‘Teve coração piedoso sem defraudar a justiça, tão amante da verdade, que dele se não sabe faltasse nunca à palavra.’, SOUSA, António Caetano de | História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo III, p. 227, Lisboa Occidental, 1934, Regia Officina.
Sua Alteza Real El-Rei Dom Duarte I (Viseu, 31 de Outubro de 1391 – Tomar, 9 de Setembro de 1438), Pela Graça de Deus, D. Duarte, Rei de Portugal e do Algarve, e Senhor de Ceuta, apelidado de "o Eloquente" e "o Rei-Filósofo" pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Com uma enorme ilustração e instrução - típica dos Avis - D. Duarte interessou-se pela cultura da qual foi mecenas, tendo fomentado a tradução de autores latinos e, rei dado às letras, ele próprio escreveu várias obras, como o ''Leal Conselheiro'' - obra moral, endereçada a sua mulher, Leonor de Aragão - e o ''Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela''.
Foi o 11° Rei de Portugal e Algarve de 1433 até à sua morte. Era filho segundo do Rei D. João I e da Rainha D. Filipa de Lencastre, e por morte de seu irmão mais velho, D. Afonso, torna-se o herdeiro da Coroa portuguesa.
D. Duarte recebeu o seu nome em homenagem ao avô de sua mãe [Rainha D. Filipa de Lencastre], o rei Eduardo III de Inglaterra. Desde muito jovem, D. Duarte acompanhou o seu augusto pai nos assuntos do reino, sendo portanto um herdeiro preparado para reinar; em 1412 foi formalmente associado à governação pelo pai, tornando-se seu braço direito. No curto reinado de 5 anos reforçou o poder da monarquia e quis expandir o reino para Marrocos. Faleceu vítima da peste em 9 de Setembro de 1438.
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