sábado, 29 de fevereiro de 2020

EUTANASIAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO!

DEUS - PÁTRIA - REI: EUTANASIAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO!:  “Disse mais: ora, não se ire o Senhor, Que ainda só mais esta vez falo: se porventura se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei por ...

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Eles berraram porque nada têm a dizer

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1. Mamadou Ba ataca violentamente a Nova Portugalidade. Percebemos porquê: aqui encontrou quem lhe faz frente, quem o ouve, o percebe, o supera e o refuta; na Nova Portugalidade encontrou a mensagem estruturada, pensada, serena, inteligente, filha do estudo e do trabalho de que eles pura e simplesmente não estavam à espera - e para a qual, francamente, não têm resposta alguma. O Prós e Contras de ontem, na RTP, foi a esse respeito eloquente. Aos argumentos do representante da Nova Portugalidade, o Doutor Miguel Castelo Branco, com melhor não puderam responder que com gemidos, unhas roídas, frenéticos movimentos nas cadeiras e berros - berros que envergonharam os demais participantes, a assistência, a televisão e o país. Ora, histeria nunca a tem quem está seguro; a histeria é característica primeira do nervosismo, e nervosismo é o que sente quem se sabe derrotado. Os guinchos insistentes dos sequazes de Mamadou não revelam apenas má educação e falta de urbanidade, não obstante muito haja a ser dito a esse respeito. Mostra, sobretudo, a pobreza dos seus argumentos, a fragilidade dos seus esquemas e uma preguiça intelectual a que se habituaram quando não havia Nova Portugalidade, mas a que já não mais podem dedicar-se.

2. Ainda assim, o ódio incontrolável de Mamadou e colegas pela Nova Portugalidade não radica apenas no ressentimento. É igualmente um ódio de estupidez - manifestamente, nunca se deram ao trabalho de tentar perceber o que é a Nova Portugalidade -, um ódio de medo (aqui têm oposição tenaz) e um ódio de substância. É que, malgrado os teatros cuidadosamente orquestrados, Mamadou e colegas sabem perfeitamente (isso sabem) que a Nova Portugalidade é, pela sua visão da História, pela sua compreensão da natureza do povo português e pelas suas ideias de futuro, a mais coerente adversária do racismo que há em Portugal. A razão que despoleta neles erupções incontroláveis de azedume? É que Ba e o seu grupo, a Associação SOS Racismo (bem podia chamar-se "Associação Só Racismo"), não são contrários ao racismo; são justamente a mais influente, gabada, presente e relevante organização racista do país. Os portugueses ouviram-no ontem no Prós e Contras na linha dos que se nos opuseram. Francisco Bettencourt, alinhado com Ba e colegas, dizia com todas as letras, sem aperceber-se da evidente contradição, que Portugal é uma "nação racial"- isso para opor-se ao ponto da Nova Portugalidade de que Portugal se fez também, pela sua História e através dos séculos, uma nação africana, sul-americana e asiática. Caídas as máscaras e os acessórios retóricos, expurgada a doutrina de todo o disfarce, compreende perfeitamente o ouvinte que, para os identitários de esquerda como para os de direita, nem História nem cultura importam ou podem importar, e que a sua vocação não é fazer a unidade dos portugueses, seja qual for a sua cor ou religião, mas justamente destruí-la em nome de critérios biológicos. Temos nós e devem ter todos quanto a isto a coragem da clareza conceptual. A associação Só Racismo não é anti-racista; é racista. Mamadou Ba não é anti-racista; é racista.

3. É contra este programa de destruição da harmonia nacional, da unidade dos portugueses e da vontade de todos eles em serem cidadãos orgulhosos, iguais e fiéis da mesma comunidade humana, que se tem insurgido a Nova Portugalidade. É uma luta que insistimos em manter, pois sabemo-la essencial ao bem comum, à felicidade do povo português e ao interesse da nação; é uma luta que manteremos porque esta ideia portuguesa de fraternidade humana é resultado de uma experiência secular que sabemos autêntica; é uma luta que continuaremos porque falhar nela seria entregar o país ao comunitarismo, à divisão, à partição dos portugueses em grupos mutuamente excludentes e mutuamentes hostis, o que teria as consequências mais graves para o país. Em nós, encontraram quem lhes dá resposta - pior, encontraram quem os deixa sem ela. Por isso nos odeiam, e por isso difamam este movimento composto por centenas de cidadãos de quase todas as nações da Portugalidade, e que postula, pratica e celebra a diversidade humana do espaço português como eles, sempre incoerentes e nunca convincentes, jamais serão capazes de fazer.

Estamos cá, e daqui não saímos, pois manter posição é para nós o mais alto dever patriótico. Por muito que eles não queiram. E por muito que berrem dos assentos.

A Direcção da Nova Portugalidade

25 de Fevereiro de 2020


DEUS - PÁTRIA - REI

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Começa a Quaresma

DEUS - PÁTRIA - REI: Começa a Quaresma: A observância da Quaresma é o laço de nossa Milícia; por ela é que nos distinguimos dos inimigos da Cruz de Jesus Cristo; por ela é que...

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

25 de Fevereiro de 1869: É decretada a Extinção da escravatura em todos os domínios portugueses.

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"Fica abolido o estado de escravidão em todos os territórios da monarquia portuguesa desde o dia da publicação do presente Decreto. Todos os indivíduos dos dois sexos, sem excepção alguma, que no mencionado dia se acharem na condição de escravos passarão à de libertos e gozarão de todos os direitos e ficarão sujeitos a todos os deveres concedidos e impostos aos libertos pelo Decreto de 19 de Dezembro de 1854."

