domingo, 28 de abril de 2019

Cristianofobia: um novo holocausto?

DEUS - PÁTRIA - REI: Cristianofobia: um novo holocausto?: Em 2018, foram mortos 4.305 fiéis e detidos 3.125 cristãos;1.847 igrejas e edifícios cristãos foram destruídos, incendiados ou vandalizados ...

Igreja católica: VOCÊ SABIA DISSO SOBRE A IGREJA CATÓLICA?

   Muitas pessoas não sabem que a Igreja Católica é a maior Instituição Caritativa do planeta.

Se a Igreja Católica saísse da África, 60% das escolas e hospitais seriam fechados.
Quando a epidemia de AIDS estourou nos EUA e as autoridades não sabiam o que fazer, as freiras da Igreja foram convidadas a cuidar dos doentes, porque ninguém mais queria fazê-lo.

No Brasil, até 1950, quando não existia nenhuma política de saúde pública, eram as casas de caridade da Igreja que cuidavam das pessoas que não tinham condições de pagar um hospital.

A Igreja Católica mantém na Ásia:
1.076 hospitais;
3.400 dispensários;
330 leprosários;
1.685 asilos;
3.900 orfanatos;
2.960 jardins de infância.

Na África:
964 hospitais;
5.000 dispensários;
260 leprosários;
650 asilos;
800 orfanatos;
2.000 jardins de infância.

Na América:
1.900 hospitais;
5.400 dispensários;
50 leprosários;
3.700 asilos;
2500 orfanatos;
4.200 jardins de infância

Na Oceania:
170 hospitais;
180 dispensários;
1 leprosário;
360 asilos;C
60 orfanatos;
90 jardins de infância

Na Europa:
1.230 hospitais;
2.450 dispensários;
4 Leprosários;
7.970 asilos;
2.370 jardins de infância

Independente de religião, é preciso reconhecer que a IGREJA CATÓLICA, julgada por não fazer nada, vive em ajudar o próximo. Sabe por que é julgada? Não se faz propaganda, propaganda não é um valor católico divulgar a caridade. Só sabe quem faz parte, quem é Igreja.

DEUS - PÁTRIA -REI

sábado, 27 de abril de 2019

Romaria assinala 10 anos de canonização de São Nuno de Santa Maria

Programa eclético promete animar Vila entre os dias 26 e 28 de abril... A Romaria de São Nuno de Santa Maria assinala, em 2019, o décimo aniversário da canonização deste santo português, nascido em Cernache do Bonjardim. Entre os dias 26 e 28 de abril, a sétima edição da romaria apresenta um programa bastante eclético, com inúmeros concertos musicais, uma mostra de produtos regionais, uma exposição sobre a Batalha de Aljubarrota, uma recriação histórica, diversas celebrações religiosas, além do XXXVI Festival de Folclore. 
Promovida conjuntamente pela Câmara Municipal da Sertã e pela União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais (UFCBNP), esta romaria “mostra-se cada vez mais consolidada na sua missão de perpetuar a memória e o legado de Nuno Álvares Pereira, enquanto homem, guerreiro e santo. O certame tem vindo a assumir também um papel muito importante no panorama turístico, sendo atualmente um dos principais momentos do calendário anual de eventos do concelho”, refere a autarquia sertaginense numa nota enviada à comunicação social.

A importância desta figura maior é assim destacada, ao longo de três dias, na vila onde nasceu há 658 anos. Ainda hoje é visto como um exemplo ímpar de dedicação aos outros, sobretudo aos mais pobres e necessitados, e defensor de causas nobres e leais. O seu papel decisivo na manutenção da independência de Portugal, no século XIV, garantiu-lhe um lugar no panteão dos grandes heróis nacionais.

Evento tem programa recheado
De acordo com o programa, o arranque da romaria está agendado para as 19:00 do dia 26 de abril, com a inauguração da exposição “Batalha de Aljubarrota”, da Fundação da Batalha de Aljubarrota, no Seminário das Missões. Às 19:30 haverá missa presidida pelo Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, D. Antonino Dias, na Igreja Matriz, seguindo-se a Procissão das Velas com a participação da Sociedade Filarmónica Aurora Pedroguense. Pelas 21:30, a Igreja do Seminário das Missões será palco do concerto com o Saint Dominic’s Gospel Choir.

O segundo dia de atividades, a 27 de abril, tem início às 10:00, com a pintura do mural “Batalha de Aljubarrota”, no Pavilhão Desportivo desta Vila. A abertura da Mostra de Produtos Regionais decorrerá às 13:00 e duas horas depois, no Salão Nobre do Seminário, acontece a conferência “À conversa com os Missionários”. A partir das 16:00, no recinto do Seminário, atuam o Grupo de Animação Seca Adegas, Grupo de Concertinas da Sertã e o Grupo de Música Popular de Cernache do Bonjardim. Segue-se às 19:00 a Recriação Histórica, que antecederá a atuação do Grupo de Cavaquinhos do Clube da Sertã. Destaque ainda para os concertos de David Antunes & The Midnight Band às 21:30 e da banda Cosmos às 23:00.

No domingo, último dia da romaria decorrerá a arruada às 10:00 com a Associação “Os Tambores de Casal da Madalena”, seguindo-se o cortejo com a participação da Filarmónica União Sertaginense. Às 11:00, na Igreja do Seminário, será celebrada a Missa de Ação de Graças a São Nuno de Santa Maria e, pelas 13:00 abre a Mostra de Produtos Regionais. A partir das 14:30 atua a Tuna da Academia Sénior da Sertã e inicia-se, às15:30, o 36.º Festival de Folclore, no recinto do Seminário das Missões. Às 21:00, a atuação do grupo “Sons do Minho” encerra a programação da romaria.

