A parábola descrita por Jesus falando sobre os talentos, é uma demonstração do compromisso que deve se ter com os talentos que o Senhor confia ao homem.
A Ordem dos Cavaleiros Templários sofre perseguição ao longo dos séculos, quer por inveja, maldade, maledicência e até crueldade como aconteceu em 1314, com a morte na fogueira do Grão-Mestre Jacques De Molay.
A partir da década de 60, quando o Grão-Mestre Dom Fernando de Sousa Fontes (in memorian), assumiu a OSMTH Magnum Magisterium, após a morte de Dom Antonie Campello, vários ataques foram promovidos por muitos que se diziam irmãos Templários, mas que na verdade, eram pessoas ambiciosas, maldosas, irresponsáveis e inconsequentes, pois não observam às regras da Ordem do Templo, o Código Templário, as sete virtudes de um Cavaleiro Templário e o Estatuto da Ordem, agiam como infiéis e covardes. Dom Fernando resistiu aos ataques e conseguiu governar a Ordem por 59 anos, até a sua morte em 18 de maio de 2018.
Geralmente tais ataques são promovidos por infiéis, cujo objectivo está muito longe de ser o de servir à Ordem e ao próximo, de seguir os passos de Jesus, como Soldados de Cristo. Os infiéis, mesmo disfarçados como pessoas do bem, tinham um só objectivo, ou seja, os títulos e as pompas, se esquecendo dos compromissos assumidos diante do altar de Deus. Blasfemadores que juraram em vão com as mãos sobre as Escrituras Sagradas, como diria Jesus “fariseus hipócritas”, muitos dos quais viviam na própria casa e que, na primeira oportunidade, cuspiram no prato que comeram.
Geralmente são plantadores de discórdia e agem sorrateiramente como as cobras, sempre procurando traiçoeiramente, causar mal aqueles que os acolheram com carinho, respeito, amor e fraternidade no seio da Ordem. Revelaram-se verdadeiros seguidores de Guilherme Nogaret!
Quem age com falta de dignidade, compromisso e honra é como aquele que preferiu enterrar o talento que o senhor lhe confiou, ao invés de fazer com que tal talento, se multiplicasse.
Os infiéis preferiram fundar pseudas ramas Templárias, para que lhes atendesse o desejo do ego, das vaidades, da ganância e de um falso poder.
Geralmente os infiéis roubaram um pouco da Ordem, achando que com as migalhas que cataram no chão, seriam capazes de alimentar o ardente desejo dos que buscam a verdade. Mal sabem eles que a verdade só liberta os homens que abrem o seu coração para Deus, os que buscam agir com dignidade, honra e justiça, como seguidores do Cristo. Tais homens recebem a inspiração do divino Espírito Santo, não para a sua honra, mas para a honra e glória de Deus.
Aqueles que cuidam dos talentos que lhes são confiados fazem com que os talentos se multipliquem, ao fazerem isso, se mostram homens de carácter, dignos de confiança, honrados, honestos e de bons princípios, o que assegura serem homens de bem.
Quem cuida do talento tem a consciência de que o servir é a grande graça, de que o receber é apenas a consequência e não a finalidade.
Os que cuidam bem do talento, disse o Senhor, que “são servos bons e fiéis, por serem fiéis no pouco, muito lhes serão concedido”.
Já aqueles que escondem o talento, diz o Senhor que são “servos maus e negligentes e por essa razão lhes são tirados o talento”. Tais são considerados “servos inúteis e lançados fora, nas trevas” onde o Senhor assegura que “ali haverá choro e ranger de dentes”.
Apesar dos infiéis terem saído pelas estradas blasfemando contra a Ordem e seus dirigentes, suas palavras voaram junto ao vento e só foram escutadas por aqueles que possuem os mesmos princípios e carácter. Enquanto que a Ordem, sempre se manteve de pé, após a separação do “joio do trigo”, sem que fosse necessário o uso da espada ou das mesmas armas dos infiéis, por esta razão, Dom Fernando sobreviveu como seus antecessores aos ataques dos infiéis.
Aqueles que traíram e se afastaram de Dom Fernando, queriam tomar-lhe o poder, sem saber o peso que representa manter uma Ordem com nove séculos de existência em pé. Juntaram em torno de si, os seus iguais ou aqueles que não conhecendo a verdadeira essência da Ordem, foram enganados pelos de maus princípios e carácter.
Toda a história da Ordem foi devidamente guardada. Dom Fernando com sua experiência e sabedoria, não permitiu que a Ordem caísse em mãos erradas, com o risco de ser destruída, assim, confiou o trabalho a quem era de sua confiança e tinha obras realizadas, colocando junto a este, homens de bem, fiéis Soldados de Cristo, entregando a todos, não apenas a direcção da OSMTH Magnum Magisterium, mas também, os cuidados de sua filha, a Princesa Regente Susana Fontes.
À Susana, Dom Fernando confiou todo o arquivo da Ordem, contendo todas as fichas de todos os filiados, nas dezenas de países do mundo, ou seja, entregou-lhe o “coração” da Ordem, que continua vivo e pulsante como sempre. Os cuidadores continuam no trabalho de construção de um mundo melhor para todos, respeitando e observando o Estatuto da Ordem, suas regras e o Código de honra, visto que sem tais observações, não existe dignidade e nem honra. O arquivo geral foi colocado em segurança, onde os infiéis não podem colocar as mãos.
Viva a Ordem do Templo.
Viva os Cavaleiros Templários.
Juntos, somos mais fortes.
Onde existe a verdadeira irmandade, não existe a cobiça de cargos.
Onde existe a verdadeira irmandade, existe fidelidade e respeito.
Onde existe a verdadeira irmandade, toda sua estrutura é regida pelo amor, pela verdade e pela justiça. Tudo que foge a isso faz parte do inimigo. Não são Soldados de Cristo os que se fantasiam e usam inúmeras medalhas, mas os que observam os princípios da Ordem. Templário é todo aquele que trabalha pela honra e glória do Senhor.
Informamos que este trabalho faz parte de uma série de trabalhos que vem sendo apresentados aos Cavaleiros e Damas Templário da Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani - OSMTH Magnum Magisterium.Non Nobis Domine, Non Nobis Sed Nomini Tuo da Gloriam
Não a nós Senhor, não a nós, mas a Tua glória.
Recebam o Fraternal Abraço.
S.A.E. Grão-Mestre Dom Albino Neves
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