segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O estigma da velhice e a pandemia

DEUS - PÁTRIA - REI: O estigma da velhice e a pandemia:   Há poucos meses, a actual legislatura começou com a excitada prioridade dada à eutanásia travestida de morte clinicamente assistida. Logo ...

sábado, 29 de agosto de 2020

O QUE PERTURBA O HOMEM É CULTIVADO POR ELE MESMO

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A pandemia que está batendo às portas do homem no século 21 está trazendo ele para uma realidade, que provavelmente a maioria não gostaria de ter que enfrentar, apesar das possibilidades oferecidas por ela, para o crescimento da humanidade.
Acostumado com os holofotes, produzido através das redes sociais e do colorido das luzes dos shoppings e de muitos outros artifícios de satisfações e alegrias ilusórias e momentâneas, o homem está se vendo obrigado a olhar um pouco mais para dentro de si, a fim de aprender a valorizar mais a sua vida, a sair do mundo da ilusão e das fantasias. Aquele que não faz isso corre o risco de não ter vida para continuar no mundo real e no da ilusão.
A necessidade de refazer o caminho em busca de encontrar a si mesmo, tem perturbado a muitos, que acabam por descobrir que ao invés de viver, estavam tendo uma sobrevida.
O homem tem uma sobrevida, quando deixa de olhar para si mesmo em busca de sua evolução e passa a viver olhando para a vida do outro, como se cuidar da vida alheia ou mesmo a censura a ela, levasse ele a um melhor estágio da própria vida.
A pandemia convidou o homem a conhecer a si mesmo, o que é o princípio da filosofia de Sócrates, anunciada há cerca de 400 anos antes de Cristo.
Quem não conhece a si mesmo, acaba vivendo uma vida de ilusão e perdição, como se fosse um marionete, nas mãos do sistema e dos demais.
Conhecer a si mesmo significa buscar a cada dia que passa matar um pouco da ilusão, para sustentar as fortes colunas da evolução espiritual do homem.
Nada está perdido, sempre é tempo de um recomeço, sempre é tempo de acordar para a realidade, sempre é tempo de refazer o caminho perdido, de refazer a vida amorosa, de refazer o prejuízo tomado, de recuperar a saúde. Sempre é tempo de viver enquanto a vida existir.
Na Ordem dos Cavaleiros Templários, desde os primeiros passos, seus membros são avisados de que dentro deles se encontra o seu maior inimigo, de que é necessário vencer esse inimigo dia a dia, orando e vigiando, como anunciou o Metre Jesus. Esse inimigo não pode ser combatido a golpes de espada, pois é um inimigo que sempre estará à espreita, querendo retomar o lugar perdido, ocupado pelo novo homem que está nascendo.
Engana-se o homem que pensa que procurar fazer-se de vítima, conseguirá vencer as perdas sofridas, engana-se o homem que pensa que deixar um barco à deriva vai conduzi-lo a um porto seguro.
É preciso lutar, remar, caminhar e para isso é necessário ter amor próprio, vontade de viver, gratidão a Deus, trabalhar incessante e incansavelmente para recompor o caminho, a fim de poder assistir ao novo nascer do sol.
A esperança está na luz, está na fé, está no ardente desejo de recomeçar, para que seja possível o homem se reencontrar.
O homem é o único responsável pelos seus atos e pelo seu destino, assim sendo, deve trabalhar o seu interior para ser melhor a cada dia, de forma que possa encontrar Deus dentro de si mesmo, pois Deus se manifesta no homem quando ele com Deus se conecta.
A escolha é do próprio homem.

Informamos que este trabalho faz parte de uma série que vem sendo apresentado aos Cavaleiros e Damas Templários da Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani - OSMTH Magnum Magisterium.
Non Nobis Domine, Non Nobis Sed Nomini Tuo da Gloriam
Não a nós Senhor, não a nós, mas a Tua glória.
Recebam o Fraternal Abraço.


S.A.E. Grão-Mestre Dom Albino Neves

Correios do Japão fazem emissão de selos, a propósito de navegadores portugueses!


Obviamente uma coisa que não nos interessa nem diz respeito. 
   Andamos entretidos a "suicidar" a nossa História e até mesmo a nossa matriz cultural e a própria existência física...
    É melhor ficar por aqui.
    BF

Fonte: O Adamastor

DEUS - PÁTRIA - REI







sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Os Portugueses no Médio Oriente

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De todos os territórios e feitorias que já foram parte do mundo português, há vários que estão bem presentes na nossa memória colectiva, e há outros que ficam semi-esquecidos, talvez porque a presença portuguesa pelo globo foi tão extensa, que uns acabam por se sobressair mais, ou talvez porque a sua perda se situe mais distante no tempo em relação a outras.
Mascate é um desses territórios, embora a actual capital do Sultanato de Omã tenha estado sobre domínio português por mais de um século, esta teve um papel na estratégia do domínio do Índico a partir do momento em que é capturada pelas tropas de Albuquerque. Após ataques e contra-ataques, Mascate perde-se de vez em 1650 depois desta ser tomada pelos soldados de Omã, marcando o fim da presença portuguesa no golfo Pérsico.
Não ficamos por aqui, no início do século XVI a ilha de Socotorá (actualmente parte do Iemén) é tomada por Tristão da Cunha e Albuquerque sob a direcção de D. Manuel I, mas é abandonada pouco tempo depois; em 1514 os portugueses tomam Comorão, na Pérsia, e de seguida retomam Ormuz no ano seguinte sob Albuquerque, que permanece português até a conquista persa com apoio inglês no século seguinte; na década de 1520 Portugal e Ormuz, seu vassalo, participam na conquista do Bárem sob o comando de António Correia, actualmente um pequeno reino a leste da Arábia Saudita e a norte do Catar, perdida no início do século XVII para a Pérsia do Xá Abas, o Grande, totalizando cerca de 80 anos de presença lusa na região; no final do século XVI, Baçorá, no Iraque, é colocado sob protecção portuguesa (que tem aí presença desde a década de 20) com a confiança de chefes locais contra otomanos e persas.
Caçapo, Corfavão, Curiate, Doba, Julfar, Libédia, Matara, Quelba, Sibo, Borca, Soar, a lista de vilas e fortes continua, e Portugal tem aí uma longa história.
Martim Alvim

Fonte: Nova Portugalidade

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Os marfins africanos que vieram de Lisboa

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Os chamados activistas envolvidos na campanha de terrorismo cultural que reclama a devolução de objectos museológicos a África, amiúde pessoas sem qualquer formação histórica, agindo sempre ao arrepio de critérios científicos e dando a cada passo manifesta prova de profunda ignorância, afirmam peremptoriamente que as peças de arte africana existentes em museus portugueses, italianos, alemães, britânicos e até brasileiros foram obtidas mercê de extorsão.

