sábado, 28 de dezembro de 2019

D. FRANCISCA E D. AFONSO DE BRAGANÇA SOBRESSAEM NO JANTAR DOS CONJURADOS



Os filhos mais velhos de D. Duarte e D. Isabel de Bragança mostram-se à vontade em acontecimentos públicos.


Foi perante aproximadamente 180 apoiantes e simpatizantes da causa monárquica que D. Duarte de Bragança fez o seu habitual discurso no Jantar dos Conjurados, um encontro onde se comemora a restauração da independência de Portugal. Este ano, o chefe da Casa Real Portuguesa teve ao seu lado a mulher, D. Isabel, e os filhos mais velhos, Afonso, de 23 anos, e Maria Francisca, de 22. Só faltou Dinis, de 20, que se encontra a estudar Ciência Política e Sociologia na Bélgica.


Enquanto recebiam os cumprimentos dos presentes, o príncipe da Beira e a duquesa de Coimbra mostraram-se muito à vontade, oferecendo sorrisos a quem os abordava. “O Afonso está a fazer um estágio nas Forças Armadas e a acabar as últimas cadeiras do curso [Relações Internacionais e Ciência Política]. A Francisca também está a terminar Comunicação Social. Sinto muito orgulho por ver que já estão a bater asas. É bom que comecem as suas vidas, sempre acompanhados da família”, partilhou a duquesa de Bragança.




Fonte: CARAS

DEUS - PÁTRIA - REI

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Natal: doçura e esperança

DEUS - PÁTRIA - REI: Natal: doçura e esperança: Doçura é ternura. Mas também bondade. E paz. E sabedoria virtuosa. Doçura é feminina. Associada à vida nascente. À uterinidade mate...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

S.A.I. a Grã-Duquesa da Rússia Maria Vladimirovna

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Maria Vladimirovna da Rússia, Grã-Duquesa da Rússia, *Madrid, Madrid, 23.12.1953. É filha de Vladimir, grão-príncipe da Rússia (*1917 - †1992) e de Leonida Georgievna, Grã -Princesa da Rússia (*1914 - †2010); Neta paterna de Cyril, Grão-Príncipe da Rússia (*1876 - †1938) e de Victoria Melita, Princesa de Saxe-Coburgo-Gotha (*1876 - †1936) e neta materna de Georgi, Príncipe Bagration-Mukhransky (*1884 - †1957) e de Helena de Zlotnicki-Zlotnicki (*1886 - †1979). É descendente, por via paterna, de Dom Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal.

Maria Vladimirovna, (Мари́я Влади́мировна Рома́нова) Grã-duquesa da Rússia, é uma das pretendentes ao trono russo desde 1992. Tem vindo a usar o título de grã-duquesa como título de pretensão com o estilo de Alteza Imperial, apesar do seu direito a usá-lo tenha sido disputado. É uma descendente da rainha Vitória através da sua avó, a grã-duquesa Vitória Melita da Rússia, e também do czar Alexandre II da Rússia.

Biografia:

Maria Vladimirovna nasceu em Madrid, sendo a única filha do grão-duque Vladimir Kirillovich da Rússia, chefe da família imperial da Rússia e imperador titular da Rússia. e da princesa Leonida Bagration-Mukhrani (divorciada do americano Sumner Moore Kirby). Os seus avós paternos eram o grão-duque Cyril Vladimirovich da Rússia e a grã-duquesa Vitória Fedorovna (nascida princesa Vitória Melita de Edimburg e Saxe-Coburgo-Gota). Maria foi educada em Madrid e Paris antes de passar alguns semestres na Universidade de Oxford onde estudou história e literatura.

No dia 23 de Dezembro de 1969, quando atingiu a maioridade dinástica, Maria jurou o juramente de lealdade ao seu pai e à Rússia. Ao mesmo tempo, o seu pai publicou um decreto controverso, onde declarava que, no caso de os homens Romanov que ele considerava dinásticos morressem antes de si, então Maria tornar-se-ia "curadora do trono imperial". Isto foi visto como uma tentativa por parte do seu pai para que a linha de sucessão permanecesse no seu ramo da família. Os chefes de outros ramos, os príncipes Vsevolod Ioannovich (dos Constantinovich), Romano Petrovich (Nikolaevich) e André Alexandrovich (Mikhailovich) consideraram esta acção ilegal.

No dia 22 de Setembro de 1976, em Madrid, Maria casou-se com o príncipe Francisco Guilherme da Prússia. Francisco Guilherme converteu-se à fé ortodoxa para se puder casar, adoptando o nome Miguel Pavlovich e também recebeu o título de grão-duque da Rússia por parte do pai de Maria. O casal separou-se em 1982, um ano depois do nascimento do seu único filho, Jorge Mikhailovich, que também recebeu o título de grão-duque da Rússia.

Maria Vladimirovna vive entre França e Espanha. Fala fluentemente russo, inglês, francês e espanhol e também consegue falar e ler alemão, italiano e árabe. Também está na linha de sucessão para os reinos da Commonwealth.


A magia do Natal

DEUS - PÁTRIA - REI: A magia do Natal: Não há publicidade natalícia que não fale de ‘magia’. A palavra não tem nada de ofensivo, mas tende a transportar o nascimento de Crist...

domingo, 22 de dezembro de 2019

A história do bolo-rei

File:Bolo Rei - Natal.JPG

À semelhança do que sucede com a grande parte dos costumes atuais, perde-se no tempo a 
verdadeira origem do bolo-rei.
Existe toda uma simbologia com mais de 2000 anos de existência em relação a este bolo 
que representa os presentes que os três Reis Magos deram ao Menino Jesus aquando do seu 
nascimento: assim, a côdea simboliza o ouro; as frutas, cristalizadas e secas, representam 
a mirra; e o aroma do bolo assinala o incenso. Também a presença da fava tem a sua 
explicação. Segundo a lenda, quando os Reis Magos viram a estrela que anunciava o 
nascimento de Jesus, disputaram entre si qual dos três seria o primeiro a brindar o Menino. 
Para terminar a discussão, um padeiro confecionou um bolo e escondeu no seu interior uma fava.
 O Rei Mago a quem calhasse a fatia de bolo contendo a fava seria o primeiro a entregar o presente.

Cabe aqui também falar da Roma Antiga, durante as festas pagãs a Saturno, havia o hábito de eleger 
o rei da festa durante os banquetes festivos, o que era feito tirando à sorte com favas, pelo que 
era também designado por vezes de rei da fava.

O bolo-rei como atualmente o conhecemos terá surgido em França no reinado do rei sol, Luís XIV, 
era “presença habitual” nas festas do Ano Novo e do Dia de Reis, segundo o testemunho de 
alguns escritores como Madame Françoise de Mottevile e Saint Simon. O pintor Jean-Baptiste 
Greuze, celebrizou o bolo-rei num famoso quadro, com o nome de "Gâteau des Rois". Com a 
Revolução Francesa o bolo-rei foi proibido em virtude da sua alusão à figura real, os 
pasteleiros em vez de acabarem com o bolo resolveram continuar a confecioná-lo e designaram-no 
Gâteau des Sans-cullotes.  Sans-culottes foi a denominação dada pelos aristocratas aos artesãos, 
trabalhadores e até pequenos proprietários que participaram na Revolução. Cullotte era uma 
espécie de calção justo que se apertava à altura dos joelhos, peça de roupa típica da nobreza
Já os "sans-culottes" vestiam  calças compridas de algodão grosseiro. Estes eram, normalmente, 
os líderes das manifestações nas ruas.

O bolo-rei português tem origens francesas, apesar do bolo popularizado em Portugal no século XIX 
nada  ter a ver com  o existente na maior parte das províncias francesas a norte do rio Loire, na 
região de Paris, onde o bolo é uma rodela de massa folhada recheada de creme designado 
Galette des Rois.
  
O bolo-rei que se passa a confecionar em Portugal a partir dos anos 70 do século XIX, segue a 
receita a sul de Loire, um bolo em forma de coroa feito de massa lêveda. Foi a Confeitaria Nacional 
a primeira casa que em Portugal produziu e vendeu o bolo-rei cerca de 1870. Este bolo era 
feito pelo afamado confeiteiro Gregório através duma receita que Baltazar Castanheiro Júnior 
(filho do fundador da Confeitaria) trouxera de França.

Em 1910, com implantação da República em Portugal, o bolo-rei ficou em risco por conter a palavra 
"rei" no nome.
Mesmo assim, os confeiteiros e pasteleiros decidiram continuar a confecionar  o bolo sob outras 
designações. "Bolo-presidente", "bolo-Arriaga", "Ex-bolo-rei" ou "bolo de Ano Novo". No entanto, 
a população continuou a designar o bolo pelo nome de bolo-rei, até hoje.


Fonte: Blogue Estórias da História

Reis Magos


sábado, 21 de dezembro de 2019

Associação de Damas e Cavaleiros - Ordens Dinásticas Casa Real Portuguesa

8 de Dezembro

DUKE OF BRAGANÇA AND MILITARY DYNASTIC ROYAL ORDER OF OUR LADY OF CONCEPTION OF VILA VIÇOSA, CELEBRATES CLOSE OF THE JUBILEE YEAR AT NATIONAL SHRINE WITH PRESENCE OF THE HEAD OF THE ARMED FORCES:
The undisputed Head of the Portuguese Royal House and Grand Master of the Portuguese Dynastic Royal Orders HRH Dom Duarte, Duke of Bragança together with HRH D. Isabel, Duchess of Bragança.were in attendance at the National Shrine of the Queen and Patroness of Portugal with the members of the Dynastic Military Royal Order of Our Lady of Conception of Vila Viçosa to celebrate the close of Jubilee granted by Pope Francis to the Order on occasion of the 200th anniversary of its Foundation by King D, João VI.
Representing the Portuguese Government was the Head of the Armed Forces Admiral Silva Ribeiro.
The Mass of the Solenity of the Immaculate Conception which the Holy See permits be celerated in Portugal instead of the the obligatory Mass of the Second Sunday of Advent, was presided by His Excellency D. Francisco José Senra Coelho, Archbishop of Evora who received on this occasion the Grand Cross of the Order together with Chancellor Emeritus of the Order António Magalhães e Menezes.
During the Homily the Archbishop recalled how the Duke of Bragança maintains the tradition of the Royal Family and its Monarchs dating back to Saint Nuno and how the Military Order founded by King D. João VI is spiritually headquartered at the Shrine of the Queen and Patroness of Portugal since the return of the Royal Family to Portugal following the Napoleonic Wars.
D. Francisco Senra Coelho also stressed how grateful he was to the Duke of Bragança for the Plenerary Indulgence that was granted by Pope Francis to the Military Dynastic Royal Order of Our Lady of Conception of Vila Viçosa at the Shrine of Our Lady of Conception during the Jubilee of the 200th Anniversary of the Order and how this was a blessing not only for the Membrs of the Order but also for the Pilgrims to the Shrine.

Associação de Damas e Cavaleiros - Ordens Dinásticas Casa Real Portuguesa

The Dynastic Military Royal Order of Our Lady of Conception of Vila Viçosa once again was present at the annual Procession of Our Lady of Conception at the national Shrine of the Queen and Patroness in Vila Viçosa.

Sabem fazer contas? Então façam o favor:

Fonte: O Adamastor


DEUS - PÁTRIA - REI


quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

A CRETINA VASSALAGEM AOS MAIS NOVOS



“- Que nome se dá a alguém que não acredita nas alterações climáticas?
- Persona non greta”

