“S. Miguel Arcanjo defendei-nos neste combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demónio. Instante e humildemente vos pedimos, que Deus sobre ele impere e vós, Príncipe da milícia celeste, com esse poder divino, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perdição das almas. Ámen.”
Papa Leão XIII
Um homem que não se importa de morrer é invencível. Será?
É-o no sentido de que, decidido a morrer, é muito mais difícil de ser neutralizado pois não precisa pensar num plano de fuga e não tendo pejo em perder a vida, actua sem condicionantes que não sejam os de causar os maiores danos num hipotético alvo.
Tem apenas, para quem o manipula, o óbice de não poder ser reutilizável o que deixa de ser um incómodo caso não haja dificuldade no recrutamento.
Por outro lado ficará invencível quer faleça ou fique vivo, se as ideias ou ideologia que, porventura, sustentam a sua actuação se mantenham vivas e a circular.
Por isso só há duas maneiras, que têm de ser complementares, de acabar com o terrorismo – já decerto perceberam que é disso que estamos a tratar, e mais concretamente no terrorismo de raiz islâmica – é matar o (s) terrorista (s) por antecipação (opção preferível) ou no acto, já que prendê-los é difícil, custa dinheiro ao contribuinte e, sendo mais tarde libertados, voltam ao mesmo.
Depois é preciso combater ideológica e moralmente as ideias que sustentam tais comportamentos, firmemente (as ideias combatem-se com ideias, não de outras maneiras), sem receios serôdios de ofender consciências ou com laivos de “tolerância” e “respeito” absolutamente deslocados quando não, estúpidos.
Que é o que por aí se vê mais…
Quando, porém, o potencial terrorista juntar a tudo isto, estar eivado de certezas e com firme convencimento da boa razão da causa que abraçou, o problema ainda se torna mais complicado e são necessárias medidas mais drásticas para se atacar e neutralizar toda esta ameaça.
Ora tudo isto necessita de acções duras, porventura cruéis, fora do “regulamento” e até “incivilizadas” num quadro de convivência normal em sociedade.
Acontece que o terrorismo não pode nem deve ser considerado como normal seja em que sociedade for (enfim só em Portugal é que a banditagem que atentou contra a Família Real e implantou a República à bomba, é que depois foi chamada para o Governo; mas enfim, isso são outras histórias…).
Ora a classe política que tem desgovernado o Ocidente, grande arauto das ideias que assumem como democráticas (e a maior parte da população segue-lhe as pisadas),não está minimamente preparada para lidar com este assunto.
Por isso – e já começa a ser ridículo e confrangedor – é que após um acto terrorista se passa o seguinte: choque e indignação; mensagens de solidariedade; "slogans" do tipo ”somos todos…”; iluminação de edifícios com as cores da bandeira do país atingido (“máxime” a Torre Eiffel); romaria ao local do atentado, com deposição de mensagens, velas e flores; promessas políticas de “não cedência”; “perseguição implacável”; “condenação absoluta”; minutos de silêncio em jogos de futebol e concertos de solidariedade, etc..
Acompanhados, ipso facto, de um coro que já todos sabemos de cor, de que “o islão é uma religião de Paz”; “quem faz isto não é muçulmano” (embora se fartem de gritar invariavelmente Ala Akbar); não se deve confundir a grande massa dos muçulmanos com os terroristas; “a emigração não é responsável por isto”; “tem que haver maior coordenação entre os Serviços de Inteligência”, “não podemos deixar que estes actos ponham em causa a nossa maneira de viver” e mais um conjunto de frases que, não sendo de todo desajustadas ou parvas se tornaram vazias de sentido pela sua repetição e inconsequência.
Já me esquecia, também se refere sempre, vá-se lá saber porque bulas, que “o autor do atentado” já estava referenciado pelas autoridades”…
Agora, em Barcelona inventaram um novo “slogan” “Não temos medo”. É bonito e mobilizador, o que não quer dizer que vão deixar de morrer…
Findo este ciclo, até porque a todas as horas, novas notícias de eventos batem à porta, tudo volta ao quotidiano.
Quando se dá novo atentado, a cena repete-se.
Ora isto só se pode resolver com atitudes de dureza assíria, feitas com inteligência e onde lhes possa doer.
A única coisa que parece importar aos extremistas islâmicos é a própria religião. Deve ser então, por aqui que se tem que actuar. E actuar por antecipação.
Vamos só apontar alguns exemplos do que se deve fazer das muitas dezenas que já deviam ter sido postas em prática.
Controlo aturado de toda a movimentação de islâmicos e restrições à sua aceitação como emigrantes; reciprocidade de direitos e deveres entre países de maioria islâmica e os estados europeus (ocidentais) – os japoneses em todo este âmbito não lhes dão qualquer abébia, por exemplo); obrigação ao estrito cumprimento e respeito das leis e costumes nacionais dos países em que vivem, acabar com, ou suspender temporariamente, as leis mais restritivas, de modo a permitir que os Serviços de Informação, as Forças de Segurança e os tribunais façam o seu trabalho adequadamente, sem o que qualquer esforço neste âmbito está à partida, condenado ao fracasso.
Isto só, porém não chega. Tem que se ir ao psicológico dos putativos terroristas e naquilo que os possa dissuadir a fazerem o que fazem.
Por exemplo, há que avisar (e levar à prática) que qualquer terrorista que seja apanhado vivo, ficará preso toda a vida em circunstâncias muito pouco agradáveis e ser-lhe-á cortada a mão direita.
Os que forem mortos, ser-lhes-á separada a cabeça do corpo e serão enterrados embebidos em banha de porco e a sua localização não será conhecida.
Todos os seus haveres serão confiscados e os seus familiares se viverem no país serão presos, a sua propriedade arrasada (os países de origem serão convidados a colaborar nisto, daí se verá de que lado estão…); qualquer mesquita ou outro local que tenha sido provado ter sido usada para preparação de acções terroristas ou de doutrinação radical será arrasada e o seu chão salgado.
Verão que a coisa pára num ápice.
Se por acaso tiverem dúvidas, aconselho leitura da acção histórica (e memorável) desse “enorme” português que deu pelo nome de Afonso de Albuquerque.
Até lá vamos ter que ficar com o novo turismo baseado no terrorismo, inaugurado pelos políticos bem-falantes, muito bem comportados, com uma correcção política ao mais alto nível, que se dedicam agora a visitar-se mutuamente e aos locais dos atentados, quando se dá mais uma qualquer tragédia.
E têm demonstrado ser de uma cobardia e incapacidade que começa a ser patológica.
Que S. Miguel Arcanjo nos acuda.
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