terça-feira, 29 de dezembro de 2020

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Rir para não chorar...

DEUS - PÁTRIA - REI: Rir para não chorar...:   O Presidente candidato a Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, na sua curta intervenção na pastelaria, esclareceu que era  "assumidamen...

domingo, 27 de dezembro de 2020

Quando a ideologia é justificação para o mal

DEUS - PÁTRIA - REI: Quando a ideologia é justificação para o mal:   As  justificações  de Macbeth eram débeis e os remorsos roíam-lhe a consciência. Mas Iago era um cordeiro. Se a fantasia e as forças inter...

Bento XVI, um Doutor da Igreja para o nosso tempo

DEUS - PÁTRIA - REI: Bento XVI, um Doutor da Igreja para o nosso tempo:   Benoît XVI a été une figure d’une importance absolue dans l’histoire de l’Église et au-delà. D’où l’espoir que dans le futur, il sera proc...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

A ditadura da felicidade

DEUS - PÁTRIA - REI: A ditadura da felicidade:   Convém recuar um pouco na História, o que nos ajuda a analisarmos melhor a evolução das várias perspectivas das sociedades ao longo do tem...

domingo, 20 de dezembro de 2020

Afonso de Albuquerque: Leão dos Mares

DEUS - PÁTRIA - REI: Afonso de Albuquerque: Leão dos Mares:   O Grande Afonso de Albuquerque foi filho segundo de Gonçalo de Albuquerque, Senhor de Vila Verde, e de Dona Leonor de Menezes, sua mulher,...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Pelo SEF, a dignidade humana e o bom senso

DEUS - PÁTRIA - REI: Pelo SEF, a dignidade humana e o bom senso:   1. A morte de Igor Homenyuk constitui um abuso que choca a consciência do povo português. Negar-lhe a importância que evidentemente tem se...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Mais do mesmo!

DEUS - PÁTRIA - REI: Mais do mesmo!:   Cento e dez anos depois a lenga lenga é a mesma: -  'candidato-me porque o país precisa de presidente que não instabilize' ! E ass...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

domingo, 6 de dezembro de 2020

São Nicolau

DEUS - PÁTRIA - REI: São Nicolau:   “Seria um pecado não repartir muito, sendo que Deus nos dá tanto”, costumava dizer São Nicolau, padroeiro das crianças, das moças solteira...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

domingo, 29 de novembro de 2020

sábado, 28 de novembro de 2020

(Também) é o Povo, Estúpido!

DEUS - PÁTRIA - REI: (Também) é o Povo, Estúpido!:   He is a globalist, and we are nationalists. He believes in some Pax Universalis; we believe in the Old Republic. He would put America`s we...

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O mito da grande imprensa

DEUS - PÁTRIA - REI: O mito da grande imprensa: Como veículo das ideologias, a chamada grande imprensa merece um tratamento especial. De facto, os grandes jornais mundiais estão geralmente...

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Apenas o Papa Bento XVI defendeu o Ocidente

DEUS - PÁTRIA - REI: Apenas o Papa Bento XVI defendeu o Ocidente:   Les terribles violences islamistes qui ont eu lieu en France ces derniers jours sont une attaque forte contre l’Occident et l’Église catho...

GOZAR COM OS PORTUGUESES CATÓLICOS

DEUS - PÁTRIA - REI: GOZAR COM OS PORTUGUESES CATÓLICOS:   1 - Rezar pelas vitimas do vírus chinês! E as vitimas das outras patologias? E os milhões de vitimas do socialismo/comunismo? Esses não m...

domingo, 22 de novembro de 2020

sábado, 21 de novembro de 2020

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Opinião

DEUS - PÁTRIA - REI: Opinião:   Opinião  – No idioma antigo tinha este Vocábulo uma significação geral; porém na linguagem republicana tem sido reduzido a um sentido bem ...

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Túmulo de D. João I e de D. Filipa de Lencastre (Mosteiro da Batalha)

 


“Honi soit qui mal y pense” é uma expressão francesa que significa “Envergonhe-se quem nisto vê malícia”, muito usada em meios cultos.
Também é o lema da Ordem da Jarreteira, comenda britânica criada pelo rei Eduardo III de Inglaterra, no tempo das Cruzadas.
E um dos lemas do Reino Unido, estando estampado em sua bandeira.

Diz a lenda que, em 1347, durante um baile, a Condessa de Salisbury, amante do mesmo Eduardo III, perdeu a sua liga, azul. O Rei mais que depressa recolocou-a, sob o olhar e sorrisos (cúmplice) dos nobres.

O Rei grita então (em francês, que era a língua oficial da corte inglesa) "Messieurs, honni soit qui mal y pense! Ceux qui rient en ce moment seront un jour très honorés d'en porter une semblable, car ce ruban sera mis en tel honneur que les railleurs eux-mêmes le rechercheront avec empressement." (Maldito seja quem pense mal disto! Os que riem nesta hora ficarão um dia honradíssimos por usar uma igual, porque esta liga será posta em tal destaque que mesmo os trocistas a procurarão com avidez).

No dia seguinte cria a ordem da Jarreteira, tendo como símbolo uma liga azul sobre fundo dourado, que ainda hoje é a mais prestigiosa ordem do Reino Unido, tendo somente 25 membros e cujo Grão Mestre é o monarca da Inglaterra.