(Dom Luís, Diário do Governo em 27 de Fevereiro de 1869)

Fonte: Associação dos Autarcas Monárquicos

SAR, O Senhor D. Duarte de Bragança: "Bambus podia...

DEUS - PÁTRIA - REI: SAR, O Senhor D. Duarte de Bragança: "Bambus podia...: Fonte: Casa Real Portuguesa

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Duques de Portugal

SAR D. Duarte Pio e sua esposa, D. Isabel, de jure, Rei e Rainha de Portugal.

SAR D. Duarte Pio e sua esposa, D. Isabel, de jure, Rei e Rainha de Portugal

A UE contra a cultura europeia

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Noticia-se que a União Europeia exigirá ao Reino Unido a "devolução" à Grécia dos famosos mármores de Elgin, provenientes do Partenon de Atenas, como condição das negociações para um tratado de comércio entre as duas partes. Trata-se de uma estupidez que não deixa de demonstrar a impressionante falta de tacto, e mesmo grosseria, da Comissão Europeia.

Várias preocupações se nos impõem.

Primeira: se é da devolução de património histórico e cultural que se trata, não seria lícito pedir a extensão do mesmo princípio aos próprios Estados-membros da União Europeia? Portugal, impiedosamente rapinado pelas invasões francesas e, depois, pelo "devorismo" posterior às guerras civis entre absolutistas e liberais, muito poderia exigir dos museus e galerias da Europa e do mundo.

Segunda: compreenderá a União Europeia que portas abre este perigoso precedente, em particular quanto à "devolução" de património proveniente do que são hoje países da Ásia, do Médio Oriente e da África, património esse, aliás, que encontrou na Europa refúgio seguro que nenhuma outra parte do mundo poderá garantir? Compreenderá a União Europeia que de semelhante cruzada só poderá resultar o fortalecimento daqueles clamam hoje pelo esvaziamento dos museus e galerias da Europa e pela transferência de património para países frequentemente instáveis, vulneráveis ao terrorismo e ao tráfico de arte, sem tradição de reverência pela História, desprovidos de técnicos capazes e, pior, em cleptocracias em que é muitas vezes impossível distinguir o que é propriedade pública e o que é de presidentes, ministros ou chefes militares? Esperava-se maior maturidade de Bruxelas. Definitivamente, há quem não perceba que a cultura não é nem pode ser um brinquedo na mão dos políticos.

Fonte: Nova Portugalidade

DEUS - PÁTRIA - REI


sábado, 22 de fevereiro de 2020

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Juramento de Hipócrates

DEUS - PÁTRIA - REI: Juramento de Hipócrates: Texto original de Hipócrates, chamado  Pai da Medicina , século V a.C.: Juro por Apolo Médico, por Esculápio, por Higia, por Panace...

«Não matarás!»

Depois de tudo, ou quase, ter sido dito sobre a eutanásia, é preciso regressar ao essencial: a eutanásia é uma licença para matar. Acrescente-se o que se quiser, mas sem esquecer que a eutanásia é isto mesmo: uma autorização ‘legal’ para matar uma vida humana inocente. Ou seja, um homicídio.

Os novos sofistas não gostam da verdade, que procuram evitar com capciosos eufemismos, que quase fazem parecer virtuoso um acto que, pela sua própria natureza, é necessariamente criminoso. Não usam a palavra aborto, que é quase tão feia quanto a horrível acção de exterminar uma vida humana inocente, ainda no ventre materno, e por isso recorrem à fórmula ‘interrupção voluntária da gravidez’. Também não apreciam a palavra eutanásia, que recorda as detestáveis práticas eugenistas dos campos de extermínio nazi e, por isso, preferem usar expressões mais ambíguas e conciliadoras, como a que apela a um alegado ‘direito a uma morte digna’. Seja suicídio ou morte assistida, seja até por vontade do próprio ou em situação de grande sofrimento, a verdade é que se trata sempre de um assassinato, porque se atenta contra uma vida humana inocente.

É verdade que não há um direito absoluto à vida, na medida em que, no caso de legítima defesa, é moralmente lícito pôr termo à existência de alguém, se necessário for para salvaguardar a própria vida, ou salvar pessoas inocentes. A ninguém escandaliza, por exemplo, que um terrorista que tenha sequestrado crianças e seriamente ponha em causa as suas vidas, seja eliminado pelas forças policiais, se esse for o único meio para salvar os menores em risco. Em caso de guerra, também se entende que é eticamente razoável o recurso às armas susceptíveis de causar a morte do inimigo, num contexto de legítima defesa nacional. 
   
Não há, portanto, um direito absoluto à vida, mas há um imperativo ético a que todos os Estados devem obedecer: nenhuma vida humana inocente pode ser eliminada. Não há razão política, religiosa, étnica ou ideológica que possa legitimar um homicídio. Nem sequer o hipotético consentimento da vítima, porque seria necessário questionar até que ponto pode ser juridicamente relevante o consentimento de alguém que está tão perturbado que deseja a própria morte.

No seu laconismo, a Lei de Deus não podia ser mais explícita: “Não matarás!” (Ex. 20, 13; Mt 5, 21). Tinha que o ser, porque esta regra não pode estar sujeita às circunstâncias do tempo ou do lugar. O princípio da inviolabilidade da vida humana inocente prevalece até sobre o respeito devido à liberdade pessoal e, por isso, há que contrariar o propósito do suicida: dar-se-lhe-ão todos os meios necessários para que viva com dignidade, mas em caso algum se lhe dará a morte, mesmo que seja a seu pedido. Quem faz o mal ao seu próximo, mesmo que seja a seu pedido, não faz bem: o bem da vida prevalece sobre o da liberdade individual, porque a vida é condição da liberdade e uma liberdade que atenta contra a própria vida é contraditória, ou seja, anula-se a si mesma.