Um pouco de história
Pelo sétimo ano consecutivo a Romaria volta a invocar São Nuno de Santa Maria, nascido Nuno Alvares Pereira em 1360, fruto da relação entre D. Álvaro Gonçalves Pereira e Iria Gonçalves. O nascimento ocorreu nos Paços do Bonjardim, em Cernache do Bonjardim (Concelho da Sertã), e ainda jovem, Nuno Alvares Pereira ingressou na Corte, sendo armado Cavaleiro. Nos anos seguintes, cumpriu várias façanhas à frente de destacados exércitos. Notabilizou-se na crise de 1383-1385, quando se aliou a D. João Mestre de Avis (futuro D. João I), e com ele defendeu a independência de Portugal face às investidas do soberano de Castela, que reclamava o trono nacional. Nomeado Condestável do Reino, seguiram-se inúmeras batalhas, a mais famosa das quais foi a Batalha de Aljubarrota – um dos episódios mais celebrados da historiografia portuguesa.
Nuno Alvares Pereira mandou construir depois diversos templos religiosos e conventos e, em 1423, já depois de ter participado na conquista de Ceuta, repartiu todos os seus títulos e domínios pelos netos e entrou para a Ordem dos Carmelitas, no Convento do Carmo, tomando o nome de Irmão Nuno de Santa Maria.
Morreu em 1431 mas a sua lembrança permaneceu viva na memória de todos. Em 1918, foi beatificado pelo Papa Bento XV e, a 26 de abril de 2009, o Papa Bento XVI decretou a sua canonização, enquanto São Nuno de Santa Maria.

DEUS - PÁTRIA -REI

6 de Abril: Batalha dos Atoleiros

DEUS - PÁTRIA - REI: 6 de Abril: Batalha dos Atoleiros: «– Amigos, bem creio que já todos sabeis como o Mestre, meu senhor, me mandou a esta terra para com a ajuda de Deus e vossa, a defender...

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Bom feriado e Dia da Liberdade 🕊 para quem gosta da Verdade, Marinheir@s

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A propósito de Paz e Liberdade, acho que ainda somos livres de honrar a História, se bem me lembro,
da última vez que reparei,
ainda não foi proibido, se bem que retirado das escolas,
e bem confuso nas várias versões tendenciosas da Web,
mas
nunca será esquecida pelos que também não forem esquecidos pela História.

Estes que cá andam, por certo serão.

Este, decerto que não, pois era pela União:

A 25 de Abril 1828 D. Miguel I é aclamado Rei de Portugal.

Último Rei Tradicionalista e messiânico, deposto e afastado pela força, ganância, manipulação, difamação, engano e perdição dos "modernos" valores morais e políticos liberalistas,
grandes malabaristas,
e os resultados até "ferem as vistas",

com vários "diz que disse" mas poucos factos,
mas da vilania dos que ficaram,
bem visíveis os actos.

A boa e verdadeira Tradição não esmorece no tempo nem na razão,
senão nos mortos vivos sem Coração.

Assim, cada um sinta por si,
pois em 1828,
o nosso Senado aclamou o nosso último e Legítimo Rei,
jurado como tal pelos Três Estados do Reino,
legitimido pelas Leis do Reino,
de Lamego e das Cortes de 1641,
puras Constituições da Pátria
e que deram forma à nossa Nacionalidade e Independência.

Talvez encarnação sebastianista, o retorno do Príncipe inspirado, castiço, aristocrático e rude, romântico e feroz,
decerto um espírito HUMANO que encarnava os vícios e virtudes de um povo amando a Ordem Natural em Harmonia com um Rei desejado.

Além de Legítimo, para muitos, D. Miguel I foi o último Rei amado e compreendido pelo povo.

A oposição constitucional liberalista e partidária, tendenciosa invasiva e assassina, vence então, pela invasão de seu irmão,
D. Pedro do Brasil, com tropas estrangeiras mercenárias, que pretenderam retirar o poder inspiracional e absoluto do Rei,

substituindo-o pelo liberalismo laico e partidário em voga, divisor de nações,
para iniciar o nosso enfraquecimento moral,

pois decerto foi daí que passámos a sentir no nosso colectivo inconsciênte que o que era bom e moderno, vinha de fora!

Quer dizer, desde sempre, venha o que é bom, que adoro especiarias, costumes, pessoas e culturas diferentes e exóticas mas

rasgando a nossa Bandeira em dois,
desde sempre e apenas Branca,
de União em Paz

passando a Azul e Branca,
passou a ser Nacional a bandeira do Partido Constitucional.

Dividindo-a para ... reinarem eles, só pode.

Hoje, seria como se a bandeira de Portugal passasse a ser a bandeira toda vermelha do P.S.
para preencher e compor todo o ramalhete, simbolizando o sangue inocente derramado, de onde vêm as ideias desta gente.

Assim a bicolor azul e branca permaneceu como bandeira nacional até à implantação da República,
que permanece bicolor,

pior ainda, com cores foleiras e de significado ainda mais triste, parece tudo menos europeu, nem sequer humana,
ainda com laivos de imperialismo colonial e sanguinário,
muito menos da Paz,
que até já penduraram ao contrário, proféticamente,
num país já dividido e manipulado pelos interesses da banca e do poder capital sobre o espiritual e tudo o que é bom e manso.

Para cada pessoa que acredita nalguma coisa, há agora outras tantas que se insurgem... porque não acreditam em nada. Tristeza.

Enfim, são muitas tristezas para um País tão pequenino, não hei-de eu amar o FADO;

Ainda por cima, vieram os mesmos e não contentes, entram por aqui a dentro e matam-nos os Reis, mesmo os "seus meninos", Constitucionais,
e implantam uma Répública com uma nova e reles Constituição que, até hoje, não permite ao povo optar pela sua História e sistema Tradicional,
mas permitiu-lhes mudar os nomes de ruas e avenidas com nomes de Reis e Rainhas pelos de Regicídas suicídas.

Nem para passear o cãozinho dá calminha,
olha o Karminha!

Até QUANDO ?

Ora, decerto pela cobardia não será, ou mesma força da populaça, que nos mesmos erros anteriores se perde toda a Graça.

Confiemos em nossos Corações e em Paz ,
a sós, para ao Alto viremos nossas meditações.

Vejamos o exemplo de D. Miguel, depois da invasão de Portugal pelo irmão, D. Pedro do Brasil com mercenários ingleses iniciam uma invasão de Portugal e uma guerra civil,
pelo que quando D. Miguel se viu perdido, capitula em Évora Monte e entregou-se,
tal como Luís XIV em França, sem revolta, contra aquela que aceitavam estes Delfins como sendo a vontade divina,

expressa pela manifestação do povo, tal era a sua Fé,
embora o povo tivesse sido manipulado e traído pelos interesses liberais,
aceitou a vontade expressa do povo como a Sua vontade.