Tivessem prática da leitura e acompanhassem os desenvolvimentos da investigação historiográfica portuguesa relativa a África e conter-se-iam em tais expansões de crassa incompetência, pois sabemos que parte apreciável dessas peças entravam no Reino por via do comércio da costa de África – objectos exóticos então muito cobiçados e vendidos na então Rua Nova dos Mercadores, na proximidade do Terreiro do Paço -, de páreas (tributos) pagas ao Rei de Portugal ou resultantes de trocas. Porém, o mais espantoso neste imbróglio é o facto de os senhores activistas desconhecerem de todo que parte apreciável desses objectos não veio de África, mas foi produzido em Lisboa por marfinistas negros que trabalhavam em exclusivo nas oficinas que serviam a Coroa.

Graças a Rafael Moreira e Alfredo Pinheiro Marques, foi possível acompanhar o percurso desses artistas ao serviço do Paço, nomeadamente a família dos Reinel (ou Reinéis) oriundos da Serra Leoa. As relações dos portugueses com os Jalogos (Wolof) da Serra Leoa foram as melhores desde o século XV, tão amigáveis que os navegadores portugueses ali chegados pensaram inicialmente tratar-se de súbditos do mítico Preste João. Os Jalofos eram exímios artesãos e as peças em marfim, madeira e pedra-sabão que executavam depressa foram cobiçadas como objectos de luxo destinados a adornar as mesas da elite portuguesa. Os artesãos mais hábeis foram convidados a vir para Lisboa, onde se estabeleceram em oficinas e desenvolveram uma arte afro-portuguesa – com propriedade sapé-portuguesa. Ao longo dos séculos XVI e XVII, alguns destes exímios mestres ascenderam ao estado de nobreza.

Um destes entalhadores do Paço, filho de Jorge, era Pedro, já nascido em Lisboa e com o apelido Reinel (isto é, nascido no Reino). Educado na escola palatina, recebeu educação cortesã e lições de cartografia, gramática, latim e matemática. Das mãos dos reinéis saíram dos mais belos mapas portugueses do século XVI, mas igualmente saleiros e outras peças em marfim que hoje se encontram nas colecções do Museu Nacional de Arte Antiga, mo Museu Grão Vasco, mas também no British Museum, no Staatliche Museum zu Berlin e no Staatliches Museum für Völkerkunde de Munique.

MCB

Fonte: Nova Portugalidade

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Falácia de culpa por associação

DEUS - PÁTRIA - REI: Falácia de culpa por associação:   Dentro das falácias  ad hominem  existe a  falácia de culpa por associação . Esta procura "refutar" o oponente através da sua de...

terça-feira, 25 de agosto de 2020

D. João V de Portugal, Rei de uma potência global no dourado século XVIII

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Em 1696, o então Príncipe do Brasil foi armado cavaleiro da Ordem de Cristo por seu pai D. Pedro II. Na infância teve como tutora sua tia avó, a rainha-consorte Catarina de Bragança, esposa de Carlos II de Inglaterra.

“[...] era senhor de uma vasta cultura, bebida na infância com os Padres Francisco da Cruz, João Seco e Luís Gonzaga, todos da Companhia de Jesus. Falava línguas, conhecia os autores clássicos e modernos, tinha boa cultura literária e científica e amava a música. Para a sua educação teria contribuído a própria mãe, que o educou e aos irmãos nas práticas religiosas e no pendor literário.” |Veríssimo Serrão - História de Portugal.

D. João herdou uma guerra de seu pai: A Guerra de Sucessão Espanhola. Portugal apoiava os Habsburgo juntamente com a Grâ-Bretanha contra os Bourbon. As forças terrestres portuguesas provaram seu valor, chegando a conquistar Madri. Na Paz de Utrecht, João mostrou habilidade diplomática, assegurando a posse da Colônia do Sacramento e de Cabo Verde que havia sido invadido pelos franceses.

Quanto aos franceses, a paz pôs fim a certos litígios na Amazônia, que a França ambicionava a partir da Guiana francesa, e onde os portugueses tinham fundado Manaus. No entanto, devido às distâncias e ao consequente atraso de comunicações, o último combate entre portugueses e franceses travou-se já depois do tratado de paz em 1713, no Oriente: a fragata Nossa Senhora da Nazareth, de 40 peças, tendo largado de Macau rumo a Goa em Dezembro de 1713, encontrou uma nau de 54 peças e uma fragata de 36 peças francesas, ao comando de Henri Bouynot, no estreito de Malaca em Janeiro de 1714. Após um combate que durou três dias e duas noites, os franceses afastaram-se derrotados.

Na Índia, o ano em que D. João V subiu ao trono marcou o início do colapso do Império Mogol, que tradicionalmente mantivera boas relações com Portugal. Aumentou o poder do Império Marata, forte inimigo dos portugueses desde o final do século XVII. Como resultado, durante praticamente todo o reinado de D. João V os portugueses encontraram-se em guerra contra os maratas.

Outro inimigo eram os árabes de Mascate, velha possessão portuguesa para eles perdida em 1650. No início do século XVIII estes estavam no auge do seu poder, tendo conquistado praças na costa da África Oriental até Zanzibar, incluindo a portuguesa Mombaça, fugazmente reconquistada pelos portugueses em 1729. Praticamente todos os anos os portugueses enviavam uma esquadra ― a chamada Armada do Estreito ― de Goa ao golfo de Omã e estreito de Ormuz, para proteger o seu comércio com a Pérsia e tentar evitar que as esquadras de Omã saíssem e alcançassem o mar Arábico.

Em 1714 os árabes capturaram naves portuguesas. O Vice-rei da Índia, Vasco Fernandes César de Meneses, futuro Conde de Sabugosa e Vice-rei do Brasil, obteve autorização do Grão-Mogol para atacar os árabes e uma esquadra lusa foi para lá enviada. Após uma dura batalha contra a esquadra inimiga os árabes foram desbaratados.

Em 1719, nova batalha travou-se no golfo Pérsico, em que a Armada do Estreito, de três naus e uma fragata derrotou uma esquadra árabe de igual força.

No Mediterrâneo, o sultão otomano Amade III (1703-1736) queria vingar-se das derrotas do irmão Mustafá II que havia perdido o Cerco de Viena para a Santa Aliança (Sacro-Império e Polônia). Em 1715, iniciou uma guerra contra a República de Veneza para conquistar a Moreia. Veneza logo pediu auxílio ao Papa e ao imperador. E estes, por sua vez, pediram o auxílio dos principais reinos católicos europeus ― Espanha, França, e Portugal. A França não quis ajudar, a Espanha enviou uma armada para desfazer o Cerco Otomano na costa da Albânia. D. João V preparou uma grande armada para derrotar de vez os turcos, incluindo uma grande fragata construída em Salvador, no Brasil, a Nossa Senhora do Pilar.

Enquanto Veneza e Portugal lutavam contra os turcos no mar, os exércitos imperiais derrotavam-nos em terra. Às ordens do príncipe Eugénio de Saboia estava o Infante D. Manuel, irmão mais novo de D. João V. Em 1717 deu-se a grande Batalha Naval de Matapão ao sul da atual Grécia onde Portugal lutou junto de Veneza e da Ordem dos Cavaleiros de Malta. Os Condes portugueses praticamente venceram sozinhos o que deu grande prestígio para Portugal, tanto que o Papa Clemente XI elevou a arquidiocese de Lisboa a Patriarcado de Lisboa. Este era agora um de apenas três patriarcados da Igreja Católica em todo o Ocidente.

