terça-feira, 5 de maio de 2020

O AMOR É O CAMINHO DA FELICIDADE

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Todo homem tem dentro de si uma grande vontade de ser feliz, de viver uma vida plena, harmoniosa e repleta de momentos bons.
Mas o que é a felicidade?
De onde ela provém?
Por que ela faz tão bem ao homem?
Que encanto ela tem e quais são os efeitos que ela proporciona em nossas vidas?
Poderíamos sintetizar a resposta desses quatro questionamentos, em alguns dos ensinamentos proferidos pelo Mestre Jesus.

O primeiro deles é o “Amar a Deus sobre todas as coisas”. Esse ensinamento é fundamental, visto que sem amar e reconhecer Deus como o Criador de tudo e de todos, como acreditar que Ele está presente em todos os seres viventes e em todas as coisas existentes? Se Ele está em todas as coisas, é preciso que se reconheça Deus em todas as coisas. Isso é amar a Deus.

O segundo Ensinamento é “amar o próximo como a si mesmo”. No entanto é necessário que antes de amar ao próximo, saibamos amar a nós mesmos. E o que é amar a nós mesmos, senão, deixarmos de lado toda ânsia, toda ganância, toda expectativa, todos os vícios, todos os conflitos internos, enfim, tudo aquilo que faz mal ao equilíbrio físico, mental e espiritual do homem.
Ao compreender esse processo alquímico do amor, é possível elevar o amor que existe dentro do si, ao outro.

Os ensinamentos de Jesus nos levam sempre em uma única direção, que é o amor.
O amor é o princípio da vida.
O amor é o esplendor dá satisfação pessoal.
O amor é a alegria de viver.
O amor é a comunhão com o todo.
O amor é a complementação do corpo físico, mental e espiritual.
O amor é a fonte da vida.
O amor é o esplendor da existência.

O amor é o que existe de mais sublime para que o homem possa encontrar a felicidade, pois não existe felicidade sem amor, visto que a felicidade e o amor estão fundidos em uma mesma tempera na forja do divino Mestre e através dela, em Deus.

O mundo antes da pandemia se mostrava ser um mundo de ilusão e fantasia, onde o buscar demonstrar que se era feliz, sufocava e maquilhava a própria realidade da felicidade.
Desta feita faz-se necessário que aparência seja desfeita, para que seja exposta a essência. E o que é essência da felicidade, se não, a alegria de se viver? O que é essência da felicidade senão a expressão máxima do amor.

Esta pandemia está trazendo o homem para realidade da vida, essa realidade tem mostrado ao homem que a felicidade consiste em saber conviver consigo mesmo, com os seus entes queridos e com o próximo. Esta realidade está mostrando ao homem que todos indistintamente são iguais. Que não pode existir a distinção de cor, raça, credo ou posição social, visto que todos se encontram no mesmo nível de exposição ao perigo da contaminação e do risco de perder a vida.

Diz-se que a esperança é sempre a última que deve morrer. Resta-nos a esperança de que o mundo após a pandemia possa vir a ser um novo mundo. Um mundo com mais amor, com mais fraternidade, com mais solidariedade, com mais respeito, com mais humanidade. Um mundo onde as pessoas respirem amor e espalhem amor por onde passarem, na certeza de que o amor traz a felicidade, e que a felicidade ao lado do amor devem ser o novo vírus do bem, para que o mundo não tenha mais que experimentar tamanha dor.

Muito temos falado sobre a necessidade da conversão. A conversão representa trocar o mundo da ilusão e da ficção, pelo mundo da comunhão, da complementação, da união do homem, com Deus.
Que todos os seres humanos possam aproveitar esse tempo de reflexão e de encontro pessoal, para nutrir-se de amor, a fim de florir a sua vida com a tão desejada felicidade. Que todos compreendam que a felicidade é incompatível com o egoísmo, com a ganância, com o desejar e com o fazer mal ao outro. Que tudo aquilo que fazia parte do velho mundo e que trouxe a ele os mais diversos desequilíbrios, possa dar lugar a uma vida digna e saudável para todos, indistintamente, que seja lembrado que para isso é preciso manter o bom coração sempre cheio de esperança.

Informamos que este trabalho faz parte de uma série de trabalhos que vem sendo apresentados aos Cavaleiros e Damas Templário da Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani - OSMTH Magnum Magisterium.

Non Nobis Domine, Non Nobis Sed Nomini Tuo da Gloriam
Não a nós Senhor, não a nós, mas a Tua glória.

Recebam o Fraternal Abraço.
S.A.E. Grão-Mestre Dom Albino Neves

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