sexta-feira, 29 de novembro de 2013

COMEMORAÇÕES DO 1º DE DEZEMBRO


COMEMORAÇÕES DO 1º DE DEZEMBRO - ACTIVIDADES DA JUVENTUDE MONÁRQUICA PORTUGUESA (JMP)


A 1 de Dezembro de 1640 os portugueses voltaram a ter nas suas mãos a condução do destino da Pátria.
Nesse dia ficou claro que queremos ser nós a definir o nosso futuro, sem limitações ou imposições.

Hoje, como em 1640, é urgente relembrar que Portugal é dos portugueses.

A república esqueceu que a primeira função do Estado é defender a Soberania Nacional, de forma a garantir a liberdade da população. 
A JMP, além de alertar para o fracasso da república, marcará esta data lembrando que o Rei é o que melhor garante a Independência Nacional.
A JMP promove as suas actividades próprias e integra-se em algumas acções específicas.

 
VAMOS RECUPERAR AS CARAVANAS MONÁRQUICAS!
 
PROGRAMA
 
Dia 30: 
- 20:00 Jantar dos Conjurados (Voz do Operário, Lisboa) 
- 24:00 Arruada da Liberdade (Rua da Rosa – Camões)
 
Dia 1:
- 11:00 Homenagem aos Heróis da Restauração (Praça dos Restauradores)
- 13:00 Almoço da Conjura (Ajuda)
- 15:00 Caravana Automóvel (Ajuda - Restauradores) 
- 18:00 Arraial da Conjura (organizado pela SHIP)
 
NOTAS:
 
A inscrição no Jantar dos Conjurados deve ser feita através do e-mail secretariado@reallisboa.pt. Preços: 16,00 EUR (para os primeiros 100 jovens até aos 25 anos) e 26,00 EUR (preço normal).
 
Por uma questão de logística é importante que nos informes quais a actividades em que vais participar. No caso de participares na Caravana informa, por favor, se levas carro ou mota.
Confirmações e dúvidas através de mensagem privada ou jmonarquicap@gmail.com 
 
CONTAMOS CONTIGO PARA RESTAURAR PORTUGAL! TRAZ A TUA BANDEIRA!
 
POR PORTUGAL!
 
 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

47º ANIVERSÁRIO DE S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA


Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013




Neste dia abençoado por Deus,  desejamos  a Sua Alteza Real longa Vida, Saúde, Paz, Amor e Alegria junto da Vossa Real Família, Bem-Amada por todos nós.
Que Deus A Guarde e lhe dê toda a força para vencer.

VIVA A RAINHA!
VIVA A FAMÍLIA REAL!
VIVA PORTUGAL!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A COROA TEM MAIS PESO QUE AS TETAS DA REPÚBLICA




MONARQUIA PARLAMENTAR E DEMOCRÁTICA

A) Une todos os cidadãos num ideal de Pátria, com objectivos a cumprir.

B) Tem uma classe política responsável para com os seus eleitores e responsabilizada pelos mesmos.

C) São os cidadãos que elegem os seus representantes locais e nacionais, e no que toca à Monarquia Portuguesa, o Rei é aclamado no Parlamento. Aclamação significa reconhecimento dos representantes da Nação da Legitimidade Histórica do Rei a ser entronizado, que terá que prestar juramento de fidelidade à Constituição.

D) Os países monárquicos são os que têm melhor Índice de Desenvolvimento Humano, graças às políticas governativas, é certo, mas também graças aos incentivos dados pela Instituição Real.

E) A maioria das Monarquias Europeias são mais baratas do que a República Portuguesa. Por exemplo, a Monarquia Espanhola gasta 8 vezes mais barata do que a República Portuguesa!

F) Na Monarquia Democrática, todos podem decidir o seu futuro em liberdade. Não existe nenhuma Constituição Monárquica Europeia (ou noutros pontos do mundo, onde os regimes monárquicos sejam democráticos), que impeça uma mudança de regime por referendo.

G) O Rei é a garantia da continuidade do País, da salvaguarda da Democracia, dos quais é o primeiro servidor.

H) O Rei não toma posições pessoais, mantém uma posição de total isenção e neutralidade e tem, no entanto, a oportunidade de apresentar os seus pontos de vista e incentivos ao Primeiro-ministro nas audiências semanais.

