domingo, 31 de agosto de 2014

O Estado, a Nação e o Rei



Consta que, interpelado pelo presidente americano Theodore Roosevelt sobre o papel que desempenhava, o Imperador Francisco José, da Austria-Hungria, terá respondido - a minha missão como rei é defender o meu povo dos seus Governos.
 
Eis como se diz tudo. E cem anos depois, estas palavras, com estes propósitos não podem ser mais actuais.
 
Em monarquia, o Rei é o Chefe de Estado apenas por inerência das suas funções essenciais, as de representante da Nação - da nossa História, da nossa entidade cultural, da nossa independência, da nossa projecção num futuro sem termo.
 
A índole política da chefia estatal tem um alcance meramente instrumental no contexto do significado nacional do Rei e da Família Real.
 
O que tudo é tão mais verdade quanto é certo, em marés de Positivismo, a lei passou a - citando António Sardinha - determinar a sociedade, em vez de unicamente a exprimir. Quer dizer, nos tempos correntes em que o Estado, inchando sempre, desenfreadamente voraz, passou a alimentar-se à custa dos cidadãos.
 
Paradoxo dos paradoxos, a saúde das gentes recomenda hoje, mais do que nunca, uma anarquia sã, pelo enaltecimento do municipalismo; e um regime estável, apenas alcançável pela aplicação do Princípio Dinástico. Pela Monarquia, enfim.

João Afonso Machado

Fonte: Corta-fitas

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Presidentes "de todos os portugueses"



Quando há pouco mais de um século a Monarquia foi violentamente derrubada, um dos argumentos mais pesados repetia à exaustão o escândalo da despesa que a manutenção da instituição representava. O rei, a rainha e restantes membros da Casa Real eram publicamente humilhados, sendo acusados de roubo e de condenarem centenas de milhar de portugueses à fome, à sobrevivência em alfurjas imundas e na melhor das hipóteses, à fuga para o Brasil. Sabemos o que depois sucedeu. Contas feitas, levantamento da questão dos Adiantamentos e os republicanos espantados por aquilo que encontraram. Afinal, a Coroa portuguesa era aquela cuja dotação era a mais reduzida de toda a Europa, ficando mesmo atrás das suas homólogas da Sérvia, Bulgária, Grécia e dos países nórdicos. Pior ainda, dos bens privados do monarca - o património da Casa de Bragança, cujo furto seria republicanamente legalizado por Salazar - saía uma boa parte do dinheiro que pagava as despesas de representação do Estado. Nunca nenhum dos bonzos republicanos por uma vez que fosse se atreveu a mostrar a este crédulo povo, o engano deliberado do comboio da propaganda que chegaria à estação final do assassínio em praça pública.

Num daqueles episódios que a tornaram estimada pelos portugueses, um dia a rainha Maria Pia impacientou-se com o dilúvio de críticas a respeito de gastos em aparatos. Naquele momento, o móbil era o grande retrato pintado por C. Duran, uma magnífica obra que se encontra na Ajuda. Diziam os críticos beneditinos que Sua Majestade apresentava-se despojada de qualquer jóia da Coroa, sendo isso um desleixado desrespeito para com a dignidade da instituição que também representava. Como era seu hábito, D. Maria Pia teve afiada réplica, dizendo-lhes  que ..."eu não preciso de usar jóias, eu sou a rainha". Por aquilo que o retrato ainda nos mostra, as cores nacionais bastavam-lhe para o efeito pretendido.

Ontem noticiou-se a contribuição da banca para as campanhas presidenciais, como se tal coisa fosse uma novidade. 

Todos sabíamos que os presidentes da república, sejam eles Mários, Jorges ou Aníbais, desde sempre contaram com o desinteressado financiamento de entidades que para todos os efeitos mandam em Portugal, os tais homens que são "donos disto tudo". Nada mais nada menos, senão maningues saguates para moleques de serviço. Pior ainda, a par de Robertos do teatro da finança, os presidentes são produtos que como Emídio Rangel gostosamente se gabava, eram susceptíveis de venda ao eleitorado ou de forma mais crua, sabão macaco impingido  como sucedâneo de banhos de leite de burra. Após o pecúlio vertido nos cofres dos candidatos e sendo um deles infalivelmente eleito, logo surgem compensações sob as capciosas fórmulas de embaixadas banqueiras capazes de dissolverem maiorias políticas, obrigarem os governos - com a assinatura ou silêncio presidencial - à extorsão de PPP e a uma miríade de contratos ruinosos, a clara imposição de uma política externa desastrosa e todo o tipo de encartes de camaradas em lugares estratégicos do poder.

É esta a verdadeira raiz da carcomida árvore da república. Como em relação a si próprio dizia o general Francisco Franco (y Bahamonde), eles têm isto "atado e bem atado".

* O sr. Guterres vai ficar sem emprego na ONU, mas já se coloca na fila para uma desinteresseira colaboração na solubilidade dos nossos males. 

Nuno Castelo-Branco

FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PRESENTE NO MATRIMÓNIO DE DONA AMÉLIA DE ORLEÃES E BRAGANÇA


Os noivos na saída da igreja, ao fundo, Dona Cristina e Dom António admiram o casal
Foto: divulgação 



Celebrou-se em 16 de Agosto de 2014, às 17h, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, a Capela Imperial, no Rio de Janeiro, o casamento da Princesa Dona Amélia de Orleães e Bragança com Alexander James Spearman.

A antiga Capela Imperial ficou lotada pelos convidados, dentre os quais a Duquesa de Bragança, a Senhora Dona Isabel, acompanhada dos filhos Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira e Herdeiro do Trono de Portugal, a Infanta Dona Maria Francisca e Dom Dinis, Duque do Porto, bem como a Princesa Maria Laura da Bélgica, Arquiduquesa da Áustria-Este - filha do Arquiduque Lorenz e da Princesa Astrid da Bélgica -, a Arquiduquesa Alexandra da Áustria e o marido, o Embaixador Héctor Riesle Contreras, a Família Principesca de Ligne - completada pelos irmãos da Princesa Senhora Dona Cristina e do Príncipe Miguel -, dos Condes de Nicolaÿ, e d'Ursel de Bousies, além do Príncipe Dom Casimiro de Bourbon Duas-Sícilias e, de sua esposa, Dona Maria Cristina, nascida Princesa de Saboia, acompanhado dos filhos - o Padre Alessandro e Dom Luís Afonso. Presentes ainda inúmeros amigos e parentes do noivo, vindos do Reino Unido da Grã-Bretanha e trajando o típico kilt. Os Príncipes da Família Imperial estiveram também reunidos durante a celebração, destacando-se a figura de Sua Alteza Imperial e Real, o Senhor Dom Bertrand de Orleães e Bragança, que na qualidade de Príncipe Imperial do Brasil, representou a S.A.I.R., o Senhor Dom Luiz.

O Padre Jorge Luiz Pereira das Neves celebrou o casamento, sendo auxiliado pelos concelebrantes Padre Alessandro de Bourbon Duas-Sicílias, primo da noiva, e pelo Padre Silmar Alves Fernandes, pároco da igreja. Todos os convidados acompanharam atentamente, através do libreto composto especialmente para a data, a celebração feita em português e inglês. O Coral dos Canarinhos de Petrópolis e o Quinteto de Cordas da Orquestra Filarmónica também daquela cidade, sob a regência do Maestro Marco Aurélio Lischt, abrilhantaram a cerimónia. Os pequenos Samuele Bridge, Eduardo de Orleães e Bragança de Carvalho Moreira, Pedro de Orleães e Bragança Mendes, Matilde Figuerola-Ferreti, Maria Sofia de Orleães e Bragança Moreira, Maria de Orleães e Bragança Ratto e Stella Schrader, foram, respectivamente, pajens e damas de honra dos noivos. A noiva se vestiu conforme a tradição católica e o noivo vestiu o característico fraque com calças que caracterizam a tradição escocesa, sendo àqueles quadriculados exclusivos da família Spearman.  

Do Vaticano, Sua Santidade, o Papa Francisco enviou sua bênção ao casal, que foi lida pelo Padre Jorge. Após a bênção final e a assinatura dos padrinhos como testemunhas do sacramento, seguiu-se recepção no Palacete do Conde Modesto Leal, no bairro das Laranjeiras. O grande solar, que foi ricamente ornamentado com telas executadas pela tia da noiva, a Princesa Dona Maria Gabriela de Orleães e Bragança, serviu de palco para a festa que homenageou Dona Amélia e James Spearman.