Com as embaixadas de 1715-1716 e as duas esquadras portuguesas contra os turcos no Mediterrâneo em 1716-1717, as relações entre D. João V e a Santa Sé alcançaram o seu zénite; e isto numa fase em que a importância internacional da Santa Sé era grande, devido à ameaça do Império Otomano.

Em 1722, D. João V mandou expulsar frotas inglesas e holandesas na África. A 4 de novembro de 1722, o vice-rei do Brasil escreveu ao rei, informando Lisboa sobre uma fragata holandesa que incomodava a navegação portuguesa na Costa do Ouro. Ao mesmo tempo, o governador de Luanda, em Angola, escreveu ao rei a informar que os ingleses estariam a construir um forte em Cabinda, na foz do Rio Congo, região que os portugueses tinham descoberto com a expedição de Diogo Cão na década de 1480, e cujos reis locais, depois de evangelizados, sempre tinham sido amigos dos portugueses.

Cabinda sempre tinha sido considerada pelos portugueses parte de Angola; um forte inglês na região era assim intolerável para Lisboa. O rei discutiu a situação, considerada grave, com o Conselho Ultramarino, e foi decidido enviar uma das próximas naus da Armada do Brasil para investigar, e tomar ação se necessário.

Uma armada foi mandada do Brasil para render os ingleses. Por dois dias os portugueses e o forte inglês cruzaram fogo, até que os ingleses aceitaram se render e foram mandados de volta à Europa. Depois, as naves luso-brasileiras afundaram fragatas holandesas que na verdade eram piratas.

Grandes avanços se faziam na América. Portugal fundou Montevidéu e a Colônia do Sacramento prosperava. Anos depois o sul do Brasil era colonizado. Durante o reinado de D. João V a população do Brasil multiplicou várias vezes, muito pela descoberta do ouro, fato que trouxe um período de prosperidade ao Império. Ao mesmo tempo, as fronteiras terrestres do território, após as primeiras experiências pioneiras dos bandeirantes no século XVII, foram alargadas para Ocidente.

À medida que Portugal e a Espanha cada vez mais populavam o interior dos seus domínios na América, tornava-se imperioso firmar novo tratado sobre as fronteiras entre as duas coroas no Novo Mundo; e em 1746 as negociações foram iniciadas. Os principais responsáveis pelas negociações foram o Visconde de Vila Nova de Cerveira, embaixador extraordinário a Madrid, e principalmente Alexandre de Gusmão, este último um hábil diplomata que tinha nascido no próprio Brasil; era ainda seu irmão o célebre inventor Bartolomeu de Gusmão.

Assinado a 13 de Janeiro de 1750, o Tratado de Madrid obteve para Portugal o reconhecimento europeu da realidade das fronteiras do Brasil, seguindo o princípio de uti possidetis. As linhas rectas do século XV de Tordesilhas deram assim lugar aos contornos da ocupação efetiva, e Portugal manteve assim o domínio da bacia fluvial do Amazonas, aumentando muito o tamanho do Brasil. O tratado definiu, grosso modo, as fronteiras do Brasil atual.

Intensificava-se o povoamento do Brasil, cuja população aumentava de forma exponencial. Já em 1719 tinha por esse motivo sido criada a Diocese de Belém do Pará, e D. João V insistiu agora que fossem criadas duas novas dioceses no Brasil, o que veio a suceder com a criação da Diocese de São Paulo, até então uma prelatura da Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, e da Diocese de Mariana, ambas a 6 de Dezembro.

Portugal afirmava-se cada vez mais como um dos principais estados católicos; e a edificação da Capela de São João Batista, com toda a sua magnificência, depois das várias outras construções de D. João V, terá certamente contribuído para a concessão pelo mesmo papa Clemente XII do título honorífico de Fidelissimus ou Sua Majestade Fidelíssima, extensível aos seus sucessores, em 1748. Portugal recebia assim as mesmas honras que Espanha e França, cujos monarcas usavam os títulos de Sua Majestade Católica e Sua Majestade Cristianíssima. D. João V conseguira, também neste aspecto, ver equiparado Portugal com as principais potências católicas do seu tempo, o objectivo que em todos os aspectos sempre guiou a sua política.

Como interessado que estava em afirmar Portugal como grande nação, D. João V usou também a produção literária para o atingir. Assim, o seu reinado foi marcado por uma grande produção literária sobre temas relacionados com a história, a geografia, e a língua portuguesa. D. João V procurou justamente incentivar tais obras literárias sobre Portugal e assuntos portugueses; e em 1720, fundou a Academia Real da História Portuguesa para o efeito, com imprensa própria e numerosos gravadores franceses e flamengos.

Durante os próximos vinte anos, a Academia publicaria vasto número de obras, incluindo por exemplo algumas das crônicas manuscritas de réis medievais portugueses, de cronistas como Fernão Lopes, Rui de Pina ou Duarte Galvão. Foi um período de florescimento intelectual com o aparecimento de dezenas de notáveis historiadores, juristas, cientistas, etc.

Os principais testemunhos materiais do seu tempo são: O Palácio Nacional de Mafra, a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, o Aqueduto das Águas Livres em Lisboa, e a maior parte da coleção do Museu Nacional dos Coches.

Fomentou o estudo da história e da língua portuguesa, além da medicina e da engenharia. Deu especial atenção para as artes como a pintura, a música, a escultura e a arquitetura que floresceram como nunca em seus 43 anos de reinado. Os erros que veio a cometer dão-se na permissão da infiltração do iluminismo e no mau exemplo pessoal, uma vez que D. João era notoriamente infiel à Rainha Maria Ana, causando grande escândalo.

Fonte: Associação dos Autarcas Monárquicos

D. Sebastião regressou ao Rossio

DEUS - PÁTRIA - REI: D. Sebastião regressou ao Rossio:   Na manhã desta quinta-feira, marcada por algum nevoeiro e chuva, a estátua de D. Sebastião regressou à estação do Rossio. Em 2016, um turi...

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

CRÓNICA DE UM PAÍS ALIENADO

DEUS - PÁTRIA - REI: CRÓNICA DE UM PAÍS ALIENADO:   Parece mentira, mas é verdade: pela resolução nº 69/2020, aprovada a 10 de Julho e publicada no Diário da República nº 154/2020, Série I, ...

domingo, 23 de agosto de 2020

Rainha D. Leonor – A Princesa Perfeitíssima

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‘Se D. João II é o Príncipe Perfeito, D. Leonor é a Princesa Perfeitíssima’, disse Ribeiro Sanches da Rainha D. Leonor (02/05/1458 - 17/11/1525).