I) O Rei não é refém da vontade político-partidária. Tendo um papel unificador, aceita a vontade da nação nas eleições e exerce as suas funções constitucionais quanto à formação de um novo Governo.

J) A Monarquia é, por excelência, o melhor serviço público prestado a uma Nação.

III REPÚBLICA, SEMI-PRESIDENCIALISTA, EM VIGOR DESDE 1976

A) Fracciona a sociedade. Não tem um projecto de Pátria para os anos vindouros. Só se preocupa com o imediatismo.

B) Tem uma classe política imune, que não pode ser responsabilizada pelos cidadãos. Só aquando das eleições, dando tempo para casos de corrupção.

C) As eleições servem os interesses dos partidos e não do bem comum.

D) As Repúblicas têm mais desigualdades sociais e os cidadãos são os que menos felicidade têm.

E) Os gastos da República Portuguesa são equivalentes a duas Casas Reais Europeias de países com uma dimensão semelhante à de Portugal!

F) A República Portuguesa , na sua Constituição actual, impede através do artigo 288-b que os Portugueses se pronunciem democraticamente a favor da Monarquia; grave contradição com a Democracia!

G) A mudança periódica de Presidentes da República, é uma sobrecarga enorme para os Cidadãos, que além de gastarem dinheiro nas eleições presidenciais, ainda têm que sustentar as pensões de reforma dos antigos Presidentes.

H) O Presidente da República toma muitas vezes decisões pessoais, o que pode criar situações de conflito com o Governo, sobretudo se este for de uma orientação política antagónica.

I) O Presidente da República, antes de o ser, já uma carreira política partidária e mesmo que assuma um papel de unidade, a grande maioria olhará sempre com desconfiança e a prazo surgirão os naturais desentendimentos que só a Chefia de Estado republicano preconiza.

J) A República, no seu todo, conta com o imediatismo, e por isso, está provado que o serviço público de longo prazo caiu no esquecimento. Não há um projecto galvanizador para os Portugueses.

Resumindo: A coroa tem mais peso que as tetas da república!



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

QUO VADIS REPÚBLICA?


Democracia à Portuguesa

As cifras negras de homenagem aos 39 anos da 3.ª República Portuguesa.
 

Pobres em Portugal: 3 milhões de pessoas.

Desempregados: 1.500.000 indivíduos.

População ativa em Portugal: 5.587.300 indivíduos.

População Prisional: 12.681 reclusos.

Emigrantes Portugueses (até à 3.ª geração): 31,2 milhões pelo mundo fora.

Crianças portuguesas com fome: mais de 12 mil.

Portugueses com fome: pelo menos 300 mil.

Idosos na solidão: 23 mil idosos a viverem sozinhos ou na solidão (Censo da GNR).

Portugueses sem Médico de família: 700 mil pessoas.

Pessoas sem abrigo: 3.500.

Pessoas sem água canalizada ou esgotos ao domicílio: 700 mil.

Número de Abortos em 2012: 18.924 em 2012, 2.214 abortos em menores de 19 anos, e 70 por raparigas com menos de 15 anos, 52 abortos por dia.

90 milhões de euros gastos com os cuidados médicos com os abortos e os subsídios pós-aborto.

Preços Combustíveis: dos mais altos da Europa e do mundo, Gasolina €1,43, Gasóleo € 1,29.

Remunerações dos conselhos de administração das 20 empresas portuguesas cotadas na Bolsa quintuplicaram entre 2000 e 2012. Paralelamente, os gestores das empresas portuguesas ganham, em média, cerca de 30 vezes mais do que os trabalhadores das empresas que administram.

As 100 maiores fortunas de Portugal valem 32 mil milhões de euros, o que corresponde a 20% da riqueza total nacional.

PIB Portugal em 2012: 165 mil milhões de euros (contração de 3,2% em relação a 2011)

Crescimento do PIB de 2000 a 2012: (segundo estudos do FMI) o PIB de Portugal cresceu apenas 1,97%.

25,4% (3.7 milhões) dos habitantes em Portugal vivem com menos de 414 euros por mês, ou sejam são os considerados oficialmente (!) como pobres.

41% dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias).

14,5% por cento dos portugueses vivem em casas sobrelotadas.

