terça-feira, 29 de julho de 2014

DOM DUARTE PIO DE BRAGANÇA EM BANGUECOQUE


Encontra-se na capital Tailandesa, a caminho de Timor-Leste, mais sua família Dom Duarte Pio de Bragança que ontem, 25 de Julho de 2014, visitou o bairro da Imaculada Conceição, mais antiga comunidade portuguesa de Banguecoque cuja fundação vem da década sessenta do século XVII. Dom Duarte Pio assistiu, à celebração de uma missa, com sua família, Embaixadores de Portugal Maria da Conceição e  Luis Barreira de Sousa, outras individualidades da Comunidade do bairro que depois da cerimónia religiosa, simples mas de grande significado, Dom Duarte Pio agraciou o bairro da Imaculada Conceição com a Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Sai próxima semana reportagem desenvolvida.

José Martins


Dom Duarte Pio de Bragança, visivelmente sorridente, chega ao Bairro da Imaculada Conceicão. A seu lado direito sua esposa a Dona Isabel de Herédia



A Familia Real Portuguesa sentada com as individualidades convidadas no início da celebração da missa



Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, depois de Dom Duarte Pio ter feito a entrega ao Prior da Igreja da Imaculada Conceição.


Fonte: LUSOSUCESSOS - PORTUGAL NA TAILÂNDIA - 502 ANOS DE AMISTOSAS RELAÇÕES

quinta-feira, 24 de julho de 2014

COROA REAL



A peça é composta por sete arcos fechados que apresentam frisos de pérolas em vulto, convergindo no topo e alargando para a base, rematados em folhas de acanto e intercalados por pináculos de forma ovular. O aro da base é preenchido por sequência simétrica e relevada de losangos, pérolas e óvulos, limitado nas zonas inferior e superior por rebordo convexo. O crucífero apresenta remate canelado e complementado no topo por cruz latina, visualizando-se nesta uma pequena esfera central de onde derivam quatro braços em forma de túlipa. O interior da peça é uma estrutura semicircular e irregular, que recria um forro de veludo carmesim.

A coroa real é o símbolo da autoridade monárquica. Até ao Rei D. Sebastião, ela consistiu num simples aro de ouro com florões, de formato aberto, e inspirada na coroa de duque oriunda da 1.ª dinastia. Este monarca procedeu à sua substituição por uma coroa fechada, pretendendo assim simbolizar a unidade do Estado e do Povo. Desde D. João IV, que consagrou o Reino de Portugal a Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Vila Viçosa, proclamada Rainha de Portugal, os monarcas portugueses deixaram de usar a coroa, sendo a partir daí aclamados. Não chegou aos nossos dias nenhum exemplar de coroa real anterior a D. João VI, e o único que existe, constituído exclusivamente por ouro, foi executado no Brasil, em 1817, tendo sido utilizada posteriormente nas cerimónias de juramento dos monarcas.

Esta peça foi encomendada para a Câmara dos Dignos Pares do Reino, inaugurada em 13 de Janeiro de 1867, tendo aí permanecido a encimar o dossel de suporte do retrato do Rei D. Luís até à implantação da República.



Fonte: Parlamento

quarta-feira, 23 de julho de 2014

SAR, o Embaixador do Portugal de sempre



Na companhia da família real, partiu para o Oriente SAR o Senhor Dom Duarte. A convite da Princesa Sirindhorn, estará alguns dias na capital tailandesa para aí se encontrar com as comunidades de ascendência portuguesa. Está prevista uma cerimónia numa das paróquias católicas de Bangkok e atribuição da medalha da Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa à igreja da Conceição.
 
Foi com grande prazer que estive hoje com SAR facultando-lhe informações sobre a história daquela comunidade. Foi com espanto que me apercebi da excelente preparação de SAR a respeito da presença portuguesa no Sião, pelo que pouco terei acrescentado à erudição do nosso Príncipe. Uma vez mais, SAR revela-se um excelente diplomata, não daquela diplomacia de mercearia hoje tão praticada, mas de uma diplomacia culta e de prestígio nacional que tanta falta faz nas Necessidades. Boa viagem, Alteza Real. Honrará, como sempre, o nosso nome.