Dona Leonor de Avis ou D. Leonor de Lencastre ou D. Leonor de Portugal ou ainda Leonor de Viseu, nasceu a 2 de Maio de 1458, em Beja. Filha de D. Fernando, Duque de Viseu e de D. Beatriz era irmã de D. Manuel (I) e D. Diogo.
A 22 de Janeiro de 1470, torna-se Rainha de Portugal, pelo seu casamento com D. João II, o qual era seu primo direito e segundo, pelo lado paterno, e o mesmo pelo lado materno. De facto, tanto o rei como a rainha eram netos, cada qual, de dois filhos diferentes de D. João I e de D. Filipa de Lencastre.
Como Rainha de Portugal, era detentora de terras como: Sintra, Torres Vedras, Óbidos, Alvaiázere, Alenquer, Aldeia Galega, Aldeia Gavinha, Silves, Faro, bem como Caldas da Rainha, que fundou. Tinha também direito a certos rendimentos: parte do açúcar produzido na ilha da Madeira, certos impostos pagos pelos judeus de Lisboa e pelas alfândegas do reino.
D. Leonor fundou os conventos da Madre de Deus e da Anunciada e a igreja de Nossa Senhora da Merceana, Igreja de Santo Elói, no Porto, o Convento de S. Bento, de Xabregas.
Esteve na origem da fundação do hospital termal das Caldas da Rainha, destinado a todos os que necessitassem de tratamento, sem distinção de classes sociais. Junto ao Hospital mandou construir também a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo.
Ainda hoje as Caldas da Rainha mantêm como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e, à direita, pelo emblema de D. João II (o pelicano).
Era a mais rica princesa da Europa e usou parte da fortuna na assistência social aos pobres tendo financiado a fundação das Misericórdias em todo o país, e nos territórios ultramarinos, para ajudar os mais pobres, uma iniciativa pioneira na Europa.
A Rainha D. Leonor foi grande protectora e impulsionadora das Artes & Letras em Portugal, tendo patrocinado a impressão de algumas obras, designadamente: “O livro de Marco Polo”, “O livro de Nicolau Veneto – carta de um genovês mercador”, “Os actos dos apóstolos”, “Bosco Deleitoso”, “O espelho de Cristina”. Foi protectora e mecenas de Gil Vicente, que em várias obras a apelidou de “Rainha Velha”. Algumas das obras de Gil Vicente, como O Auto da Visitação, o Auto Pastoril Castelhano, o Auto dos Reis Magos, o Auto de S. Martinho, o Velho Óbidos, Um Sermão, o Auto da Índia – o processo de Vasco Abul, o Auto dos quatro tempos, o Auto da Sibila Cassandra, o Auto da Fama, o Auto da Alma, A Barca do Inferno, A Barca do Purgatório, A Barca da Glória, foram dedicadas à Rainha D. Leonor ou encomendadas por esta.
Em 1476, ficou como regente do reino, por D. João II ter de se ausentar em defesa do seu pai em Castela.
D. Leonor de Avis, destacava-se, pela formosura, inteligência e, sobretudo, pelo que sofreu e pelo bem que espalhou, Dona Leonor, a “Rainha dos sofredores”. Tinha a fisionomia suavíssima, marcada pelos olhos azuis e cabelos louros, herança genética de sua bisavó, a Rainha Dona Filipa de Lencastre, Mãe da Ínclita Geração.
A Rainha D. Leonor faleceu no dia 17 de Novembro de 1525, no Paço Real de Enxobregas. Quis ficar sepultada no Convento da Madre de Deus, numa campa rasa, num lugar de passagem, para que todos caminhassem sobre o seu túmulo, gesto, de humildade terrestre, que comoveu o Reino.
Foi uma Rainha muito devota, tendo desejado e concretizado passar a viuvez num ambiente de piedade.
Por tudo isto Ribeiro Sanches disse da Rainha, ’Se D. João II é o Príncipe Perfeito, D. Leonor é a Princesa Perfeitíssima’ e o biógrafo da Rainha, Frei Jorge de S. Paulo chama-lhe, ‘A mais Perfeita Rainha que nasceu no Reino de Portugal’.

Miguel Villas-Boas

Eça de Queiroz Faleceu Há 120 anos

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No dia 16 de Agosto de 1900, faleceu EÇA DE QUEIROZ, em Neuilly-sur-Seine, mas o seu pensamento e escritos continuam mais que actuais, nomeadamente as suas convicções Monárquicas.

‘E sem desejar ser descorteses para com personalidades, – somos forçados a constatar que os actuais chefes republicanos, como tais, como chefes, fazem sorrir toda a parte séria da Nação.’, Eça de Queiroz in «Novos Factores da Política Portuguesa», Revista de Portugal, Volume II, Abril de 1890.

José Maria de Eça de Queiroz foi um dos mais importantes escritores portugueses da Literatura Portuguesa e mesmo Universal. Genial, como poucos, além de autor de obras-primas do Romance Realista como ‘Os Maias’, ‘O Primo Basílio’ e ‘O Crime do Padre Amaro’ foi, também, um reputado jornalista e as suas crónicas fizeram um retrato fidedigno e crítico da sociedade da segunda metade do Século XIX.

Monárquico convicto, não deixou passar em claro o surgimento do republicanismo militante, caracterizando-o de forma bastante crítica, mas verdadeira. Pela visão de Eça de Queiroz in «Novos Factores da Política Portuguesa», nas «Farpas» e em cartas pessoais, sobre o Partido Republicano português e a previsão catastrófica que o seu génio fazia de uma revolução republicana, somos levados a constatar que o incipiente partido republicano que poucos anos mais tarde fez a golpada que levou à implantação do novo regime, não era mais do que um “caldo” de homens que não representavam de todo a sociedade portuguesa, nem na qual os portugueses se sentiam representados ou mesmo se reviam:
“Constitui esta massa já considerável de descontentes um partido militante e organizado? Não, certamente. Esta massa não está ainda filiada no Partido Republicano, não pertence ainda a clubes, não obedece ainda a um programa. Quando muito lê o Século. Mas constitui essa classe, por assim dizer, não-monárquica, que no Brasil permitiu que se fizesse a Revolução no espaço de duas horas, e que é tão perigosa para a segurança das instituições pela sua total indiferença e desamor, como o seria pela sua intervenção hostil e combatente.
Tais são os elementos de que já efectivamente se compõe ou com que condicionalmente já conta o Partido Republicano. É todavia este partido um perigo imediato e iminente para as instituições? Longe de toda a ilusão optimista, afigura-se-nos que esse partido, no dia de hoje, oferece um perigo ainda mínimo, porque tem a impotência de uma multidão a que falta a direcção. Entre os republicanos organizados, filiados, arregimentados, quantos se contarão que sintam confiança real no seu directório e seus chefes oficiais? Raros, segundo nos afirmam aqueles que por experiência própria o sabem. Pode haver, e há, por esses chefes simpatia individual; pode haver, e há, crença na sua sinceridade. Mas não há já a fé na sua coragem, na sua habilidade, ou na sua competência como organizadores de um movimento. E enquanto à massa dos descontentes, dos que chamamos não-monárquicos, esses nunca consentiriam certamente em admitir como chefes, e portanto como futuros promotores da reorganização nacional, os indivíduos, aliás pessoalmente estimáveis, que hoje têm a direcção aparente, e queremos supor que real, dos interesses republicanos. E sem desejar ser descorteses para com personalidades, – somos forçados a constatar que os actuais chefes republicanos, como tais, como chefes, fazem sorrir toda a parte séria da Nação. (…)
Mas ainda mesmo sem direcção, ou com uma direcção impotente porque incompetente, o Partido Republicano existe, exibe-se, fala, escreve…”

Miguel Villas Boas

DEUS - PÁTRIA - REI

sábado, 22 de agosto de 2020

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

21 de Agosto de 1808: Batalha do Vimeiro

DEUS - PÁTRIA - REI: 21 de Agosto de 1808: Batalha do Vimeiro:   Eu te saúdo memorável dia 21 de Agosto! Tua memória será eterna nos fastos das três nações; da Portuguesa, porque quebraste os seus ferros...