População portuguesa abaixo do índice de pobreza: 20% - 2 milhões de pobres, sendo que 1/3 são reformados, 22% são trabalhadores remunerados e 21,2% são trabalhadores por conta própria.

5% da população portuguesa (530 mil pessoas) sofre sérias perturbações no acesso a alimentos.

Défice do Estado Português em 2012: 6,4% do PIB, ou seja 10,6 mil milhões de euros.

25% das crianças portuguesas que entram na escola (375 mil) vêm de famílias onde a pobreza é extrema.

Orçamento da Assembleia da República: € 140.219.365 euros.

Subsídios aos Partidos Políticos: 63 milhões 315 mil 219 €. (mais 56% do que em 2012)

Orçamento da Presidência da República Portuguesa para 2013: 16 milhões 272 mil 380 € (-0,84% do que em 2012). O Orçamento da Presidência da República portuguesa continua a ser assim superior em dobro ao da Casa Real espanhola que, em 2012, dispôs de um total de 8.264 mil euros, implicando uma redução de 2% relativamente ao ano anterior

Dívida Pública Portuguesa: Dívida total (fim de Março de 2013) : 199.676.349.188€ (123,6% do PIB).

Juros anuais da dívida pública portuguesa: Segundo o INE, em 2010, os juros da Divida Pública atingiram 6.849 milhões no final de 2012.

Dívida externa Portuguesa: 734,3 mil milhões de Euros (cada Português deve € 69.300,00 ao estrangeiro).

Em 2012, cada cidadão pagou só de juros da dívida pública 754 euros o que, no conjunto, equivale a 4,4 por cento do PIB

Défice da balança comercial portuguesa de transacções em Fevereiro de 2013: 2.23 mil milhões de Euros.

Funcionários Públicos: 583.669.

Beneficiários do Rendimento Social de Inserção: 274.937 pessoas.

Salários dos principais gestores públicos em 2010: Presidente da TAP (Fernando Pinto) € 624.422,21 (igual a 55,7 anos de salário médio anual de cada português), o Presidente da CGD (Faria de Oliveira) recebeu € 560.012,80 (igual a 50 anos de salário médio anual de cada português) e o seu Vice-Presidente (Francisco Bandeira) recebeu € 558.891,00, Salário anual do Governador do Banco de Portugal 243 mil Euros, Salário anual do presidente da Anacom 234 mil Euros.

Despesa total do Estado com reformas de ex-políticos e ex-governantes em 2010: 280 milhões de euros, passando a serem secretos, portanto desconhecidos os números reais desde então, por ordem do Governo e da Assembleia da República.

Toxicodependentes: 50 mil toxicodependentes em tratamento.

Criminalidade em 2012: 385.927 crimes, 22.270 crimes violentos e graves, 419 sequestros, 149 homicídios, raptos e roubos.

Portadores de HIV: 41.035

Prostitutas e pessoas ligadas ao sexo: mais de 30.000.

Electricidade 61% mais cara que a média da OCDE. Média da OCDE = 0,12 KVW, Portugal = € 0,16 KVW, Grécia = € 0,10 KVW, Espanha = € 0,14 KVW.

Petróleo Doméstico mais caro da Europa: Tonelada métrica em Portugal = € 386,00; Média da OCDE = € 333,00.

Gasolina com carga fiscal mais elevada da Europa, com 64% de impostos.

Gás natural mais caro da Europa = € 713,00; Média OCDE = € 580,00 Kcal; = € 713,00 Kcal; Grecia = € 333,00 Kcal.

Analfabetismo em Portugal, o mais elevado de toda a Europa: 7,5%.
 


LUTAR É LIGITIMO!


Se aqueles que nos governam abusam escandalosamente do seu poder e o levam para além dos limites permitidos, se violam as leis fundamentais, se perseguem a religião, se corrompem a moral, se prejudicam a honra dos cidadãos, se exigem impostos ilegais e sem sentido, se violam o direito à propriedade, se alienam o património da Nação, se desmembram as Famílias e os Municípios, se com as suas decisões levam o povo à desonra e à morte, então acaba-se a obediência, a proibição de resistir, a vontade de nos mantermos calmos e tranquilos perante as garras dos animais ferozes.

