terça-feira, 5 de setembro de 2017

OS DEVERES DO REI

Foto de Plataforma de Cidadania Monárquica.

Na obra de 1496, ‘Do Governo da República pelo Rei’, Diogo Lopes Rebelo elenca, já, quais os deveres do Rei:

'. É dever do Rei cumprir o que diz. Lembre-se que não é supremo Rei, a fim de nada fazer de indigno de tão grande nome. Acostume-se a nada dizer de indecoroso e de impróprio de si. Não ouça nem profira palavras desonestas pois que as más falas corrompem os costumes. (…)

. É ainda dever do Rei levantar a república na adversidade, conservá-la na prosperidade, e de pequena torná-la grande. Deve, também, considerar que foi colocado à frente dela, não tanto para governar, como para proveito dos cidadãos. (…)

. Compete, finalmente, ao Rei pensar na utilidade de seus cidadãos e da república, a ele confiada e entregue. (…) A todos os seus protegerá: nobres, plebeus, incultos, sábios, ricos e pobres, porque o Senhor o fez tutor e pai de muitas gentes.'

Que diferença para os dias de Hoje e para o actual regímen: POR ONDE ANDA A ALEGADA ÉTICA REPUBLICANA?!

Dão-se alvíssaras! Mandatasse o maior detective do Mundo para tal demanda – a de procurar a alegada Ética republicana - e mesmo ele teria uma dificuldade oceânica em encontrá-la! 

Assim, não precisamos de ser indivíduos de poderosa imaginação – como o maior detective do mundo – para concluir que só se pode tratar de ‘UMA AGULHA NUM PALHEIRO!’

- Plataforma de Cidadania Monárquica

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