De acordo com o Pró Monarquia, a Princesa Dona Amélia assinou seu acto de renúncia por si e por seus descendentes, em 15 de Agosto de 2014.

A antiga Capela Imperial

Interior da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé

Palacete dos Condes Modesto Leal, onde ocorreu a recepção para os convidados


Os noivos
Imagem: Sipapress



 
Convidados:
Os príncipes D.Gabriela e D.Rafael Orleães e Bragança.
D.Isabel, Duquesa de Bragança e o filho, D.Dinis.
A princesa belga Cristina de Ligne e o Príncipe D.António Orleans e Bragança.

O casamento foi celebrado na histórica Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo – Antiga Sé e Capela Imperial do Rio de Janeiro, onde os Imperadores do Brasil foram coroados e a Princesa Dona Isabel (1846-1921) foi desposada pelo Conde d’Eu (1842-1922). Lembrando um verdadeiro conto de fadas, esta deve ter sido a mais grandiosa cerimónia de casamento realizada no Brasil desde os tempos do Império. A recepção foi oferecida no também histórico Palacete Modesto Leal, no bairro de Laranjeiras. A Família Imperial Brasileira teve sua máxima representação na figura do Príncipe Dom Bertrand, Príncipe Imperial do Brasil, o Chefe da Casa Imperial, impossibilitado de viajar, acompanhou a sua sobrinha nesta ocasião.
 
Além da Família Imperial e da Casa Principesca de Orleans e Bragança, compareceram os membros da Família Principesca de Ligne, das Famílias dos Condes de Nicolaÿ, Baronetes Spearman, Marqueses de Garrigues, Marqueses de San Saturnino de la Granja e dos Barões Garel-Jones, parentes próximos dos noivos, além de representantes da Família Imperial da Áustria, das Famílias Reais da Bélgica, França, Portugal, Baviera e Duas Sicílias, da Família Grão-Ducal do Luxemburgo e da Família Principesca de Liechtenstein, e também representantes das mais diversas Casas Nobres da Europa e descendentes da Aristocracia do Império do Brasil. 

 

Publicado em Blog_Real

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O GRITO!

Foto
 

HERÓI ESQUECIDO

MARCELINO DA MATA, COMBATENTE PORTUGUÊS, HERÓI ESQUECIDO
Entre o universo dos portugueses eu não serei o mais creditado para falar sobre o nosso Marcelino da Mata (MM) – permitam que o trate assim.

Peço que essa falha seja relevada pela vossa caridade cristã e também pelo facto do meu atrevimento ser fundado em boa mente.

Só estive com MM duas vezes, a primeira foi num encontro de “malfeitores” ali para os lados de Samora Correia; a segunda foi no Porto, em que o agora homenageado foi convidado de honra num encontro patriótico de angariação de fundos para a construção de um monumento aos combatentes do Ultramar, na Invicta. Eu fui o orador no evento.

“Malheureusement”, como diriam os franceses, a segunda cidade do País continua a ser um dos poucos municípios portugueses onde está por edificar tal monumento…

De tudo isto decorre não poder afirmar conhecer MM como pessoa, tão pouco aquilo que ele pensa.

Mas sei, de ciência certa, que o Tenente Coronel do Exército Português, Marcelino da Mata, foi um extraordinário combatente, um guerreiro, na verdadeira acepção da palavra e que honrou, até hoje, a sua condição de português de lei.

E não precisou para isso de possuir um alto grau de formação nem de nascer em berço de ouro.

É sobre tudo isto e o seu significado, que gostaria de dizer mais umas palavras.

O facto de estarmos a homenagear uma pessoa como MM – uma coisa que o Exército Português e outras “entidades” se têm esquecido injusta, mas muito convenientemente de fazer – é a prova provada de que as nossas últimas campanhas no Ultramar Português representaram uma guerra justa e que o grande projecto de expansão portuguesa, iniciado em 1340 e levado a cabo pela Ordem de Cristo, de inspiração Templária e sob a égide do Culto do Espírito Santo, estava certo e representou – e não deixou ainda de representar – uma das ideias mais grandiosas e esclarecidas que jamais ocorreram na Humanidade.

