Chamava em 1994 Vitorino Magalhães Godinho a atenção para “alguns historiadores e pensadores europeus que receiam ser acusados de advogados do imperialismo, e assim acentuam uma visão negra da expansão europeia. (...) Um movimento, por vezes virulento, que se empenhou em demolir o conceito de Grandes Descobrimentos - da abertura do globo graças às navegações de Portugueses e Castelhanos".
Praia, vinho e sardinhas à parte, os turistas só vêm a Portugal porque aqui se situou em tempos a cabeça de um império que mudou o destino do mundo. Tudo ou quase tudo nesta terra lembra o mundo que os portugueses descobriram (Descobrimentos) e dominaram (Expansão). Tudo o mais são vergonhas, complexos e pequenezes indignas do nosso passado e do presente dos Estados nascidos da nossa Expansão. Chega de auto-mutilação e da tirania dos desconstrutores. Comboio fantasma, sala de horrores e parque temático da anti-Expansão, não!
O importante, sendo um museu português, é que dê expressão ao amor familiar e ao orgulho desta comunidade, ou seja, um percurso que eleve e robusteça o patriotismo encarado como seiva da cidadania. Não, não podemos aceitar uma Disney anti-portuguesa. Nós não o faremos, e vamos dar luta rija e teimosa até que Lisboa tenha o seu Museu dos Descobrimentos, da Expansão e da Portugalidade.
Assine e partilhe: Aqui, o link:http://peticaopublica.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário