A pandemia que está batendo às portas do homem no século 21 está trazendo ele para uma realidade, que provavelmente a maioria não gostaria de ter que enfrentar, apesar das possibilidades oferecidas por ela, para o crescimento da humanidade.
Acostumado com os holofotes, produzido através das redes sociais e do colorido das luzes dos shoppings e de muitos outros artifícios de satisfações e alegrias ilusórias e momentâneas, o homem está se vendo obrigado a olhar um pouco mais para dentro de si, a fim de aprender a valorizar mais a sua vida, a sair do mundo da ilusão e das fantasias. Aquele que não faz isso corre o risco de não ter vida para continuar no mundo real e no da ilusão.
A necessidade de refazer o caminho em busca de encontrar a si mesmo, tem perturbado a muitos, que acabam por descobrir que ao invés de viver, estavam tendo uma sobrevida.
O homem tem uma sobrevida, quando deixa de olhar para si mesmo em busca de sua evolução e passa a viver olhando para a vida do outro, como se cuidar da vida alheia ou mesmo a censura a ela, levasse ele a um melhor estágio da própria vida.
A pandemia convidou o homem a conhecer a si mesmo, o que é o princípio da filosofia de Sócrates, anunciada há cerca de 400 anos antes de Cristo.
Quem não conhece a si mesmo, acaba vivendo uma vida de ilusão e perdição, como se fosse um marionete, nas mãos do sistema e dos demais.
Conhecer a si mesmo significa buscar a cada dia que passa matar um pouco da ilusão, para sustentar as fortes colunas da evolução espiritual do homem.
Nada está perdido, sempre é tempo de um recomeço, sempre é tempo de acordar para a realidade, sempre é tempo de refazer o caminho perdido, de refazer a vida amorosa, de refazer o prejuízo tomado, de recuperar a saúde. Sempre é tempo de viver enquanto a vida existir.
Na Ordem dos Cavaleiros Templários, desde os primeiros passos, seus membros são avisados de que dentro deles se encontra o seu maior inimigo, de que é necessário vencer esse inimigo dia a dia, orando e vigiando, como anunciou o Metre Jesus. Esse inimigo não pode ser combatido a golpes de espada, pois é um inimigo que sempre estará à espreita, querendo retomar o lugar perdido, ocupado pelo novo homem que está nascendo.
Engana-se o homem que pensa que procurar fazer-se de vítima, conseguirá vencer as perdas sofridas, engana-se o homem que pensa que deixar um barco à deriva vai conduzi-lo a um porto seguro.
É preciso lutar, remar, caminhar e para isso é necessário ter amor próprio, vontade de viver, gratidão a Deus, trabalhar incessante e incansavelmente para recompor o caminho, a fim de poder assistir ao novo nascer do sol.
A esperança está na luz, está na fé, está no ardente desejo de recomeçar, para que seja possível o homem se reencontrar.
O homem é o único responsável pelos seus atos e pelo seu destino, assim sendo, deve trabalhar o seu interior para ser melhor a cada dia, de forma que possa encontrar Deus dentro de si mesmo, pois Deus se manifesta no homem quando ele com Deus se conecta.
A escolha é do próprio homem.
Informamos que este trabalho faz parte de uma série que vem sendo apresentado aos Cavaleiros e Damas Templários da Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani - OSMTH Magnum Magisterium.
Non Nobis Domine, Non Nobis Sed Nomini Tuo da Gloriam
Não a nós Senhor, não a nós, mas a Tua glória.
Recebam o Fraternal Abraço.
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