sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

REAL DE LISBOA VISITA CONVENTO E IGREJA DA MADRE DE DEUS


Os nossos Roteiros Reais estão de volta em 2017 no próximo dia 7 de Janeiro, às 10:00 com uma visita ao Convento e Igreja da Madre de Deus (Rua Madre de Deus n 4, Lisboa, Xabregas). Esta visita visa proporcionar aos nossos associados acesso a lugares e monumentos de interesse histórico, arquitectónico e artístico pouco acessíveis ao público em geral.

Fundado pela Rainha D. Leonor, mulher de D. João II há mais de 500 anos, foi alvo de sucessivas campanhas de obras até o séc. XIX. A igreja resistiu ao Terramoto de 1755 o que a faz ser uma das mais belas construções barrocas de Lisboa e Portugal. Entre as obras em destaque, entre azulejos, pintura, talha dourada, está um monumental presépio de António Ferreira. Venha descobrir a fantástica história deste convento, da sua incrível fundadora e os tesouros artísticos nele escondidos.

Esta visita, que será guiada pelo nosso associado Joel Moedas Miguel, tem lugares limitados e um custo de € 10,00 por pessoa.

Para mais esclarecimentos e inscrições contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 21 342 81 15 ou presencialmente na nossa Sede nos horários habituais.


PRESÉPIOS DE PORTUGAL NO MUSEU. BOAS FESTAS EM AVE...

Real Associação da Beira Litoral: PRESÉPIOS DE PORTUGAL NO MUSEU. BOAS FESTAS EM AVE...: Já pode visitar a Exposição “Presépios de Portugal no Museu” Boas Festas em Aveiro  16 Dezembro a 05 Fevereiro 2017 Mus...

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Mensagens Reais de Natal 2016

mensagens-reais-de-natal

Com altíssimos shares de audiências nas televisões que as emitem, as mensagens de Natal dos Monarcas europeus são um êxito porque transparecem a ideia de credibilidade.
O Povo britânico, o Povo espanhol, o Povo holandês, o Povo belga etc., ao assistirem com grande atenção às emissões dos discursos de Natal dos seus Reis demonstram não só interesse no conteúdo, mas têm uma forte sensação de que a mensagem é credível, pois só acreditando que o que está a ser dito corresponde à verdade e ao efectivo pensamento do monarca, justifica que as audiências sejam tão elevadas, pois ninguém, muito menos na época em que se celebra o Nascimento do Salvador, o nascimento da Verdade pode estar interessado noutra coisa que não na verdade. Ninguém perde tempo com um recado ministerial que procura vender sem magia a ilusão ou com um inócuo videotapepresidencial sem conteúdo!
Os Monarcas Europeus, os Soberanos, os Chefes de Estado Hereditários, cada um por si – pois só eles e apenas eles são os Chefes de Estado – aproveitaram não só para desejar ‘Boas Festas’ ao Seu Povo como para lhes transmitir esperança num futuro que cabe a todos juntos construir com Paz e Harmonia!
Quando a representação do Estado é feita por um Monarca constitucional supra-partidário, que modera todas as facções partidárias e sociais e que revela o Bem Comum para o País, existe uma unidade da representação, como representante relativamente a toda a Nação, pela simples razão que só a sucessão hereditária garante uma legitimidade que é a independência face ao poder político e uma dedicação sincera influenciada pelos princípios da Moral, da ética, do conhecimento adquiridos pela educação de uma vida de serviço, pelo acumular de experiência, e que nenhum outro chefe de Estado, que não seja Monarca, possui. As actividades de um Rei fortalecem a Monarquia e a própria Democracia, pois o Rei não é um político e como tal é livre e independente de todas as estranhas tutelas!
O Rei tem de reinar rectamente! Não há político, algum, que tenha entranhado esse sentido de Justiça, arreigado esse espírito de missão!
Ser Rei é ser Pai duma Nação!
Por isso, os Monárquicos não reconhecem mais alta magistratura do que a Real!
Sua Majestade a Rainha Elizabeth II do Reino Unido, na sua 64ª emissão anual de Natal, reflectiu sobre ‘Inspiração’ e afirmou muitas vezes retirar força quando encontra pessoas comuns que fazem coisas extraordinárias: ‘Voluntários, cuidadores, os organizadores da comunidade e vizinhos; heróis desconhecidos cujo silêncio dedicação as torna especiais. Eles são uma inspiração’.
Sua Majestade o Rei Filipe VI de Espanha falou para toda a Nação, e incidiu o foco nas questões sociais, mas também, defendeu o primado da Lei e do Direito, lembrando que ‘ninguém está acima da Lei’.
Importantes e fortes mensagens, bem diferentes do desfiar de lugares comuns das mensagens dos políticos republicanos que enchem o peito para dizer que representam o País, quando na verdade defendem apenas as agendas dos seus partidos e das suas ideologias.
Por isso só os Reis ao falarem na 1.ª pessoa do plural ‘Nós’, o dito Plural Majestático ou Pronome Real, o fazem com verdadeira e real noção do Seu papel de representarem todos e toda a Nação, represtinando a forma de se dirigir à Nação iniciada pelo Rei Luís XIV de França.
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