         Autor desconhecido


            Desde tempos imemoriais que as gerações mais novas aprenderam a respeitar as mais velhas.
            Desde as mais antigas tribos que a Direcção, o Conselho, a Justiça, os problemas mais graves da comunidade eram resolvidos pelos mais idosos, muitas vezes reunidos em conselhos de anciãos.
            Mesmo quando se “inventou” a Monarquia, o Rei tinha na sua formação e em seu conselho pessoas de reconhecido saber derivado não só das suas capacidades (inatas e adquiridas) e do conhecimento da vida, que só uma vida longa pode proporcionar.
            Do mesmo modo nas famílias eram os avós (quando existiam) que passavam o testemunho aos netos.
            Era, e é, a lei natural das coisas.
            Tal não tinha segredos nem obrigava a licenciaturas: quem vive mais tempo tem, naturalmente, mais conhecimento das coisas e dos homens, já que nada pode substituir a experiência (falo dos homens, pois as mulheres sempre foram imperscrutáveis…).
            Este estado de coisas não se passava num ou noutro local era, simplesmente, universal.
            É certo que em todas as épocas há jovens que nunca chegam a ser velhos e velhos que nunca foram jovens.
            Tem a ver com o grau de maturidade que se vai adquirindo.
            Ser “novo” ou “velho” é também um estado de espírito (muito na moda que agora nos querem impingir quanto a género!...). E a maturidade também se comporta como o Vinho do Porto…
            Ora a partir de meados dos anos 60 do século passado começou a dar moléstia na sociedade dita ocidental e as coisas começaram a virar. Ainda não parou.
            Para isso contribuiu muito o Maio de 68; o movimento hippy; o pacifismo; o feminismo; o ateísmo; o individualismo; o materialismo; etc. os “ismos” nunca mais acabam.
            Rebentaram com a família tradicional, ataca-se a Igreja, as instituições nacionais e agora estão a destruir as Nações.
            Os sistemas de “democracia liberal” cuja génese é baseada na quantidade (e não na qualidade) dos votos depositados na caixinha mágica a que apelidaram de urna – nome de um mau gosto atroz, mas que inconvenientemente espelha o que de lá, por norma, sai…
            Ora as diferentes formações políticas que tomaram o nome de “Partidos” – outro termo péssimo, mas que também espelha o que deles resulta – para tomarem ou se aguentarem no Poder, raramente fazem o que devem mas abusam da demagogia, logo da mentira e de mil caras. A sociedade foi na onda (e estou a simplificar muito as coisas).
            Deste modo, a indisciplina e a desordem, grassam nas escolas, na família, nas empresas e até nos quartéis.
            A autoridade e a hierarquia transformaram-se em conceitos malditos. Os juízes passaram a ser rapazes novos; a idade e os anos de serviço para os militares de posto superior poderem estar no activo, não pára de descer.
            Com a esperança de vida a aumentar e os meios da segurança social a diminuir, os velhos passaram a ser um alvo a abater; nem a propósito a eutanásia medra e os “idosos” que deviam ser acarinhados passam a “peste grisalha”.
            Começaram, aliás, por empurrar os mais velhos para a reforma, para logo a seguir se arrependerem e aumentarem o tempo em que se tem de trabalhar…
            As próprias famílias – são raras as que se aguentam empurram o mais possível os mais idosos (muito antes de se esgotarem as hipóteses possíveis) para os lares, que se tornaram um dos melhores negócios do país.
            Aliás o que está a dar são os cães e os gatos!
            Os mais velhos passaram a ser preteridos em massa pelos mais novos, na procura de emprego; os líderes partidários namoram as respectivas juventudes; já assisti a chefes militares dirigirem-se a cadetes de um modo como se eles já fossem aquilo que ainda aspiram a ser.
            Os gabinetes dos ministérios estão cheios de “jovens” para dar um aspecto de modernidade, embora toda a gente saiba que é para dar um tacho aos filhos dos amigos ou a familiares.
            Quase todo o "marketing" apresenta, invariavelmente, jovens bem - parecidos e com aspecto de sobredotados para passarem a sua propaganda, como se tal fosse a linha média da sociedade.
            Ou seja, a cultura efémera da forma!
            O discurso político apela (ou rasteja) aos jovens; “livra-os” do serviço militar obrigatório ou de qualquer serviço cívico; nivela por baixo, fomenta o facilitismo (já nem se pode chumbar na escola), só fala em direitos e nunca em deveres e só lhes falta prometer a vida eterna.
            Já me esquecia, agora até já aos dezasseis anos podem mudar de sexo sem autorização dos pais e já se fala em baixar a idade da maioridade para aquele número…
            Resultado, chegam à idade adulta sem estarem minimamente preparados para a vida; viciados em ociosidade (quando não em drogas); perdidos no espaço e no tempo; danadinhos por emigrarem ou fazerem uma “volta ao mundo”, antes de “assentarem”, e cheios de referências erradas que potenciam a frustração, o mau desempenho, etc..
            Depois queixam-se da demografia negativa…
            É evidente também, que houve aqui muita demissão dos avós (já nem falo dos pais), mas “banhos quentes e camas fofas” nunca foram grandes conselheiros (a maleita moral que levou à queda do Império Romano…).
            Não há, porém, boas nem más gerações.
            Elas são todas idênticas, pois a natureza humana não muda (ou muda muito devagarinho – assim como as alterações climáticas).
            Mas as referências, essas mudam constantemente.
            E passou a haver a cultura da pressa, derivado em grande parte da compressão do conceito do espaço/tempo e do desenvolvimento exponencial da tecnologia.
            Em suma, a análise de tudo isto daria vários tratados de muitas páginas, desde que expurgados das diferentes dislexias mentais que por aí abundam.
            As coisas que são verdadeiramente importantes estão “inventadas” há muito tempo e não mudam por aí além.
            Deste modo a juventude, tem de ser preparada para a vida, de preferência dentro das suas aptidões (a verdade da diferença contra a mentira da igualdade); segundo as leis naturais; darem tempo ao tempo, sem embargo da troca de ideias; no exercício do respeito mútuo e da hierarquia; no sentido em que a comunidade deve ter um valor mais elevado que o individuo; com referências morais e éticas elevadas e não no relativismo das mesmas; que se pode e deve chegar à ideia de Deus, através da Fé e da Razão; na ideia da transcendência espiritual da vida e não no materialismo da mesma e que os Direitos devem derivar dos Deveres cumpridos e não estão garantidos à partida.
            A Liberdade não existe nem se desfruta na medida em que é decretada, mas na tradução do que é possível.
            É um valor, em si, absoluto, mas a sua aplicação é relativa…
            Poderia continuar, mas creio já ter ilustrado o ponto.
            É neste contexto que apareceu o fenómeno da jovem Greta. O fenómeno é explicável mas inadmissível.
            A moçoila, que não passa de uma fedelha mimada, doente, explorada, aparentemente manipulada, infeliz e zangada, vocifera e invectiva tudo e todos. Com muitos apoios por detrás.
            Parte dos filhos d’algo deste mundo (ocidental), acompanhados pela histeria de grande parte dos “OCS”, de que somos servidos, genuflectem perante toda esta aberração.
            O nosso PR, por uma vez (vá-se lá saber como), resistiu à vertigem de que anda constantemente possuído e não foi falar com a pequena, vítima de escravatura infantil (ou será o quê?).
            Nada para admirar, é apenas o último exemplo de terem posto a sociedade (e as leis naturais) às avessas.
            Quanto às propaladas alterações climáticas e ao alarido à sua volta, merecem uma análise mais profunda.
            A coisa está longe de ser pacífica. E o que parece, às vezes, não é.