SAR Dom Duarte, Duque de Bragança, foi entrevistad...

DEUS - PÁTRIA - REI: SAR Dom Duarte, Duque de Bragança, foi entrevistad...:   SAR, O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, esteve à conversa com Rúben Pacheco Correia na sua quinta em Sintra onde falou sobre a fa...

terça-feira, 17 de novembro de 2020

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Golpe de Estado

DEUS - PÁTRIA - REI: Golpe de Estado:   Não sabemos o destino final do caos político que está hoje em marcha nos EUA, mas o que sabemos, e é bom não esquecer, é que era tão expec...

domingo, 15 de novembro de 2020

sábado, 14 de novembro de 2020

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

 



O Infante Dom Henrique era o quinto filho d’El-Rei Dom João I e de Dona Filipa de Lencastre, e nasceu na cidade do Porto em 1394. O Infante Dom Henrique de Avis foi o 1.° Duque de Viseu – a par do seu irmão D. Pedro, foram os primeiros a receber título de Duques – e 1.° Senhor da Covilhã e ficou conhecido pelo epíteto d’O Navegador, pois o Infante teve um papel determinante na expansão portuguesa ultramarina que principiou em 1415, com a conquista de Ceuta. Nem vamos abordar o papel guerreiro que o Infante D. Henrique teve nos Descobrimentos portugueses, mas sim o seu papel como patrocinador da criação de uma cadeira de Astronomia na Universidade de Coimbra, ou o seu empenho no desenvolvimento da Caravela, de portulanos, de roteiros e de instrumentos náuticos que facilitassem essas mesmas descobertas por parte dos navegadores. "O Navegador" investiu toda a sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia, dando início à epopeia dos Descobrimentos. Esta descoberta geográfica do Mundo empreendida pelos portugueses que se expandirá por séculos, é reflexo do paradigma do Renascimento na medida que o humanismo não se trata apenas de um ideal de cultura, mas um ideal de pensamento de confiança no Homem. Com os Descobrimentos, Portugal participou na primeira linha da construção de um admirável Mundo Novo.
O sabant italiano Poggio Bracciolini compara os feitos do Infante Dom Henrique aos de Alexandre, o Grande, ou aos de Júlio César, exaltando-os ainda mais por serem descobertas de lugares até, então, desconhecidos da Humanidade.
O Infante D. Henrique era um dos homens mais poderosos da sua época, mas apesar disso regia-se por princípios da mais rigorosa ética. Tal como toda a Ínclita Geração recebeu uma esmerada educação, mas sem descurar a vertente religiosa. A sua moral enquadra-se dentro do moralismo puritano inglês, por influência da Mãe que antes de ser Rainha de Portugal era neta do Rei inglês e filha do Duque de Lencastre - o homem mais poderoso de Inglaterra que Rei não fosse.
A Dom Henrique devem-se feitos como a tomada de Ceuta em conjunto com seu pai e irmãos; a armada das Canárias; a guerra que os seus navios faziam aos piratas; o povoamento das "descobertas" ilhas Atlânticas, sobretudo da Madeira. Foi ele quem mandou vir da Sicília a cana-de-açúcar e os "peritos" para monitorizarem o seu cultivo e a sua transformação, fazendo da Madeira uma relevante região produtora de açúcar.
Fortunato de Almeida descreveu-o da seguinte forma: "Ó tu Príncipe pouco menos que divinal!"
O Infante partiu para a sua derradeira viagem completam-se, hoje, 560 anos.

MVB

Fernando Pessoa in 'Mensagem' dedicou-lhe o poema “O INFANTE”:

‘Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!’



O touro bravo não é um boi

DEUS - PÁTRIA - REI: O touro bravo não é um boi:   O touro bravo só existe, porque a tauromaquia existe. O touro bravo só será touro bravo, enquanto a sua dimensão cultural existir. O fim d...

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Gonçalo Ribeiro Teles 1922 - 2020

 

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Hoje partiu um dos nossos maiores. Gonçalo Pereira Ribeiro Telles nasceu em Lisboa a 25 de Maio de 1922. Reputado arquitecto paisagista e ecologista, destacou-se na vida política portuguesa como líder monárquico. Desde estudante envolveu-se em actividades cívicas, tendo sido membro da Juventude Agrária e Rural Católica. Em 1957 fundou o Movimento dos Monárquicos Independentes, com Francisco de Sousa Tavares, ao que se seguiu o Movimento dos Monárquicos Populares de oposição ao Estado Novo. Para as eleições à Assembleia Nacional de 1969 integra a Comissão Eleitoral Monárquica, na coligação Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD). Em 1971 funda a Convergência Monárquica, que reunia os militantes dos vários grupos monárquicos existentes. Após o 25 de Abril foi co-fundador do Partido Popular Monárquico, de cuja acção política resultou a sua participação nos II e III Governos Provisórios como Subsecretário de Estado do Ambiente e mais tarde Ministro de Estado e da Qualidade de Vida do VII Governo Constitucional.