"CONSIDERE UMA MONARQUIA, AMÉRICA"

Resultado de imagem para Considere uma monarquia, América Por NIKOLAI TOLSTOY NOV. 5, 2016, New York Times

Considere uma monarquia, América
Por NIKOLAI TOLSTOYNOV. 5, 2016New York Times
«Southmoor, Inglaterra –
Como um estrangeiro com dupla cidadania britânica e russa, não devo comentar longamente sobre os méritos dos candidatos rivais para a presidência dos Estados Unidos.Mas parece incontroverso dizer que nenhum parece ser um Washington ou um Lincoln, e que a presidência electiva está a passar por um exame cada vez mais crítico.
Que o seu chefe de Estado deve ser eleito pelo povo é, imagino, a visão inata de quase todos os cidadãos americanos. Mas, nesta hora de inquietação, eles podem muito bem perguntar se, por toda a sabedoria dos pais fundadores, seu sistema republicano de governo os está a levar realmente àquela prometida “união mais perfeita”.
Afinal, nossos primos americanos só têm de dirigir o olhar para o seu vizinho do norte para encontrar, no Canadá satisfeito, uma nação que tem para seu chefe de Estado um monarca hereditário. Apenas esse exemplo demonstra que a democracia é perfeitamente compatível com a monarquia constitucional.
De facto, a história moderna da Europa demonstrou que os países que têm a sorte de desfrutar de um rei ou de uma rainha como chefe de Estado tendem a ser mais estáveis e mais bem governados do que a maioria dos estados republicanos do continente. Da mesma forma, os ditadores demagógicos sempre se mostraram hostis à monarquia, porque a instituição representa uma alternativa perigosamente venerada às suas ambições.


Winston Churchill escreveu, em 1945, sobre o que levou à ascensão da Alemanha nazi: “Esta guerra nunca teria chegado se nunca, sob pressão americana e pressão de modernização, tivéssemos expulsado os Habsburgos da Áustria e da Hungria e dos Hohenzollern para fora da Alemanha. 

“Ao fazer esses vazios”, continuou ele, “demos a abertura para o monstro hitleriano rastejar para fora do esgoto para os tronos vazios”.
Para ser justo com a influência “americana e modernização”, uma consideração semelhante levou o presidente Harry S. Truman e o general Douglas MacArthur a preservar a monarquia japonesa no final da Segunda Guerra Mundial. Esta sábia política permitiu a notável e rápida evolução do Japão para a próspera e pacífica sociedade democrática desde então.
Sem dúvida, republicanos entrincheirados responderão que os governantes hereditários podem revelar-se loucos ou maus. Mas as democracias também têm dinastias. A América pode ter jogado fora o jugo do rei George III, mas os americanos escolheram ser governados por George Bush II. É salutar lembrar que George III quando são perdeu as colónias americanas, mas quando louco governou uma Grã-Bretanha que triunfou sobre os exércitos do (eleito) Imperador Napoleão.
Os autores da Constituição eram, sem dúvida, homens de preeminente julgamento e intelecto. Mas eles não gozavam de um monopólio de tais qualidades. Do outro lado do Atlântico, pensadores igualmente elevados argumentavam que uma monarquia era inerentemente mais estável do que uma república.
Nenhum estadista britânico era mais favorável à causa dos colonos do que Edmund Burke, mas nenhum foi mais eloquente em defesa dos benefícios da monarquia britânica.
“O povo da Inglaterra sabe muito bem”, escreveu ele, “que a ideia de herança fornece um princípio seguro de conservação e um princípio seguro de transmissão; Sem excluir um princípio de melhoria “.
Uma monarquia, por outras palavras, empresta a uma ordem política um elemento vital de continuidade que permite uma reforma gradual. O Estado de Direito é assim garantido pelo respeito à autoridade – como o Dr. Johnson aconselhou Boswell: “Agora, Senhor, que o respeito pela autoridade é muito mais facilmente concedido a um homem cujo pai o teve, do que a um iniciante e assim a sociedade É mais facilmente suportado. ”
Seu contemporâneo, o historiador Edward Gibbon, pesou os sistemas rivais e desceu com agressividade característica em favor de um soberano hereditário. “Podemos facilmente inventar formas imaginárias de governo, nas quais o ceptro será constantemente concedido aos mais dignos, pelo livre e incorrupto sufrágio de toda a comunidade”, escreveu ele, mas “a experiência derruba esses arejados tecidos”.
A vantagem da monarquia é que a instituição “extingue as esperanças da facção”, elevando-se acima do partidismo tóxico de partidos concorrentes e competidores eleitos. “Para o firme estabelecimento desta ideia” concluiu Gibbon “devemos a sucessão pacífica e a administração moderada das monarquias europeias”.
Devemos lembrar que nenhum monarca britânico foi assassinado em cerca de cinco séculos, enquanto não menos de quatro presidentes americanos foram assassinados nos últimos 150 anos ou mais. Um factor a ponderar, eu sugiro.


