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Lançámos há quatro anos a Nova Portugalidade. De página de Facebook a grupo de gente verdadeira, de grupo de gente verdadeira a movimento em ascensão, ouvido, participante respeitado do debate público e instituição com capacidade de influência, de agregação e de convocação, foram milhares as horas investidas. É um trabalho duro. Duro porque corajosamente racional num tempo em que a coragem rareia tanto quanto a razão; duro porque patriótico num tempo em que o patriotismo é apoucado e reprimido; duro porque orgulhoso, fervente de ideias, incansável na actividade e sedento de futuro justamente quando o nosso povo mais parece subjugado pelo torpor da descrença e do pessimismo. Aos resultados deste trabalho metódico já poderemos, honrados, chamar obra: com centenas sempre crescentes de membros e dezenas de actos públicos feitos, ninguém pode negar que a Nova Portugalidade marcou profundamente o debate de ideias em Portugal, roubando ao campo anti-português uma hegemonia total (não será a palavra certa "totalitária"?) a que ele há muito se habituara.
Trabalhar pela honra, pelo nome, pelo passado e pelo amanhã de Portugal com alguns dos melhores portugueses que conheci - portugueses que muitas vezes nem o são de passaporte sendo-o em pleno de coração - tem sido das maiores felicidades da minha vida. Como disse no jantar de aniversário da NP, sentimos funda a vocação de servir, e sentimos hoje o dever de servir de maneira diferente no futuro. Sobre isso, porque não chegou ainda o momento certo, deixei apenas firme o anúncio de anúncios a fazer - e eles chegarão, chegarão em breve, e deles saberá atempadamente quem à NP quer bem. Será o passo natural para uma ideia que se fez de carne e osso, que está em movimento, que convoca cada vez mais portugueses honrados à boa luta e que sabe ter a obrigação, perante o país e a civilização portuguesa, de chegar ao quinto aniversário ainda mais forte do que chegou a este. Temos estado em campo. Continuaremos a seguir na frente, a ser a geração que realiza e a mostrar, a cada dia e a cada luta, que Portugal quer continuar.
Rafael Pinto Borges
Presidente da Junta Directiva da Nova Portugalidade
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