Claro, que fosse hoje, os nossos governantes têm bons advogados e a banca por trás,
querem lá saber o que o povo sente.

O povo já quase não vota, de tanto desalento,
e eles ganham sempre, felizes e contentes.

Trágico e heróico, amado e difamado, como todas as grandes figuras da História, foi assim, o último Rei da Tradição Portuguesa.

Tal como na espiritualidade, na alimentação, nas medicinas tradicionais, Religiões, Ciências e nas Artes, temos tudo a aprender e a ganhar com as nossas tradições, mais do que procurar agradar aos de fora,
que nos definem como povo da Luz, Lusitanos, solarengos, felizes e esperançosos,
crentes, num País em que o verdadeiro Cristão é tanto senhor como amigo de seu irmão não crente, em respeito mútuo e Paz,
com que tudo o que é possível se faz.

Viva Portugal, Porto de Abrigo do Santo Graal, que é o amor de Deus que brota no Coração de todos os verdadeiros portugueses.

Haja Paz 💖
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P.S. "Pelos seus frutos os conhecereis"

Claro, depois da vitória da Revolução Liberal, em que D. Pedro depôs o irmão, el-Rei D. Miguel I, sob falsos pretextos,
os vencedores não se enten­deram,
quais porcos a guinchar por mais,
de forma a tomarem eles o poder, que detêm hoje, como mandantes, governantes e supostos pretendentes, todos em concluio com a Banca e com a Nova Ordem Mundial

e o próprio revoltoso liberal de então, o regente D. Pedro, também ele manipulado pelos revolucionários que queriam mais do que fazer ouvir a sua voz,
mas o poder absoluto nas suas mãos,
como detêm agora,
numa noite de Verão, no Teatro de S. Carlos, em Lisboa,
ouviu os gritos de ... "Abaixo o Ditador" !

Aos 35 anos, D. Pedro, o suposto ex-rei e ex-imperador insurgente, decerto minado pelo desgosto da sua traição, agora duplamente traído, enfraquecido pela tuberculose, parecia um velho judas e falece a 24 de Setembro de 1834, no quarto onde nascera, no Palácio de Queluz.

D'el Rey D. Miguel I de Portugal,
ficam as saudades do futuro.

Pedro de Faro

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Portugalidade de luto carregado nesta Páscoa de 2019

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Perdão, mas nos repelentes ataques terroristas no Sri Lanka não morreu apenas o nosso compatriota Rui Lucas, mas uma centena e meia de Portugueses do Ceilão, paroquianos de Santo António de Kochchikade. Evocando São José Vaz, apóstolo goês que missionou o Sri Lanka, exprimimos a maior solidariedade aos nossos irmãos colhidos neste dia da Ressurreição.


DEUS - PÁTRIA - REI

sábado, 20 de abril de 2019

Alma de Cristo

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Alma de Cristo, santificai-me. / Corpo de Cristo, salvai-me. / Sangue de Cristo, inebriai-me. / Água do lado de Cristo, lavai-me. / Paixão de Cristo, confortai-me. / Ó bom Jesus, ouvi-me. / Dentro das Vossas Chagas, escondei-me. / Não permitais que de Vós me separe. / Do espírito maligno, defendei-me. / Na hora da minha morte, chamai-me. / E mandai-me ir para Vós, / para que Vos louve com os Vossos Santos, / por todos os séculos. Amen. 

Sábado Santo

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sábado, 13 de abril de 2019

A república sem ética!

DEUS - PÁTRIA - REI: A república sem ética!: É preciso dizer tudo aos meninos, as regras essenciais, com desenhos elucidativos porque eles só têm esperteza para a asneira. Eis no que s...

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Divulgue A Monarquia!


DIVULGUE A MONARQUIA!
Numa Monarquia existem níveis mais exigentes de igualdade entre as pessoas e maior transparência democrática das instituições e dos políticos. Ao observar-se as diversas realidades das Monarquias, tem-se constatado isso.

Não são reformas de almanaque que evitarão o colapso do modelo teórico republicano do século passado sem um sistema de valores, sem ética, de poder pessoal e com instituições escleróticas. Este ainda novo e eruptivo século, com precisão de maior escrutínio, clama pelo regímen que durante 771 anos tão bem serviu os Portugueses: a Monarquia.

A ideia de que numa Monarquia o Povo se teria de desfazer em obséquios perante o Rei e diante de uma nobreza a pairar sobre os demais, é completamente errada e mesmo absurda, e só pode resultar de 108 anos em que os escribas do regime republicano, com camada sobre camada de ‘entulho’, reescreveram a História, formatando a opinião e orientando-a para o erro de percepção.

Os Reis de Portugal sempre tiveram uma visão voluntarista de Reinar, de dever perante o Povo; Reinar em prol do Bem Comum, até porque a Monarquia Portuguesa era uma verdadeira Monarquia Popular, em que a Coroa, o Poder Real, a Graça de Reinar era transmitida por intermédio da Comunidade, sendo a Aclamação Popular o passo jurídico que verdadeiramente fazia o novo Rei, um Rei Eleito pela Comunidade dos Portugueses reunida em Cortes e para reinar para o bem do Povo, para o bem da Comunidade, da Grei, da Res Publica. O Rei traduzia a vontade nacional, sentindo com o Seu Povo, fazendo seus os problemas deste e transmitindo as suas ânsias aos políticos. O Rei tinha de pôr em primeiríssimo lugar os interesses do próprio Povo e da Nação tendo por dever fundamental reinar ’em prol do comum e aproveitança da terra’.

Por essa razão, sempre que puder, DIVULGUE A MONARQUIA!
Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica
DEUS - PÁTRIA - REI

quinta-feira, 11 de abril de 2019

O lapso

DEUS - PÁTRIA - REI: O lapso: Diz o deputado Fernando Negrão que as “relações familiares não podem ser preponderantes nas decisões do país”, e tem toda a razão. En...