O ponto de Gibbon é válido hoje. Muitos britânicos, por exemplo, ficariam felizes em ver aumentada a prerrogativa real em certos campos, como a distribuição de títulos e cadeiras na câmara alta do Parlamento. O uso cada vez mais venal de tais honras para o patrocínio do primeiro-ministro conduziu aos apelos para a rainha restaurar a integridade ao governo retomando a autoridade sobre o sistema.

O político francês do início do século XX, Georges Clemenceau certa vez comentou: “há duas coisas no mundo para as quais eu nunca vi nenhum uso: a glândula da próstata e o presidente da república.” Como eles contemplam a escolha antes deles esta semana , Muitos americanos podem compartilhar algo deste sentimento. Há uma alternativa.»

SOBREVIVÊNCIA DAS MONARQUIAS, SIMPLICIDADE É O ÚLTIMO GRAU DE SOFISTICAÇÃO

Ninguém pode negar a atracção pelo barroco burocrático que o Positivismo trouxe, entre requerimentos, delegações, comissários, representantes, lobbistas, deputados, sindicalistas e demais representações das vontades de grupo as Repúblicas tendem a assumir a complexidade como objectivo a alcançar. Entre estruturas eleitorais que nem os eleitores percebem (a última moda nos EUA é discutir a relevância e de onde apareceu o colégio eleitoral,  não sendo despiciente a aversão de muitos burocratas ao comportamento das Democracias, é particularmente interessante que este assunto com alguns séculos seja discutido de 4 em 4 anos) e alterações legislativas que trazem os seus autores à praça a explicar o que lhes ocorreu na altura …como frequentemente acontece em Portugal com Jorge Miranda e anualmente (por vezes mensalmente) com o Tribunal Constitucional.
A Constituição Portuguesa é particularmente longa e aparte o facto do documento (que é a Lei fundamental)  nem se referir ao País que a maioria esmagadora dos portugueses julga viver (leia-se Portugal) não deixa de ser interessante que o corpo legislativo julgue ser perceptível ao cidadão comum um documento que eles próprios não compreendem na sua total extensão. O cidadão não compreende e assume estar-se nas tintas sempre que existe um sufrágio, reserva a sua opinião para si, assume o representante saber o que ele pensa…o que se vislumbrou no Brexit, um desastre democrático. 
É compreensível que suscite alguma falta de temperança e mesmo algum ódio que hajam países onde um senhor de bigode que representa uma linhagem dinástica com 800 anos ainda suscite uma discussão que já deveria estar enterrada há mais de um século (para alguns) ou que uma senhora de idade que fala pouco sem qualquer tese publicada , poderes públicos constitucionais, sufrágio garantido e que só está no posto por ter um certo sobrenome tenha mais influência do que o académico mais apoiado popularmente e com mais ideias de como alcançar o paraíso terrestre. A Monarquia parece uma negação ao racionalismo político e a mera simpatia por esta um indício de demência , a verdade não podia estar mais longe.
A actual discussão na GB assenta na possibilidade de o Brexit ter consequências ao nível do palácio de buckingham, mas poucos podemos discordar (na Europa) que o impacto político teria sido muito mais nefasto se em vez de o Referendo - ganho por um partido populista minoritário - ter ocorrido na GB, este tivesse ocorrido na Alemanha. Os impactos económicos não seriam a principal preocupação e este simples exercício arrasta a relevância de um regime onde o Chefe de Estado é escolhido por sucessão dinástica.
A Incerteza no futuro é maior num sistema onde um populista pode ser eleito a um cargo com poderes efectivos do que a residual certeza na bonomia familiar de uma Casa Real, onde o único Poder efectivo (hoje aceite nas Democracias) é a identificação nacional. O único atentado à racionalidade da “superioridade moral republicana”é a certeza do que a simplicidade é mais eficaz e de que o histórico devia ser um critério para avaliar o mérito de qualquer regime.
Contrariamente aos regimes republicanos, que nada mudaram desde o sec XVIII, mantendo o formalismo Institucional que vigorava nas Monarquias desse século (particularmente relevante para os EUA , Rússia e França) as Monarquias Democráticas mudaram e muito. Consoante as mudanças sociais e valores políticos, os monarcas passaram de indivíduos extraordinários para a pura normalidade partilhando os mesmos defeitos e expectativas que o cidadão médio. As pessoas estão interessadas nas suas vidas privadas e relacionam-se com eles ao nível individual percebendo que as suas expectativas não diferem grandemente das de todos e que o erro na simplicidade será sempre menor do que dar um salto no desconhecido. Os ingleses lembram-se de Cromwell, muito proveitoso seria para os portugueses lembrarem-se do que foi o último século
Ricardo Gomes da Silva - O Manto do Rei