Daí que nós estamos aqui reunidos em fraternidade – que é a expressão mais elevada do antirracismo – em perfeita camaradagem – que só os combatentes verdadeiramente entendem – um negro, entre tantos brancos, de vários credos religiosos e ideológicos, mas unidos pela chama do patriotismo Lusíada, a qual se levantou acima do comum dos povos ao ponto de, no Oriente, dizerem dos portugueses que “A fortuna do Mundo é serem eles tão poucos, porque a natureza, como aos leões, felizmente os fez raros”. [1] 

Por isso nunca os europeus e a maioria dos povos nos compreenderão (ou perdoará), embora nos devam respeitar. E nós devemos exigir esse respeito.

Estamos pois, a anos-luz do “multiculturalismo” em voga no mundo ocidental, no após IIGM e que agora começa a revelar-se, na sua plenitude, um descalabro mentiroso.

Por complexas e estranhas metamorfoses da “maneira portuguesa de estar no mundo”, MM amalgamou-se, como a maioria dos seus conterrâneos, a esse ideário e tornou-se um combatente de elite, que lutou à sombra da Bandeira das Quinas.

Quinas essas, que são o símbolo maior da bandeira e da Pátria, pois nela se conservam desde a Batalha de Ourique, em 1139!

“Pai foste cavaleiro. Hoje a vigília é nossa”.

Assim escreveu Fernando Pessoa, o português mais misterioso e complexo que existiu até à presente época!

O pai era Afonso Henriques e é a nós que cabe, hoje, a vigília.

Marcelino da Mata com familiares
Marcelino da Mata, nascido a 7 de Maio de 1940, em Bula, Guiné Portuguesa, foi um grande combatente, porque se manteve íntegro e focado na sua missão.

Teve a audácia e a serenidade nos momentos críticos e foi competente, pois seguiu – mesmo sem o saber – o ensinamento desse grande cabo – de - guerra que foi o General George Patton, numa das suas frases mais célebres: “A verdadeira missão de um militar não é morrer pela sua Pátria, mas fazer com que o soldado inimigo morra pela Pátria dele”.

Acresce que, a maioria dos inimigos tinham a mesma Pátria, eram apenas renegados.

MM não renegou, não desertou nem traiu, ao contrário de alguns – felizmente uma minoria – que o fizeram e que um povo confuso e desnorteado por lideranças políticas fracas, erradas e incultas, tem deixado alcandorar a funções, prebendas e pedestais que não merecem e a que não têm direito e são o opróbrio e a cruz, das almas nobres e honestas e dos bons portugueses.

A Cristiano Ronaldo deram-lhe duas “botas de ouro”, por conseguir com mestria, meter uma bola, frequentemente, em balizas adversárias, num desporto chamado futebol.

Por tal facto é conhecido em todo o mundo e, sendo ainda novo, tem-se revelado um rapaz atinado e não fez ainda nada que nos envergonhasse.

Devemos estar muito contentes com isso.

Mas Marcelino da Mata foi ferido em combate, várias vezes, participou em 2412 operações de “Comandos” – tropa de excepcional valor, a que pertencia – e nelas praticou muitos actos de bravura e heroísmo, que lhe valeram, entre outras, cinco cruzes de guerra e ser, desde 1969, Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, da Lealdade e do Mérito.

Com isto ganhou jus a ser o militar mais condecorado na História do Exército Português.

Sem qualquer desprimor, creio bem, que este palmarés vale mais do que todas as botas de vil metal, que se possam ganhar na vida…

Mas MM vive humildemente e sem alardes – como é próprio das almas nobres – no seu canto do Concelho de Sintra, esquecido dos seus compatriotas. [2]

Eu como cidadão e oficial da Força Aérea quero testemunhar o meu respeito e admiração por tão singular soldado; orgulhar-me de ser um dos nossos e, como português, agradecer-lhe do fundo do coração.

E a melhor homenagem que lhe podemos fazer é comprometer-nos a tentar igualá-lo, alguma vez mais, que o que resta da Pátria Portuguesa seja ameaçada seja por quem for.

