Os opositores da Monarquia apontam frequentemente para a despesa das Famílias Reais  como uma razão para aboli-la. O grupo anti-monarquia “Republic” estima que a família real custa 400 milhões de euros por ano. Por outro lado, o presidente da Alemanha, apenas custa 36 milhões de euros por ano.
Mas as monarquias não têm que ser caras. A monarquia de Espanha custa apenas  10 950 000 euros por ano, consideravelmente menos do que os presidentes de Portugal, Finlândia e Alemanha. Na verdade, as monarquias no Luxemburgo, na Bélgica, Dinamarca e Suécia custam menos do que a presidência alemã também.
S.A.R., Dom Afonso de Santa Maria
Dito isto, não é claro se mais barato será melhor no contexto de imagem de marca, a monarquia do Reino Unido -por exemplo- tem um peso excepcionalmente relevante na economia britânica. Algumas estimativas recentes colocam o valor anual da “marca” real em cerca de 2 581 000 000 euros,o que facilmente supera os custos. Mesmo as estimativas ainda mais conservadoras, como o valor turistico da monarquia colocam o seu valor em 683.000.000 euros por ano, sugerem que a monarquia se paga a sí própria.
Isto é uma pequena relevância económica ,mas coloca um preço nas criticas aos custos da Monarquia por parte dos seus opositores e criticos.
A monarquia não é um anacronismo nem um desperdício de dinheiro. É uma parte vital da identidade dos paises onde nasceram,o que faz com que a democracia britânica, sueca,norueguesa, dinamarquesa ou espanhola sejam mais sensíveis às preocupações dos cidadãos com custo negativo ou quase nulo para os contribuintes.

O DIA 25 DE ABRIL NA HISTÓRIA DE PORTUGAL

Homenagem D. Afonso Henriques - 24Out11_JPG


O que aconteceu a 25 de Abril de 1112 que não aconteceu no 25 de Abril de 1974?

O 25 de Abril mais próximo - o de 1974 - requer um enquadramento histórico que ultrapassa largamente a estranheza, de passados 42 anos, ainda estarmos a tentar “cumprir Abril” ou a tentar solidificar a Democracia e com ela a República.

Henrique de Borgonha, conhecido como Conde D. Henrique morreu a 24 de Abril de 1112, tendo sido sepultado na Sé de Braga. Seu filho D. Afonso Henriques sucedeu ao pai e tornou-se o segundo conde de Portucale a 25 de Abril de 1112. Por ser menor (3 anos de idade) Teresa de Leão governou o condado durante a menoridade do futuro Afonso I de Portugal.

Nos 42 anos que se seguiram Portugal afirmar-se-ia como Reino independente fixando fronteiras além Tejo.

Henrique de Borgonha (conde D. Henrique) levou 10 anos a implementar a liturgia romana; a escrita carolíngia em Portugal; a restituição da arquidiocese a Braga (que viria a ser fundamental para a formação de Portugal como Reino independente) e a afirmação do Condado como potência independente.

Passados 42 anos é exigível que se faça um balanço sobre o parco resultado que é hoje visível. O País em 74 não saiu de uma guerra devastadora semelhante ao que o resto da Europa viveu, todas as instituições e estruturas permaneceram activas, os governos receberam milhares de milhões de Euros para estruturar o território, a população cumpriu todos os objectivos propostos, passaram-se mais de 40 anos.

Impõe-se uma pergunta perante o desemprego, a falência do Estado, a ausência de um futuro para as novas gerações ou sequer a existência de Portugal num futuro mais longo: 


O que aconteceu a 25 de Abril de 1112 que não aconteceu no 25 de Abril de 1974?
 

omantodorei



 

Viva o 25 de Abril de 1828, quando o Senado aclamou o rei legítimo jurado como tal pelos Três Estados do reino, legitimidade assegurada pelas leis do reino saídas de Lamego e das Cortes de 1641, verdadeiras constituições da pátria e que deram forma à nossa nacionalidade, assim, o último rei da tradição portuguesa. Trágico e heróico, amado e vilipendiado, encarnação sebastianista de um prometido retorno do príncipe desejado, aristocrático e rude, romântico e feroz, espírito que encarnava os vícios e virtudes de um povo ansioso pelo rei amado. Dirá Oliveira Martins que D. Miguel foi "o último rei que o povo amou e compreendeu."

"Oh Porto Impudente, Oh Braga fiel, que sempre quiseste, O Rei D.Miguel"!


domingo, 24 de abril de 2016

Barrigas Remax, não!

É hora de as mulheres livres de Portugal exigirem o respeito que é devido ao seu corpo e à sua dignidade. A maternidade não se aluga: há-de ser sempre um exercício de liberdade e de amor responsável.


