Dom Duarte de Bragança dedicou o passado fim de semana ao distrito de Castelo Branco. Um distrito também ele fustigado pelos incêndios deste ano, que Dom Duarte considera uma tragédia à qual ninguém fica indiferente, para Dom Duarte, os incendiários "são verdadeiros homicidas" e "em quase todos os países com leis minimamente bem feitas o crime de fogo posto é considerado igual ao de homicídio".
"Quem é responsável, voluntária ou involuntariamente por incêndios tem que ser considerado um homicida" o que não pode continuar a acontecer, diz Dom Duarte Nuno "é serem todos coitadinhos, tontos da cabeça e não podem ser punidos".
O Chefe da Casa Real Portuguesa, Dom Duarte de Bragança, que pela primeira vez foi oficialmente recebido na autarquia albicastrense, explicou que a sua visita ao distrito, está não só ligada à dinâmica da Real Associação da Beira Baixa, que organizou a visita de dois dias, mas também à vontade própria de visitar uma região afetada pelos incêndios, mas que também sofre de desertificação, "o desequilíbrio demográfico em Portugal é deliberadamente provocado pelo estado há muitos e muitos anos".
A visita, organizada pela Real Associação da Beira Baixa, começou em Castelo Branco, onde D. Duarte foi recebido pelo autarca albicastrense, Luís Correia, no salão nobre da Câmara Municipal.
O autarca albicastrense congratulou-se com a visita e lembrou a estratégia de preservação do património cultural que a autarquia tem desenvolvido, estratégia elogiado por D. Duarte, que destacou o facto de Castelo Branco saber preservar o seu património histórico, "a beleza de uma cidade vê-se na sua arquitetura, e Castelo Branco tem sabido preservar esse bem cultural" afirmou.
O autarca ofereceu a Dom Duarte Nuno um painel de Bordado de Castelo Branco, com um desenho alusivo aos noivos e a medalha comemorativa do Bordado. Ainda em Castelo Branco Dom Duarte visitou o Centro de Interpretação do Bordado.
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