Só lamento não poder servir SAR no decurso da visita, pois ando assoberbado com os 500 anos das relações Luso-Persas, com edição prevista para o próximo ano.

Miguel Castelo Branco

domingo, 20 de julho de 2014

INVESTIDURA DA REAL ORDEM DE SANTA ISABEL


INVESTIDURA DA REAL ORDEM DE SANTA ISABEL PRESIDIDA POR S.A.R. A DUQUESA DE BRAGANÇA

Investidura da Real Ordem de Santa Isabel, cerimónia presidida pela Grã-Mestra Sua Alteza Real a Duquesa de Bragança em Coimbra, em frente ao túmulo de Santa Isabel de Portugal.

sábado, 19 de julho de 2014

INVESTIDURA NA ORDEM CONSTANTINIANA DE S.A.R. DOM AFONSO PRÍNCIPE DA BEIRA


L’investitura a Cavaliere di Gran Croce di Giustizia dell’Ordine Costantiniano di S.A.R. Dom Alfonso Principe di Beira

L'investitura a Cavaliere di Gran Croce di Giustizia dell'Ordine Costantiniano di S.A.R. Dom Alfonso Principe di Beira

Dal 3 al 5 luglio le LL.AA.RR. il Duca e la Duchessa di Castro insieme alle loro figlie le LL.AA.RR. Principesse Maria Carolina, Duchessa di Palermo e Maria Chiara, Duchessa di Capri hanno visitato il Portogallo su invito di S.A.R. Dom Duarte, Duca di Bragança, Capo dell’omonima Casa Reale.
Diversi i motivi di questa visita, tra i quali la partecipazione ai tradizionali festeggiamenti in onore della Santa Regina Isabella di Coimbra.
In occasione del ricevimento di benvenuto, dato a São Pedro de Sintra dalle LL.AA.RR. il Duca e la Duchessa di Bragança, il nostro Principe e Gran Maestro ha investito S.A.R. Dom Afonso di Bragança, Principe di Beira, con l’Onorificenza di Cavaliere di Gran Croce di Giustizia dell’Ordine Costantiniano, in considerazione dei tradizionali legami che uniscono le due Famiglie Reali per i quali anche S.A.R. Dom Duarte e S.A.R. Donna Isabel, sua Consorte, sono membri del nostro Ordine.
La Famiglia Reale di Borbone delle Due Sicilie con S.A.R. il Duca di Bragança presso il Santuario della B.V.M. di Fatima
La Famiglia Reale di Borbone delle Due Sicilie con S.A.R. il Duca di Bragança presso il Santuario della B.V.M. di Fatima

Durante il secondo giorno della visita, la Famiglia Reale di Borbone delle Due Sicilie, accompagnata dalla Famiglia Reale di Bragança, si è recata in pellegrinaggio presso il Santuario della Beata Maria Vergine di Fatima ove si è raccolta in preghiera nel luogo delle apparizioni. Quindi i Reali Principi delle Due Sicilie e del Portogallo, guidati da Carlos Evaristo, Patrono per il Portogallo delle Arti e dei Musei Vaticani, hanno visitato la Lipsanoteca del Castello di Ourem ove hanno venerato le reliquie dei tre Pastorelli Veggenti e la reliquia della Beata Maria Cristina Regina delle Due Sicilie, donata nel mese di marzo da una delegazione di Cavalieri Costantiniani.
Nel pomeriggio, presso il Convento di Santa Clara a Coimbra, è stata celebrata la Santa Messa in occasione della Memoria Liturgica di Santa Isabel, durante la quale, S.A.R. la Duchessa di Bragança, nella sua qualità di Gran Maestro dell’Ordine di Santa Isabel, ha insignito la Principessa Camilla con l’Onorificenza di Dama di Gran Croce.