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Semana Santa 2019 no Sardoal



06 abril | sábado | A partir das 10 horas | Reconciliação 12 horas | Celebração da Eucaristia (Ofício dos Defuntos) | Igreja Matriz 07 abril | domingo | 16 horas | Celebração da Eucaristia | Procissão dos Passos do Senhor (A cargo da Irmandade da Cruz - Sermão do Encontro e Sermão do Calvário) | Saída da Igreja Matriz 14 abril | domingo | 09 horas | Benção e Procissão dos Ramos Saída da Capela do Espírito Santo Celebração da Eucaristia | Leitura da Paixão | Igreja Matriz 18 abril | quinta-feira | 19h30m | Celebração da Missa Vespertinada Ceia do Senhor Cerimónia do Lava-pés e Trasladação do Santíssimo Sacramento Adoração com a participação dos Irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento Igreja Matriz 21h30m | Procissão do Senhor da Misericórdia (Fogaréus) Sermão do Mandato (A cargo da Santa Casa da Misericórdia, na Igreja do Convento) Esta Procissão, que sai da Igreja da Misericórdia, é feita à luz das velas, archotes e candeeiros, com a eletricidade da rede pública desligada. 19 abril | sexta-feira | 17h30m | Celebração da Paixão do Senhor Adoração da Cruz | Igreja Matriz 19 horas | Procissão do Enterro do Senhor Sermão da Soledade (Enterro)| (A cargo da Irmandade da Vera Cruz e Santíssimo Sacramento) Saída da Igreja Matriz PROGRAMA RELIGIOSO Semana Santa 2019 20 abril | sábado | 20 horas | Celebração da Vigília Pascal, Bênção do Lume Novo, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal (Bênção da Água, Renovação das Promessas do Batismo) (A cargo da Irmandade do Santíssimo Sacramento) | Igreja Matriz 21 abril | domingo | 10 horas | Procissão | Anúncio Solene da Ressurreição do Senhor (A cargo da Irmandade do Santíssimo Sacramento) | Saída da Igreja Matriz Celebração da Eucaristia | Dia da Ressurreição do Senhor 28 abril | domingo | CABEÇA DAS MÓS Festividades do Senhor Jesus da Boa Morte 15 horas | Domingo da Misericórdia | Celebração da Eucaristia | Procissão MAIO Dia 5 | domingo | SARDOAL Festividades do Senhor dos Remédios 15 horas | Celebração da Eucaristia no Convento de Santa Maria da Caridade | Procissão JUNHO Dia 9 | domingo | SARDOAL Festa do Espírito Santo (ou o Bodo) Organização: Paróquia de São Tiago e São Mateus, Sardoal | Santa Casa da Misericórdia e Irmandades


Fonte: Município do Sardoal

DEUS - PÁTRIA REI


terça-feira, 9 de abril de 2019

AS MENTIRAS DE ESTADO E DO ESTADO – PARTE II[1]


“Um tolo está sempre pronto a alvoroçar-se perante qualquer teoria ou discurso”.
                           Hieráclito[2

            E aqui chegamos às tais mentiras do Estado do actual regime.

            E a primeira é logo a da diabolização do regime anterior, conhecido por “Estado Novo”. E, para isso, basicamente o que dizem dele e dos seus principais próceres, nomeadamente do Professor Salazar é, basicamente, tudo mentira tanto na substância, como na forma e nas intenções.

            Depois vem a sacrossanta “guerra colonial”, que nunca existiu, e de que dizem o que Maomé não se atreveu a dizer do toucinho, como se usa dizer.

            Também nisto não têm pingo de razão, pois tratou-se uma guerra justa, nacional, patriota, de direito, defensora dos interesses portugueses, de legítima defesa e apenas um continuado prolongamento da nossa atribulada História.

            Guerra (de guerrilha) em que não tínhamos, desde a Guerra da Restauração, tão bom desempenho e com muito menos sacrifícios.

            Ora estas mentiras inquinaram tudo e passaram a influenciar tudo, sobretudo porque condicionaram psicologicamente uma grande parte da população.

            A partir daqui nasceram mentiras menores que vão desde o que inventaram sobre a figura do Cônsul Aristides Sousa Mendes, ao afirmarem, com ar sério, que estamos perante a geração mais bem preparada de sempre!

            O que se tem aduzido sobre a figura do cônsul – que não tem culpa nenhuma do que fizeram dele na actualidade – visou sobretudo interesses sionistas e atacar a figura do fundador do Estado Novo, o que deu origem a um chorrilho de disparates e mentiras a que todos os órgãos de soberania deram o seu aval – a que tinham resistido – aparentemente até duas visitas a Lisboa de um congressista luso-americano, de seu nome Tony Coelho.

            A mentira da propagandeada geração mais bem preparada é uma falácia de inacreditável desvergonha baseada, ao que se supõe, no facto de nunca ter havido tanto diploma distribuído.

            Só que distribuir diplomas não é sinal que os “alunos” estejam bem preparados, pois a falência generalizada do ensino em Portugal é possivelmente o maior “calcanhar de Aquiles” do País, lançando na sociedade todos os anos, dezenas de milhares de “cidadãos” muito mal preparados para a vida em todos os âmbitos (intelectual, cultural, físico, cívico, moral, etc., o que tem sido extraordinariamente agravado pela crise em queda livre da família tradicional; do fim do Serviço Militar Obrigatório e a doentia dependência tecnológica (como os telemóveis, videojogos, internet, etc.).

            Como pano de fundo temos a mentira do “Relativismo Moral”, que é o pior de todos os cancros; é transversal a tudo e impede qualquer matriz referencial que possa orientar e dar coerência, seja a que actividade humana for.

            Ilustremos algumas outras mentiras “de Estado e do Estado”:
            - Mário Soares é o pai da Democracia; mentira, o pai do regime democrático, como ele é descrito maioritariamente, foi o bacharel Manuel Fernandes Tomás, principal responsável pela implantação do Liberalismo em Portugal, em 1822;[3]

            - O PCP é patriota; perdão? Como é que se pode considerar “patriota”, um partido que desde a sua fundação esteve sempre obediente a uma potência estrangeira, através do seu partido totalitário, chamado Partido Comunista da União Soviética?

