A primeira batalha naval da Marinha Portuguesa ocorreu, em Julho de 1180, durante o reinado do primeiro Rei e fundador de Portugal, Sua Mercê El-Rei Dom Afonso Henriques. Uma vez que havia sempre “mouro na costa”, piratas sarracenos do Norte de África que atacavam sistematicamente o território português, saqueando e raptando os habitantes com intuito de os escravizar; por ordem do Monarca, foi chamado a Lisboa, Fernão Gonçalves Churrichão, o Farroupim que passaria à História como D. Fuas Roupinho, cavaleiro da Ordem dos Templários e um dos companheiros de armas de D. Afonso I Henriques. O Rei português mandou então, com a ajuda da Vereação de Lisboa, aprontar uma pequena armada de 9 galés, que seriam comandadas por D. Fuas Roupinho, destinada a perseguir as Esquadras almorávidas que acusavam, constantemente, o litoral português.
Assim, a Esquadra portuguesa saiu de Lisboa e, a 29 de Julho de 1180, defrontou-se com a Armada moura, diante do Cabo Espichel. Apesar de inexperientes, os marinheiros Portugueses suplantaram-se suprindo com heroicidade o que lhes faltava em experiência, e, contra um inimigo composto por piratas experimentados, que, há séculos, participavam em pirataria e em batalhas navais, ao longo das costas Africana e Europeia. Não obstante, a disparidade de forças e preparação, a Esquadra Portuguesa derrotou a Armada almorávida alcançando o Primeiro Triunfo Naval Português, e, apresando muitos dos navios inimigos.
A Armada de D. Fuas Roupinho regressou vitoriosa ao Rio Tejo e Portugal comemorou a primeira vitória naval com júbilo público, em Lisboa. Em sinal de reconhecimento pelo denodo do seu primeiro comandante naval, D. Afonso I de Portugal agraciou D. Fuas Roupinho com o título de primeiro Almirante da Esquadra Portuguesa.
Miguel Villas-Boas
O que acho incrível é havêr "portuguêses" que chamam de "pirata" a Dom Fuas Roupinho assim como a tantos outros Famosos Marinheiros Portuguêses da nossa tão bela História, tal como tenho visto noutras páginas...gentalha que Fala Mal da Pátria onde nascêu e muito bem de estrangeiros que sempre fôram nossos inimigos e doutros que sempre fôram falsos amigos, tal como os "aliados" da trêta, os amigos da onça inglêses.
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