                                                   João José Brandão Ferreira
                                                  Oficial Piloto Aviador (Ref.)

Fonte: O Adamastor

DEUS - PÁTRIA - REI

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Aniversário da Morte de D. Afonso I Henriques


Aniversário da Morte de Dom Afonso I Henriques
A 6 de Dezembro de 1185 partia para a Casa do Senhor o Maior de todos os Reis na Terra: Sua Mercê Dom Afonso I Henriques, Pela Vontade dos Homens Rei dos Portugueses e Pela Graça de Deus Rei de Portugal.
O Rei Fundador, D. Afonso, O Primeiro de seu nome, Rei dos Primeiros Portugueses, era filho do Conde D. Henrique e como tal neto de Henrique de Borgonha, trineto de Roberto I de França, sobrinho-bisneto do Abade S. Hugo de Cluny, e que, como tal, tinha por avoengos os Reis Capetos de França e os Imperadores romanos da Dinastia Comnenus e Paleólogo, e, enquanto filho da Infanta D. Teresa de Leão, era neto do Imperador da Hispânia, o 1° Rei de Leão e Castela e de todos os Reis e Senhores de Leão e Castela. Foi o Unificador dos 5 Reinos (Lusitanos, dos Bracos, Alanos, Suevos e Visigodos), algoz do Sarraceno, Tomador de Praças. Afonso I, mais conhecido pelo seu nome de príncipe, Dom Afonso Henriques (de Henrique, em tradução literal do patronímico Henriques), também chamado de Ibn-Arrik (“Filho de Henrique”) e El-Bortukali (“O Português”), apelidado de “o Conquistador”, foi primeiro Rei de Portugal desde 1139 até à sua morte, a 6 de Dezembro de 1185.
Em 1125, com apenas 14 anos de idade, num acto de importante relevância política, o efebo Príncipe Dom Afonso Henriques, conforme o uso e costume dos reis, arma-se a si próprio “Cavaleiro” na Catedral de Zamora, cidade onde se auto-refugiara. O Infante Portucalense torna-se assim guerreiro e cavaleiro independente considerando legitima a pretensão de tomar o governo do Condado Portucalense, pois quando o Conde D. Henrique faleceu, em 1112, o governo do condado foi assumido por Dona Teresa, uma vez que, Afonso Henriques, o filho de ambos tinha apenas três anos de idade.
Dona Teresa, em 1121, auto-intitulara-se Rainha, mas os conflitos com o Clero e a sua relação com o fidalgo galego Fernão Peres, a quem entregara o governo dos distritos do Porto e Coimbra, originou a insurreição dos Portucalenses e do próprio filho o Infante D. Afonso Henriques, invariavelmente afastados, por forasteiros, da gestão dos negócios públicos.
Assim, Dom Afonso Henriques considerando-se usurpado dos seus legítimos direitos prepara a senda aventureira que o haveria de levar a conquistar o governo do Condado Portucalense e depois à Fundação da Nação Portuguesa e a recortar o território deste tão grande País, Portugal. O primeiro Acto da Sua Gesta pode-se pois considerar o episódio em que se armou a Si próprio Cavaleiro. O relato de Frei António Brandão in ‘Crónica de D. Afonso Henriques’ é expressivo:

‘Célebre e glorioso se pode reputar, entre nossa gente o ano do Senhor de 1125, pois nele tomou a Ordem de Cavalaria o infante D. Afonso, filho da rainha D. Teresa, com cujas armas se ilustrou o nome português.
E porque o facto foi mui notável e o são também as palavras com que se lhe refere a História dos Godos, será bem trasladá-la neste lugar, para satisfação dos curiosos leitores, e são as que se seguem:
«Na era de 1163 (1125, pois só a partir de 1422 é que os documentos portugueses passam a usar a era de Cristo, logo têm que se diminuir 38 anos) o ínclito infante D. Afonso, filho do Conde D. Henrique, tendo 14 anos de idade, se armou cavaleiro na igreja da catedral da cidade de Samora. Ele mesmo, com suas próprias mãos, tomou as insígnias militares do altar do Salvador, a uso dos reis, e se vestiu a loriga, e como gigante (que era grande de corpo) se mostrou semelhante em suas façanhas ao leão, e ao filho do leão, quando anda feroz na montaria. Foi de gentil presença, amável por sua formosura, de engenho claro, de corpo bem composto e agradável, de ânimo intrépido. Com razão podemos chamar a este rei D. Afonso, o Viriato cristão, ou o primeiro Hércules Lusitano, respeitando os imensos trabalhos que passou na dilatação da Fé, e as obras de valor estranho que executou.»’