            - A Democracia é o menos mau dos Sistemas Políticos; mentira é o “pior” dos regimes políticos, pois é aquele que entra no âmbito psicológico e melhor engana o cidadão votante, pois fá-lo acreditar que pode “influenciar” alguma coisa;

            - O Golpe de Estado do 25 de Abril foi feito para restaurar a Democracia e a Liberdade em Portugal; mentira, foi feito por causa do Decreto-Lei 353/73 de Julho desse ano, que interferia na normal promoção dos oficiais do Quadro Permanente das Forças Armadas e por um desentendimento que o então General Spínola teve com o Professor Marcello Caetano;

            - Os Partidos Políticos são indispensáveis à Democracia; mentira, os Partidos Políticos são, por norma, os coveiros da Democracia (pelo menos entre nós); e já houve quatro tentativas fracassadas, que colocaram Portugal de pantanas!

            - Os encontros semestrais entre os governos de Portugal e Espanha foram, até há bem pouco tempo, chamadas cimeiras ibéricas; pois foram, mas é mentira, foram sempre luso - espanholas, pois não se deve confundir uma realidade geográfica com duas realidades políticas, coisa que o Estado Português levou mais de 30 anos a perceber;

            - Cristóvão Cólon era genovês e trabalhou para os Reis Católicos; é mentira, já se consegue provar que o Cristóvão Cólon não é o Colombo italiano e não há a certeza para quem ele “trabalhava”;

            - Não se reconhece juridicamente Olivença como fazendo parte de Espanha, é certo, mas nada se faz para a sua retrocessão para a sua Pátria – tão pouco se fala no assunto;

            - Os pais da agora União Europeia são o Jean Monet, De Gaspari, Robert Schuman, Konrad Adenaur, Paul-Henri Spaak, Johan Beyen, Joseph Bech e outros, como Winston Churchill (desde que a Grã-Bretanha não pertencesse…) e todos os “clássicos” com que nos enchem os ouvidos; é mentira, os pais da UE, são o “estranhíssimo” (e vou ficar por aqui) político Conde Richard Coundenhove - Kalergi e o seu Movimento Pan-Europeu;[4]

            - O “Poder Local” é uma das conquistas de Abril e um sucesso do regime; é mentira, o Poder Local é um feudo dos Partidos; uma extensa rede de nepotismos; um desregramento de gastos; um poço de dívidas; o reino das taxas e taxinhas; da especulação imobiliária; do envelope por baixo da mesa; da pouca-vergonha do IMI; do “complexo de quinta”; do deslumbramento das “rotundas”, etc.;

            - O Serviço Nacional de Saúde (SNS), esse sim, podemos orgulhar-nos! Mentira, o SNS tem pessoal dedicado; organização razoável e um serviço assistencial que não deslustra, mas o seu custo é incomportável e incompatível, com a nossa economia e poupança; o desregramento financeiro era pavoroso; o negócio com as obras hospitalares (como o das escolas) merecia “mil” investigações da PGR; o número de “meios materiais” que “desaparecem” ao longo da cadeia que vai da mulher-a-dias ao topo da hierarquia está longe de ser despiciendo; acrescenta-se o descontrolo relativo a medicamentos e acções complementares de diagnóstico e o duplo ou triplo emprego, etc..

            Quando o Governo recentemente começou a cortar verbas; acabou com a escandalosa abundância de horas extraordinárias e caiu na asneira de reduzir as horas de trabalho semanais para 35, o sistema começou de imediato a entrar em colapso;

            - O PR, o Governo, o Parlamento, passam a vida a elogiar as Forças Armadas e a dizer que está tudo bem, enfim, “há falta de meios, mas o país não pode pagar mais, mas as missões não estão afectadas”, etc. É mentira; os conflitos institucionais estão sempre presentes; as palavras são de circunstância; a tropa está de rastos e tem falta de tudo, há décadas. Não há, aliás, instituição/empresa/sector, em todo o País, que tenha sido mais mal tratado. Está tudo preso por fios como o triste caso de Tancos, finalmente evidenciou, com estrondo. Até agora ninguém retirou ilações do caso, que está longe de estar resolvido. Esta componente fundamental da Defesa Nacional é, pois, uma grandessíssima mentira e a Defesa, no seu todo, ainda é maior;

            - Andam sempre com a frase (tirada do contexto) do Pessoa de que a “minha Pátria é a língua portuguesa”, como expoente da importância que dão à língua e respectiva cultura; mentira, se assim fosse não se teria assinado o negregado “acordo ortográfico”, cedendo a interesses brasileiros, subalternizando-nos; não apoiam as comunidades portuguesas e outras que querem manter ligações culturais a Portugal e, pior que tudo, abarracaram o ensino do português aos próprios descendentes dos “que de luso ou lisa, filhos foram, parece, ou companheiros”!

            - A quebra catastrófica da natalidade e o facto de os casais não quererem ter filhos, é das fracas condições sociais e económicas; mentira, se assim fosse ninguém tinha filhos desde o Afonso Henriques! É justamente por as condições terem melhorado que o pessoal não quer ter descendentes, pois o seguro de vida antigamente, para a velhice, eram justamente os filhos. Mas não só, seguem-se muitas outras razões: em primeiro lugar aumento exponencial dos métodos contraceptivos, com destaque para a “pilula”; depois o feminismo, a homossexualidade e a propaganda do aborto; finalmente o materialismo, o hedonismo e outros “ismos”, bem como a “despromoção” da maternidade a uma coisa menor, etc.. Dá um livro;

            - Para combater o inverno demográfico temos de chamar e acolher imigrantes e migrantes; mentira, o que temos que fazer é justamente combater todas as causas da quebra da natalidade; evitar que os portugueses emigrem; combater as redes de tráfego humano; dignificar o trabalho; repor as escolas técnicas e deixar de querer que todos sejam “doutores”; combater o preconceito de que há boas e más profissões, mas sim bons e maus profissionais; deixar de pactuar com a subsídio - dependência e com a cáfila de aleijados morais que por aí abundam, etc.. E acabar de vez com a pouca vergonha que nos rebaixa, de andar a oferecer e a vender a nacionalidade portuguesa como não se contratam “serviços” num prostíbulo. Medidas que tardam;

            - Os fogos florestais são causados pelas mudanças climáticas, desordenamento florestal e falta de limpeza! Mentira, os fogos são causados por mãos humanas, quer por dolo ou por incúria!