AUTARCAS MONÁRQUICOS HOMENAGEARAM CLUB DE REGATAS ...

Real Associação da Beira Litoral: AUTARCAS MONÁRQUICOS HOMENAGEARAM CLUB DE REGATAS ...: Os "Monárquicos Portugueses - Brasil" se fez presente. A dois dias do Natal, o Vasco foi homenageado pela APAM (Associação P...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

VEJA NOVAMENTE: FAMÍLIA REAL PORTUGUESA: 20 ANOS D...

Real Associação da Beira Litoral: VEJA NOVAMENTE: FAMÍLIA REAL PORTUGUESA: 20 ANOS D...

" GLÓRIA DE DEUS! SERVIÇO DO REI! BEM DA REPÚBLICA! "

Foto de Guilherme Koehler.

“A quem tenha lido alguns textos da história, a palavra República não choca os sentimentos realistas que possua, antes surpreende que esta se tenha arvorado em contraposição ao de Monarquia, e que não houvesse protesto contra tal equívoco antes de ele começar a fazer carreira…
Podemos assentar em que a diferença entre um «soi-disant» republicano e um de nós é fundamentalmente esta: ele quer para a República um Presidente periodicamente eleito; nós queremos que a República remate pela chefatura dinástica de um Rei.
Não cabem aqui os argumentos de uma e de outra opção, e talvez até sejam dispensáveis ante a desastrosa experiência de mais esta desordenada e conturbada República de Presidentes, que arruína o país, depois de ter desfeito a Nação…"

Mário Saraiva, em "Sob o Nevoeiro"

ADQUIRIDA "PEÇA EXTRAORDINÁRIA" DO RENASCIMENTO PO...

Real Associação da Beira Litoral: ADQUIRIDA "PEÇA EXTRAORDINÁRIA" DO RENASCIMENTO PO...: Salva em prata dourada feita em Lisboa e com a data de 1548  CORTESIA: JOÃO KRULL/PARQUES DE SINTRA Tem mais de 450 anos, foi escolhi...

sábado, 24 de dezembro de 2016

JUVENTUDE MONÁRQUICA VISITOU "IRMÃZINHAS DOS POBRE...

Real Associação da Beira Litoral: JUVENTUDE MONÁRQUICA VISITOU "IRMÃZINHAS DOS POBRE...: A Juventude Monárquica Portuguesa esteve na residência de Lisboa das "Irmãzinhas dos Pobres", instituição que apoiou no seu j...

ZANGA DE NATAL

Foto de Belinha Miranda.