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Nun'Álvares: capitão, monge, libertador e semeador de impérios

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Nasceu Dom Nuno Álvares Pereira, segundo vozes autorizadas, em Cernache do Bonjardim, a 25 de Junho de 1360. Teve acção decisiva na guerra contra Castela – determinante para a independência do Reino de Portugal – com destaque para Aljubarrota. Herói consagrado na história, na literatura e na arte, emerge, ciclicamente, em tempos difíceis, como o que estamos a viver.


Exigente líder militar, combatendo em circunstâncias difíceis, nunca vencido na arte da guerra e na firmeza e coerência das suas convicções - que arrastavam príncipes e plebeus – concorreu para consolidar o trono de Avis e ganhar a aventura de Ceuta. Assegurou os bens da Casa de Bragança, selada pelo casamento de sua filha D. Beatriz de Alvim com Afonso de Barcelos, 1º Duque de Bragança. Poderoso em terras e privilégios, D. Nuno era avesso às intrigas de Corte. Magnânimo, recompensava largamente os soldados, garantia a subsistência de cavaleiros, escudeiros, monges, pobres e até de castelhanos e inimigos, quando as populações eram atingidas pela fome ou pela doença.

Nas vésperas de Aljubarrota (1385), D. Nuno Álvares Pereira interveio no conselho em que foi decidido travar uma grande batalha contra o invasor castelhano, ao invés de incursões, escaramuças e saques. «Não vamos fazer uma guerra guerreada, não vamos destruir as oliveiras em Sevilha, vamos direitos ao inimigo, porque temos que o vencer numa batalha decisiva». A decisão de Nuno Álvares de escolher Aljubarrota foi a mais acertada para as hostes portuguesas. Naquele campo foi possível montar defesas sólidas que se revelariam decisivas para o desfecho da batalha.

Momentos antes do embate dos dois exércitos “fincou os joelhos em terra, e fez oração à imagem de Cristo e da sua preciosa Madre que trazia pintada em sua bandeira; e isso mesmo com seus joelhos em terra com as mãos alçadas fez a sua oração e beijou a terra e alçou-se em pé; e pôs seu elmo sem cara, e tomou a lança nas mãos que lhe trazia o pajem, e disse aos seus: Amigos, ninguém duvide de de mim; e todos aqueles que me ajudardes, que Deus vos ajude; e se eu aqui morrer por vossa culpa, que Deus seja aquele que vos demande pela minha morte”(2).

MCB

(1) Fernão Lopes, Crónica de D. João I

(2) Fernão Lopes, Crónica d'el Rei Dom João I de boa memória. Parte I. Intr. de A. Braamcamp Freire. Lisboa: Arquivo Histórico Português, 1915, p. 159.


Fonte: Nova Portugalidade

DEUS - PÁTRIA - REI

terça-feira, 18 de agosto de 2020

«CADA POVO TEM O GOVERNO (E O CLERO) QUE MERECE»

Desde 2007, ano em que foi aprovada a «despenalização» do crime de aborto, ocorreram em Portugal mais de 144 mil abortos, o que supera a população de Braga (126 710 habitantes, à data do censo de 2011).
Quer isto dizer que em Portugal se mata por dia uma média de 55 bebés, no meio de uma indiferença geral.
Para quem faz parte da «família» globalista (comunistas, socialistas, feministas, ambientalistas, LGBTs, etc.) o aborto é uma prática normal e até desejável.
Mas para quem é católico não pode ser assim. Recorde-se que o aborto é condenado desde o primeiro Catecismo elaborado pela Igreja, conhecido como Didaqué ou Catecismo dos Primeiros Cristãos: «Não matarás o embrião por meio do aborto, não farás perecer o recém-nascido” 

ABORTO E EUTANÁSIA: A MALDIÇÃO QUE PENDE SOBRE NÓS


Em Dezembro de 2013, o Carmelo de Coimbra publicou uma Biografia da Irmã Lúcia, em que a vidente de Fátima faz uma séria advertência a Portugal:
«Se Portugal não aprovar o aborto, está salvo; Mas se o aprovar, terá muito que sofrer. Pelo pecado da pessoa, paga a pessoa que dele é responsável; mas pelo pecado da Nação, paga todo o povo (…) porque os governantes que promulgam as leis iníquas fazem-no em nome do povo que os elegeu»
Nos dias 12 e 13 de Maio de 2020, com pleno acordo do Clero, o Governo socilaista e ateu decretou o encerramento do Santuário de Fátima e arredores por meio de uma grande mobilização de forças da GNR e da PSP. Em Junho de 2019, porém, o mesmo Clero não se inibiu em aludir ao «mês do lobby gay» exibindo cores da sua bandeira na colunata do Santuário. Era «para saudar a Primavera», explicou um elemento da segurança. Recorde-se que Junho é o mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, no calendário católico. Mais grave se torna, portanto, essa mal disfarçada alusão a um movimento que odeia a Igreja. Cada povo tem também o clero que merece…
Mas ao aborto também se soma agora a questão da eutanásia. Precisamente a 20 de Fevereiro deste ano (exactamente quando se comemoravam 100 anos sobre a morte de Santa Jacinta de Fátima), o Parlamento ateu, republicano e socialista abriu o processo legislativo que permite a legalização da eutanásia. Nem sequer deu hipótese à realização de um referendo: «A líder parlamentar do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, sublinhou que agora, na especialidade “o intuito é [conseguir] um diploma conjunto”. E reiteriou que “o PS estará frontalmente contra um referendo sobre esta matéria“.»
Claro que a vida humana não é matéria para se referendar, mas para esses «democratas», tão amigos da «consulta popular», não deixa de ser estranha a categórica rejeição de um método que lhes era tão querido (enquanto os resultados lhes iam sendo favoráveis…).
Onde estão então as vozes dos bispos e sacerdotes católicos que deveriam denunciar os crimes que todos os dias se cometem contra a vida, promovidos pela nossa legislação comunista?
É raríssimo ouvir-se do púlpito algum sacerdote falar em defesa da vida, certamente por ser perigoso emitir opiniões que colidam com as políticas liberais, socialistas ou comunistas… Aliás é só disto que fomos «autorizados» a ter desde a implantação da «democracia” e do «pluralismo», em 25 Abril de 1974.

