Numa Monarquia existem níveis mais exigentes de igualdade entre as pessoas e maior transparência democrática das instituições e dos políticos. Ao observar-se as diversas realidades das Monarquias, tem-se constatado isso.
Não são reformas de almanaque que evitarão o colapso do modelo teórico republicano do século passado sem um sistema de valores, sem ética, de poder pessoal e com instituições escleróticas. Este ainda novo e eruptivo século, com precisão de maior escrutínio, clama pelo regímen que durante 771 anos tão bem serviu os Portugueses: a Monarquia.
A ideia de que numa Monarquia o Povo se teria de desfazer em obséquios perante o Rei e diante de uma nobreza a pairar sobre os demais, é completamente errada e mesmo absurda, e só pode resultar de quase 110 anos em que os escribas do regime republicano, com camada sobre camada de ‘entulho’, reescreveram a História, formatando o Povo, orientando-o para próximo do pensamento único, tornando a república um oratório (quase) indiscutível.
Os Reis de Portugal sempre tiveram uma visão voluntarista de Reinar, de dever perante o Povo; Reinar em prol do Bem Comum, até porque a Monarquia Portuguesa era uma verdadeira Monarquia Popular, em que a Coroa, o Poder Real, a Graça de Reinar era transmitida por intermédio da Comunidade, sendo a Aclamação Popular o passo jurídico que verdadeiramente fazia o novo Rei, um Rei ‘Eleito’ pela Comunidade dos Portugueses reunida em Cortes e para reinar para o bem do Povo, para o bem da Comunidade, da Grei, da Res Publica. O Rei traduzia a vontade nacional, sentindo com o Seu Povo, fazendo seus os problemas deste e transmitindo as suas ânsias aos políticos. O Rei tinha de pôr em primeiríssimo lugar os interesses do próprio Povo e da Nação tendo por dever fundamental reinar ’em prol do comum e aproveitança da terra’.
Por essa razão, sempre que puder, DIVULGUE A MONARQUIA!
Miguel Villas-Boas
DEUS - PÁTRIA - REI
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