Horas após o golpe revolucionário de 5 de Outubro de 1910, El-Rei Dom Manuel II de Portugal, vestido à civil, contrariamente ao que pretendia, pois quis vestir o pequeno uniforme de generalíssimo, embarca numa barqueta de pescadores rumo ao iate real Amélia.
O Rei não se considerava deposto, pois ainda não se dera por vencido, antes sim julgava e desejava rumar ao Porto onde organizaria a legítima contra-ofensiva das forças monárquicas ao 'coup' republicano. Porém, pouco depois do Monarca embarcar, o comandante do navio, ‘para segurança de Sua Majestade’, recusa essa responsabilidade até porque disse recebera ordens do presidente do Governo para rumar a Gibraltar, no que não foi menos que mais um repentinamente convertido em republicano, seguindo a onda de 'adesivismo' subsequente.
Não fosse o 'adesivismo' de alguns monárquicos à época, provavelmente, hoje não estaríamos 'sem Rei nem roque'!
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