Os organismos e corpos sociais da Nação têm o direito de resistir fortemente depois de terem esgotado todos os meios suaves de resistência. A própria Igreja Católica, nestes casos desastrosos, deixa aos povos sem esperança o direito à revolta contra os tiranos.

Se os governantes prejudicam a Pátria e o seu povo, se ultrapassam a legalidade transformando as leis em violência a luta é legítima.

Ninguém pode julgar o poder supremo, mas acima dele estão a razão, a justiça e a moral.


Guilherme Koehler

Publicado no Grupo “A Monarquia Sem Tabus” (Nem correntes, Nem mordaças)
 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PALAVRA DE "REI"!


SAR, D. Duarte de Bragança entrevistado pela Teledifusão de Macau



A bandeira da Monarquia nunca esteve tão presente em Portugal como no ano em que se assinalou um século sobre a implementação da República. Os ecos da insatisfação da causa real chegaram mesmo a Macau, com as insígnias monárquicas a serem hasteadas no Consulado Geral de Portugal. Centro e três anos após a deposição de D. Manuel II são muitos os que defendem a restauração da monarquia e é um Portugal alternativo aquele que se discute neste TDM Entrevista. 
D. Duarte de Bragança, herdeiro do trono português, à conversa com a TDM.

O DIABO

O DIABO: INSULTOS À CHEFIA DE ESTADO | CASO INSTALADO  
 



DIA DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA




Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim, sendo filho ilegítimo de fr. Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro dos Hospitalários de S. João de Jerusalém e Prior do Crato, e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal. Cerca de um ano após o seu nascimento o menino foi legitimado por decreto real, podendo assim receber a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo. Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezasseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.

Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei. Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, Comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.

Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela eucaristia e pela Virgem Maria são a trave-mestra da sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra da Virgem Maria às quartas-feiras, às sextas, aos sábados e nas vigílias das suas festas. Assistia diariamente à missa, embora só pudesse receber a eucaristia por ocasião das maiores solenidades. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.

Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente se alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acabo por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. Impelido pelo Amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. Embora tivesse preferido retirar-se para uma longínqua comunidade de Portugal, o filho do rei, D. Duarte, de tal o impediu. Mas ninguém pode proibir-lhe que se dedicasse a pedir esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres, os quais continuou sempre a assistir e a servir. Em seu favor organiza a distribuição quotidiana de alimentos, nunca voltando as costas a um pedido. O Condestável do rei de Portugal, o Comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria —a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.

Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, o domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431, passando imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.

Mas, embora a fama de santidade de Nuno se mantenha constante, chegando mesmo a aumentar, ao longo dos tempos, o percurso do processo de canonização será bem mais acidentado. Promovido desde logo pelos soberanos portugueses e prosseguido pela Ordem do Carmo, depara com numerosos obstáculos, de natureza exterior. Foi somente em 1894 que o Pe. Anastasio Ronci, então postulador geral dos Carmelitas, consegue introduzir o processo para o reconhecimento do culto do Beato Nuno “desde tempos imemoriais”, acabando este por ser felizmente concluído, apesar das dificuldades próprias do tempo em que decorre, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.

As suas relíquias foram trasladadas numerosas vezes do sepulcro original para a Igreja do Carmo, até que, em 1961, por ocasião do sexto centenário do nascimento do Beato Nuno, se organizou uma peregrinação do precioso relicário de prata que as continha; mas pouco tempo depois é roubado, nunca mais tendo sido encontradas as relíquias que contivera, tendo sido depostos, em vez delas, alguns ossos que tinham sido conservados noutro lugar. A descoberta em 1966 do lugar do túmulo primitivo contendo alguns fragmentos de ossos compatíveis com as relíquias conhecidas reacendeu o desejo de ver o Beato Nuno proclamado em breve Santo da Igreja.

O Postulador Geral da Ordem, P. Felipe M. Amenós y Bonet, conseguiu que fosse reaberta a causa, que entretanto era corroborada graças a um possível milagre ocorrido em 2000. Tendo sido levadas a cabo as respectivas investigações, o Santo Padre, Papa Bento XVI, dispõe a 3 de Julho de 2008 a promulgação do decreto sobre o milagre em ordem à canonização e durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.


Fonte: Vaticano