S.A.R. la Duchessa di Castro riceve l’Onorificenza dell’Ordine di Santa Isabel da S.A.R. la Duchessa di Bragança Gran Maestra
S.A.R. la Duchessa di Castro riceve l’Onorificenza dell’Ordine di Santa Isabel da S.A.R. la Duchessa di Bragança Gran Maestra


Questo Ordine dinastico fu creato da Giovanni VI del Portogallo il 4 novembre 1801 come segno di devozione verso la Santa Regina Isabel di Portogallo: il re investì sua moglie Carlotta Gioacchina di Borbone-Spagna della carica di Gran Maestro dell’Ordine e tale ufficio è ritenuto ancor oggi dalla Consorte del Capo della Real Casa portoghese. L’ordine è esclusivamente rivolto alle dame, nobili e cattoliche.


4.S.A.R._la_Duchessa_di_Castro_dopo_aver_ricevuto_l'Ordine_di_Santa_Isabel_con_le _figlie_le_LL.AA.RR._Maria_Carolina,_Duchessa_di_Palermo-e_Maria_Chiara_Duchessa_di_Capri_e_le_LL.AA.RR._il_Principe_di_Beira_e_il_Duca_di_Porto
S.A.R. la Duchessa di Castro dopo aver ricevuto l’Ordine di Santa Isabel con le figlie le LL.AA.RR. Maria Carolina, Duchessa di Palermo e Maria Chiara Duchessa di Capri e le LL.AA.RR. il Principe di Beira e il Duca di Porto

Tra gli illustri ospiti, che hanno partecipato anche al pellegrinaggio a Fatima e alla cerimonia in onore di Santa Isabel, si segnalano: le LL.AA.RR. il Duca e la Duchessa di Bragança; S.A.S. il Principe Peter von Hohenberg, nipote dell’Arciduca Francesco Ferdinando d’Austria; S.A.S. la Principessa Marie-Therese von Hohenberg con il consorte S.E. il Sig. Anthony Bailey, Delegato per la Gran Bretagna dell’Ordine Costantiniano e Delegato Magistrale per i Rapporti Interreligiosi; Dom João Vicente Saldanha, Marchese di Rio Maior; Sir Gavyn Arthur, ex Sindaco di Londra; l’Ing. Domingos Patacho; il Dott. José Carlos Ramalho dell’Associazione Reale di Ribatejo; il Dott. Francisco Ramalho; il Dott. Carlos Evaristo e il Dott. Alberto Calafato Janelli, Segretario Particolare delle LL.AA.RR. i Duchi di Castro.


3.La_Famiglia_Reale_di_Borbone_delle_Due_Sicilie_con_S.A.R._il_Duca_di Bragança_e_il_Dott._Carlos_Evaristo_con_le_Reliquie_della_Lipsanoteca_di_Ourem_tra_cui_il_Busto_della_Beata_Maria_Cristina_Regina_delle_Due_Sicilie
La Famiglia Reale di Borbone delle Due Sicilie con S.A.R. il Duca di Bragança e il Dott. Carlos Evaristo con le Reliquie della Lipsanoteca di Ourem tra cui il Busto della Beata Maria Cristina Regina delle Due Sicilie

La giornata si è conclusa con un ricevimento in onore delle LL.AA.RR. il Duca e la Duchessa di Castro presso la splendida cornice del Castello Forte da Cruz sulla costa di Estoril offerto da Donna Diane Barros de Polignac e dal Dott. Miguel Horta e Costa, Barone di Santa Cumba Dão, Delegato dell’Ordine Costantiniano per il Portogallo, a cui erano presenti, tra gli altri, il Sindaco di Cascais e gli Ambasciatori d’Italia e del S.M. Ordine di Malta in Portogallo.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

S.A.R., DOM DUARTE VISITA QUINTINHA D'ARGA EM CAMINHA



Dom Duarte, Duque de Bragança, foi recebido num almoço na Quintinha D’ Arga, em Dem, Caminha, pelos proprietários deste empreendimento de agro-turismo no simpático casal Flor e José Carlos Pires.