Não faltarão ‘católicos’ – de facto, já os há – que tentem a quadratura do círculo: conciliar a fé cristã com a defesa da eutanásia, em nome da compaixão, da liberdade individual, do respeito pelas regras da democracia parlamentar e do direito a optar por um fim de vida digno, senão mesmo – imagine-se! – da caridade. Em termos lógicos, uma tal argumentação é um absurdo; em termos morais, se consciente e voluntária, uma hipocrisia.

Os ‘cristãos’ defensores da eutanásia são lobos disfarçados de cordeiros, que procuram estabelecer a confusão entre o rebanho. Os mercenários, com medo do desfavor da comunicação social, mais uma vez maioritariamente alinhada com esta causa fracturante, talvez se calem ante essas vozes enganadoras. Mas, os verdadeiros pastores, não poderão deixar de denunciar a falsidade e duplicidade de quem pretende compatibilizar a fé cristã, com propostas que directamente violam um preceito divino, como é o quinto mandamento da Lei de Deus.

P. GONÇALO PORTOCARRERO DE ALMADA

Fonte: Voz da Verdade

DEUS - PÁTRIA - REI


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

LEI DA MORTE A PEDIDO (EUTANÁSIA) Como travar?


1. O Parlamento prepara-se para legalizar a morte a pedido – Eutanásia. Foram apresentados 4 projetos de Lei (BE, PAN, PEV e PS) que, face à composição política daquele, têm condições para ser aprovadas de imediato.

2. É dever de todos nós opormo-nos a tão odiosa lei. Seria uma lei que em vez de remeter para os cuidados médicos, manda matar. Trata-se de uma lei fraturante, que nega a Solidariedade para com os mais vulneráveis e doentes, que nega o Humanismo e a medicina.
3. A vida não se referenda. Mas uma lei que atenta contra a Vida não pode ser aprovada. E só a força do Povo pode fazer travar tal lei.

4. Para travar a lei foi preparada uma Iniciativa Popular de Referendo na qual o Povo pede à Assembleia da República que rejeite tais projectos e continue a proteger a vida humana.

5. Para esta Iniciativa Popular de Referendo, a partir de hoje, estão disponíveis os impressos para recolher assinaturas. Basta descarregar o impresso no site “todaavidatemdignidade.pt” e pedir a amigos e colegas que a subscrevam. Naquele impresso estão todas as informações para o entregar na sede de Campanha. Também a podem subscrever online em (Petição Publica).

São necessárias 60.000 subscrições. Cada um é responsável pela sua, e por todos aqueles que estão à sua volta. O prazo de recolha de assinaturas irá para além do dia 20 e será publicamente anunciado (talvez até final de Março)

6. O Parlamento, agendou para o dia 20 de Fevereiro o debate na generalidade, da Eutanásia. Seria muito relevante que nesse dia pudéssemos contar com milhares de assinaturas.

7. Nesse dia 20 de Fevereirosairemos à rua para, em frente ao Parlamento, mostrarmos (das 12h:30min às 14h:30min) a nossa oposição à lei da morte a pedido e a toda esta violência.

8. Queremos uma Sociedade que cuide. Não queremos uma Sociedade que mate. Dizemos Sim à Vida em qualquer circunstância.

Todas as vidas têm Dignidade, todas merecem cuidados de saúde, carinho, respeito e amor. A eliminação de vidas humanas que se diz “a pedido” é uma violência para aquele que a ela se sujeita. É a última violência em vida.

Uma Sociedade com tais práticas, no tempo, gera novas formas de violência e destruição.

9. Dizemos “Sim à Vida” por isso lançamos a Iniciativa Popular contra a Eutanásia. Não pactuamos com a violência e destruição.  Defendemos a nossa vida e a das gerações futuras.
  
10. Desafiamos todas as pessoas de valores, a que se empenhem nesta luta de coração aberto à Vida. Trata-se de uma lei que tem efeitos para todos os cidadãos. Precisamos de conhecer bem as suas consequências, todo o mal que a coberto da Eutanásia se tem espalhado em países como a Bélgica e a Holanda.

11. Só um grande debate nacional pode esclarecer estas consequências. E só a Iniciativa Popular será capaz de levantar esse debate.

O Parlamento prepara-se para aprovar a lei silenciosamente. Por isso a voz de cada um é fundamental – para travar a eutanásia!

Salvar o planeta é preciso! Mas para isso é preciso salvar o Homem!