            Chega, não direi mais.
            De tanta mentira, passámos a conviver com ela como se fosse uma coisa normal.

            A única coisa que ainda fazemos como comunidade e individualmente é, entre duas garfadas de comida e um copo (nisso a verdade existe…), refinarmos o cinismo e mantermos o sarcasmo nas piadas que sempre aparecem como cogumelos.

           É curto!

            Por tudo isto se pode concluir que a maioria dos agentes do Estado, a começar naqueles de categoria mais elevada, mentem e mentem extensivamente. E calar uma verdade também é mentir. Dizer uma coisa hoje, e o seu contrário amanhã; não cumprir as promessas eleitorais, não assumir responsabilidade sobre nada, também é mentir, além de demonstração de muito fraco carácter. A frase “o Estado tem de ser servido por pessoas sérias”, daria um bom “título”, mas até hoje nunca a vimos publicada em nenhum manifesto eleitoral…

            O que se passou e passa, com a situação da banca e das finanças nacionais é disso uma evidência bárbara e criminosa.

            De tanto se mentir cuido até, que já nem se dão conta de que o fazem, pois a vergonha, se alguma vez existiu, há muito se lhe perdeu o rasto.
            Para já não falar nos seguidores de Lenine, para quem uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade.
            No fundo para todos aqueles para quem os fins justificam os meios. E esses não ficam “alvoroçados” pois não são tolos.




                                      João José Brandão Ferreira
                                      Oficial Piloto-Aviador (Ref.


[1] Nem a propósito do 45º aniversário do 25 de Abril…
[2] Éfeso 540-470 A. C. Filósofo pré-socrático, considerado o “pai da Dialética”. Recebeu a alcunha de “o Obscuro”.
[3] Figueira da Foz, 30/6/1771 – Lisboa, 19/11/1822.
[4] Tóquio, 16/11/1894 – Schruns, Áustria, 27/7/1972. Começou por ser Austro-Húngaro, depois Checoslovaco e finalmente Francês. Filho do Conde Henrich Von Condenhove-Kalergi e da aristocrata japonesa Mitsuko Aoyama.

DEUS - PÁTRIA - REI

segunda-feira, 8 de abril de 2019

As eleições para o Parlamento Europeu

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Nesta pré-campanha eleitoral para o Parlamento Europeu muito se fala sem nada se dizer sobre a Europa e sobre Portugal. As esquerdas e as direitas portuguesas de todos os quadrantes não sabem bem ao que andam, sem um conceito arrimador sobre a civilização em que nos integramos, sem saber identificar o vínculo que nos liga à Europa e sem sequer equacionar o interesse nacional. Ouvimos muito, não aprendemos nada. Falam por cifras, frases feitas para cada um dos supostos "problemas", tomam a nuvem por Juno no alinhavar de lugares comuns carregados de superstição ideológica e de rodriguinhos importados destinados a clientelas há muito estabilizadas; em suma, a campanha não servirá para nada.


Em primeiro lugar, a Europa não é uma fatalidade nem o fim de Portugal. Fora ou dentro da Europa, poderemos indicar mil e uma alternativas no quadro do interesse nacional sem afrontar a unidade de destino inscrita na história desta comunidade deste o momento da sua criação, há quase novecentos anos.

Todos, da extrema-esquerda à direita extrema, exibem um doloroso seguidismo não português (e muitas vezes até, anti-português) que se contenta em situar os problemas contemporâneos da nação por referência a problemas específicos dos restantes estados do continente. A agenda de todos os partidos parece um químico das supostas "famílias ideológicas" em que cada formação se integra, desconhecendo que o interesse francês, alemão ou italiano colide, quase sempre, com o interesse português, não apenas na identificação dos problemas como na sua resolução. Neste particular, da extrema esquerda à direita extrema, há muita Europa e nenhum Portugal: são cópias de cópias pedindo protecção externa.

Ouviram falar de Portugal, do Portugal fora do portugalinho dos 500X200 km, do Portugal de ontem que está presente em todos os continentes, feito de brancos, mestiços, negros e asiáticos, dessa ideia de fraternidade universal que criámos e fecundámos ao longo de meio milénio ? Ouviram falar do espaço português extra-europeu, que se projectou no Atlântico e tem hoje no Brasil uma potência económica em crescente afirmação ? Ouviram falar em políticas de robustecimento dessa unidade global que carrega na língua o elemento aglutinador que nos condena ao irreversível entendimento ? Não. De facto, não foi Portugal que entrou na Europa, mas a União Europeia que entrou em Portugal.

MCB


Nova Portugalidade

A Aldeia Portuguesa de Ayutthaya, na Tailândia

A imagem pode conter: ar livre
Foto: ruínas da Aldeia Portuguesa

A aldeia portuguesa do Sião (actual Tailândia) era o maior e o mais consistente estabelecimento português na região, se bem que Ayutthaya (capital do Sião) nunca tivesse sido prioridade comercial para os portugueses. Do Sião - situado no caminho entre o Índico e o Mar da China – precisava Macau de arroz e um porto seguro e se bem que a aldeia se transformasse num grande núcleo de refugiados, nunca ali possuiu o Estado da Índia qualquer entreposto comercial. O bandel (aldeamento) não era, decididamente, uma prioridade para a fazenda dos negócios portugueses no Oriente. No Sião, não havia nem feitoria nem fortaleza, pelo que ali funcionou uma forma híbrida de auto-governo centrado na figura do Capitão de Bandel indicado por Goa e confirmado pelo Rei do Sião.