Sempre fiel às suas convicções, o Arq. Gonçalo Ribeiro Telles afirmou-se como uma referência democrática e de vanguarda na abordagem de problemas fundamentais para Portugal como cultura, paisagem e território, num duplo compromisso com a tradição monárquica expressa na lealdade à Casa Real Portuguesa e a modernidade ecológica. Associado de primeira hora da Real Associação de Lisboa, nunca deixou de lutar pela reinstauração duma Chefia de Estado Real para o seu muito amado Portugal.
A Real Associação de Lisboa manifesta o seu profundo pesar pela morte do Arq. Gonçalo Ribeiro Teles, incansável servidor da Pátria e do Rei.
À família enlutada endereçamos as nossas sentidas condolências.

João Távora
 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

A feliz morte de São Martinho de Tours

DEUS - PÁTRIA - REI: A feliz morte de São Martinho de Tours:   São Martinho, convertido de pagão a cristão, foi Bispo de Tours (França). Lemos aqui a sua gloriosa entrada no Céu. Martinho soube com mui...

terça-feira, 10 de novembro de 2020

São Nuno de Santa Maria: exemplo de Amor à Pátria ...

DEUS - PÁTRIA - REI: São Nuno de Santa Maria: exemplo de Amor à Pátria ...:   A pátria não se discute, nem se condiciona a acordos e juramentos; está acima dos direitos dos homens. Se for necessário mudam-se as const...

Palácio Nacional de Mafra, Carrilhões

Visita Guiada: Palácio Nacional de Mafra, Carrilhões - É a obra mais monumental das muitas que patrocinou D. João V na primeira metade de 1700. São muitas as razões

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

domingo, 8 de novembro de 2020

Uma encíclica "comunista"

DEUS - PÁTRIA - REI: Uma encíclica "comunista":   La fameuse image-symbole du pape avec le président bolivien Evo Moralès qui lui remet un crucifix avec une faucille et un marteau, le 9 ju...

sábado, 7 de novembro de 2020

Bandeira da Restauração

DEUS - PÁTRIA - REI: Bandeira da Restauração:   A Bandeira da Restauração, também conhecida como “Bandeira de D. João IV”, vigorou de 1640 a 1683. Foi instituída logo após o fim do domín...

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Males piores do que a guerra

DEUS - PÁTRIA - REI: Males piores do que a guerra: Pior do que a guerra, é as sociedades humanas viverem subjugadas pela violência unilateral de um só grupo, pelo poder dos fortes sem escrúpu...

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Bem-estar animal vs corridas de toiros (2)

DEUS - PÁTRIA - REI: Bem-estar animal vs corridas de toiros (2):   Fizemos um país sombra. País de silêncio de borregos. De cidades em que não nos olhamos olhos nos olhos! De cidades em que os pássaros est...

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

O maior legado do mundo para o Brasil

 



Portugal possuiu grandes bibliotecas e arquivos patrimoniais - a Biblioteca Nacional, a Torre do Tombo, a Biblioteca de Évora, a Real Biblioteca da Ajuda, a Biblioteca Real da Universidade de Coimbra, a Biblioteca Pública do Porto e a Biblioteca Real de Mafra - mas a quase totalidade dos tesouros ali existentes só chegou após o fim das chamadas guerras liberais, mediante expropriação dos bens pertencentes às ordens religiosas e das casas da nobreza que havia apoiado o Rei D. Miguel, assim como doações ou aquisições posteriores.

O grande património bibliográfico e arquivístico que sobreviveu ao terremoto de 1755 e, depois, às depredações resultantes das invasões francesas e da guerra civil portuguesa foram para o Rio de Janeiro em três levas. A primeira leva saiu de Portugal em 1810 e continha 6000 códices pertencentes à biblioteca da Congregação dos Oratorianos, mais a rica biblioteca do Paço. A segunda remessa partiu de Lisboa em 1811 e a terceira em Setembro do mesmo ano, contendo 87 caixotes de preciosidades, num total de 317 contentores carregados de espécies raras. Esse imenso espólio foi inicialmente acomodado no edifício da Ordem Terceira do Carmo, mas eram tantos que depressa o imóvel se converteu em Real Biblioteca dividida por secções temáticas que compreendiam Teologia, Jurisprudência, Ciências e Artes, Literatura e História, mas igualmente estampas, cartografia e colecções completas das gazetas, do século XVII ao século XIX.

Por ocasião da independência do Brasil, o Rio de Janeiro possuía certamente, a maior biblioteca do hemisfério ocidental, aberta ao público por determinação do então Príncipe Regente Dom João (depois Dom João VI) que em alvará assinalava querer "favorecer e excitar o estudo das letras divinas e humanas entre os seus vassalos do Brasil, franquando esta livraria a todos os literatos e estudiosos".

A actual Biblioteca Nacional do Brasil é a herdeira patrimonial dessa espantosa doação e de uma viagem de dezenas de milhares de espécies bibliográficas que Dom João deixou à fruição, estudo e elevação cultural do Brasil e dos brasileiros.

MCB

Fonte: Nova Portugalidade

Não houve "aventura", mas racionalidade e método

 Para lá da sempre evocada "aventura portuguesa" dos Descobrimentos, expressão com a qual não nos identificamos, há que concordar que nada naquele imparável movimento de expansão ultramarina foi obra do acaso, do improviso ou de lances individuais. Tratou-se de um plano, ou de uma sucessão de planos maduramente pensados, corrigidos e melhorados, com aturado conhecimento da geografia, dos regimes de ventos e marés, de observação, anotação e cartografação de linhas de costa, locais de fundeação e aguadas, conhecimento das riquezas locais de cada região, receptividade ou hostilidade dos povos, suas línguas e práticas comerciais. Depois de firmado o império, é notável seguir os actos governativos e da administração na sua diversidade de aspectos e necessidades. Nada, mas mesmo nada, terá sido fruto de uma arremetida impensada. Para cada região do Oriente, consoante as necessidades, foram criados estaleiros de reparação naval, ribeiras de construção de novas embarcações de tipologia adaptada às necessidades e tipos de carga, assim como pequenos estaleiros de reparação efémera destinadas a pequenas intervenções.

MCB

Para saber mais: José Alberto Leitão Barata - Os Senhores da Navegação: o domínio português dos mares da Ásia por meados do século XVI. Cascais: Câmara Municipal, 2003.

Fonte: Nova Portugalidade

DEUS - PÁTRIA - REI


 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

terça-feira, 27 de outubro de 2020

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

domingo, 25 de outubro de 2020

sábado, 24 de outubro de 2020

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

As Outubradas Monárquicas

 A 21 de Outubro de 1913 deu-se a Primeira Outubrada, a conspiração monárquica que ocorreu em diversas cidades portuguesas, e que, em Lisboa, foi liderada pelo heróico Almirante João de Azevedo Coutinho, coup que só foi contido porque o governo tinha um infiltrado entre os conspiradores.

João de Azevedo Coutinho foi um político, administrador colonial e militar da Armada Portuguesa, que apenas com 25 anos foi um dos heróis africanos proclamados Benemérito da Pátria pela Câmara dos Deputados das Cortes, pelo seu papel nas Campanhas de Conquista e Pacificação das colónias portuguesas de África. Foi nomeado governador-geral de Moçambique (1905-1906). A 31 de Dezembro de 1904 foi-lhe atribuído o Título de Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima como Capitão-Tenente da Armada e Governador-Geral da Província de Moçambique. A 9 de Fevereiro de 1908, após o terrível Regicídio que pôs termo às vidas d’El-Rei D. Carlos I de Portugal e do herdeiro o Príncipe Real Dom Luís Filipe de Bragança, Azevedo Coutinho foi nomeado 53.º Governador Civil do Distrito de Lisboa, então um cargo de grande importância face ao clima insurreccional que se vivia na cidade. A 4 de Janeiro de 1909, sendo do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima e Governador Civil do Distrito de Lisboa, por relevantes serviços prestados ao Estado, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Depois, foi, por duas vezes, Ministro da Marinha e Ultramar (1909-1910) nos últimos governos da Monarquia Constitucional Portuguesa.

A implantação da República Portuguesa levou a que fosse reformado compulsivamente em 1910, no posto de capitão-de-fragata, já que se manteve fiel aos ideais monárquicos. Como se articulou acima fez parte da conspiração monárquica de 21 de Outubro de 1913, conhecida por Primeira Outubrada, dirigido por ele em Lisboa.

A 20 de Outubro de 1914 deu-se a 2.ª Outubrada mais conhecida por ‘Revolta da Água-pé’, o levantamento monárquico que ocorreu na região de Mafra e Torres Vedras.
A insurreição decorreu na conjuntura do rebuliço pró-monárquico que se verificou no dealbar da periclitante e conflituosa Primeira República Portuguesa. A revolta contra-revolucionária começou com o assalto ao Quartel da Escola de Tiro de Mafra, às 8 horas da manhã desse 20 de Outubro de 1914. A ação foi executada por um grupo de monárquicos comandados pelo major Rodrigues Nogueira, para obterem armas e munições naquele quartel. De seguida os revoltosos puseram-se a caminho de Torres Vedras, onde esperavam encontrar reforços, o que não ocorreu pois, a meio do percurso, quando atravessavam a freguesia de Ventosa, foram interceptados por uma força da Guarda Nacional Republicana, vinda de Torres Vedras, e por uma brigada do exército fiel ao governo, saída de Mafra, sob o comando do capitão Álvaro Poppe. Assim, o movimento culminou com um recontro perto de S. Pedro da Cadeira, onde os contra-revolucionários monárquicos foram derrotados por razão da disparidade numérica das forças em confronto e obrigados a dispersar. Do recontro resultaram três mortos e vários feridos. Por a data coincidir com apogeu da época de fabrico da água-pé, a Primeira Outubrada ficou conhecida por Revolta da Água da Pé.

No seguimento dos acontecimentos, a 22 de Outubro foi criado um tribunal militar especial para julgar os monárquicos capturados, e que não viram respeitados os mais elementares meios de defesa.