Estiveram presentes, ainda, os presidentes da Câmara e Assembleia Municipal de Caminha, o presidente da Junta de Freguesia e outras individualidades ligadas aos meios políticos, empresarial e social. Ao som e danças do Grupo Folclórico de Orbacém, num ambiente agradável e tipicamente rural, a que não foi alheio o gosto pela natureza e ambiente de Dom Duarte, este acto estava inserido na programação da iniciativa "Portugal Real 100% Alto Minho".

De referir que esta unidade hoteleira de turismo rural além de proporcionar alojamentos, restaurante, piscina, spa e proporcionar actividades ao ar livre e passeios a cavalo ou a burro, guiados ou não pela Serra D’ Arga, localizada numa zona verdadeiramente paradisíaca, é hoje muito procurada essencialmente pela qualidade e genuinidade da sua gastronomia e programações de grupos.


 



Fonte: Real Associação da Beira Litoral / Blogue do Minho
Publicado por: PPM Braga

domingo, 13 de julho de 2014

POUSADAS DE PORTUGAL COM SELO DA CASA REAL PORTUGUESA

 
 

O Grupo Pestana e a Fundação D. Manuel II assinaram esta sexta-feira, 11 de Julho, um protocolo que confere às Pousadas de Portugal o selo da Casa Real Portuguesa.
D. Duarte, Duque de Bragança, na sua intervenção que antecedeu a assinatura pública do protocolo, enalteceu o papel que o Grupo Pestana tem tido no País e apelou a que todas as entidades e portugueses façam o que possam para preservar o património nacional. Algo em que a hotelaria pode ter um grande peso, sublinhou.
Por sua vez, José Castelão Costa, responsável pelas Pousadas de Portugal, manifestou o “contentamento pelo acordo histórico que coloca no papel uma relação de longa data” e o “orgulho” por as unidades passarem a ostentar o selo da Casa Real Portuguesa. Algo que “dá-nos uma motivação crescente para continuar o trabalho de recuperação e preservação do património nacional e de hospitalidade e serviço de excelência, características das Pousadas de Portugal.”
“As Pousadas de Portugal são verdadeiras embaixadas do País e de cada região e, como tal, são cartões de visita muito importantes. São pouco os países do mundo que se podem orgulhar de ter uma rede de hotéis históricos, acessíveis a todos e com um património que se confunde com a própria história do País”, salientou.
Em comunicado, Dionísio Pestana, presidente do Grupo, considerou: “Este atestado de qualidade por parte da Casa Real Portuguesa é muito importante para nós. Não só é o reconhecimento público daquilo que encerramos como benefício, como significa que, ao longo dos anos, soubemos preservar a história e as histórias que aí permanecem nas Pousadas de Portugal são uma herança que é de todos os portugueses e que temos procurado conservar como património colectivo, o mais fiel possível às suas origens. Fazemo-lo da melhor maneira que sabemos, oferecendo unidades hoteleiras de excelência, com serviços de qualidade, proporcionando experiências únicas e exclusivas, num sector cada vez mais competitivo.”
Aos jornalistas, Dionísio Pestana referiu que a promoção das Pousadas de Portugal com a recomendação oficial da Casa Real Portuguesa vai ser desde já feita, indicando que o valor monetário envolvido na parceria com a Fundação D. Manuel II é “confidencial.”





















Fonte: publituris

sexta-feira, 11 de julho de 2014

VISITAS E DOUTORES



1. Enxurradas de banalidades e muita pata no chinelo, eis os comentários dos "pivôs" televisivos durante toda a visita dos reis de Espanha. Ignorância crassa - datas históricas e relações familiares, formas de tratamento, total desconhecimento das personalidades que iam surgindo  no decorrer das cerimónias - é a nota determinante de todas as reportagens protagonizadas pela nossa comunicação social, inevitavelmente acompanhada pelos remoques miserabilistas quanto a carros, protocolo e "gastos (g)astronómicos de uma Corte" que recebe um orçamento muito inferior àquele outorgado à grandiosa e merecedora presidência portuguesa. A propósito, em Espanha e ao contrário daquilo que temos em Portugal - a Corte de comendadores republicanos e três ex ainda à conta -, não existe Corte. Numa hora feliz, João Carlos I seguiu os conselhos da sua avó, a rainha Vitória Eugénia.

Em Belém, a bagunçada do costume, com gente em contínuo flanar diante das câmeras de tv, puxões pelo braço de fulano e sicrano, jornalistas apinhados e em confusão com as personalidades do Estado e a rampa de acesso ao pátio de recepção, atravancada com sucata a prazo.

A mulher do Sr. Cavaco Silva à espreita detrás do reposteiro, foi talvez a melhor imagem daquilo que o cerimonial republicano é.

Em Queluz, mostraram-nos algumas imagens da coisinha que a televisão anunciou ser um "espectáculo equestre" - onde? Não vi! - protagonizado por alguns cavaleiros que se passeavam pelas áleas do jardim do palácio. Compondo o quadro, a mesma barafunda de gente que se atropela diante dos soberanos e do casal presidencial, atestando aquele flagrante contraste com tudo o que ainda há poucos dias vimos na proclamação de Filipe VI. Na bicha para os cumprimentos  esteve o cada vez mais carcomido Balsemão, o tal amigo que aos seus moleques mediáticos permite todos os diislates no que respeita ao denegrir da Monarquia espanhola. A esposa - os pirosos assim chamam às respectivas mulheres - com nome de carro alemão ao serviço do nosso regime, também lá foi. Curiosamente, foi possível ver a filha presidencial, mas se o genro "do Pavilhão Atlântico"compareceu, isso foi um não-acontecimento que passou despercebido.

Para grande espanto de um galináceo que comentava em directo, D. Duarte e D. Isabel tiveram dos reis de Espanha um tratamento diferente, ..."com direito a beijinhos, pois a avó de D. Filipe era tia do Duque de Bragança". Era? Talvez dans ta tête, mas ficas à vontade para nos explicar, pequena. A menos que  estivesses a referir-te ao lato conceito que nalguns meios se tem da palavra tia. De qualquer forma, erraste por pouco, pois talvez pretendesses dizer primos (através de D. Manuel I, Filipe IV, Luís XIV e XV, Maria Teresa de Áustria, Carlos IV e Luís Filipe I, entre muitos outros).

Sintomática é a insistência dos nossos jornalistas em chamar pel'...o Filipe e pel'...a Letícia, para logo depois puxarem a atenção à D O U T O R A  (sobem os decibéis) Maria Cavaco Silva e ao facto de PELA PRIMEIRA VEZ (sobem os decibéis) os espanhóis terem um monarca L I C E N C I A D O (sobem os decibéis) e COM ESTUDOS (sobem os decibéis) Incansavelmente repetiram licenciaturas e doutores uns quinhentas biliões de vezes, pois como se sabe, por regra todos os monarcas "foram ou ainda são" uns pobres cretinos e analfabetos. Mais abaixo (1) fica uma lista de alguns dos nossos reis licenciados e doutorados.

Salvou-se a participação televisiva de Cesário Borga na TVI24, um profissional que não perdeu tempo com parvoíces e condescendentemente mostrou bem o que é ser um jornalista. 

Espantosa é a capacidade de estupidez demonstrada pelos alegados arautos da imprensa filmada, sempre muito insistentes quanto a gastos e luxos ..."quando tanta gente não tem nada para comer". Num país onde o vulgo não liga pevide aos escandalosos roubos, abusos, privilégios e mordomias da sua classe político-económico-financeira de pés de gesso, talvez fosse melhor o presidencial casal passar a receber os convidados estrangeiros numa barraquinha de cachorros quentes no Saldanha.

Falando em barraquinhas, também tivemos o prazer de rever o Sr. Sampaio e a Dª Maria José. Não sei se também é D O U T O R A., mas merece um beija mão de cartoon

Em S. Bento, foram os monarcas recebidos pela presidenta, ostensiva no seu uniforme de domadora de caniches do Circo Chen. 

