1º. - Hugues de Payns (1118 - 1136).
2º. - Robert de Craon (1136 - 1147).
3º. - Evrard des Barres (1147 - 1151).
4º. - Bernard de Tremelay (1151 - 1153).
5º. - André de Montbard (1153 - 1156).
6º. - Bertrand de Blanchefort (1156 - 1169).
7º. - Philippe de Milly (1169 - 1171).
8º. - Eudes de Saint-Amand (1171 - 1179).
9º. - Arnaud de Torroja (1180 - 1184).
10º. - Gerard de Ridefort (1185 - 1189).
11º. - Robert de Sablé (1190 - 1193).
12º. - Gilbert Herail (1193 - 1200).
13º. - Philippe du Plessis (1201 - 1209).
14º. - Guillaume de Chartres (1210 - 1218).
15º. - Pierre de Montaigu (1219 - 1232).
16º. - Armand de Périgord (1232 - 1244).
17º. - Guillaume de Sonnac (1247 - 1250).
18º. - Renaud de Vichiers (1250 - 1252).
19º. - Thomas Bérard (1252 - 1273).
20º. - Guillaume de Beaujeu (1273 - 1291).
21º. - Thibaud Gaudin (1291 - 1292).
22º. - Jacques de Molay (1293 - 1314).
1314 - O rei escocês, Robert Bruce, faz a fusão da Ordem do Templo com os Hospitalários, criando uma nova designada "Ordem do Templo e de São João" suprimida durante a revolta religiosa do séc. XVI.
“Período do Silêncio”
23º. - Johannes Larmenius é eleito Mestre (1314-1324).
24º. - (18-02) Franciscus Theobaldus de Alexandria, Mestre, por transmissão de Larménius (1324-1340).
25º. - Amald de Braque, Mestre (1340-1349), segundoa Carta de Transmissão de Larménius (C.T.L.).
26º. - John de Clermont, Mestre (1349-1357).
27º. - Bertrand de Guesclin, Mestre (1357-1380).
28º. - John de Armagnac, Mestre (1380-1381).
29º. - Bertrand de Armagnac, Mestre (1381-1392).
30º. - John de Armagnac, Mestre (1392-1418).
31º. - John de Croy, Mestre (1418-1451).
32º. - Robert de Lenoncourd, Mestre (1478-1497).
33º. - Galeas Salazar, Mestre (1496-?).
34º. - Philippe de Chabot, Mestre (1516-1543).
35º. - Gaspard de Chobane, Mestre (1544-?).
1571 - Os arquivos do Templo em Chipre, na posse dos Hospitalários, parecem
haver sido destruídos pelos turcos otomanos.
36º. - Henri I, Duque de Montmorency, Mestre (1574 - 1614).
37º. - Charles de Valois, Mestre (1615 - ?).
38º. - James de Grancey, Mestre (1651 - ?).
39º. - Jacques de Durfort, Mestre (1681 - ?).
Da “Era Moderna”
40º. - Philippe, Duque de Orleans, Mestre (1705-1723).
41º. – Louis Auguste de Bourbon, Mestre (1724-1736).
1717 – Em Londres, a franco-maçonaria moderna nasce da fusão de quatro pequenas lojas dando origem ao Grande Acampamento dos Cavaleiros Templários.
1736 – Andrew Michael Ramsay, franco-mação escocês, num discurso em Paris, proclamava que a maçonaria teria os seus inícios na Terra Santa com os cruzados. A partir daqui, as lojas maçónicas começaram a adoptar os símbolos associados aos Templários e aos Hospitalários.
42º. – Louis Henri de Bourbon, Mestre (1737-1740).
43º. – Louis François de Bourbon, Mestre (1741-1746).
1750 – O Barão von Hund, associado com a maçonaria de Paris, proclama uma nova forma de franco-maçonaria, que supostamente descenderia por transmissão iniciática directa dos Templários, a Estrita Observância, a qual traduz do latim um texto da Regra e, sobretudo, um presumível cerimonial secreto templário, que é traduzido em francês e posteriormente em inglês e castelhano.
Com base nestes argumentos, apresenta uma lista de presumíveis Mestres Secretos, centrados na Escócia e que haviam dirigido a Ordem no Período do Silêncio após a morte de Jacques de Molay.
44º. – Louis Hércules Timoleon, Mestre (1776-1792) duque de Cossé Brissac. Foi governador de Paris e comandante da guarda constitucional em 1791 no reinado de Luís XVI. Foi executado em Setembro de 1792 durante a revolução francesa.
1794 – São encontrados pelo Bispo Friedrich Munter, na Biblioteca Corsino dos Arquivos do Vaticano, os “Estatutos de Roncelinus”, também conhecido como a “Regra Secreta do Templo”.
45º. – Claude de Chevillon, Mestre (1804-1804).
