D. Isabel de Aragão era uma infanta aragonesa da Casa Barcelona-Aragão, que nasceu a 11 de Fevereiro de 1270, no Palácio da Aljafería, em Saragoça.
D. Isabel era a filha mais velha do rei Pedro III de Aragão e de D. Constança de Hohenstaufen, princesa da Sicília. Por via materna, era descendente de Frederico II do Sacro Imperador Romano-Germânico, pois o seu avô materno era Manfredo de Hohenstaufen, rei da Sicília, filho de Frederico II.
D. Isabel de Aragão nasceu numa das Cortes mais cultas à época, e fruto da aliança matrimonial tornou-se Rainha de Portugal pelo casamento com El-Rei Dom Dinis.
A Rainha Santa desempenhou um decisivo papel político como Rainha-consorte intervindo como conciliadora nos antagonismos entre o seu belicoso filho D. Afonso e o Rei D. Dinis, tendo papel decisivo no cessar definitivo das hostilidades entre pai e filho, no pior desses episódios em 1322.
D. Isabel introduziu em Portugal o culto do Espírito Santo e foi o verdadeiro Anjo da Caridade, distribuindo pão e dinheiro pelos pobres, visitando asilos e foi fruto dessa reconhecida bondade e acção caridosa, que nasceu a Lenda do Milagre das Rosas.
Viúva, a Rainha Santa recolheu-se no Convento de Santa Clara, em Coimbra, apenas saindo para, em Estremoz, fazer a paz entre Afonso XI de Castela e Dom Afonso IV de Portugal.
Foi nessa localidade que a Rainha Santa Isabel foi tocada pela peste, que pôs fim ao Seu reinado espiritual, falecendo no dia 4 de Julho de 1336, aos 65 anos.
Apesar da vitalidade da devoção a Santa Isabel, a Rainha só foi canonizada por Urbano VIII, em 1625.
Ora pro Nobis!
Miguel Villas-Boas
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