ISILDA PEGADO



Fonte: DEUS - PÁTRIA - REI


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

A NOSSA PÁTRIA É A PORTUGALIDADE

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Portugueses, brasileiros, angolanos, timorenses, moçambicanos ou indo-portugueses, sabemos instintivamente que temos algo a ligar-nos. A este património comum se chamou no passado "Lusofonia", termo equívoco e desajustado que parecia tudo querer reduzir à questão do idioma. Mas a Portugalidade não se fica pela língua; antes a língua é parcela, e parcela certamente relevante, do que junto faz a Portugalidade. O que temos, então, a unir-nos? No fundo, quase tudo. Tal como Portugal se completou levando a sua civilização ao mundo, também os povos que com ele tomaram contacto e são, de sangue ou de cultura, seus herdeiros - e a sua História, sendo continuação de uma outra História, nenhum sentido pode fazer se desconsiderar a raiz portuguesa. Com efeito, o Brasil não começou nem no dia em que o Príncipe Real de Portugal o declarou soberano, nem no dia em que Álvares Cabral primeiro desembarcou nas suas praias. Antes foi o Brasil continuação em terra distante de Portugal, feito por portugueses, armados de um modo português de vida, de ideias portuguesas, da religião dos portugueses, e tudo isso serviu de substrato essencial do novo Portugal dos trópicos. Dizer Brasil é dizer Angola, Moçambique, Timor; é dizer todos os povos que com Portugal partilham, mais que uma língua, uma civilização. E tudo isso sem prejuízo da riqueza que outros legados vieram acrescentar, e que, afinal, não vivem apenas em África, ou no Brasil ou na Ásia, mas no próprio Portugal - Portugal deu ao mundo, mas recebeu também dele. Da gastronomia ao sangue, à música, à arquitectura e, sobretudo, na ideia de si mesmo, Portugal é também produto do seu encontro com o mundo. Sem Portugal, a Ásia, a África e a América não seriam o que são. Sem a Ásia, a África e a América, Portugal não seria o que é. É por isso, orgulhosos desta História, que novamente nos afirmamos, sejamos de que país da Portugalidade formos, "da Portugalidade", "lusíadas" ou, de uma maneira universal, não particularista e não redutora, "portugueses". Porque sem sermos da Portugalidade, não podemos ser nem angolanos, nem moçambicanos, nem portugueses, nem brasileiros. Porque a nossa pátria é a Portugalidade.

Fonte: Nova Portugalidade

Jantar Comemorativo do 4º Aniversário da Nova Portugalidade

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Fonte: DEUS - PÁTRIA - REI

domingo, 16 de fevereiro de 2020

sábado, 15 de fevereiro de 2020

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Tombo:XLIX Documentos dos Templários Portugueses guardados na Torre do Tombo.


12 de Março de 1211

Carta de doação feita por Fernando Sanches à Ordem do Templo,
de metade de Vila Franca da Cardosa (Castelo Branco)
e seus termos com todas as igrejas e direitos.

Eles lá sabem o que é morte digna, meu coronel

DEUS - PÁTRIA - REI: Eles lá sabem o que é morte digna, meu coronel: Proibição do foie gras, coma-se antes o inútil ex-criador de gansos paraplégico. Todos baterão palmas, festejando a derrota do obscurantismo...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Conversas Reais

DEUS - PÁTRIA - REI: Conversas Reais: A Real Associação de Lisboa regressa aos Jantares Tertúlia "Conversas Reais" já no próximo dia 20 de Fevereiro, quinta-feira,...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Rainha Santa Isabel Nasceu Há 750 Anos

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D. Isabel de Aragão era uma infanta aragonesa da Casa Barcelona-Aragão, que nasceu a 11 de Fevereiro de 1270, no Palácio da Aljafería, em Saragoça.

D. Isabel era a filha mais velha do rei Pedro III de Aragão e de D. Constança de Hohenstaufen, princesa da Sicília. Por via materna, era descendente de Frederico II do Sacro Imperador Romano-Germânico, pois o seu avô materno era Manfredo de Hohenstaufen, rei da Sicília, filho de Frederico II.

D. Isabel de Aragão nasceu numa das Cortes mais cultas à época, e fruto da aliança matrimonial tornou-se Rainha de Portugal pelo casamento com El-Rei Dom Dinis.

A Rainha Santa desempenhou um decisivo papel político como Rainha-consorte intervindo como conciliadora nos antagonismos entre o seu belicoso filho D. Afonso e o Rei D. Dinis, tendo papel decisivo no cessar definitivo das hostilidades entre pai e filho, no pior desses episódios em 1322.

D. Isabel introduziu em Portugal o culto do Espírito Santo e foi o verdadeiro Anjo da Caridade, distribuindo pão e dinheiro pelos pobres, visitando asilos e foi fruto dessa reconhecida bondade e acção caridosa, que nasceu a Lenda do Milagre das Rosas.

Viúva, a Rainha Santa recolheu-se no Convento de Santa Clara, em Coimbra, apenas saindo para, em Estremoz, fazer a paz entre Afonso XI de Castela e Dom Afonso IV de Portugal.

Foi nessa localidade que a Rainha Santa Isabel foi tocada pela peste, que pôs fim ao Seu reinado espiritual, falecendo no dia 4 de Julho de 1336, aos 65 anos.

Apesar da vitalidade da devoção a Santa Isabel, a Rainha só foi canonizada por Urbano VIII, em 1625.

Ora pro Nobis!
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Miguel Villas-Boas

Cansados de viver

DEUS - PÁTRIA - REI: Cansados de viver: Abre-se uma porta que, mais cedo ou mais tarde, acabará por se abrir de par em par. Não é um fantasma, é uma realidade que está diante dos n...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

76 Anos da Morte do Comandante PAIVA COUCEIRO, O Último Herói Português

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A 11 de Fevereiro de 1944, há precisamente 76 anos falecia o derradeiro dos heróis Portugueses, Comandante HENRIQUE Mitchell DE PAIVA Cabral COUCEIRO. Herói militar em África, Governador-Geral de Angola e um dos poucos oficiais que na Revolução republicana de 1910 se bateria, com denodo, pela defesa da Monarquia e que seria o Organizador das Incursões Monárquicas e restaurador da Monarquia Constitucional a 19 de Janeiro de 1919 - sendo Regente do Reino em nome de S.M.F. El-Rei Dom Manuel II de Portugal -, no episódio conhecido como ‘Monarquia do Norte’, cujo Centenário se evoca, precisamente, entre 19 de Janeiro e 13 de Fevereiro.
Nas palavras do poeta monárquico, e seu amigo próximo, o genial Afonso Lopes Vieira:

‘É cedo para falar de Paiva Couceiro. Circunstâncias do tempo e da fortuna não deixariam dizer toda a verdade acerca do heroísmo e da glória da sua vida - do seu martírio também.
Por agora apenas podemos sentir o luto espiritual em que ele nos deixou. E esse luto provém da convicção, ao mesmo tempo heróica e angustiada, de que ele foi o ÚLTIMO!’