Devem-se-Lhe os Actos que levaram ao Nascimento de Portugal: no dia 24 de Junho de 1128, à dianteira dos barões e fidalgos portucalenses, Dom Afonso Henriques defrontou no campo de São Mamede, perto de Guimarães as forças galegas comandadas por Dona Teresa e por Fernão Peres de Trava, derrotando-os naquela que ficou conhecida pela Batalha de São Mamede e que marcou a Fundação da Nacionalidade Portuguesa, uma vez que o Infante Dom Afonso Henriques avoca a si o governo do Condado Portucalense, com pretensões de independência. Não é ainda após esta Batalha que se auto-intitula Rei, Rex Portucalensis, pois com duas frentes de Batalha – uma contra Leão e Castela, outra contra os sarracenos –, tal só se viria a acontecer após a Batalha de Ourique, em 1139, quando arrasou os mouros – que o temiam sobremaneira e Lhe chamavam o terrível Ibn Erik (Filho de Henrique) – e consegue uma importante vitória que o engrandece sobremaneira e assim declara a Independência face a Castela-Leão, após um Alevantamento seguido de Aclamação como Rei pelos Barões Portucalenses.
As armas e escudo armorial de Portugal mantêm desde a Batalha de Ourique, em 1139, e até hoje, cinco escudetes posicionados em forma de cruz, representando cada um dos cinco reinos mouros derrotados na batalha. Sobre esses cinco escudetes, estão inscritos besantes em número variável (inicialmente onze em cada escudete), que significavam, que por Direito e Graça divinos D. Afonso Henriques era Rei, e que por isso tinha direito a cunhar a sua própria moeda.
Ulteriormente, foi determinado o número de cinco besantes (em vez de onze) sobre cada um dos escudetes, passando a contar-se segundo a tradição duas vezes os besantes do escudete central.
Nascia, assim, em 1139, o Reino de Portugal e a sua 1.ª Dinastia, com El-Rei Dom Afonso I Henriques de Borgonha. Em 1143, quando assina a Paz em Zamora com o Primo Rei de Castela e Leão, onde é reconhecido como Rei, Dom Afonso Henriques usava já o título havia três anos, desde o torneio de Arcos de Valdevez, em 1140, após o episódio de Ourique. Mas desaparece, assim, e só aí, em 1143, a designação histórica de Condado Portucalense e nasce o Reino de Portugal. Em 5 de Outubro de 1143 foi celebrado um Acordo na cidade leonesa, homónima, de Zamora, desfecho da conferência de paz organizada pelo Arcebispo de Braga Dom João Peculiar e que teve como intervenientes dom Afonso Henriques e o seu primo Afonso VII de Leão e Castela, sob os auspícios do enviado papal, o Cardeal Guido de Vico.
Em Zamora, ficou assente que Afonso VII de Castela e Leão concordava com a transformação do Condado Portucalense em Reino de Portugal com Dom Afonso Henriques com o título de ‘Rex Portucalensis’- Rei de Portugal, embora continuasse, apesar do reconhecimento da Independência, como vassalo do Rei de Castela e Leão, que se intitulava Imperador da Hispânia. Porém, caso único entre todos os Reis da Ibéria, Dom Afonso Henriques nunca prestou essa vassalagem. A partir desta data, Dom Afonso Henriques passou a enviar ao Papa remissórias declarando-se vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia em ouro, pelo que, em 1179, o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, reconheceu Dom Afonso Henriques como ‘Rex’.
Alexandre Herculano escreveu que “o imperador reconheceu o título de rei que seu primo tomara, e que este recebeu dele o senhorio de Astorga, considerando-se por essa tenência seu vassalo. Não é menos provável que, ainda como rei de Portugal ficasse numa espécie de dependência política de Afonso VII, o imperador das Espanhas ou de toda a Espanha, como ele se intitulava nos seus diplomas”. Todavia, na Bula acima referida, o Papa ao aceitar que Dom Afonso Henriques lhe preste vassalagem directa, reconhece não só, definitivamente, a independência do Reino de Portugal, como o Rei de Portugal fica livre de prestar vassalagem ao Rei de Leão e Castela, imperador de toda a Espanha, porque nenhum vassalo podia ter dois senhores directos.
Assim sendo, apesar de Portugal ter ganho a sua Independência e soberania enquanto Estado com o Acordo de Zamora, só naquele 17 de Julho de 1179, Portugal se torna Reino pois só nessa altura Dom Afonso Henriques é reconhecido juridicamente como Rei pela comunidade política internacional.
Assim, Dom Afonso Henriques, guerreiro completo, governante exemplar e virtuoso cristão, nasceu em 1109 e Reinou entre 1128 e 1185, como Dom Afonso I Henriques, 1.º Rei de Portugal, isto é, 57 anos – o 4.º Reinado mais longo da História, imediatamente ao Rei-Sol Luís XIV de França e a Suas Majestades a Rainha Isabel II e a Rainha Victoria do Reino Unido.
Morreu em Coimbra, a 6 de Dezembro de 1185, onde jaz sepultado em túmulo manuelino no Mosteiro de Santa Cruz , na capela-mor do lado do Evangelho. Na inscrição original do túmulo podia-se ler:

“Aqui jaz um outro Alexandre, ou outro Júlio César,
guerreiro invencível, honra brilhante do orbe.
Douto na arte de governar, alcançou tempos seguros,
alternando a sucessão da paz e das armas.
Quanto a religião de Cristo deve a este homem
provam-no os reinos conquistados para o culto da fé.
Alimentado pela doçura da mesma fé, cumulou,
além das honras do reino, riquezas para os pobres infelizes.
Que foi defensor da Cruz e protegido pela Cruz
assinala-o a Cruz, formada de escudos, no seu próprio escudo.
Ó Fama imortal, ainda que reserves para ti tempos longos,
ninguém pode proclamar palavras dignas dos seus méritos.”

Miguel Villas-Boas
DEUS - PÁTRIA - REI

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

domingo, 15 de dezembro de 2019

sábado, 14 de dezembro de 2019

O caso Climategate


Transcrição: O caso já foi apelidado de Climategate.

Em causa estão e-mails trocados entre dois cientistas de renome internacional que foram parar à Internet. Nas conversas entre Phil Jones, director da universidade de investigação climática de East Anglia, na Inglaterra, e o climatologista norte-americano Michael Mann, é possível traduzir a manobra de tentar ocultar do relatório de 2007 do IPCC da ONU, artigos que contrariam a tese do aquecimento global. Esse documento pedia a redução da emissão de gases com efeito de estufa até 85% até ao ano de 2050. Os investigadores tentaram mesmo que fossem eliminadas quaisquer referências de cientistas cépticos sobre os motivos do aquecimento global e dos que assumem que o aumento da temperatura, ou o arrefecimento do Planeta, é um acontecimento cíclico e não exclusivamente relacionado com a poluição. De resto ficou também exposta a tentativa de eliminar as referências ao facto da temperatura estar mesmo a diminuir desde o fim dos anos 90. Um caso que foi omitido até pela própria imprensa, mas que está agora a ser investigado pela ONU e que levou já à suspensão de funções de Phil Jones, o cientista que dirige a prestigiada universidade de investigação do clima, em East Anglia, no Reino Unido.


Fonte: Veritatis

DEUS - PÁTRIA REI

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Meios de desinformação em massa

DEUS - PÁTRIA - REI: Meios de desinformação em massa: A imprensa, a rádio e a televisão, que constituem os meios de comunicação de massas, são, a par de importantes meios de combate, instru...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

25 DE NOVEMBRO: UMA DATA FALHADA

DEUS - PÁTRIA - REI: 25 DE NOVEMBRO: UMA DATA FALHADA: “Fomos descobrir o mundo em caravelas e regressámos em traineiras. A fanfarronice de uns, a incapacidade de outros e a irresponsabilida...

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Um herói que merece ser exaltado

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Cumprir-se-ão dentro de dias 58 anos que a Índia, abjurando a sua propalada não-violência, invadiu o Estado Português da Índia, acto injustificável à luz do Direito Internacional, devidamente sancionado pelo Tribunal de Haia, lembrando aos ingénuos que o direito da força raramente se submete à força do Direito e que a moral que rege o comportamento dos Estados é coisa que a polemologia arruma no canto extremo e invisível da prateleira da vontade de poder.


A Índia Portuguesa era, desde o século XVI, a mais apurada expressão da presença de Portugal no mundo. Não era uma colónia, mas um Estado; os seus habitantes não eram nem colonos nem colonizados: eram cidadãos de pleno direito e os seus filhos, nos tempos de glória como nos do ocaso estiveram presentes em todos os actos marcantes da vida portuguesa: nas letras e nas artes, na ciência, no ensino, na administração, na missionação ou ao serviço de Marte.
Em Goa estava a sede do Padroado Português, como repousa ainda, no sarcófago de prata o Apóstolo das Índias. Os Vice-Reis e, depois, os Governadores-Gerais, confirmavam a investidura recebendo da imagem de S. Francisco Xavier o bastão de comando. A Índia Portuguesa era, contrariando a lenda negra e a novena de mantras da propaganda, um dos mais progressivos rincões do sub-continente indiano.

