Convertidos ao catolicismo em 1491, os reis do Congo adoptaram o latim como língua litúrgica, o português como língua de cultura, as práticas do cerimonial da corte portuguesa, os títulos nobiliárquicos portugueses e até a titulatura dos reis de Portugal.
Inspirando-se no título dos reis portugueses - "Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc." - os reis do Congo passaram a encabeçar todos os documentos da sua chancelaria régia com a seguinte titulatura: "Eu, Afonso, pela graça de de DEus rei do Congo, do Luango, de Kalongo e de Ngoyo, aquém e além do Zaire, Senhor dos Ambundos e de Angola, de Aquisima, de Musuru, de Matamba, de Malilu, de Musuko e Anzizo, da conquista de Pangu-Alumbu, etc".
Na imagem, Dom Pedro VII e Dona Isabel, Reis do Congo e vassalos de Portugal. A monarquia do Congo manteve-se, se bem que integrada no Estado português, até 1964, quando se abriu disputa quanto à sucessão.
Fonte: Nova Portugalidade
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