Henrique Mitchell de Paiva Couceiro nasceu, em Lisboa, a 30 de Dezembro de 1861. Depois de concluir os seus estudos preparatórios em Lisboa, assentou praça a 14 de Janeiro de 1879, com 17 anos de idade, como voluntário no Regimento de Cavalaria Lanceiros de El-Rei (o Regimento de Cavalaria n.º 2), no qual serviu até ao ano de 1880. Neste último ano foi transferido para o Regimento de Artilharia n.º 1, como aspirante, frequentando o curso preparatório da arma de artilharia na Escola Politécnica de Lisboa. Ingressou então na Escola do Exército, onde frequentou o curso de Artilharia de 1881 a 1884.
No Regimento de Artilharia n.º 1 fez parte de um grupo de jovens tenentes que cultivavam as chamadas artes militares, dedicando-se à esgrima e à equitação. Foi promovido a primeiro-tenente em 27 de Janeiro de 1886. Foi novamente promovido a 4 de Julho de 1889, desta feita ao posto de capitão, oferecendo-se então para realizar, como voluntário, uma comissão de serviço nas colónias ultramarinas, onde então se desenvolvia um esforço de efectiva ocupação do território, consequência da Conferência de Berlim sobre a partição da África entre as potências coloniais europeias. Foi enviado para Angola, desembarcando em Luanda a 1 de Setembro de 1889.
Pela acção militar notável que conduziu em Humpata e pela sua extraordinária viagem de exploração, é recebido em Glória, em Lisboa.
Paiva Couceiro foi convidado e aceitou o convite para o cargo de ajudante de campo do comissário régio António Ennes, em Moçambique, onde chega a 18 de Janeiro de 1895.
Aí foi um militar notável, e no combate de Marracuene, travado a 2 de Fevereiro de 1895, Paiva Couceiro ganhou grande destaque, particularmente ao liderar as tropas que repeliram as forças inimigas que tinham penetrado o quadrado defensivo português, uma manobra considerada de extrema dificuldade e que exigia enorme coragem.
Paiva Couceiro ficou célebre, nomeadamente, na luta contra as forças de Gungunhana. Pelos seus feitos militares, foi alvo de diversas condecorações e homenagens. Chegado a Lisboa, em Fevereiro de 1896 foi proclamado Benemérito da Pátria, por decisão unânime das Cortes, como reconhecimento pela apreensão de Gungunhana, e feito comendador da Torre e Espada, com uma pensão anual de 500$000 réis, que de resto nunca recebeu durante a república. Foi o primeiro e provavelmente o único oficial Português a ser agraciado, até hoje, com três graus da Torre e Espada. Mas as honrarias não se ficaram por ali: foi nomeado ajudante-de-campo honorário do rei D. Carlos I de Portugal e seu oficial às ordens, passando a integrar a Casa Militar do Rei, e em Março recebeu a medalha de ouro de valor militar e a Medalha de Prata Rainha D. Amélia, por ter combatido na campanha de Moçambique.
Em 1905, após as eleições gerais de 12 de Fevereiro (a 37.ª legislatura) e quando se tornou claro que o rei D. Carlos I pretendia finalmente apoiar a reforma do regime, o que eventualmente passaria pela entrega do poder a João Franco, Paiva Couceiro e outros ‘’africanistas’’ famosos, entre os quais Freire de Andrade, Aires de Ornelas, Ivens Ferraz e João Baptista Ferreira, decidiram-se finalmente a abandonar a posição pretensamente supra-partidária em que se tinham colocado e inscreveram-se no Partido Regenerador-Liberal, anunciando que o faziam para que os portugueses não perdessem a confiança no futuro da raça.
Inserido nas listas do Partido Regenerador-Liberal, concorreu nas eleições gerais de 19 de Agosto de 1906 (39.ª legislatura), pelo círculo n.º 15, de Lisboa Oriental, e foi eleito deputado às Cortes para legislatura de 1906 a 1907. No parlamento foi vogal da Comissão Parlamentar do Ultramar (1906); vogal da Comissão Parlamentar de Administração Pública (1906-1907) e vogal da Comissão Parlamentar da Guerra (1906-1907).
Depois voltou a Angola como Governador-Geral, onde foi um extraordinário administrador colonial; saindo de Luanda, em Junho de 1909, apesar dos protestos da população europeia que queria a sua permanência no governo.
Paiva Couceiro manteve-se relativamente arredado da vida pública, prestando em Setembro provas para promoção a major.
Este silêncio foi quebrado em Julho de 1910, quando Paiva Couceiro publicou no jornal franquista O Correio da Manhã uma carta, assinada como Agá Pê Cê (HPC), onde apela a uma contra-revolução que salve a monarquia. Depois envolve-se num conjunto de pretensas conspirações inconsequentes, aparentemente visando implantar um regime monárquico liberto do parlamento, defendendo, paradoxalmente, muitas das ideias que depois os republicanos antidemocráticos adoptariam. Sem que os seus apelos fossem ouvidos, o regime degrada-se rapidamente e a 5 de Outubro ocorre a esperada revolução e é implantada a República Portuguesa. Paiva Couceiro foi um dos poucos comandantes militares que se bateu com denodo para travar a revolução republicana, mas sem sucesso.
Nas palavras do próprio: "Depois pedi a minha demissão de oficial. E pedi-a porque, depois de tantos anos de sacrifícios e de trabalhos à sombra das cores azul e branca e dos castelos e quinas da nossa bandeira não me acho com forças para abandonar o símbolo onde me habituei a ler escrita a história do meu País. Fazer com que um símbolo tenha raízes na alma de um povo e inspire respeito a todo o Mundo, é trabalho de muitas gerações. E eu, pela minha parte, acho-me velho para principiar agora o esforço novo que os louros de uma bandeira nova implicam" - subiu as escadas do Ministério da Guerra e demitiu-se, entregando a sua espada e dizendo "Entrego a minha demissão e saio do País para conspirar. Prendam-me se quiserem". Sem resposta, voltou as costas e deixou o Ministério sem que alguém intentasse prendê-lo.
Depois do exílio auto-imposto organizou as Incursões Monárquicas de 5 de Outubro de 1911 e 6 e 8 de Julho de 1912.
Com 57 anos de idade, o Comandante Paiva Couceiro tomou a decisão de aceitar liderar a Revolta que reporia a Monarquia legítima, e às 13 horas do dia 19 de Janeiro de 1919, sabendo que apenas parte da tropa aquartelada em Lisboa estava do seu lado: Cavalaria 2 Lanceiros D’El-Rei e 4, Infantaria 5 e 16 e grupos de baterias de Queluz, à frente de um milhar de soldados e algumas peças de artilharia, entra no Porto e Restaura a Monarquia Constitucional, na pessoa d’El-Rei Dom Manuel II, depositário de 771 anos de História de Portugal!
A Junta Governativa do Reino, que ficou sob o comando do Comandante Henrique Mitchell de Paiva Couceiro, instalou-se junto ao Governo Civil do Porto, e governou como Regente durante 25 dias, até prevaleceram as forças republicanas muito melhor armadas e com contingente militar imensamente superior.

‘Só é vencido aquele que reconhece a sua derrota’, diria mais tarde.

Morreu, em Lisboa, a 11 de Fevereiro de 1944 aos 82 anos de uma vida heróica e dedicada ao serviço de Portugal.

Miguel Villas-Boas

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Missa Sufrágio 1º de Fevereiro 2020

DEUS - PÁTRIA - REI: Missa Sufrágio 1º de Fevereiro 2020: Na passagem de mais um ano sobre o trágico regicídio de 1908, a Real Associação de Lisboa cumpriu o doloroso dever de mandar celebrar uma...

sábado, 8 de fevereiro de 2020

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Poderia a civilização europeia ter sobrevivido sem nós?

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É impossível olhar para o Mediterrâneo do século XVI - aceite-se, coração do mundo da Antiguidade, pelo menos, até Vasco da Gama - e não notar que, no embate decisivo que a civilização europeia travou pela sua sobrevivência contra a ameaça turca, a sua sobrevivência parece quase inimaginável tirando Portugal da equação. Com a conquista do império egípcio dos mamelucos pelos otomanos em 1517 e a extensão do poder do Sultão de Constantinopla do Adriático ao Irão e da Hungria ao Índico, o espaço islâmico conheceu unidade que não via desde o século IX, transformação que lhe permitiu o assalto ao Mediterrâneo que atingiria ponto alto em Lepanto (1571) e à Europa, submetendo a Hungria em Mohacs (1526) e quase tomando Viena, portão da Europa central, em 1529.

A expansão otomana para a Europa e o Mediterrâneo ocidental teve na coligação dos três impérios católicos de Portugal, Espanha e Áustria constante e decisivo adversário. E, se a Portugal não coube impor ao Turco derrota tão dramática como as de Lepanto ou de Viena, seria absurdo ignorar o peso do contributo português. Em que direcção teria soprado o vento da História se, por altura do seu avanço para norte e oeste, os otomanos pudessem ter feito uso pleno dos imensos recursos financeiros que o comércio da Índia gerava? Teriam os turcos sido batidos se beneficiários do comércio que tinha sustentado durante séculos os mamelucos do Cairo e a oligarquia de Veneza, e que Portugal desviou para a Rota do Cabo ou diminuiu significativamente através do apossamento das rotas asiáticas pela rede de fortalezas e armadas que os portugueses controlavam desde Goa? Não há dúvida de que, sem os portugueses no Oriente a negar à Sublime Porta recursos decisivos e a obrigá-la a desviá-los para uma luta distante contra o Estado da Índia, a sobrevivência da Europa teria sido, ou muito mais difícil, ou improvável. É uma constatação que não pode deixar de impressionar-nos quando consideramos o impacto que Portugal teve sobre a História do mundo.

RPB


Fonte: Nova Portugalidade

A esquecida origem portuguesa do Canadá

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As nações escolhem geralmente, com maior ou menor acerto e maior ou menor simbolismo,as datas da sua fundação. Portugal tem algumas, confundindo-se os portugueses sobre se devem considerar 868, ano da criação do Condado que depois originaria o Reino, 1139, 1143 ou 1179 como as do nascimento do seu país. Para o Canadá, o problema resolve-se, provavelmente, com maior facilidade. Ou 1473, quando, tudo o indica, o Canadá foi avistado pelos olhos do português João Vaz Corte-Real, ou os inícios do século XVI, quando nasceu a primeira localidade canadiana. Essa aldeia foi fundada por Gaspar Corte-Real, filho de João Vaz, em terra que aquele navegador se apressou em reclamar como pertença do seu Rei, Dom Manuel de Portugal. Chama-se Portugal Cove - St Philip's.

O interesse de Portugal pelo que viria a ser o Canadá foi grande e de muitas décadas. Quando lá chegaram, na década de 70 do século XV, os portugueses ficaram assombrados com a riqueza das águas circundantes. Eram fabulosamente generosas em pescado, particularmente em bacalhau. Os Corte-Real, principais patrocinadores daquelas viagens de pesca à América, chamaram à vizinha terra firme "Terra Nova do Bacalhau" - os ingleses, mais tarde, manteriam a primitiva denominação portuguesa com "Newfoundland". Em 1506, já Dom Manuel decretava o pagamento de novos impostos à crescente indústria pesqueira nacional - crescente, em larga medida, devido ao descobrimento e intensa exploração destes mares até ali virgens. Para facilitar o labor marítimo, os portugueses semearam pela costa rede complexa de entrepostos que, em se dilatando, se foram fazendo vilas. Esta de Portugal Cove - St Philip's é das poucas, se não mesmo a única, terra canadiana que sobrevive deste período remoto e insuficientemente explorado da construção do país. Mas o seu nome diz tudo: ali já foi Portugal.

RPB


Fonte: Nova Portugalidade

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Quatro anos ao serviço de Portugal e da Portugalidade

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Evento criado por Nova Portugalidade


O Imperador da Língua Portuguesa

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Passa na próxima quinta-feira mais um aniversário natalício do Imperador da língua portuguesa, o Padre António Vieira. Foi deste púlpito, situado na Igreja da Misericórdia, em Lisboa, casa-mãe da Companhia de Jesus em Portugal que o grande pregador elevou a culminâncias de grandiosidade as mais ardentes, comoventes, desafiadoras, exortativas e belas peças da oratória sacra, tão impressionantes para quem as escutou, como para quem as lê quase quatro séculos depois.


O Verbo de Vieira abalava e tocava profundamente qualquer um, fosse o cortesão, o mercador ou o simples escravo que ali afluiam à missa de domingo. Foi deste púlpito que Vieira conclamou ao arrependimento, à compaixão e à salvação, mas igualmente foi desta tribuna que desafiou os portugueses a serem dignos da missão que o eloquente orador pensava estar inscrita na ordem da providência. Ao entrar naquela rica igreja, os olhos do visitante depressa se afastam das pinturas, das relíquias, das talhas reluzentes e das peças de arte sacra para se fixarem naquele púlpito onde, sem grande custo de imaginação, ainda pode intuir o grande evangelizador que lembrava aos homens que um chamamento superior os empurrava para a plena realização da nação portuguesa derramada sobre o mundo.

ACM


Fonte: Nova Portugalidade

Por uma vez, triunfou o bom senso

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De celebrar a rejeição, por partidos que foram da esquerda moderada à direita do centro, das propostas de Joacine Katar Moreira respeitantes à estranhamente chamada "descolonização do conhecimento". Estranho nome porque, de facto, o que queria Joacine fazer era justamente colonizar a educação em Portugal com taras justiceiras que poderiam talvez fazer certo sentido nos Estados Unidos, onde ainda há cinquenta anos persistia a infâmia da segregação racial, mas que seriam inteiramente desajustadas de um país, Portugal, que tem bispos, estudantes universitários, capitães e até nobreza negra desde o século XV. Notamos sem nenhuma surpresa que a guerra de Joacine ao orgulho nacional, ao rigor histórico, à cidadania e à convivência entre portugueses de todas as cores teve o apoio do Bloco de Esquerda e do PAN. São tempos difíceis em que os adversários do nome do país estão até nas mais importantes instituições do Estado, da cultura e da informação. Há que mobilizar os portugueses para esta luta bonita, agregadora, entusiasmante e alegre pelo nosso direito à História, ao património e ao amor próprio. Empenhemo-nos. Percamos as vergonhas e os medos. Façamos acontecer. Se é da Portugalidade e ela pode contar consigo, junte-se através de: https://docs.google.com/forms/d/1Y0hBharDSIb7H0TzndIdcIBkExYMsSwjxhG-zc0Lbl8

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Fonte: Nova Portugalidade

Negras, mulheres e régulas

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Lembramos que coube a Portugal ser a primeira potência colonial a impor o direito sucessório igualitário do regulato africano, elevando as filhas mais velhas das chefias tradicionais a régulas. Foto colhida em 1939, por ocasião da visita do Presidente Óscar Carmona a Moçambique. Avisem a Doutora JKM.

Fonte: Nova Portugalidade

O patriotismo é amor, não é ódio

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É possível que não haja um só assunto em que a NP e JKM estejam de acordo. Em tudo somos e pensamos o contrário da deputada. Consideramos a postura pública de Joacine deplorável. Consideramos as suas ideias inaceitáveis. Consideramos as suas propostas intoleráveis. Consideramos o seu ódio ao país repulsivo. Temos combatido a sua agenda, e continuaremos a fazê-lo sempre e a cada dia. Mas o patriotismo é amor, e talvez convenha recordar a certos manipuladores do sentimento nacional que JKM é cidadã portuguesa, e que nasceu na Guiné Bissau apenas oito anos após Portugal ter cedido soberania sobre aquele país irmão. Não, esta pátria é o contrário do que Joacine diz - é uma nação grande que sabe abraçar, e é por isso que dizer-lhe que esta não é a sua casa é repugnante e anti-português. Não sujemos a bandeira de Portugal com o escarro pútrido do pequeno ódio e do descontrolo mental. Este povo é muito mais, muito maior e muito melhor do que isso.