46º. – Bernard Fabré-Palaprat, Mestre (1804-1839).
Este foi um mestrado controverso, rodeado de cenários mirabolantes; Fabré-Palaprat, franco-mação assumido, apresentou como testemunho da sua herança, uma bandeira branca e preta, um elmo, uma espada juntamente com uns ossos, que supostamente seriam de Jacques de Molay, uma taça ou cálice, insistindo que era o Santo Graal, e o texto conhecido como o “Levitikon”. Em 1828, Fafré-Palaprat funda a Igreja neotemplária de São João, baseando-se no ensino de carácter gnóstico do “Levitikon” e, para aumentar a ironia, impôs aos neotemplários franceses, novas regras e rituais segundo as suas crenças juanistas, fazendo-se proclamar Soberano Pontífice e Patriarca da Igreja Juanista, reservando-se ao direito de processar os neotemplários que refutassem este novo credo.
Em 1837 com a saúde debilitada, Fabré-Palaprat deslocou-se para o sul de França, surgindo então a oportunidade para os dissidentes, que estabeleceram uma comissão executiva para convocar um Convento Geral.
A morte de Fabré-Palaprat sobreveio-lhe em 8 de Fevereiro de 1838 e, deste modo deverá, encontrar-se um caminho para a reunificação dos Irmãos do Templo. Assim, reuniram o Convento Geral, formando uma nova Comissão Executiva, e ponderaram que os Estatutos de 1705 haviam sido corrompidos por Fafré-Palaprat.
Nesse Convento Geral, foram elaborados uma série de novos documentos que desterraram as influências juanistas, restaurando as antigas tradições cavalheirescas, assim como a obediência à Igreja Católica.
Travou-se uma disputa pela liderança da Ordem, recaindo a escolha no Prior inglês Sir William Sidney Smith. A discórdia instalou-se nos franceses negando-se a reconhecê-lo como Mestre (talvez derivado às suas ligações maçónicas), continuando a eleger regentes, começando pelo conde Moreton.
Apesar das divisões internas, havia 78 Priorados, 154 Bailiados e 274 Comendadorias, por toda a Europa, incluindo o Norte de África e América do Sul.
Dada a confusão gerada em Paris, os Priorados franceses optaram pela autonomia.
47º. – William Sidney Smith, Mestre (1839-1840).
Sir William Sidney Smith foi um valoroso e conhecido militar na sua época.
Como observa-mos, os Estatutos da Ordem do Templo foram revistos e, para evitar cismas futuros, as prerrogativas do anterior Grão-Mestre foram confinadas entre "limites prudentes". Todas as extraordinárias e heréticas ideias que
Fabré-Palaprat tentou introduzir na Ordem, foram consagradas ao esquecimento.
Numa carta escrita a um amigo, com data de 28 de Outubro de 1839, Sir William revelou que receberia a Cruz Templária (Cruz do Martírio) que foi usada pelo Rei Ricardo I de Inglaterra, que lhe seria entregue pelo Arcebispo grego de Nicosia, usada como cruz episcopal peitoral pelos 18 Bispos antecessores. Esta Cruz vermelha de oito pontas havia sido preservada no tesouro da Igreja de Chipre desde a partida de Ricardo Coração de Leão.
No seu testamento, Sir Sidney escreveu "entrego para a posteridade a minha Cruz de Jerusalém, usada por Ricardo I nas Cruzadas, ao Tesouro da Ordem do Templo de onde inicialmente proveio para as mãos do Coração de Leão e que deverá ser usada por todos os Grão-Mestres da Ordem do Templo para sempre".
A Era Dos Grão-Mestres Nacionais e Regentes
1840 – 1850 Edward VII de Inglaterra, Jorge V de Hanover.
A meio do século XIX surgiu uma nova divisão na Ordem; alguns dos Priorados nacionais elegem o seu próprio Grão-Mestre. O Rei Jorge V de Hannover foi eleito Grão-Mestre e foi deposto durante a guerra Austro-Prussiana em 1866. Após algum tempo, o Imperador Guilherme II foi eleito e, para a Inglaterra elegeram o Príncipe de Gales, futuro Edward VII.
Em 13 de Março de 1845, foi solicitado a repulsa à condenação infligida pelo Papa Clemente V, assim como a restauração e o reconhecimento oficial da Ordem pelo Vaticano.
O Papa Gregório XVI recebeu favoravelmente o Embaixador Templário, Príncipe de Chimay, mas exigiu a condição sine qua non, que todos os que professavam na Ordem teriam de ter a Fé da Religião Católica Romana.
Esta condição foi considerada demasiado severa, que forçaria a expulsão de um grande número de Cavaleiros, sobretudo de Religião Ortodoxa e, de acordo com esta medida, a reconciliação e o “reconhecimento oficial” pelo Vaticano, foi declinada pela Ordem.