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A população do "Bân Protukét" (Aldeia dos Portugueses) tendeu a crescer na proporção dos reveses militares portugueses na Insulíndia. Quando Malaca se rendeu aos holandeses (1641), parte da população católica fugiu para o Camboja e daí transitou para Ayutthaya. Anos depois, já na década de 1660, Macassar foi abandonada e a população refugiou-se no Sião. Seriam os portugueses cerca de quatro mil em finais da década de 1680, estabilizando-se o seu número até 1767, ano em que a capital siamesa foi tomada e destruída pelos exércitos birmaneses. Mais do que uma aldeia, constituía um distrito na ordem administrativa siamesa e o seu Capitão ou Nay (นาย /chefe) nomeado pelo Rei siamês estava submetido à autoridade do Phra Khlang, o ministro responsável pelo comércio marítimo.

O Bân Protukét acolhia uma população etnicamente heteróclita que cobria as diversas variantes da espantosa mistura afro-indiana, indo-malaia, nipo-portuguesa, sino-indiana e peguano-portuguesa – para além, claro, de thai-portuguesa – ou seja, um verdadeiro laboratório de miscigenação.

Hoje, a Aldeia dos Portugueses do Sião é uma das grandes atracções turísticas da Tailândia, recebendo anualmente centenas de excursões. 

MCB


DEUS - PÁTRIA - REI

Castelo Branco - O ALBICASTRENSE: A NOTÁVEL VILA DE CASTELO BRANCO

Castelo Branco - O ALBICASTRENSE: A NOTÁVEL VILA DE CASTELO BRANCO: A TERRA ALBICASTRENSE ATARVÉS DOS TEMPOS Carta de 1535, de El-Rei D. João III, de honra e mercê e favor da Vila de Castelo Branco. El...

domingo, 7 de abril de 2019

AS MENTIRAS DE ESTADO E DO ESTADO – PARTE I[1]



“Um tolo está sempre pronto a alvoroçar-se perante qualquer teoria ou discurso”.
                           Hieráclito[2]

            Antigamente as “mentiras de Estado”, utilizavam-se principalmente para proteger o Estado como tal, no pressuposto que servia a Nação, de algo mais grave. Mais grave do que a própria mentira.
            Até porque mentir nunca é bonito.

            Tal acontecia muitas vezes em tempo de guerra, dado que a contra - informação é uma arma muito importante. Que o digam algumas estações de rádio que emitiam contra o Estado e a Nação Portuguesa durante as últimas campanhas ultramarinas portuguesas…

            O “Estado de Direito Democrático” – se é que existe alguma definição oficial – como é comum a classe política e a maioria da opinião publicada, referirem-se ao actual regime ou sistema político, em vigor na sociedade portuguesa (já nem refiro a Nação, pois foi termo escorraçado do vocabulário da língua portuguesa) presumo que tal seja entendido como um sistema em que supostamente os três “poderes” – executivo, judicial e legislativo – estão “separados”; existem eleições “livres” onde cada cidadão vota num candidato que supostamente o representa – tanto no Parlamento, na Presidência da República, nas Autarquias e nessa figura de estilo que toma o nome de “Regiões Autónomas”.

            Ou seja, um sistema em que a fonte legitimadora do Poder se encontra no voto popular (de toda a população). Tudo isto segundo a sacrossanta disposição de normas estatuídas num documento, que toma o pomposo título de “Constituição”. E como em Portugal se implantou ilegitimamente – já não falo de “ilegalmente”, pois todas as revoluções/golpes de estado são, por definição, ilegais – a tiro e à bomba, em 1910, após o assassinato a sangue - frio do Rei e do herdeiro da Coroa, em 1908, um regime a que chamaram República, a constituição chama-se, Constituição da República (CR).

            Não deixa porém, de ser curioso assinalar, que a única Constituição – isto é, um papel que substitui uma pessoa ou conjunto de pessoas, na cadeira do Poder – que foi aprovada por plebiscito nacional, foi a Constituição de 1933, o que torna – pelas razões atrás apontadas – o “Golpe de Estado” de 25 de Abril de 1974, além de ilegal, também ilegítimo.

            E tornou-se uma traição ao alienar 90% de território e 60% da população, do país que então éramos, sem consulta aos “interessados” e no meio de uma indescritível cobardia, desnorteamento e caos.

            Foi assim que nasceu e se implantou o actual Estado de Direito Democrático (EDD), que de Estado tem pouco, de Direito idem e de Democrático menos.

            Em síntese: a CR foi aprovada debaixo de sequestro, é antinatural, por conter ideias marxistas; antipatriota pelas mesmas razões e não só; baseada em “Direitos” em vez de “Deveres”; prolixa, dando para quase tudo o que resulta em quase nada; mal escrita, antinacional, (não fala uma única vez em “Nação” e apenas uma vez em “Pátria”, para alegar o dever e o direito de a defender, mas acabando com o Serviço Militar Obrigatório – Art.º 276); e antidemocrática por, entre outras coisas, obrigar à revisão republicana da CR e colocar a acção política exclusivamente nas alfurjas dos Partidos Políticos.

            Permite ainda a existência e interferência de organizações cuja acção é assumidamente discreta e, ou, secreta, tanto de âmbito nacional como internacional. Uma absoluta incongruência num EDD…

            A CR é, na prática também, uma mentira, pois todos os agentes políticos e órgãos de soberania, não cumprem objectiva e despudoradamente o principal ditame da mesma, que diz que Portugal é um país soberano e independente. Porquê? Pois porque alienam tal estatuto, constantemente e sob várias formas, sem nunca se ter feito um referendo para tal!

            Juro que não tenho culpa de quase ninguém reparar nisto. Ou se reparam, estão calados.
            O Estado é, pois, um espaço público teatral onde os filiados nos partidos políticos, e sindicatos afins, se mantêm numa espécie de guerra civil permanente e só serve para cobrar impostos. A Segurança e a Justiça não estão nas suas preocupações. E já há muito que desistiram sequer de imprimir moeda e levantar tropas.

            E da Autoridade foi feita tábua rasa! Estão apenas interessados – é o que a realidade nos prova – na Economia e nas Finanças na medida em que tal possa favorecer os seus interesses pessoais e ganhar votos – a fórmula que uma revolução sanguinária, debochada e naturalista, inventou para que os seus sequazes assumissem o Poder. Estou a falar da Revolução Francesa (antecedida pela Americana).
        
            A seguir trocaram os Dez Mandamentos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos; o Teocentrismo pelo Androcentrismo e o Direito Natural pelo Direito Positivo.