Fonte: Nova Portugalidade

Nem pensem em tocar no nosso património

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O Livre de Joacine Katar Moreira e do dr. ruizinho exigiu hoje em comunicado que "o património das ex-colónias existente em museus possa ser-lhes restituído, por forma a descolonizar museus e monumentos estatais".


Um dos tópicos da demagogia de hoje repousa sobre a reivindicação de tesouros desviados. O Egipto, o México, a China, a Índia, o Sudão travam batalhas sem derramamento de sangue para ver restituídos objectos retirados dos territórios que compõem actualmente estados soberanos. Com uma pontinha de advogado do Diabo, diríamos que tais obras estão melhor entregues às colecções britânicas, alemãs, americanas e portuguesas que nas mãos de governos que dão testemunho de desprezo pela arte e pela cultura. Não teria sido preferível se as colecções do Afeganistão tivessem sido retiradas nos séculos XIX e XX e expostas/ estudadas/fruídas em Berlim, Londres, Paris e Lisboa ? Entre nós, respeita-se ou aprendeu-se a respeitar o valor de tais objectos. Noutras paragens, a reivindicação serve, pelo que vemos, para espicaçar vaidades nacionalistas ou, pior, para os oferecer à destruição. Talvez um dia a Sociedade de Geografia de Lisboa veja entrar pela porta adentro um diplomata do Benine reclamando as belíssimas peças de estatuária de fundição que os "portugueses roubaram" nos séculos XV e XVI.


O tema é um não-tema, porquanto, se tal enormidade viesse a acontecer, seria um tremendo crime contra património insubstituível. Tais colecções, ao invés de se oferecerem ao estudo e fruição, depressa seriam desviados, roubados ou destruídos, pois em África não há condições mínimas de preservação, nem condições culturais, sociais e políticas que os poupem aos desastres.

Contem com a Nova Portugalidade para travar pleito cerrado contra os novos bárbaros na defesa no nosso património museológico.

A Nova Portugalidade, 28 de Janeiro de 2020

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Os marfins africanos que vieram de Lisboa

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Os chamados activistas envolvidos na campanha de terrorismo cultural que reclama a devolução de objectos museológicos a África, amiúde pessoas sem qualquer formação histórica, agindo sempre ao arrepio de critérios científicos e dando a cada passo manifesta prova de profunda ignorância, afirmam peremptoriamente que as peças de arte africana existentes em museus portugueses, italianos, alemães, britânicos e até brasileiros foram obtidas mercê de extorsão.

Tivessem prática da leitura e acompanhassem os desenvolvimentos da investigação historiográfica portuguesa relativa a África e conter-se-iam em tais expansões de crassa incompetência, pois sabemos que parte apreciável dessas peças entravam no Reino por via do comércio da costa de África – objectos exóticos então muito cobiçados e vendidos na então Rua Nova dos Mercadores, na proximidade do Terreiro do Paço -, de páreas (tributos) pagas ao Rei de Portugal ou resultantes de trocas. Porém, o mais espantoso neste imbróglio é o facto de os senhores activistas desconhecerem de todo que parte apreciável desses objectos não veio de África, mas foi produzido em Lisboa por marfinistas negros que trabalhavam em exclusivo nas oficinas que serviam a Coroa.

Graças a Rafael Moreira e Alfredo Pinheiro Marques, foi possível acompanhar o percurso desses artistas ao serviço do Paço, nomeadamente a família dos Reinel (ou Reinéis) oriundos da Serra Leoa. As relações dos portugueses com os Jalogos (Wolof) da Serra Leoa foram as melhores desde o século XV, tão amigáveis que os navegadores portugueses ali chegados pensaram inicialmente tratar-se de súbditos do mítico Preste João. Os Jalofos eram exímios artesãos e as peças em marfim, madeira e pedra-sabão que executavam depressa foram cobiçadas como objectos de luxo destinados a adornar as mesas da elite portuguesa. Os artesãos mais hábeis foram convidados a vir para Lisboa, onde se estabeleceram em oficinas e desenvolveram uma arte afro-portuguesa – com propriedade sapé-portuguesa. Ao longo dos séculos XVI e XVII, alguns destes exímios mestres ascenderam ao estado de nobreza.

Um destes entalhadores do Paço, filho de Jorge, era Pedro, já nascido em Lisboa e com o apelido Reinel (isto é, nascido no Reino). Educado na escola palatina, recebeu educação cortesã e lições de cartografia, gramática, latim e matemática. Das mãos dos reinéis saíram dos mais belos mapas portugueses do século XVI, mas igualmente saleiros e outras peças em marfim que hoje se encontram nas colecções do Museu Nacional de Arte Antiga, mo Museu Grão Vasco, mas também no British Museum, no Staatliche Museum zu Berlin e no Staatliches Museum für Völkerkunde de Munique.

MCB

Para saber mais: Rafael Moreira - "Pedro e Jorge Reinel, dois cartógrafos negros na corte de D. Manuel de Portugal, in. Revista da Rede Brasileira de História da Geografia e da Geografia Histórica, 4/2015.

Fonte: Nova Portugalidade