48º. – Narcisse Valleray (Regente) (1850).
A 13 de Junho de 1853, Napoleão III, Imperador de França, reconheceu a Ordem e autorizou o uso da Cruz Templária naquele país.
49º. – A. G. M. Vernois (Regente) (1866).
A 15 de Agosto de 1871, o Regente Geral, Dr. A.G.M. Vernois depositou os Arquivos da Ordem, no Arquivo Nacional de França.
50º. – Joseph Paladan (Regente) (1892).
No dia 13 de Novembro de 1894, reuniu-se o Convento Geral da Ordem do Templo, em Bruxelas, que decidiu restaurar a Regência e estabelecer um Secretariado Internacional nesta cidade.
No ano de 1932, registaram-se os Estatutos do Secretariado Internacional, como Associação dos Templários Belgas, também em Bruxelas.
Conselho de Regência sob Joseph Vandenberg, (1934).
Em 1 de Outubro de 1934, o Secretariado Internacional transferiu os seus poderes para o Conselho de Regência formado por um grupo de Cavaleiros muito antigos, que fizeram por manter a Ordem de forma legitima. Este Conselho pretendia eleger um Grão-Mestre mas acabou por nomear um Regênte e Guardião da Ordem. Nomearam em 1935 o Chanceler da Associação Bélga, Theodore Covias.
Theodore Covias, da Bélgica é nomeado Guardião, (1935 - 1935).
Emile Clement Vandenberg é nomeado Guardião, (1935-1942).
A 8 de Agosto de 1935 foi nomeado Guardão da Ordem, ao mesmo tempo era confiado a Remy Gueredelle um Bailiado em França, registado em Paris, como Associação Francesa dos Cavaleiros da Ordem Soberana e Militar do Templo de Jerusalém.
Quando Adolf Hitler ocupou a Bélgica durante a Segunda Guerra Mundial, o Regente Vandenberg, após ter consultado os seus dignitários, decidiu transferir secretamente ao Arquivos da Ordem para fora da Bélgica.
Sob o Decreto Magistral de 23 de Dezembro de 1942, Vandenberg entregou todos os direitos, títulos e privilégios que lhe foram concedidos na Ordem do Templo, ao Grão-Prior de Portugal, um nobre, ao Conde Dom António Campello Pinto Pereira de Sousa Fontes.
51º. – Dom António Pereira de Sousa Fontes (Regente) - (1942-1960).
Portugal foi um país neutral durante a Segunda Guerra Mundial, e como tal, Dom António de Fontes ficou encarregado de dirigir a Ordem a partir partir desta Nação e, com a transferência do título tornou-se Regente e Guardião da Ordem.
Vandenberg perece num acidente de viação no final da guerra, e o que restou do Secretariado Internacioal
nunca reclamou o retorno da chefia da Ordem para a Bélgica, e esta assentou o seu Grão-Mes
trado na cidade do Porto, em Portugal.
52º. – Dom Fernando Campello Pinto Pereira de Sousa Fontes desde 1960; inicialmente nomeado Regente e, posteriormente, assume o cargo de Grão-Mestre Universal da ORDO SUPREMUS MILITARIS TEMPLI HIEROSOLYMITANI, confirmado por três Conventos Mundiais.
Dos seus ancestrais mais ilustres, conservamos a memória de uma lista de santos como Pépin de Lenden "o Velho" (o primeiro mártir cristão), que viveu no séc. VI, que foi perfeito do palácio da Austrásia, que englobava a actual França, partes da Alemanha, Bélgica e Países Baixos; Santa Itta, casada com Pépin de Lenden, Santa Begga, Santo Arnolfo, Santo Everardus, duque de Friouli, Santa Margarida rainha da Escócia, Santa Matilde, rainha de Inglaterra, Santa Aldora, entre outros, e Santo Eugénio.
Desta extensa lista, cabe-nos realçar o nome de Santo Eugénio, irmão de Dona Eufrázia, que contraíra matrimónio com Dom Mendo Gomes, Senhor da Terra do Barroso, companheiro de armas do Conde Dom Henrique, pai do fundador da Nação Portuguesa. Deste casamento, nasceu Dom Guedes Mendes, chamado "o Velho", que também fez parte do grupo de guerreiros e amigos do Conde Dom Henrique, em terras de Santa Maria (Portugal).
Dona Eufrázia e Dom Mendo Gomes foram avós de Dom Fuas Guedes, Senhor da Terra de Aguiar. Por conseguinte, Santo Eugénio, sendo irmão de Dona Eufrázia, foi tio de Dom Guedes Mendes e tio-avô de Dom Fuas Guedes, ascendentes do actual Grão-Mestre Universal e Príncipe Regente dos Templários, Dom Fernando Campello Pinto Pereira de Sousa Fontes.
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