2. Lista de alguns licenciados e doutorados monarcas de Portugal

Afonso I, licenciado pela Academia Militar
Afonso III, licenciado pela Academia Militar
Dinis I, doutorado em Filologia Românica da FLL e engenheiro agrónomo pelo Instituto Superior de Agronomia
Afonso IV, licenciado pela Acaemia Militar
Fernando I, engenheiro agrónomo e engenheiro naval
João I, licenciado pela Academia Militar
Duarte I, doutorado pela Faculdade de Letras de Lisboa
Afonso V, licenciado pela Academia Militar
João II, licenciado em Geografia, engenheiro naval, doutorado em Relações Internacionais pelo ISCSP, doutorado em Direito pela FDL e em História pela FLL
Manuel I, licenciado em Gestão pelo ISEG
João III, licenciado em Gestão pelo ISEG
Henrique I, doutorado em Teologia pela Universidade Católica de Lisboa
Filipe I, doutorado em Relações Internacionais pelo ISCSP
João IV, licenciado em Relações Internacionais pelo ISCSP, licenciado pelo Conservatório Nacional
João V, presidente das Academias de Ciências e História, licenciado em Gestão, licenciado em História, licenciado em arquitectura pela ESBAL
José I, licenciado em Gestão, licenciado em Música pelo Conservatório Nacional, licenciado em arquitectura pela ESBAL
João VI, licenciado em Relações Internacionais pelo ISCSP
Pedro V, doutorado pela FLL
Luís I, doutorado pela FLL e pelo Coservatório Nacional
Carlos I, engenheiro agrónomo, doutorado em biologia marinha pela Faculdade de Ciências e Tecnologia, licenciado em Pintura pela ESBAL, doutorado em Relações Internacionais pelo ISCSP
Manuel II, doutorado pela FLL

Nuno Castelo-Branco

quarta-feira, 9 de julho de 2014

SS. AA. RR., Os Duques de Bragança no almoço em Queluz com os Reis de Espanha


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Fonte: Caras e PPE Agency

O DUQUE DE BRAGANÇA CONFESSA-SE A UM JORNAL DE ESPANHA

EL DUQUE DE BRAGANÇA SE CONFIESA
El eterno candidato a rey de Portugal espera su ocasión


Duque de Bragança (EFE)

El tiempo pasa y el duque de Bragança, legítimo heredero al trono de Portugal, sigue disponible, a sus 69 años, ante una eventual oportunidad para ser rey en un país donde el modelo de Estado es una de las pocas cuestiones no sujetas a debate, ni siquiera en época de crisis.

Aunque insiste en que está dispuesto a reinar y en que, en un hipotético referéndum sobre monarquía o república, tendría serias opciones de ganar, está acostumbrado a llevar una vida que él mismo define como cómoda, pero alejada del lujo y la pompa propia del linaje real. En una entrevista, Don Duarte Pío repasa su propia historia, la del rey que pudo ser y no fue, mientras en el país vecino, España, la monarquía sigue vigente y Felipe VI acaba de ascender al trono para suceder a su padre. Una responsabilidad "difícil", asegura.

Tras aparcar el ve monovolumen que conduce, recibe en el salón de su finca, situada en el corazón de Sintra, a 30 kilómetros de Lisboa, y que cuenta con una villa grande y decadente acompañada de cuatro hectáreas de jardín, desde donde siguió atento la ceremonia de proclamación real en España por la televisión lusa, que la retransmitió en directo. ¿Envidia quizá?. "No, al contrario, creo que está en una posición muy difícil, perdió su libertad en gran parte, siempre tendrá que estar preocupado por su seguridad (...). Y llega en un momento en que la unidad de España está puesta en causa".


No obstante, pese a los inconvenientes inherentes al cargo, se declara dispuesto a seguir los mismos pasos "si así lo quieren los portugueses", convencido de que la monarquía es el mejor sistema para evitar que Europa se convierta en una república federal en la que las naciones pierdan su razón de ser. Rodeado de retratos de varios de sus antepasados y mientras el suelo de madera cruje bajo sus pies, el Duque de Bragança reconoce que el momento en que vio más cerca la posibilidad de erigirse en rey fue en 1974, con el fin del régimen dictatorial de António de Oliveira Salazar y la llegada de la democracia.