Miguel Villas-Boas


 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

DEUS - PÁTRIA - REI: Trogloditas do Género

 Trogloditas do Género: “O povo é sereno” ou “é só fumaça”, são duas expressões célebres que ilustram bem a maneira de ser dos Portugueses. Pacientes, calmos, pouco...

terça-feira, 20 de outubro de 2020

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

domingo, 18 de outubro de 2020

A fraude da ideologia afrocentrista

Tem encontrado assinalável êxito entre nós as duas obras de François-Xavier Fauvelle recentemente traduzidas para o nosso idioma: O Atlas Histórico de África, publicado pela Guera e Paz em Julho passado, e, da mesma editora, A Ideologia Afrocentrista: à Conquista da História. Este segundo texto é de capital importância para desvelar a imensa fraude anti-científica que dá pelo nome de afrocentrismo, o qual pretende substituir o saber historiográfico pela ideologia. Dado o relevantíssimo conteúdo de A Ideologia Afrocentrista à Conquista da História, recomendamo-la como leitura prioritária para quantos ainda não terão compreendido que a "História" e a "memória" de que falam os "activistas", não só não é história, como uma anti-história. Sem documentos, sem provas materiais, sem campanhas arqueológicas e até sem testemunhos indirectos, passando sobre as cronologias e sobre quaisquer ciências auxiliares da História, dá-se por satisfeita pedindo à historiografia ocidental o ónus da prova, em vez de oferecer qualquer fundamento para as suas desvairadas teses.

Há décadas, pela mão de um improvisado historiador senegalês, Anta Diop, quis-se fazer crer que os egípcios antigos eram negros, que Sócrates era negro e que as pirâmides da América pré-colombiana teriam sido construídas por africanos ali chegados no século XIV. Não deixei passar a ocasião e escrevi a um amigo norte-americano, docente numa prestigiada universidade da Califórnia, que não só confirmou como alargou consideravelmente o leque de exemplos da campanha, hoje em curso, de africanização da história universal. A questão egípcia é importante, pois, aceitando uma certa tradição, velha de séculos, a civilização nilótica seria uma fonte matricial para o arranque da civilização no Egeu Oriental; logo, Creta e a Grécia seriam tributárias do Egipto. Ora, para além dos guerreiros da Núbia, que serviam nos exércitos dos faraós, só há registo de uma dinastia negra no alto Egipto: a dinastia Kush, de pouca duração e sem obra de vulto. O lóbi universitário afrocêntrico desenvolve uma campanha de crescente intimidação sobre a comunidade científica, teorizando e legislando ao arrepio da metodologia que valida o trabalho de investigação historiográfica.

Para essa corrente, fanatizada pelo preconceito ou espicaçada por motivos de natureza auto-terapêutica, toda a história mundial, codificada pelos europeus, esconde outra realidade. A génese das grandes civilizações dever-se-á ao protagonismo e engenho do homem negro: da Índia dos dravidianos aos "negritos" do sudeste-asiático, das civilizações pré-colombianas às mongólicas, todas teriam sido, primitivamente, tributárias da "civilização africana".
O fecho de abóbada desta tremenda mistificação incide, fatalmente, sobre uma das grandes figuras da Antiguidade. Cleópatra - mulher, satisfazendo o feminismo - seria, inevitavelmente negra, como negro teria sido Ramsés III. Se as elucubrações arianistas de finais do século XIX são hoje objecto do riso, o que dizer de uma historiografia feita sem arqueologia, sem decifração e hermenêutica ? Sabemos que pelas américas tudo é lícito: vende ou não vende, cumpre ou não cumpre a agenda dos grupos de pressão. Se não, não interessa.

MCB

François-Xavier Fauvelle - A Ideologia Afrocentrista - À Conquista da História. Lisboa: Guerra e Paz, 2020.
Preço: €14.50

DEUS - PÁTRIA - REI

 

sábado, 17 de outubro de 2020

O Fascismo só existiu em Itália

DEUS - PÁTRIA - REI: O Fascismo só existiu em Itália:   Os autores marxistas, e toda uma gama de divulgadores pouco preocupados com o rigor classificativo, costumam incluir os regimes autoritári...

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Trump, o Presidente pró-vida

DEUS - PÁTRIA - REI: Trump, o Presidente pró-vida:   Donald Trump écrit un lettre aux « pro-vie » pour leur demander leur soutien, et rappeler les réalisations, au cours de de son mandat, pou...

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Aos Portugueses

DEUS - PÁTRIA - REI: Aos Portugueses:   Os inimigos da ordem são inimigos de Deus; porque Deus é o autor e conservador de toda a ordem: A facção  liberal  ou maçónica foi produzi...

domingo, 11 de outubro de 2020

HOSPITAIS… OU MATADOUROS?

DEUS - PÁTRIA - REI: HOSPITAIS… OU MATADOUROS?:  Tendo em conta a actual conjuntura política e, sobretudo, a maioria parlamentar que apoia o Governo, vulgo geringonça, não é preciso ser pr...

sábado, 10 de outubro de 2020

5 de Outubro outra vez

DEUS - PÁTRIA - REI: 5 de Outubro outra vez:   "As comemorações da República têm de falar desses crimes. Eles foram cometidos sob a batuta de uma das figuras mais sinistras da noss...

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Gente muito perigosa

DEUS - PÁTRIA - REI: Gente muito perigosa:   Hoje é 5 de Outubro. Comemora-se o revolverismo de que falava Homem Cristo (Pai); celebra-se a Carbonária e seus dinamitistas; evocam-se o...

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

terça-feira, 6 de outubro de 2020

sábado, 3 de outubro de 2020

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

A Monarquia da Liberdade

DEUS - PÁTRIA - REI: A Monarquia da Liberdade:   ‘A liberdade do Povo salva-se na liberdade do Rei. Porque a liberdade do Rei consiste em estar preso à Nação, em fazer com ela um mesmo co...