Em Portugal, a maioria do Clero já não defende a Fé Católica, ou porque tem medo da «liberdade de expressão» nesta «democracia», ou porque tem pacto com o Poder Político e preferiu aderir à agenda liberal, comunista, gay, feminista e ambientalista.
Aliás, foi isto que se verificou na crise da epidemia COVID-19.
Em plena consonância com as normas da Direcção-Geral de Saúde (DGS), a Conferência Episcopal mandou fechar as igrejas, proibir as missas e procissões da Semana Santa, fechar o Santuário de Fátima e aceitar a interferência do governo ateu na celebração da liturgia ao proibir a comunhão na boca (sabendo embora que há muitas e bem fundamentadas opiniões médicas que concordam com esta forma de comungar).

Desgraçado do rebanho que deixou de ter pastores. O resultado está à vista: Sem termos quem nos ensine a Religião, a Moral, os valores da Pátria, da Família e da Tradição, acabámos por perder a Fé e a capacidade de discernir entre o Bem e o Mal. Continuamos estupidamente a acreditar num sistema político viciado, que há décadas nos vem subjugando com leis iníquas e com um sistema de «justiça» feito para favorecer a corrupção e o crime. Até quando?…
«Cada povo tem o governo que merece»…
Fonte: Arautos d:El-Rei
DEUS - PÁTRIA - REI

domingo, 16 de agosto de 2020

Castelo de Vide

Visita Guiada: Castelo de Vide - Castelo de Vide, no Alto Alentejo, é uma vila tão encantadora que é difícil imaginá-la palco de situações idênticas às que ocorrem h

Batalha de Aljubarrota – 14 de Agosto de 1385

DEUS - PÁTRIA - REI: Batalha de Aljubarrota – 14 de Agosto de 1385: Falecido D. Fernando I de Portugal, iniciou-se a Crise de 1383-85, pois os filhos varões do Rei, com D. Leonor Telles de Menezes, haviam mor...

sábado, 15 de agosto de 2020

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Tem de haver futuro

DEUS - PÁTRIA - REI: Tem de haver futuro:   Em cem anos (1415-1515), entre a tomada de Ceuta e a conquista de Malaca, realizou a articulação entre o Mediterrâneo, o Atlântico, o Índi...

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

“FERIDA EXPOSTA”

DEUS - PÁTRIA - REI: “FERIDA EXPOSTA”: “O nosso rei D. Carlos poderia ter fraquezas como toda a criatura humana, mas não tinha crimes. Tinha honradez, indulgência, bom humor, beni...

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Rainha D. Augusta Victoria Trajada à Minhota

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé e ar livre, texto que diz "PLataforma de Cidadania Monárquica"

Neste cliché datado do primeiro quartel do século XX, a Rainha D. Augusta Victoria, casada com Sua Majestade Fidelíssima El-Rei Dom Manuel II, último Rei de Portugal, é retratada, vestida à lavradeira de Viana do Castelo no jardim da mansão do casal real, Fulwell Park, em Twicknham, nos arredores de Londres. Mesmo durante o exílio em Inglaterra, e nunca tendo visitado Portugal, a Rainha sentia as tradições portuguesas, e como retrata a fotografia trajou-se à Vianense, mais precisamente com o tradicional traje de lavradeira, vermelho com a faixa negra na saia, certificando o interesse das populares festas minhotas da Romaria da Senhora D’Agonia.

O Traje à Vianense ou Domingueiro de mulher é confeccionado artesanalmente, usando materiais como a lã e o linho. O Traje à Lavradeira é uma criação das camponesas de freguesias de Viana do Castelo, e hoje em dia é usado principalmente em festas, feiras ou grupos folclórico. O Traje à Vianense é composto por várias peças, realçando-se a saia que vai identificar a aldeia da rapariga; essa saia característica é de tecido vermelho com estreitas listras pretas e brancas, mas como é usada em toda a região possui variantes em azul, verde ou preto ou branco. O Avental é bordado de acordo com a flora da região. As cores mais comuns dos bordados de linha de algodão são o vermelho, o branco e o azul. Os lenços são de cores diferentes consoante as freguesias, sendo que que o Traje da Areosa é o copiosamente vermelho e que corresponde ao Traje que a retina melhor identifica como o à Vianense: saia vermelha com barra vermelha com motivos bordados a algodão, por vezes com missangas e lantejoulas, colete vermelho com a cinta preta e os lenços típicos da cabeça e do peito os dois vermelhos. Depois o traje varia consoante as Freguesias do Distrito de Viana do Castelo, sendo que o que emprega mais preto na saia é o de Santa Marta de Portuzelo. O de Dem é o mais azul e garrido.

No concorrido e emblemático desfile das mordomas e lavradeiras na Romaria D'Agonia, as mulheres Trajadas à Vianense progridem pelas principais ruas do Centro Histórico de Viana do Castelo, envergando os tradicionais e coloridos Trajes à Vianense de lavradeira, de mordoma, de noiva, de meia senhora ou com traje de festa, segurando na mão, envoltos num lenço de Viana, uma vela votiva ou um palmito e envergando ao peitilho os mais variados artefactos do chamado Ouro de Viana: gramalheiras, fios – alguns de três metros - com e sem pendente, colares de contas, peças, custódias, borboletas, cruzes de raios e de Malta, Corações de Viana em filigrana, brincos à Rainha, escravas, tudo em ouro.

Miguel Villas-Boas


terça-feira, 11 de agosto de 2020

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Porque não se calam! Bem caladinhos!


Ou então, porque não dizem a verdade?! A monarquia espanhola é para nós portugueses o grande ferrete da nossa história recente. Saídos ao mesmo tempo de uma ditadura enquanto a Espanha se tornou numa potência mundial Portugal transformou-se num estado exíguo completamente dependente da união europeia. E aparentemente sem alternativa. Daí que faça parte da propaganda republicana aproveitar todas as dificuldades e todos as crises da monarquia espanhola para desviar as atenções para o que se passa cá dentro. E há aqui um aspecto curioso, e até ridículo, que os críticos nem se dão conta: - colocam os personagens reais em tão alto apreço, que não lhes perdoam o mínimo deslize, ou a sombra de um pecado! Eu diria que são mais monárquicos que o rei!

Enfim, todos sabemos que a Espanha não existe sem monarquia, já no que diz respeito a Portugal, se isto é existir, então vou ali e já venho.

Fonte: INTERREGNO

A fulanização do rei!

DEUS - PÁTRIA - REI: A fulanização do rei!:  Comentar a vida pública ou privada de um rei como se ele fosse um presidente da república é um erro comum entre os analistas republicanos. ...

sábado, 8 de agosto de 2020

AVÉ DGS, MORITURI TE SALUTANT!

DEUS - PÁTRIA - REI: AVÉ DGS, MORITURI TE SALUTANT!:   O caso expõe-se em poucas palavras: um doente foi internado no Hospital de Torres Vedras, onde contraiu Covid-19. A filha pediu ao Padre R...

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Ser católico português e republicano?

DEUS - PÁTRIA - REI: Ser católico português e republicano?: Na véspera da  Batalha de Ourique , Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu milagrosamente a D. Afonso Henriques,  dizendo : Eu sou o fundador e ...