"Cuando comenzó la democracia podría haberse hecho un referéndum -sobre el modelo de Jefatura de Estado-", rememora. Él, que era amigo de varios de los militares protagonistas de la Revolución de los Claveles por su pasado como piloto de la Fuerza Aérea, culpa a los comunistas y a la Unión Soviética de intentar imponer entonces una "dictadura marxista" e impedir el debate sobre la monarquía.

Al contrario que el dictador Franco en España con Juan Carlos de Borbón,Salazar no confió en Don Duarte Pío como sucesor, pese a que permitió el regreso del exilio de la familia real en los 50 y a que tenía una "buena relación" con su tía, Filipa de Bragança. Aunque lo recuerda como una "persona simpática e interesante" a la hora de entablar conversación y le reconoce varios logros a nivel económico, censura que no fuese capaz de "evolucionar políticamente".

"Salazar quería mantener un equilibrio. Por eso decía a los monárquicos: 'Tengan paciencia, llegará el momento adecuado'. Y a los republicanos: 'No se preocupen, la república no está en causa'. Y así fue manipulando a todos, hasta ser responsable de la situación caótica en la que entramos en 1974", apunta. En los siguientes 40 años apenas ha habido discusión en Portugal sobre el modelo de Estado.

El Duque de Bragança convoca, cada tres meses, a su "consejo político" para debatir la actualidad, al que acuden desde rectores de universidad hasta ex diputados y sindicalistas, y también todos los años, el 1 de diciembre, dirige un mensaje a la nación.

Reminiscencias todas ellas de un pasado para el que hay que remontarse hasta 1910, cuando Manuel II, primo de su padre, fue depuesto y se instauró la República en suelo luso. Alto y con un poblado bigote que se ha convertido en su principal seña de identidad, Don Duarte Pío se declara "moralmente conservador y liberal en la política", además de ser un fervoroso católico.

Padre de tres hijos, no contrajo matrimonio hasta rondar el medio siglo de vida, lo que hizo peligrar la descendencia real.

Acompañado de su perro 'Kiko', un enorme pastor transmontano blanco, el Duque de Bragança califica su propiedad de Sintra como su particular "conquista revolucionaria", ya que la compró por cuatro millones de escudos (unos 20.000 euros al cambio) en 1975, cuando el Gobierno nacionalizaba casas sin ocupar, lo que llevó a sus dueños originales a querer desprenderse de ella rápidamente.

El duque, durante la entrevista

Sin ingresos públicos de ningún tipo, vive de las rentas que le producen el alquiler de varios inmuebles en Lisboa y Brasil, y trabaja como "asesor" externo para empresas que quieren exportar, sobre todo a países como Timor Oriental, del que es un gran conocedor y donde viaje con frecuencia.

Recuerda bien las estrecheces pasadas por su familia en el exilio, que contrastan con otros privilegios debidos exclusivamente a su linaje real, como ser ahijado del papa Pío XII.

La memoria le falla sin embargo cuando se le pide confirmar su edad. "¿Si tengo 69 años? Creo que no, nací en 1945, no puede ser... ¿Eso da 69? ¿Ya? Como nunca lo festejo, no hago las cuentas", arguye azorado, prueba de que para él, eterno aspirante al trono de Portugal, el tiempo comienza a pasar demasiado deprisa.

Fonte: El Confidencial

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Solução para o Estado das Coisas Republicano


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O Estado das Coisas Republicano, desde a sua inauguração, passou por muitos estados evolutivos: começou pelo Idealismo que cedeu o lugar ao Oportunismo. O Oportunismo dos velhos republicanos conduziu o País para o Estado de Guerra – pois logo tratou de o meter numa de duvidosas causas, mas de perniciosos efeitos (I.ª Guerra Mundial) -, depois passou ao Estado Ninguém Se Entende ou Anarquia – com combates de egos e com lutas figadais – que conduziram ao Estado da Bancarrota, que por sua vez levou ao Estado Novo. Findo esse Estado, veio o Estado Tendencialmente Socialista que acabou novamente no Estado Ninguém Se Entende até que chegou o Estado Social e Democrático de Direito, que acabou torto – não por ser de Direito, mas republicano – e novamente no Estado de Falência, e que originou o Estado de Emergência Financeira que nos levou ao Estado A Que Chegámos!