"De facto, quem percorre a Índia Britânica e, pondo de lado meia dúzia de cidades modernas, se interne nos centros nativos, nas populações rurais, chega necessariamente a esta conclusão: a Índia está hoje no mesmo estado de há mil anos! As aldeias, o povo, a mentalidade, os usos, os costumes continuam na mesma. Falta a higiene, a pior das misérias, atraso, ao passo que as nossas aldeias respiram certo bem-estar e o nosso povo vive uma vida incomparavelmente superior, sob todos os aspectos, à da população nativa da Índia inglesa"(1).

A actividade cultural que se desenvolvia em língua portuguesa na Índia britânica era motivo de grande orgulho e a animação tocava a investigação histórica, a crónica política e até produção literária e ensaística. O Investigador Portuguez em Bombaim, nos anos da década de 1830, O Echo de Bombaim, editado por uma Press Mercantil na década de 1860, deram corpo à necessidade de criar centros destinados a públicos mais exigentes e cultos. Assim nasceram o Instituto de Educação Portuguesa (1855) e em 1902, o Real Instituto Luso-Indiano. Os mais de vinte mil indo-portugueses recenseados em Bombaim em 1881 eram vinte cinco mil em 1915 e na véspera da Segunda Guerra abeirava-se a comunidade da meia centena de milhar. Em Bombaim, grande metrópole do Índico, na mudança do século XIX para o século XX havia 341 clubes goeses, com catorze mil associados, dos quais mil e quatrocentos eram homens ligados a actividades do mar. Para eles havia tipografias editando em português, escolas e igrejas. Um jornal em língua inglesa - Our Nation - gozava de grande autoridade e as paróquias editavam profusamente livros, folhetos, jornais e pagelas. A proeminência deste grupo não se prendia, apenas, com a inclinação para as humanidades e para as ciências jurídicas. Um dos mais afamados médicos-cirurgiões oftalmologistas no Império britânico era o Dr. Acácio da Gama (1845-1902). Nascido em Goa, formara-se no Medical College e na Universidade de Bombaim. A sua entrega aos mais pobres e o trabalho que desenvolveu nos bairros católicos valeram-lhe a outorga pelo Rei de Portugal do colar da Ordem de Cristo e eleição para a direcção da selectiva British Medical Association. Portugal na Índia era, indiscutivelmente, um caso de sucesso.

Depois, vieram os "ventos da história", crença que fez escola e não passa disso mesmo, de uma crença. Portugal tinha de sair, mesmo que saísse contra a vontade da população que era portuguesa e portuguesa queria permanecer. A prová-lo, o facto de após a invasão, abandonando as suas casas, haveres, laços, empregos e a terra onde haviam nascido os pais dos seus avós, trinta mil indo-portugueses se terem recusado ficar em terra onde ondulava outra bandeira que não a portuguesa. A saída dos indo-portugueses foi um referendo com os pés ao abuso e à arbitrariedade da invasão.
As ordens que vieram de Lisboa eram precisas. Sair, só empurrados. Os militares, mais que os paisanos, compreendem ou devem compreender o que significa o sacrifício derradeiro que lhes exige a carreira que voluntariamente abraçaram. Oliveira e Carmo compreendeu-o. Sacrificou-se pela honra e foi militar. Os outros, aqueles que pensaram quando não deviam pensar, que não cumpriram quando deviam cumprir, que partiram as espadas quando as deviam empunhar, que deitaram ao chão a bandeira quando a deviam levantar bem alto; esses, não foram militares. Há quem pense, erradamente, que os actos inúteis devem ser evitados. Errado, o acto inútil pode assumir transcendente significado. No caso de Goa, a Índia portou-se miseravelmente, Oliveira e Carmo cumpriu e não vacilou, como não vacilaram os goeses portugueses que deixaram tudo para serem dignos da sua condição de cidadãos - que reclamam direitos, mas têm deveres - e os outros, aqueles que se renderam à lógica, os pragmáticos que racionalizam, os homens dos afectos e da lágrima sentimentalóide, esses perderam. É tudo.

MCB

(1) Relatório do Patriarca de Goa, D. José da Costa Nunes, para o Governador-Geral da Índia Portuguesa, 1943, in Presença de Portugal mo mundo, Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1982, p. 476.

Fonte: Nova Portugalidade

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