Dias após o 18 de Dezembro - dia em que os valentões da União Indiana, com dez divisões de infantaria, centenas de carros de combate e aviões, mais um porta-aviões e outros símbolos do alardeado pacifismo caíram sobre meia dúzia de batalhões portugueses - soam as estridências do patético nacionalismo indiano. A Índia actual tem no governo um partido extremista que inscreve no seu programa a perseguição, repressão e erradicação das minorias religiosas, pelo que a deliciosa imagem que vos sugiro, alusiva às guerras luso-maratas da década de 1730, mostra a que ponto de delírio chegou aquela gente. Os "historiadores" indianos de serviço precisam urgentemente de uma bolsa do Camões para aprenderem o básico, nomeadamente que a bandeira da Portugal no século XVIII não era a verde-rubra, que os portugueses não se cobriam de cota de malha, não usavam elmos do século XI e não usavam gibões. Só as sociedades muito seguras de si prescindem do nacionalismo. A Índia parece, claramente, não se enquadrar nesse conjunto.
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