Com tantos estágios que originaram uma tal Involução, concluiu-se que o Estado das Coisas Republicano não passou, portanto, de algo que começou e acabou dentro de si, de um simples fait-divers.

O republicanismo é um sistema com características autoritárias e integralistas porque atribui o monopólio da Verdade e da Ciência a um só regime a uma só classe, a partidária republicana.
Não pode haver uma proclamação formal de direitos e depois haver um desvio aos princípios fundamentais, nomeadamente na restrição do direito a ser e na liberdade de decidir, assim como no acesso à justiça, à saúde e a bens culturais apenas por falta de capacidade financeira.

Esta transformação do Estado pode em última instância conduzir ao aparecimento de regimes não democráticos de diversas inspirações sendo o mal menor um Estado – Polícia que escolhe por nós e nos diz como devemos viver, mas isso é muito restritivo e pouco condizente com os hodiernos tempos de liberdade. Pelo contrário, queremos fazer as nossas escolhas num Estado democrático de bem-estar, com consciência da virtude da dignidade da pessoa humana.

No estado democrático e social de direito não há um governo representativo clássico, mas uma democracia representativa, pelo que não pode haver uma quebra do contrato social que o governo estabeleceu com os cidadãos eleitores, perdendo no caso de fractura a legitimidade democrática.

É por culpa do sistema de governo republicano, pelas suas insuficiências e limitações naturais, a situação angustiante e difícil em que vive, actualmente, o Povo português, sem possibilidade de desenvolvimento económico e intelectual. De resto, lembremo-nos do sábio Pensamento do Imperador romano Marco Aurélio: “O Isto é da mesma família do Aquilo”.
A Solução
Uma Democracia organizada sob o molde de um governo parlamentar sob a forma de uma Monarquia Constitucional é o modelo de regime que fica mais próximo do hábito e costumes portugueses em que o poder do Rei sempre adveio de um pacto com as Cortes – que no fundo era um Congresso de Chefes. O Rei seria assim o primus inter pares entre os barões do reino. Esse pacto numa Monarquia Constitucional Parlamentar será firmado com o Parlamento que Aclamará o Rei, passando a ser assim o primeiro magistrado da Nação e o primeiro entre iguais – os portugueses.


A Monarquia Constitucional é uma forma de governo em que um Monarca desempenha a função de Chefe de Estado dentro das directrizes de uma Constituição, pelo que existe uma total compatibilidade entre a Monarquia e a Democracia.

Esta forma de governo distingue-se da Monarquia Absoluta, pois nesse regímen um Monarca Absoluto serve como fonte de vontade no Estado e não está legalmente vinculado a qualquer Constituição e, como tal, possui poderes para regular o seu respectivo governo.

Haverá assim, um intérprete da Vontade Nacional: o Rei! Com sensatez e afinco, o Rei com o seu Poder Moderador acrescentará aos três poderes, já, procedentes do século XVIII – legislativo, executivo e judicial -, um quarto poder, o Moderador. O Poder Moderador exercido plena e livremente pelo Rei será o trunfo de toda a organização política e competirá exclusivamente ao Rei para velar pela manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos mais Poderes Políticos.
“Nas monarquias representativas o rei não é um indivíduo, é um princípio, é uma instituição encarnada no homem, cujos defeitos se corrigem, cujas paixões se eclipsam na impossibilidade de fazer mal; não sendo aliás um autómato no jogo das instituições, nem uma quantidade negativa no desenvolvimento do país; pois no desempenho do seu papel há suficientes ensanchas para mostrar e exercer amor para com seu povo, o amor sensato, discreto e sábio [...]“ – Rui Barbosa in Obras Completas de Rui Barbosa, Salvador, Bahia. V. 2, t. 2, 1872-1874.
Portugal deve assim, voltar a ser uma MONARQUIA, sistema de governo que Serviu e Orientou os destinos do Povo e de Portugal durante quase oito séculos.
Miguel Villas-Boas