Recordo ainda D. Francisco de Almeida: “Se Deus fala português, não sei; estes canhões falam”.

Lembro D. João de Castro, a seu filho enviado em socorro de Diu: “Pelo que toca à nossa pessoa não fico em cuidado, porque por cada pedra daquela fortaleza arriscarei um filho; Eu vos ponho no caminho da Honra, em vós está agora ganhá-la”.

Cito Fernão Mendes Pinto, descrevendo um ataque a um barco de piratas chineses: ”E com muitos Padres-Nossos e pelouros, a eles nos fomos, e matámo-los a todos num credo”.

Mais recentemente Cunha Aragão, Comandante do NRP Afonso de Albuquerque, após gravemente ferido, no meio do combate, em 18/1/61, para os seus homens: ”Eu já estou, o Imediato que assuma o comando, não se rendam”.

Porque é que todos estes nossos compatriotas se comportavam assim e tal foi recorrente nos últimos nove séculos?

O grande poeta Rodrigo Emílio explica-nos no seu “Edital do Poeta às Portas da Morte”:

É preciso que se saiba porque morro.

É preciso que se saiba quem me mata.

É preciso que se saiba

que no forro desta angústia

é da Pátria tão-somente que se trata.

Caros compatriotas aqui presentes, tenhamos esperança (embora seja necessário contribuir para a Esperança…). Nesta semana apesar de, durante décadas, termos escutado em abundância, o elogio da cobardia; o escárnio da virtude; a elegia do vício e a defesa do relativismo dos Princípios é encorajador ver esta homenagem, a qual foi antecedida por uma outra, no dia 22 de Julho, ao heroico Subchefe Aniceto do Rosário, a que se associou a PSP e a Liga dos Combatentes (LC), morto na defesa do enclave de Dadrá, India Portuguesa, em 1954.


Aniceto do Rosário
Cerimónia, por sua vez, antecedida, no dia 13 do mesmo mês, pela inauguração de um singelo monumento evocativo dos mortos da freguesia de Sezures, no Portugal profundo, do Distrito de Viseu, iniciativa do Major General Campos de Almeida – colega de escola dos rapazes caídos no cumprimento do Dever – a que se associou a Junta de Freguesia, a Liga dos Combatentes e o Exército Português.


Mortos da Freguesia de Sezures.
Soldado Pedro Augusto - Guiné 25/11/1967
PCb José de Aguiar - Angola 11/7/1969
Temos assim uma homenagem àquele que foi o primeiro a tombar nesta campanha – Aniceto do Rosário – e um dos últimos a sobreviver – Marcelino da Mata – no mesmo conflito, passando por todos aqueles, desconhecidos, que verteram o seu sangue em nome da nossa existência colectiva.

Foram duas boas semanas e nada disto, à “boa” maneira portuguesa, foi planeado. Simplesmente aconteceu. [3]

Longa vida a Marcelino da Mata,

Abaixo os poltrões,

Vivam os heróis nacionais e, com eles,

Viva Portugal!

_____________________________

[1] Gaspar Correia, “Lendas da India”.
[2] Alguns dos quais fizeram a vilania de o prender e torturar num quartel, nos idos de 1975!
[3] Mas, para quando a homenagem nacional que tanto Marcelino da Mata e alguns outros merecem?

Ten. Cor. Piloto Aviador (ref.)
João José Brandão Ferreira


Fonte: O Adamastor

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

domingo, 17 de agosto de 2014

PESTANA RIO ATLANTICA RECEBE FAMÍLIA REAL PORTUGUESA



A Duquesa de Bragança, senhora Dona Isabel, e seus três filhos, Dom Afonso (18 anos), Dona Maria Francisca (17) e Dom Dinis (14), chegam no Rio de Janeiro no dia 15 de Agosto e ficarão hospedados nas melhores suites, tendo como objectivo um passeio a lazer que incluirá os principais atractivos da cidade maravilhosa.
A relação do Grupo Pestana com a Família Real Portuguesa não é de agora. Em Julho deste ano, o Grupo e a Fundação D. Manuel II assinaram um protocolo que confere às Pousadas de Portugal (hotéis históricos e luxo) o selo da Casa Real Portuguesa. D. Duarte, Duque de Bragança durante a assinatura pública do protocolo, enalteceu o papel que o Grupo Pestana tem tido no País e apelou a que todas as entidades e portugueses façam o que possam para preservar o património nacional.
Localizado em Copacabana, o Pestana Rio Atlantica possui uma vista deslumbrante sobre uma das praias mais bonitas do Brasil. A Suíte Presidencial é localizada no 7º andar e é um exemplo do luxo e requinte. Com uma vista frontal para o mar, a suite está decorada com elementos clássicos e modernos de qualidade e onde os seus hóspedes poderão desfrutar da ampla varanda de aproximadamente 28m² com a possibilidade de se conectarem a dois outros apartamentos de luxo.
O hotel disponibiliza o restaurante Cais da Ribeira, que oferece o melhor da gastronomia portuguesa e internacional com um cardápio exclusivo assinado pelo prestigiado Chef Renato Vicente. Na cobertura está localizado o Deck Lounge Bar, conhecido por ser uma referência na noite carioca, onde os seus visitantes poderão ter experiências gastronómicas aliadas à melhor música da actualidade.

S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança esteve reunido com a Rádio Televisão de Timor Leste

S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança esteve reunido com a Rádio Televisão de Timor Leste - RTTL
Visando formas inovadoras e eficazes de cooperação ao nível da formação educativa e implementação da Língua Portuguesa em Timor-Leste, S.A.R. o Senhor Dom Duarte foi recebido na Rádio Televisão de Timor-Leste, empresa pública.

Tendo presente a grande importância estratégica daquele órgão de comunicação, o Senhor Dom Duarte teve a oportunidade de visitar as instalações, escritórios e estúdios, da RTTL, cumprimentar os seus funcionários e trocar impressões com o respectivo Conselho de Administração, na pessoa da sua Presidente, Dra. Milena Abrantes.

Da reunião havida ficou a intenção de se proporcionar uma aproximação com a cadeia brasileira de comunicação TV Cultura, cuja programação, pedagógica e eticamente cuidada, poderá vir a ser cedida sem custos à RTTL, nomeadamente através dos seus programas infantis e séries televisivas referentes ao mundo rural, entre outros.

Fonte: Casa Real Portuguesa

Entrevista a SAR o Duque de Bragança


domingo, 10 de agosto de 2014

MONÁRQUICOS EM FÉRIAS NO ALTO MINHO



A JMP de Viana do Castelo vem convidar todos os seus amigos a participar no jantar, promovido por um amigo monárquico, intitulado 'Monárquicos em férias'. São todos muito bem-vindos! Não interessa saber se são de alguma Real Associação, se pertencem à Juventude Monárquica Portuguesa, se são do PPM, ou se são outra coisa qualquer. Só interessa que o ideal seja comum, isto é, o 'ser monárquico'.  

 

Por favor, confirmem presença para o email anunciado no convite ou enviando mensagem para a presente página da JMP Viana do Castelo.

 

JMP Viana do Castelo




Caro e amigo monárquico

Conforme o combinado junto seguem informações sobre o jantar dos Monárquicos em Férias!!!

É no dia 15 de Agosto de 2014 pelas 20:30, no Restaurante Remo, em Caminha (junto à estação dos Ferrys).
O menu é: pão, azeitonas,azeite de Trás-os-Montes - Mirandela - Avidagos - da Directo da Terra, bacalhau com broa,sobremesa leite creme ou salada de frutas, água, vinho branco de Ponte de Lima, vinho tinto do Alentejo, café. Preço +ou-18,00€.

Há alguns anos a esta parte, lembrei-me de organizar um jantar, sem fins lucrativos ou políticos, unicamente para juntar os monárquicos, os consortes ou amigos (as), os simpatizantes ou não, num convívio lúdico e cultural entre pessoas com ideais e valores. Como em princípio estamos em férias, a nossa mente está mais liberta para o convívio, amizade e para a criatividade.

Bem Hajam!!!
Saudações Monárquicas!!!
VIVA o REI
VIVA PORTUGAL

Obs.: Quem souber tocar guitarra ou cantar venha prevenido!!!