Que me desculpem os deputados, mas o parlamento, cada vez que aborda uma questão mais sensível do ponto de vista ético, parece contagiado por um frenesim quase histérico, que contradiz a ponderação e o sentido de responsabilidade que seria de esperar de uma tão ilustre assembleia. Com efeito, as denominadas causas fracturantes sucedem-se ao ritmo alucinante das actuações circenses e, em vez de se legislar para o bem comum e a favor das pessoas e das famílias mais carenciadas, parece que só se procura agradar às claques partidárias, cumprir agendas internacionais que nada têm a ver com o interesse nacional e satisfazer ululantes grupos de interesses e de pressão.
Este parlamento já aprovou – depois de ter muito democraticamente ignorado uma petição popular subscrita por mais de cinquenta mil eleitores – a generalização e a banalização do aborto gratuito, bem como a aprovação da co-adopção por casais do mesmo sexo. E já estão na calha a aprovação da ‘morte assistida’ e as malfadadas ‘barrigas de aluguer’… A este ritmo, em breve acaba-se com Portugal!
Se, em relação ao aborto e à eutanásia, houve o cuidado de maquilhar a realidade com a cosmética do eufemismo, patente nas denominações ‘interrupção voluntária da gravidez’ e ‘morte assistida’ respectivamente, o mesmo ainda não aconteceu com as ‘barrigas de aluguer’: a brutalidade desta expressão traduz muito bem a monstruosidade da correspondente realidade. É certo que, em ambientes políticos mais sofisticados, prefere-se falar de ‘maternidade de substituição’. Mas a realidade é sempre a mesma, ou seja, a possibilidade de uma mulher gestante ceder o seu ventre para que outra, incapaz de engravidar, possa nela gerar uma criança. A coisa parece relativamente simples, mas já não é tão claro saber quem é a mãe do referido filho, a não ser que o dito, ao contrário dos restantes mortais, seja condenado a não ser, com perdão, filho da mãe.
É verdade que os defensores das ‘barrigas de aluguer’ excluem, com muita determinação, qualquer possível comercialização do ventre feminino, pelo que o inquilino não teria que pagar nenhuma renda pelo alojamento intrauterino, nem a senhoria estaria sujeita ao IMI. Contudo, quem há que se disponibilize para transportar, gratuitamente, o filho de outrem, no seu próprio ventre, meses a fio?! E se a gravidez não correr bem, por negligência da gestante que, por hipótese, não observou o descanso conveniente, quem será responsável: a mãe contratante ou a mãe contratada?! Se o filho nascer com alguma deficiência, quem ficará com ele?! E que mulher vai correr esse risco, sem nenhuma garantia ou razão económica que o justifique?!
Mesmo que, inicialmente, a denominada maternidade de substituição venha a ser exercida gratuitamente, a verdade é que, com o tempo, as barrigas serão mesmo de aluguer. Também quando primeiro se falou da despenalização do aborto, só se previam os casos muito excepcionais de violação, ou de má formações do feto, mas hoje é à vontade da freguesa, mesmo quando a concepção foi livre e voluntária e o feto é perfeitamente saudável. Também quando se aprovou o casamento de pessoas do mesmo sexo, os defensores desta causa fracturante juravam a pés juntos que não estava em causa a adopção, que a lei actual já lhes faculta.
Talvez as ‘barrigas de aluguer’ sejam uma modernice, mas mulheres de aluguer sempre as houve … Não é verdade que seja a mais antiga profissão do mundo, porque há ofícios mais remotos e essa ocupação não tem, decididamente, a nobreza de uma profissão. Mas que é uma prática infelizmente muito antiga, decerto que o é. Como também ninguém pode ignorar – sem que por isto se ponha em causa a dignidade das mulheres que, segundo o Evangelho, precederão os fariseus no reino dos céus … – a ignomínia a que está ligada uma tal actividade: ainda hoje, um dos piores insultos é dizer de alguém que é filho de quem se permitiu um tal aluguer… Tanto dá, para o efeito, que seja só da barriga ou do corpo inteiro, pois o arrendamento não ganha dignidade pelo número de assoalhadas em causa.
Por isso, em boa hora o Parlamento Europeu, no seu Relatório anual sobre os direitos humanos e a democracia no mundo e a política da União nesta matéria, aprovou, no passado 17 de Dezembro de 2015, a seguinte resolução: “Condena a prática de gestação para outrem, que compromete a dignidade humana da mulher, pois o seu corpo e as suas funções reprodutoras são utilizadas como mercadoria; considera que a prática de gestação para outrem, que envolve a exploração reprodutiva e a utilização do corpo humano para ganhos financeiros ou outros, nomeadamente de mulheres vulneráveis em países em desenvolvimento, deve ser proibida e tratada com urgência em instrumento de direitos humanos” (nº 115).
Por cá, segundo o Público de 29 de Março último, também o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida deu parecer negativo ao projecto do Bloco de Esquerda sobre a ‘gestação de substituição’ porque, no seu douto entender, não salvaguarda os direitos da criança, nem da mulher gestante. Mas, o parlamento dará ouvidos ao Conselho Nacional de Ética?!
É hora de as mulheres livres de Portugal se levantarem para exigir o respeito que é devido ao seu corpo e à sua dignidade! A maternidade há-de ser sempre um exercício de liberdade e de amor responsável e nenhuma mulher se deverá sujeitar à indignidade de um aluguer que, mesmo que seja só do seu corpo, é na realidade uma inaceitável exploração da sua condição feminina. Mulheres livres, sim; mães responsáveis, também. Barrigas Remax, não! Nunca!