            A coisa nunca mais parou, nem vai parar, porque a sua essência é diabólica (e uma revolução é como uma bicicleta: quando pára, tomba…).

            O Estado é democrático? Não é, é partidocrático. E os Partidos são estruturas ordinárias, sem escola, sem princípios, sem doutrina, sem gente capaz, pois ninguém os selecciona, forma, supervisa ou sanciona. Uma espécie de central distribuidora de tachos. E quando aparece alguém capaz é trucidado…

            Por isso os chamados “homens bons dos concelhos” fogem de se juntar a tal trupe.
            Partidos, onde um chefe do mesmo, acolitado ou não, pelos seus mais próximos, escolhe as listas de deputados que irão (supostamente) representar o povo…

            A tendência é sempre para piorar. Quando se vêm acossados, blindam o sistema, atrás de um corrupio de leis; compram influências; prometem o que sabem que não vão cumprir e fazem demagogia. Sempre.

            A fórmula final adquire os contornos de nepotismo, que é aquela em que parece que estamos.

            Mas quem manda na realidade não são eles; são, aparentemente, as tais organizações “sem rosto” atrás apontadas. E, no meio internacional onde nos situamos, as grandes organizações financeiras internacionais, paredes-meias com as ideologias subversivas da sociedade (olá “Escola de Frankfurt”), com especial incidência na ocidental e dentro de esta, na cristã, onde se destaca a católica…

            Sendo o Estado fraco, cheio de corrupção (não há dia algum que não saiam nos “media” notícias sobre corrupção), antinacional e inepto (a não ser para cobrar os tais impostos), a Justiça – que se transformou quase exclusivamente no exercício deletério do Direito - e a organização social, económica e financeira, etc., seguem-lhe os passos.

            O equilíbrio dos tais “três poderes” é ilusório, a sua desejada complementaridade é um embuste.

            Cada um puxa a brasa à sua sardinha, guerreiam-se e sabotam-se. Mais uma vez é a Nação (que a ouvir os responsáveis políticos, desapareceu…) que sofre e fica à deriva.

            Aquilo que se vai fazendo de útil são as iniciativas de empreendedorismo, de cidadãos, que aproveitam nichos de liberdade; investigadores, artistas, desportistas, outros profissionais, que devido ao seu valor e ocasiões que sabem aproveitar, sobressaem, a maioria deles, no estrangeiro; e o que resta de antigas e veneráveis instituições ou corporações que vão sobrevivendo e trabalhando em prol da comunidade, como são os exemplos ainda existentes na Igreja, nas Forças Armadas, na Diplomacia, nas velhas Academias, em áreas universitárias (não muitas), em Instituições de Solidariedade Social, etc.

            Deixou de haver “País” como tal, não há um ideal comum, tudo é centrífugo, nada é centrípeto. Está tudo “partido”, pudera…

            O que existe resulta apenas da “energia cinética” de quase 900 anos de História comum, que a muitos já pouco diz.

            O resto virou uma calamidade, onde sobressai a corrupção, o relativismo moral, o “deus mamon”, a criminalidade, o desregramento da comunicação social, a incultura, a decomposição da família e das instituições, etc., enfim as barbaridades feitas “normalidades”.

            Ora um sistema destes, só se mantém, através dos subsídios (haver um mínimo de dinheiro no bolso), algum pão e muito circo (futebol, telenovelas, “reality shows”), imbecilização através dos OCS (sobretudo a televisão); de uma escola que quase só produz analfabetos encartados e acesso desregrado ao crédito.

            Tudo isto produziu uma dívida escandalosa, impagável nas próximas gerações, se é que em alguma.

            Essa dívida – cuja principal responsabilidade, reside na falta de senso e prudência dos responsáveis portugueses – tem sido fomentada e, ou, aproveitada, desde há 250 anos pela finança apátrida internacionalista, que tem – no nosso caso e em termos contemporâneos - origem na dependência da Coroa Portuguesa, desde 1805, da Casa Inglesa Barings, falida há meia dúzia de anos na voragem da crise espoletada em 2008 – e que tinha sido mantida em respeito, durante o consulado do Professor Salazar, com vontade indómita e pulso de ferro. [3]

            Essa maneira de lidar com o dinheiro (chamemos-lhe assim) voltou em força no fim dos anos 70, a que a nacionalização da banca em 1975, só deu asas…

            Para os menos crentes lembra-se, se é que alguma vez deram conta, que o maior “Golpe de Estado”, alguma vez feito em todo o mundo, ocorreu em 23 de Dezembro de 1913, no próprio Congresso e Presidência Americana, o que deu origem ao “Federal Reserve Bank” (“FED”, para os amigos…).

            Numa palavra não temos qualquer Democracia, mas sim uma Plutocracia onde com o decorrer do tempo, o dinheiro e o Poder, estão concentrados em cada vez menos mãos.

            Estas “forças” já se aproveitaram (e nós pusemo-nos a jeito) das três bancarrotas que em Portugal já houve, desde o dia em que os cravos floriram por artes mágicas nos canos das espingardas. A quarta bancarrota vem já a caminho.

            Por sorte, não tem havido ruptura de abastecimento, nem bombas nas ruas. O sol e a praia ajudam.

            O vinho está (ainda) barato e é bom. Eis a grande conquista de Abril. Que já vinha detrás…

            Ora um sistema como o descrito, onde sobressai a imoralidade e a dívida, só se aguenta, também, pela mentira.

            É o que ilustraremos na segunda parte do escrito.



                                                                        João José Brandão Ferreira
                                                                       Oficial Piloto Aviador (ref.)


                                                            


[1] Nem a propósito do 45º aniversário do 25 de Abril…
[2] Éfeso 540-470 A. C. Filósofo pré-socrático, considerado o “pai da Dialética”. Recebeu a alcunha de “o Obscuro”…
[3] Banco Barings (1762 – 1995), fundado por Francis Baring, era o banco mais antigo de Londres. Colapsou quando um seu empregado, que trabalhava na filial de Singapura, Nick Leeson, provocou 827 milhões de libras de prejuízo ao fazer investimentos fraudulentos (especulação), sobretudo em “contratos de futuro”.

DEUS - PÁTRIA - REI