quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Marinha para todos

Foto de Nova Portugalidade.

Para a Exposição Colonial Internacional de Paris de 1931, certame destinado a exibir as glórias imperiais europeias, Portugal não se limitou a mostrar a antiguidade da sua presença em África, a diversidade de povos e culturas, as artes nativas e a obra material desenvolvida. Ao contrário da França, da Bélgica e da Grã-Bretanha, cujos pavilhões eram guardados simbolicamente por tropas de infantaria colonial, Portugal para ali destacou militares da sua Marinha de Guerra, não marinheiros europeus, mas marinheiros negros. Foi um choque, pois a ideia que então as potências coloniais de si faziam enquanto Estados vocacionados para a expansão, repelia a possibilidade de os africanos poderem ser marinheiros.

Foto: 1º Marinheiro da Marinha Portuguesa de guarda ao Pavilhão de Angola.





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