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

terça-feira, 29 de setembro de 2020

AS ELEIÇÕES AMERICANAS E O PANO DE FUNDO

DEUS - PÁTRIA - REI: AS ELEIÇÕES AMERICANAS E O PANO DE FUNDO:   “Por fim o meu imaculado coração triunfará” Nossa Senhora (Aos Pastorinhos, Fátima, 13 de Julho de1917) .                  Falta menos de ...

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

domingo, 27 de setembro de 2020

sábado, 26 de setembro de 2020

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O dever moral de regressar ao campo

DEUS - PÁTRIA - REI: O dever moral de regressar ao campo:   Há 41 anos Monsenhor Lefebvre deixava-nos um sério aviso. Mas hoje as coisas estão piores: E desejo que, nestes tempos conturbados, nesta ...

terça-feira, 22 de setembro de 2020

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO: A NOVA MORAL?

DEUS - PÁTRIA - REI: CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO: A NOVA MORAL?: Não obstante ser subscritor do abaixo-assinado “Em defesa das liberdades de educação“, não sou, como aliás outros signatários, contra a disc...

domingo, 20 de setembro de 2020

Os maus que se atraem mutuamente

DEUS - PÁTRIA - REI: Os maus que se atraem mutuamente:   Direi apenas uma coisa sobre os maus rapazes, que pode parecer pouco provável, mas que acontece exactamente da maneira que vou descrever. ...

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Alentejo ganha mais uma Real Confraria

DEUS - PÁTRIA - REI: Alentejo ganha mais uma Real Confraria:   O Alentejo passa, a partir de agora, a ter mais uma Real Confraria, nomeadamente em Aljustrel, no distrito de Beja. A  Confraria de Nossa ...

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

terça-feira, 15 de setembro de 2020

EICHMANN: A CULPA É DO MAQUINISTA!

DEUS - PÁTRIA - REI: EICHMANN: A CULPA É DO MAQUINISTA!:  O secretário de Estado Adjunto e da Educação – o título é, convenhamos, pomposo! – assinou um artigo de opinião no Público, no passado dia ...

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Da Imitação de Cristo

DEUS - PÁTRIA - REI: Da Imitação de Cristo:   Capítulo II – Dos humildes juízos que cada um deve ter de si mesmo Todos os homens desejam naturalmente saber. Mas de que aproveita o conh...

domingo, 13 de setembro de 2020

Jerónimo de Azevedo, defensor dos direitos portugueses no Oriente

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Jerónimo de Azevedo nasceu por volta do ano de 1560, filho de D. Manuel de Azevedo, senhor das honras de Barbosa e Ataíde.
Jerónimo foi recebido na corte, como pajem do rei D. Sebastião, em 25 de março de 1577. Tudo indica que já tinha então a perspectiva de rapidamente seguir para o Oriente, embarcando pouco tempo depois para o Estado da Índia.
Azevedo foi capitão-mor da costa do Malabar durante aproximadamente 15 anos, até ser nomeado capitão-geral da conquista do Ceilão - atual Sri Lanka - no final do ano de 1594, cargo que iria ocupar por cerca de 18 anos, até novembro de 1612.
Anos antes, em 1580, o Rei de Kotte, Dharmapala, convertido ao cristianismo, tinha deixado todo o seu Reino como legado ao Rei de Portugal, decisão que provocara forte resistência nos habitantes budistas deste reino, assim como no vizinho reino budista de Kandy.
Azevedo chegou a Colombo com um reforço de tropas no dia 24 de dezembro de 1594, após a derrota do seu antecessor Pedro Lopes de Sousa na batalha de Dantire, evitando o desastre da posição portuguesa na ilha.
No dia 1 de janeiro de 1595, Azevedo fez uma parada militar das forças armadas à sua disposição, com o rei Dharmapala a seu lado, na qual reuniu perto de 900 soldados portugueses e 2.000 soldados Lascarins, nativos apoiantes do domínio português.
Além das sucessivas vitoriosas campanhas militares, o governo de D. Jerónimo de Azevedo foi também marcado por importantes iniciativas políticas, nomeadamente a Convenção de Malvana, em 1598, em que Azevedo deliberou que os habitantes nativos de Kotte poderiam preservar as suas leis e costumes, obtendo assim o apoio de uma grande parte dos representantes locais.
Azevedo atribiu ainda grande importância à atividade missionária, abrindo o Ceilão português aos padres da Companhia de Jesus, que lá terão chegado pela primeira vez em 1602.
Azevedo foi nomeado Vice-Rei da Índia em 1611, tendo rumado a Goa em 1612.
Durante o seu governo, Azevedo foi confrontado com o desafio da expansão holandesa em áreas onde a Coroa portuguesa tinha exercido o seu monopólio comercial, defendendo sempre as praças militares e as posições portuguesas ameaçadas pelo avanço holandês no oceano Índico. Ordenou ainda diversas missões de exploração geográfica, nomeadamente duas expedições a Madagáscar. Essas explorações, onde figuraram padres jesuítas, produziram novos mapas e roteiros da região e compilaram cuidadosamente observações científicas de grande importância.
D. Jerónimo de Azevedo faleceu em 9 de março de 1625, já em Lisboa, no Castelo de S. Jorge, tendo sido sepultado na Igreja de São Roque, deixando para trás um legado de décadas a serviço da Pátria.
O Forte de São Jerónimo, em Damão, recebeu este nome em sua homenagem.

