sexta-feira, 7 de junho de 2013

SE DEUS QUISER!


Para a imprensa angolana, Dom Duarte de Bragança já é Rei de Portugal

Se entre-muros a república conhece dias de escárnio e ao Chefe de Estado já não são tributadas quaisquer provas de respeito, ao Chefe da Casa Real - cá como no mundo que fala português - são reconhecidas qualidades de representação do país. Angola recebe festivamente Dom Duarte de Bragança, demonstração clara que naquele país a tão propalada hostilidade a Portugal deve ser interpretada como desconfiança em relação aos titulares do regime. Dom Duarte é para os angolanos "o Rei de Portugal".
 
 
«28-05-2013 21:05 Kuando Kubango
Rei de Portugal destaca desenvolvimento da província Menongue.               

- O rei de Portugal, Dom Duarte Bragança, destacou hoje, em Menongue, o franco desenvolvimento que a província do Kuando Kubango está a registar nos últimos tempos, mercê do desempenho do Executivo, para proporcionar, de forma contínua, o bem-estar socioeconómico da população.

 
Em declarações à imprensa, depois de um encontro de cortesia com o governador local, Higino Carneiro, Dom Duarte Bragança disse que em relação aos anos 80, o estado actual de desenvolvimento é “bastante” diferente.
 
Destacou a construção e reconstrução de infraestruturas sociais e disse ter ficado feliz com os projectos agrícolas que estão em implementação naquela região, visando o combate à fome e à pobreza, bem como os outros.
 
Avançou que a fundação Manuel IIº pode vir, no futuro, a cooperar com o governo do Kuando Kubango no sector agrícola.
 
Garantiu que pretende igualmente formar professores de ensino básico, pelo facto de a Fundação Manuel IIº cooperar com a Fundação Lwini, Fundação José Eduardo dos Santos (FESA), entre outras em Angola, uma cooperação que se estenderá
igualmente para o sector turístico.
 
No seu primeiro de visita, com fim previsto para sexta-feira, deslocou-se à residência do Rei de Menongue, Mwene Vunongue, onde recebeu informações das potencialidades socioeconómicas, bem como do governador do Kuando Kubango, Higino Carneiro.»

 
Após a atribuição da cidadania timorense e da recepção em grande estadão que lhe foi preparada há meses, aquando da sua visita ao Brasil, só nos ocorre uma velha obra publicada pela antiga Agência Geral do Ultramar e que tinha por título Navegação de Paz e Glória.
 
 
Miguel Castelo-Branco

Publicado: Real Associação do Médio Tejo

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