"É preciso que haja Natal, todos os anos, em todas as famílias e em todos os corações! Receber Jesus é receber também esses milhões de outros meninos que nunca chegaram a nascer. Aceitar Deus feito homem é acolher, no coração, todos e cada um dos seres humanos, imagem e semelhança do Criador. Festejar o nascimento do Messias é acender uma luz de esperança para toda a humanidade, na graça do arrependimento e do perdão! Recordar a Sagrada Família, na sua fuga para o exílio, é um gesto de solidariedade para com todas as famílias refugiadas, e para todas as vítimas inocentes da guerra! Abraçar o Menino, nas palhinhas deitado, é um acto de carinho para com todos os que são, também agora, perseguidos por causa da sua fé!

Sim, venha o Natal! Não me vou zangar então com o Menino Jesus mas, desta vez, vou acender uma estrela de esperança na minha alma e não numa qualquer árvore; vou-me dar aos outros como presente, em vez de dar presentes de usar e deitar fora; vou enriquecer a minha mesa com os que não têm pão, em vez das iguarias de ocasião; vou ser família dos que estão sós; e, sobretudo, vou montar um presépio permanente no meu coração, para aí hospedar para sempre Jesus, Maria e José!

Santo Natal!"

Por P. Gonçalo Portocarrero de Almada  

TRUMP E A QUESTÃO MONÁRQUICA NA EUROPA

Donald Trump Holds Press Conference To Announce Ben Carson Endorsement

Nos próximos quatro anos, os Estados Unidos terão o presidente Donald Trump, cuja incapacidade de personificar a unidade nacional foi bem ilustrada pelos protestos de milhares de manifestantes em todo o país gritando: “Ele não é meu presidente”, a fazer lembrar as reacções que houveram em França na década de 70 com a eleição do aristocrata Valéry Giscard que frustrou uma viragem à esquerda.O cargo de Presidente de uma República é sempre uma representação de facção política.

Para os britânicos seria como substituir a Rainha por Nigel Farage, ou Filipe VI de Espanha pelo líder do Podemos, seria talvez o medo de um presidente tão faccioso quanto Trump que convenceu o New York Times a publicar, três dias antes da eleição presidencial, um artigo de Nikolai Tolstoy em louvor ao sistema monárquico , neste caso devemos lembrar que os EUA nunca tiveram um regime monárquico enquanto Nação Soberana sendo que a proposta de uma Monarquia para os EUA é apenas um exercício para outra ideia.

A intenção não é desprovida de contexto e tem um alcance maior do que aparenta. O historiador anglo-russo Nikolai Tolstoy é um monárquico dedicado,  chanceler da Liga Monárquica Internacional e um Brexiter que mais de uma vez defendeu o Parlamento como membro do Ukip, no artigo e cita Churchill : Esta guerra [Segunda Guerra Mundial] nunca teria chegado a menos que, sob pressão americana e pressão de modernização, nunca tivéssemos expulsado os Habsburgos da Áustria e da Hungria e dos Hohenzollern para fora da Alemanha .Ao fazer esses vazios, abrimos caminho para que o monstro hitleriano saísse do esgoto para os tronos vazios”. (Winston Churchill, 8 de Abril de 1945) e continua elaborando sobre o sucesso da Política externa Norte Americana quando preservou a Monarquia Japonesa.
Trump parece querer fazer uma declaração indirecta sobre Politica externa antes da eleição. Quando a GB foi dividida pelo referendo da UE, se os britânicos tivessem um chefe de Estado que tivesse tomado um ou outro lado nessa batalha, estariam num estado mais doloroso e consequentemente a UE estaria envolvida num conflito político de proporções continentais onde o Presidentes Francês e alemão seriam tão úteis quanto um barco no meio do deserto.
Trump parece compreender a importância das Monarquias no contexto do equilíbrio Europeu o que é um sinal para a provável posição dos EUA na hipótese de surgirem novas Repúblicas em solo europeu, sejam elas em Espanha, Bélgica ou nas ilhas britânicas

RGS

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

UM SANTO NATAL PARA TODOS! BOAS FESTAS!

Real Associação da Beira Litoral: UM SANTO NATAL PARA TODOS! BOAS FESTAS!:   A REAL ASSOCIAÇÃO DA BEIRA LITORAL DESEJA A TODOS OS SEUS ASSOCIADOS E SIMPATIZANTES UM SANTO E FELIZ NATAL! Desejamos a t...