Miguel Louro


Fonte: Nova Portugalidade

sábado, 12 de setembro de 2020

Heróis pobres e não accionistas

DEUS - PÁTRIA - REI: Heróis pobres e não accionistas:   Em meados de 1691, o aventureiro alemão Egelbert Kaempfer, autor de uma Histoire naturelle, civile, et ecclesiastique du Japon, passou por...

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Dos revolucionários de 1834 e de 1910

DEUS - PÁTRIA - REI: Dos revolucionários de 1834 e de 1910:   Em Portugal somos hoje um povo medonhamente deseducado pela inepta pedagogia que nos intoxica desde o princípio do século XIX até os nosso...

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

terça-feira, 8 de setembro de 2020

GOVERNO IMPÕE DITADURA DO PENSAMENTO ÚNICO

DEUS - PÁTRIA - REI: GOVERNO IMPÕE DITADURA DO PENSAMENTO ÚNICO:   Já temos um governo socialista com maioria comunista. Também já temos uma legislação claramente hostil à Fé Católica, aos nossos Valores e...

domingo, 6 de setembro de 2020

A Monarquia Vale Por Virtude Própria!

A Monarquia Vale Por Virtude Própria!da

‘A Monarquia vale por virtude própria, independentemente da figura que a encarna.’, grafou o Doutor João Pinto Ribeiro (1590-1649), um dos mais eminentes Conjurados de 1640, figura-chave na Restauração da Independência de 1640, o Cérebro da Revolução, pois foi o diligente intermediário entre os Conjuradores da Nobreza portuguesa que se reuniam no Palácio dos Almadas e D. João (IV), Duque de Bragança, a quem administrava os negócios da Casa, e que convenceu o hesitante Duque a aceitar a Coroa Portuguesa dos seus maiores, sob pena do escol da Nobreza instaurar uma república aristocrática como em Veneza.

De facto, uma Monarquia é sempre mais vantajosa para um país, uma vez que na chefia de Estado republicana existe uma fulanização do cargo, enquanto um Rei é institucional, pois a Coroa vale independentemente da figura que a incarna, e como tal a chefatura não fica dependente da popularidade, do valor de um determinado presidente, dos seus gostos, dos seus humores e, dessa forma, sujeita ao poder pessoal.

Assim a Coroa vale por virtude própria, porque o Rei não é apenas um homem, mas uma instituição que representa toda a Nação, e toda a sequência de Reis, por isso o Rei usa o plural majestático, a 1ª pessoa do plural ‘Nós’, pois quando alguém se dirige ao Rei não o faz à pessoa Real, mas à Coroa, a potestade real, porque o Rei representa toda a Nação, todas as instituições nacionais e toda a sua História.

Como tal, é essencial a defesa de uma verdadeira Monarquia, que é diferente do Realismo, que é apenas o conjunto de partidários de um monarca, de uma casa real, ou de um pretendente específico. Por isso, para que a Nação nunca fique em situação de dependência de uma figura, sempre me assumi Monárquico e não Realista e muito menos republicano, nem com eles pactuo.
Enquanto no Realismo, os realistas são correligionários de um monarca ou de um pretendente em particular, os Monárquicos defendem o sistema monárquico de governo, ou melhor um Estado Monárquico, mas não necessariamente um monarca ou um candidato a Rei em particular, e colocam a Monarquia acima do domínio do pessoal: a Coroa, em primeiro, – não o objecto que cinge a cabeça do Monarca, mas a instituição - com tudo o que ela representa é o mais importante. Nada obsta a que se defenda um pretendente legítimo a um Trono, mas não basta fazer essa apologia, é necessário, defender, também, as instituições monárquicas, sendo assim não apenas Realista, mas Monárquico.

Os monárquicos querem uma Coroa e instituições monárquicas, portanto não é suficiente substituir um Presidente por um Rei, sem mais, pois isso é clara e manifestamente muito pouco. A Monarquia requer toda uma estrutura para bem servir a Nação.

República Coroada, Não! Os verdadeiros Monárquicos não enfiam esse barrete, o ignóbil carapuço frígio - ainda que com um coronel a cingi-lo!

Miguel Villas-Boas

DEUS - PÁTRIA - REI

 

sábado, 5 de setembro de 2020

Morreu o carrasco dos luso-cambojanos

DEUS - PÁTRIA - REI: Morreu o carrasco dos luso-cambojanos:   Morreu Kang Kek Iew, aliás Duch, que foi director do Centro Especial de Tortura e Confissão S-21, homem metódico, professor de matemática,...

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Os 223 anos da Brigada Real da Marinha, mãe dos Fuzileiros de Portugal e do Brasil

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No dia 28 de Agosto de 1797, por Alvará com força de lei, era criada pela Rainha D. Maria I a Brigada Real da Marinha (BRM), resultante da fusão numa só unidade dos anteriores 1º e 2º regimentos de infantaria da Armada e Regimento de Artilharia da Marinha.