Fonte: Observador

MANIFESTO A FAVOR DA EUTANÁSIA CRISTÃ


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Se há uma causa fracturante, como agora se costuma apelidar qualquer proposta aberrante em que todos, dos mais revolucionários progressistas até aos mais reaccionários conservadores, estão de acordo, essa é, indiscutivelmente, a eutanásia. E tão extraordinária coincidência deve-se, por certo, à matriz cristã da cultura nacional.

Com efeito, quem não quer uma boa morte?! Pois é isso mesmo que este vocábulo, de origem grega, significa etimologicamente, muito embora sejam variadas as acepções que, no léxico sociopolítico, se oferecem ao termo, que tanto pode significar, para um crente, uma abençoada morte, como, para um incrédulo, uma morte antecipada.

Segundo um interessante estudo do Padre Dr. Jacinto dos Reis, “são numerosas as imagens de Nossa Senhora da Boa Morte”, ou seja, da eutanásia, “veneradas em muitas igrejas e capelas” do nosso país. Só “na arquidiocese de Braga elevam-se a 24, contando-se 13 altares” – número aziago este, mas só para os supersticiosos! – “e 9 capelas”.

O Alentejo regista, tradicionalmente, um elevado número de suicídios, o que talvez explique a devoção que também por lá se tem a Nossa Senhora da eutanásia, ou seja, da boa morte. Segundo o já referido perito em iconografia mariana, “no santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, distrito e arquidiocese de Évora, há um valioso e interessante conjunto escultural, em talha dourada, formado pela imagem jacente de Nossa Senhora, dentro dum barco que anjos levam para o porto celeste” e que “pertenceu ao Real Convento das Chagas”. Na sede da arquidiocese, “muito venerada é a imagem jacente do Convento do Calvário, em Évora”.

Em Lisboa, esta particular devoção mariana também está representada porque, “entre as capelas que D. Nuno Álvares Pereira deixou acabadas, no convento do Carmo, em Lisboa, uma foi a de Nossa Senhora da Boa Morte”. O autor citado não esclarece, contudo, se a mesma ruiu com o terremoto ou se, entretanto, tendo sido o antigo convento do Carmo convertido num quartel da Guarda Nacional Republicana, não terá a dita capela ‘virado’ cavalariça, picadeiro, caserna ou paiol.

Mas, que entende por uma boa morte um cristão?! Decerto, uma transição desta vida para a vida eterna análoga à de Maria, a qual, terminado o curso terreno da sua existência, foi levada em corpo e alma para o céu. A fórmula adoptada pela bula que define o dogma da Assunção de Nossa Senhora não se pronuncia sobre a sua morte, pelo que cabe a hipótese de que, como o seu Filho, também Maria tenha morrido e depois ressuscitado; ou a de que tenha subido ao céu, em corpo e alma, sem ter passado pela morte. A primeira versão é a que tem mais tradição na iconografia cristã, onde abundam as imagens da “dormição” de Nossa Senhora, ou seja, da sua suposta morte antes da sua Assunção. Tendo ela própria experimentado, na sua carne, esse transe, seria por isso a melhor advogada dos cristãos nessa aflitiva circunstância e, daí, a tão propagada devoção a Nossa Senhora da Boa Morte.

Enquanto os defensores da cultura da morte se propõem instaurar no nosso país a eutanásia pagã, os crentes no evangelho da vida devem promover, mais do que nunca, a prática da boa morte cristã. A verdadeira eutanásia é, para um cristão, uma morte na graça de Deus e não uma agonia sem dor, embora sejam louváveis os esforços nesse sentido, desde que não atentem contra a vida, nem contra a dignidade humana. Para este efeito, a Igreja oferece aos seus fiéis preciosos e eficacíssimos auxílios espirituais, que a nenhum moribundo devem faltar. Todos os cristãos estão também chamados a extremar a sua caridade com os seus irmãos em fim de vida, como já fazem, com inexcedível dedicação, as missionárias da bem-aventurada Teresa de Calcutá. Nessas circunstâncias, a morte, mesmo que dolorosa, será sempre vivida, não na tristeza da desgraça, mas na alegria da graça e na certeza de se estar prestes a alcançar, pela infinita misericórdia de Deus, uma felicidade sem fim.

 
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