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

A CADA VEZ PIOR QUALIDADE DOS POLÍTICOS

 “Sendo a velocidade da luz superior à velocidade do som
É natural que algumas pessoas pareçam brilhantes até
Abrirem a boca”.

Autor desconhecido.


                Se eu porventura (o que Deus não permita) fosse Primeiro-Ministro (PM) de um governo com o qual o país tivesse relações diplomáticas e, em cima disso, fosse meu aliado numa aliança militar e co - membro de uma “associação política” (se assim se lhe pode chamar) com o nome de União Europeia (UE), e um outro PM de um desses países, em directo nas televisões, afirmasse que uma certa declaração por mim feita, era “repugnante”, o mínimo que faria era ligar-lhe de imediato e dizer-lhe que ou ele pedia desculpas públicas pelo que acabara de dizer, ou da próxima vez que o visse lhe amassava o frontispício até o respectivo cônjuge o deixar de reconhecer.
                Note-se que não se trata de uma ofensa de lesa - Pátria que poderia justificar uma ruptura diplomática. Não, é apenas chicana política, que entra no foro ofensivo entre duas figuras públicas.
                Aparentemente, porém, ninguém se molestou de tal sorte que, passadas poucas semanas, o putativo ofensor foi visitar o não menos putativo ofendido, a fim de lhe pedir – certamente – para tornar menos “repugnante” a sua posição no próximo Conselho Europeu. Tratava-se, como (quase) sempre, de dinheiro.
                Ora isto passou-se entre o PM português, um certo descendente de indianos (como ele diz), chamado Costa (lê-se Kosta) e um súbdito da Casa de Orange - por acaso muito amiga dos portugueses - que por lá exerce funções idênticas.
                E quando se encontraram aquele que me representa como chefe de governo, curva-se quase até ao chão para cumprimentar o anfitrião, sem estar minimamente enxofrado por outros políticos holandeses entenderem que gastamos o dinheiro em “vinho e mulheres” (eles não, parece que é em “drogas e homens”), tendo o auspicioso herdeiro de quem inventou a teoria do “Mare Liberum” pensado, certamente, que já não repugnava ao agora visitante e que ele até vinha vestido para a “audiência” como se fosse jogar canastra (parecido aliás, a uma cena em Luanda em que o nosso personagem passou revista à guarda de honra de jeans e sem gravata…).
                A coisa passava numa de informalidade e sorrisos…      
                Afinal o único que destoava desta cena pouco digna de um quadro de Rubens, era o militar que, fardado a rigor e em apresentar armas, enquadrava o cenário, como se fosse uma jarra de flores. E era.
                Estas cenas caricatas (que se lhes há - de chamar?) constituem uma excepção na vida política e diplomática dos povos e nações, sobretudo no chamado mundo ocidental? Não, passaram até a ser a regra.
                Tudo isto tem a ver com a falta de educação, instrução, carácter e escrúpulo da maioria dos políticos que tomaram conta da “Res pública”.
                Os exemplos não faltam.
                Ainda na última cimeira da UE, apareceu o PM húngaro agastado, a dizer para o éter que era o “holandês que estava a impedir o acordo, não era ele”. O holandês era a supracitada figura.
                E que dizer das querelas públicas no governo brasileiro, para já não falar no inaudito Lula e na ex- assaltante de bancos, Dilma? As diatribes do inqualificável Maduro, na Venezuela? As trocas de galhardetes constantes de e para, a Administração Americana? A fotografia do despenteado PM britânico com os pés em cima da mesa, a cumprimentos ao PR francês no gabinete deste? As inqualificáveis tiradas de monsieur Macron a propósito dos incêndios na Amazónia?
                Como qualificar as trocas azedas de epítetos nas discussões do Parlamento, para depois irem (quase) todos almoçar juntos nos restaurantes que rodeiam S. Bento? O que dizer da figura do Presidente Marcelo, que não hesita em pôr-se, em fato de banho, publicamente, sempre que tal lhe passa na republicaníssima mente? Logo ele que até não se pode dizer que não tenha tido uma esmerada educação e instrução. Devo continuar?
                Infelizmente, a “doença” não deu apenas nos republicanos, as casas reais não têm primado pelo bom exemplo.
                A talhe de foice, porque terá o actual representante da República – que não é capaz de estar quieto e calado – ido almoçar de fugida à Zarzuela a pedido de Filipe, o VI? Será que S. Majestade, o Bourbon Real em efectividade de serviço, gostaria de enviar para cá, de volta, o progenitor e outros da sua roda, pois a sua presença em Madrid está a incomodar a frágil coroa espanhola? Afinal o marido da sofrida Sofia tem cá muitos amigos (alguns até seus comparsas no Clube de Bildelberg) e consta que passou tempos felizes nos Estoris.
                Não sei, é apenas um palpite…
                Voltando à qualidade (ou falta dela) dos políticos, porque se passarão as coisas desta maneira?
                Eu que não me cultivei nessa ciência algo esotérica que dá pelo nome de “Sociologia”, onde hoje pontifica o Boaventura de Coimbra (não confundir com “boa” ventura”), parece-me – mas claro que apenas me parece – que as razões se prendem com a “democratização” da sociedade e da vida política. Neste caso o termo Democratização é sinónimo de “abandalhamento”; de nivelar por baixo; de Demagogia e de falso igualitarismo, que levam à falta de vergonha, à falta de Ética e à falta de Moral. Vale tudo, o que é exponenciado pelos diferentes “ismos” e pela importância superlativa que os “media” adquiriram, acompanhado da falta de “regras” que os orientem.
             Os políticos, aliás, norteiam toda a sua actividade e prioridades, pela agenda mediática, nomeadamente o telejornal das 20:00. Os principais políticos caminham sempre com uma corte de jornalistas atrás e não perdem uma oportunidade para se fazerem à fotografia e à imagem.
              Os senhores jornalistas habituaram-se a tal e tiram partido disso. O actual governo espera certamente, não ter desperdiçado os 15 milhões de euros que distribuiu graciosa, mas muito pouco equitativamente, pela comunidade mediática. Terá sido um óptimo investimento…
               Naturalmente com o argumento de que a comunicação social é imprescindível à Democracia. Azar o meu e de muitos outros, que não sendo, tão pouco a nossa profissão, imprescindíveis à dita cuja, ficámos a chupar no dedo…
                Os Partidos Políticos são outra das principais causas. Um Partido Político, não me canso de repetir, é uma coisa mal enxabida e daninha da sociedade. Mas inculcaram na cabeça dos votantes (vivemos da quantidade, não da qualidade) que aqueles são fundamentais à Democracia. Como se tem visto.
                Ora um Partido Político é apenas um “clube” de adeptos de uma ideia, ideologia ou doutrina, às vezes apenas um grupo de admiradores de um individuo; uma amálgama que não tem crivo, preparação, nem selecção, tão pouco supervisão. As únicas regras existentes são as de cumprirem os estatutos do clube, perdão, do Partido, pagarem as quotas (e se não pagarem, “alguém” paga por eles para poderem votar) e nada mais. Ora é daqui que saem os cidadãos que vão na sua maioria, ocupar os lugares de mando da “Res pública”, a começar nas Autarquias. Os Partidos possuem “juventudes”, que supostamente, sendo jovens teriam tempo para irem aprendendo. Mas o que eles aprendem não tem nada a ver com governação, mas sim “como se manterem no Poder”; o que não é propriamente a mesma coisa.
             Aliás, a actividade mais importante, ou seja o governo da Polis, é a única para a qual não existe curso ou licenciatura, não se prestam provas, nem existe “mínimos” para ir a jogo. É assim, mal comparado, como se um tipo qualquer viesse para a tropa com a roupa que trouxesse no corpo, ia a votos e era eleito para um cargo qualquer independentemente do posto a que correspondesse…
                O escrutínio público não assegura coisa alguma.
                As “massas” não estão preparadas (nem podem estar) para terem uma fotografia correcta do que se passa e há muitas maneiras de as induzir em erro. Às vezes acerta-se, mas é sol de pouca dura.
                E o “edifício” pela força das coisas, nunca tende a melhorar nem se regenera: decompõe-se.
            As pessoas de “Bem” há muito que deixaram de ter o mínimo de respeito pelos Políticos; até porque eles são os primeiros a não se darem ao respeito.
                Lamento desapontá-los, mas tudo isto só melhora com grandes mudanças de paradigma o que exige uma acção “revolucionária” de carácter contra – revolucionário. E ter saudades activas do futuro…
                Sim, eu sei, que não é fácil entender. E, por isso, depois realizar.
                Até lá, vou-me entretendo a ver desfilar os filhos d’algo deste mundo e a tentar passar nos intervalos da chuva.
                E sempre que posso inebrio-me com um branco geladinho, comprado obviamente no Pingo Doce (passe a propaganda).
                Parece que eles pagam os impostos na Holanda.