A Brigada Real da Marinha seria composta pelas divisões de Artilheiros Marinheiros, de Fuzileiros Marinheiros e de Artífices e Lastradores, totalizando aquando da sua criação um total de 5222 praças, sob o comando do Marquês de Niza, D. Domingos Xavier de Lima.
A BRM participaria, em 1798, na Campanha do Mediterrâneo, auxiliando a Marinha Britânica no seu esforço contra as forças francesas, tendo estado particularmente envolvida nos bloqueios da ilha de Malta, durante os quais as suas forças de desembarque, constituídas por centenas de fuzileiros e artilheiros, auxiliaram em terra as forças populares maltesas no combate contra os ocupantes franceses.
Aquando da Primeira Invasão Francesa, em 1807, uma grande parte da Brigada Real da Marinha embarcaria na esquadra que transferiria a Corte Portuguesa para o Brasil. A partir de lá, os fuzileiros marinheiros da BRM participariam na Invasão da Guiana Francesa em 1809, território que seria ocupado por Portugal até 1817.
Em 1816, forças da BRM participariam também na Guerra contra Artigas, a invasão portuguesa do Uruguai.
No ano de 1822, no contexto da independência do Brasil, o contingente da Brigada Real da Marinha que ali se encontrava foi transformado no Batalhão de Artilharia Naval da então constituída Marinha do Brasil, antecessor do actual Corpo de Fuzileiros Navais.
A BRM manter-se-ia ao serviço da Marinha Portuguesa até 31 de Outubro de 1832, data em que seria extinta, dando lugar ao Regimento da Armada, que em 1837 seria transformado no Batalhão Naval.

Miguel Louro


Fonte: Nova Portugalidade

DEUS - PÁTRIA - REI

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

O estigma da velhice e a pandemia

DEUS - PÁTRIA - REI: O estigma da velhice e a pandemia:   Há poucos meses, a actual legislatura começou com a excitada prioridade dada à eutanásia travestida de morte clinicamente assistida. Logo ...

sábado, 29 de agosto de 2020

O QUE PERTURBA O HOMEM É CULTIVADO POR ELE MESMO

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A pandemia que está batendo às portas do homem no século 21 está trazendo ele para uma realidade, que provavelmente a maioria não gostaria de ter que enfrentar, apesar das possibilidades oferecidas por ela, para o crescimento da humanidade.
Acostumado com os holofotes, produzido através das redes sociais e do colorido das luzes dos shoppings e de muitos outros artifícios de satisfações e alegrias ilusórias e momentâneas, o homem está se vendo obrigado a olhar um pouco mais para dentro de si, a fim de aprender a valorizar mais a sua vida, a sair do mundo da ilusão e das fantasias. Aquele que não faz isso corre o risco de não ter vida para continuar no mundo real e no da ilusão.
A necessidade de refazer o caminho em busca de encontrar a si mesmo, tem perturbado a muitos, que acabam por descobrir que ao invés de viver, estavam tendo uma sobrevida.
O homem tem uma sobrevida, quando deixa de olhar para si mesmo em busca de sua evolução e passa a viver olhando para a vida do outro, como se cuidar da vida alheia ou mesmo a censura a ela, levasse ele a um melhor estágio da própria vida.
A pandemia convidou o homem a conhecer a si mesmo, o que é o princípio da filosofia de Sócrates, anunciada há cerca de 400 anos antes de Cristo.
Quem não conhece a si mesmo, acaba vivendo uma vida de ilusão e perdição, como se fosse um marionete, nas mãos do sistema e dos demais.
Conhecer a si mesmo significa buscar a cada dia que passa matar um pouco da ilusão, para sustentar as fortes colunas da evolução espiritual do homem.
Nada está perdido, sempre é tempo de um recomeço, sempre é tempo de acordar para a realidade, sempre é tempo de refazer o caminho perdido, de refazer a vida amorosa, de refazer o prejuízo tomado, de recuperar a saúde. Sempre é tempo de viver enquanto a vida existir.
Na Ordem dos Cavaleiros Templários, desde os primeiros passos, seus membros são avisados de que dentro deles se encontra o seu maior inimigo, de que é necessário vencer esse inimigo dia a dia, orando e vigiando, como anunciou o Metre Jesus. Esse inimigo não pode ser combatido a golpes de espada, pois é um inimigo que sempre estará à espreita, querendo retomar o lugar perdido, ocupado pelo novo homem que está nascendo.
Engana-se o homem que pensa que procurar fazer-se de vítima, conseguirá vencer as perdas sofridas, engana-se o homem que pensa que deixar um barco à deriva vai conduzi-lo a um porto seguro.
É preciso lutar, remar, caminhar e para isso é necessário ter amor próprio, vontade de viver, gratidão a Deus, trabalhar incessante e incansavelmente para recompor o caminho, a fim de poder assistir ao novo nascer do sol.
A esperança está na luz, está na fé, está no ardente desejo de recomeçar, para que seja possível o homem se reencontrar.
O homem é o único responsável pelos seus atos e pelo seu destino, assim sendo, deve trabalhar o seu interior para ser melhor a cada dia, de forma que possa encontrar Deus dentro de si mesmo, pois Deus se manifesta no homem quando ele com Deus se conecta.
A escolha é do próprio homem.

Informamos que este trabalho faz parte de uma série que vem sendo apresentado aos Cavaleiros e Damas Templários da Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani - OSMTH Magnum Magisterium.
Non Nobis Domine, Non Nobis Sed Nomini Tuo da Gloriam
Não a nós Senhor, não a nós, mas a Tua glória.
Recebam o Fraternal Abraço.


S.A.E. Grão-Mestre Dom Albino Neves