Votos de Um Santo e Feliz Natal

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A Equipa da Plataforma de Cidadania Monárquica deseja a todos os seguidores do blogue, da página do Facebook, e demais redes sociais, um Santo e Feliz Natal na companhia dos seus familiares e com a bênção do Menino Jesus!
Miguel Villas-Boas

Ordem Soberana Militar de Malta: Mensagem de Natal

Ordem Soberana Militar de Malta: Mensagem de Natal: Advento, tempo de espera e de redescobrir a novidade por detrás de palavras como «nascimento» e «criança»; tempo de preparar, muito mais do...

SOBREVIVÊNCIA DAS MONARQUIAS, SIMPLICIDADE É O ÚLTIMO GRAU DE SOFISTICAÇÃO

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D Duarte de Bragança

Ninguém pode negar a atracção pelo barroco burocrático que o Positivismo trouxe, entre requerimentos, delegações, comissários, representantes, lobbistas, deputados, sindicalistas e demais representações das vontades de grupo as Repúblicas tendem a assumir a complexidade como objectivo a alcançar. Entre estruturas eleitorais que nem os eleitores percebem (a última moda nos EUA é discutir a relevância e de onde apareceu o colégio eleitoral,  não sendo despiciente a aversão de muitos burocratas ao comportamento das Democracias, é particularmente interessante que este assunto com alguns séculos seja discutido de 4 em 4 anos) e alterações legislativas que trazem os seus autores à praça a explicar o que lhes ocorreu na altura …como frequentemente acontece em Portugal com Jorge Miranda e anualmente (por vezes mensalmente) com o Tribunal Constitucional.
A Constituição Portuguesa é particularmente longa e aparte o facto do documento (que é a Lei fundamental)  nem se referir ao País que a maioria esmagadora dos portugueses julga viver (leia-se Portugal) não deixa de ser interessante que o corpo legislativo julgue ser perceptível ao cidadão comum um documento que eles próprios não compreendem na sua total extensão. O cidadão não compreende e assume estar-se nas tintas sempre que existe um sufrágio, reserva a sua opinião para si, assume o representante saber o que ele pensa…o que se vislumbrou no Brexit, um desastre democrático. 
É compreensível que suscite alguma falta de temperança e mesmo algum ódio que hajam países onde um senhor de bigode que representa uma linhagem dinástica com 800 anos ainda suscite uma discussão que já deveria estar enterrada há mais de um século (para alguns) ou que uma senhora de idade que fala pouco sem qualquer tese publicada , poderes públicos constitucionais, sufrágio garantido e que só está no posto por ter um certo sobrenome tenha mais influência do que o académico mais apoiado popularmente e com mais ideias de como alcançar o paraíso terrestre. A Monarquia parece uma negação ao racionalismo político e a mera simpatia por esta um indício de demência , a verdade não podia estar mais longe
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A actual discussão na GB assenta na possibilidade de o Brexit ter consequências ao nível do palácio de buckingham, mas poucos podemos discordar (na Europa) que o impacto político teria sido muito mais nefasto se em vez de o Referendo - ganho por um partido populista minoritário - ter ocorrido na GB, este tivesse ocorrido na Alemanha. Os impactos económicos não seriam a principal preocupação e este simples exercício arrasta a relevância de um regime onde o Chefe de Estado é escolhido por sucessão dinástica.
A Incerteza no futuro é maior num sistema onde um populista pode ser eleito a um cargo com poderes efectivos do que a residual certeza na bonomia familiar de uma Casa Real, onde o único Poder efectivo (hoje aceite nas Democracias) é a identificação nacional. O único atentado à racionalidade da “superioridade moral republicana”é a certeza do que a simplicidade é mais eficaz e de que o histórico devia ser um critério para avaliar o mérito de qualquer regime.
Contrariamente aos regimes republicanos, que nada mudaram desde o sec XVIII, mantendo o formalismo Institucional que vigorava nas Monarquias desse século (particularmente relevante para os EUA , Rússia e França) as Monarquias Democráticas mudaram e muito. Consoante as mudanças sociais e valores políticos, os monarcas passaram de indivíduos extraordinários para a pura normalidade partilhando os mesmos defeitos e expectativas que o cidadão médio. As pessoas estão interessadas nas suas vidas privadas e relacionam-se com eles ao nível individual percebendo que as suas expectativas não diferem grandemente das de todos e que o erro na simplicidade será sempre menor do que dar um salto no desconhecido. Os ingleses lembram-se de Cromwell, muito proveitoso seria para os portugueses lembrarem-se do que foi o último século
Ricardo Gomes da Silva