                                                           João José Brandão Ferreira
                                                          Oficial Piloto Aviador (Ref.)

Fonte: O Adamastor

DEUS - PÁTRIA - REI

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

D. Sebastião desapareceu a 04 de Agosto de 1578, na Batalha de Alcácer-Quibir

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Dom Sebastião nasceu em 20 de Janeiro de 1554, e pelo facto, de ser o herdeiro tão esperado para dar continuidade à Dinastia de Avis, Dom Sebastião, foi cognominado d’O Desejado; mas é também recordado como O Encoberto, devido à lenda messiânica que prevê o seu regresso numa manhã de nevoeiro, para salvar a Nação Portuguesa dos males que a assolam.

Neto do Rei D. João III, D. Sebastião torna-se herdeiro do trono depois da morte de D. João de Portugal, seu pai, apenas duas semanas antes do seu nascimento. Era pois, filho do Príncipe D. João e de D. Joana de Áustria. D. Sebastião herdou o trono de seu avô, o Rei D. João III, porque, apesar de este ter tido vários filhos, todos eles acabaram por falecer precocemente. Em 1557, com a morte do avô, ascende ao trono - Rei com apenas três anos – tornando-se o Décimo sexto rei de Portugal (1557-1578). Na menoridade de Dom Sebastião a regência é assegurada pela avó D. Catarina da Áustria e depois pelo tio-avô Cardeal D. Henrique.

Aos 14 anos Dom Sebastião I de Portugal é Coroado, Aclamado e Alevantado Rei de Portugal e assume os destinos e governação do Reino!

O Rei de Portugal ia combater em Pessoa, não mandava os soldados sozinhos, era o Comandante-em-Chefe e o primeiro a avançar. Adiantava-se mesmo, não ficava no conforto dos salões, assarapantado em hesitações. De resto como quase todos os Reis foi assim, para sempre servir os interesses supremos da Nação. Por isso não se pense que guerrear era um impulso básico, mas uma forma de manter a paz: si vis pacem, para bellum (lat) - se queres a paz, prepara a guerra. Gnoma ainda, hoje, seguido pelas nações, que procuram fortalecer-se a fim de evitar uma eventual agressão.

Mens sana in corpore sano (lat) - mente sã em corpo são -, frase de Juvenal, utilizada para demonstrar a necessidade de um corpo sadio para serviços de ideais elevados. Os nossos Reis conciliavam a capacidade e a capacitação inerentes a um soldado apto para comandar um teatro de guerra, sem descurar as faculdades intelectuais – a educação de Dom Sebastião fora entregue aos Jesuítas -, até porque o melhor dos generais é o mais inteligente dos homens. Nisso seguiam os exemplos clássicos de Alexandre e de César, os mais brilhantes generais e os mais ilustrados das respectivas épocas.

Muitas vezes, e não poucos, atribuem ao corajoso Rei Dom Sebastião I de Portugal a imaturidade na sua resolução na empresa de Alcácer-Quibir, ora que injustiça chamar irreflectido ao Rei-menino que com tão exemplar acto de bravura procurou manter o Império que herdara e que sofria as investidas das hordas mouriscas. A Coroa sempre serviu o Império português fosse em que parte fosse da sua dilatada extensão e que estivesse disso necessitada.

No Reinado de D. Sebastião os ataques dos piratas e corsários eram constantes na rota para o Brasil e a Índia, e os Almorávidas ameaçavam as possessões em Marrocos, pelo que investiu muito na protecção militar dos territórios construindo ou restaurando fortes e fortalezas ao longo do litoral, para proteger a marinha mercante.

Porventura, ficou o Desejado, na penumbra de uma tenda de comando jogando xadrez com as suas peças de cavalaria ou com os seus peões?! Não, não ficou, avançou temerário! Não se conte o que sucedeu em seguida lançando o nome Sebastião no auto dos arrebatados, mas sim como o resultado de uma maquinação estrangeira para anexar o Portugal que havia perdido e cobiçava desde os tempos em que aquele Dom Afonso I Henriques, Rei de Portugal, ilustre descendente dos Reais Capetos de França e dos Imperadores da Hispânia, formou a mais Augusta e Antiga Dinastia Peninsular, pois caso único no Mundo é um facto que a Monarquia Portuguesa conheceu quatro Dinastias, mas todas elas pertencentes à mesma Família.

E não foi no Reinado de Dom Sebastião que se avançou pela África e foi fundada a cidade de Luanda, e não foi, também, no Seu Reinado que se consolidou o domínio da costa brasileira?! E se adquiriu Macau?! E a vitória dos Muçulmanos em Alcácer Quibir não foi uma vitória de Pirro, pois perderam grande número de guerreiros o que permitiria a vitória cristã em Lepanto?! Perguntas retóricas, pois, necessárias respostas não são!

A História diz qu’El-Rei Dom Sebastião I desapareceu em combate, juntamente com o escol da Nobreza portuguesa, no dia 04 de Agosto de 1578, na Batalha de Alcácer Quibir. No entanto, reza a Lenda que sobreveio, mas que foi convenientemente empurrado para o oblívio pelo usurpador castelhano e seu partido de adesivos. A Lenda dizia ainda que voltaria numa manhã de nevoeiro…

Miguel Villas-Boas

DEUS - PÁTRIA - REI