quarta-feira, 30 de novembro de 2016

DIA 1 DE DEZEMBRO DE 1640 | A RESTAURAÇÃO DE PORTUGAL.

COMEMORAÇÕES 1º DEZEMBRO - SOC. HISTÓRICA INDEPENDÊNCIA PORTUGAL

CARTA ABERTA AO REI DE ESPANHA

Real Associação da Beira Litoral: CARTA ABERTA AO REI DE ESPANHA: 28/11/2016 Mui Católica Majestade, Filipe VI Ao pisar de novo a terra da Nação dos Portugueses, iremos recebê-lo com a galhard...

S.A.R., DONA ISABEL DE BRAGANÇA CELEBRA 50 ANOS CO...

Família Real Portuguesa: S.A.R., DONA ISABEL DE BRAGANÇA CELEBRA 50 ANOS CO...: Revista Lux de 28-11-2016

A CONJURA DE 1640 - A UM PASSO DA RESTAURAÇÃO

Real Associação da Beira Litoral: A CONJURA DE 1640 - A UM PASSO DA RESTAURAÇÃO: Estava uma noite escura e fria, típica do Outono que já ia adiantado, e a neblina envolvia em segredo aquelas figuras que afundadas em...

D. JOÃO COSTA

Real Associação da Beira Litoral: D. JOÃO COSTA: Conselheiro de guerra de D. João IV, general de artilharia, mestre de campo general e governador da província do Alentejo, etc. Nasc...

D. JERÓNIMO DE ATAÍDE

Real Associação da Beira Litoral: D. JERÓNIMO DE ATAÍDE: 20.º governador-geral do Brasil, 6.º conde da Atouguia nasceu, em Lisboa, em data incerta e morreu a 16 de Agosto de 1655.  D. Je...

terça-feira, 29 de novembro de 2016

ENTREVISTA DE VIDA A DOM DUARTE- REVISTA SÁBADO

Família Real Portuguesa: ENTREVISTA DE VIDA A DOM DUARTE- REVISTA SÁBADO: Celebrar o nosso 12.º aniversário. Esta entrevista ao herdeiro da coroa portuguesa D. Duarte Pio foi publicada originalmente na edição n...

DUQUES DE BRAGANÇA NO BANQUETE OFERECIDO AOS REIS ...

Real Associação da Beira Litoral: DUQUES DE BRAGANÇA NO BANQUETE OFERECIDO AOS REIS ...: SS.AA.RR. os Duques de Bragança, noite passada, à chegada ao Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, por ocasião do Jantar de Gala ofe...

CASA REAL ESPANHOLA VS PRESIDÊNCIA REPÚBLICA: ORÇA...

Real Associação da Beira Litoral: CASA REAL ESPANHOLA VS PRESIDÊNCIA REPÚBLICA: ORÇA...: Em dia de visita de Suas Majestades os Reis de Espanha a Portugal –  sean bienvenidos, Vuestras Majestades  -, é caso para nos debruça...

FRANCISCO DE MELO E TORRES

Real Associação da Beira Litoral: FRANCISCO DE MELO E TORRES: Embaixador português em Inglaterra. Nasceu em Lisboa em 1620, tendo ali morrido a 7 de Dezembro de 1667, vítima de assassinato.  O...

D. ANTÓNIO TELES DE MENESES

Real Associação da Beira Litoral: D. ANTÓNIO TELES DE MENESES: 1.º conde de Vila Pouca de Aguiar: governador da Índia (1639-1640). Nascido cerca de 1600, D. António Teles de Meneses foi o quin...

A CAMINHO DA RESTAURAÇÃO - REVOLTA DO MANUELINHO

Revolta do Manuelinho ou Alterações de Évora, foi um movimento de cariz popular ocorrido no Alentejo, durante a dominação Filipina, e contestava o aumento de impostos e as precárias condições de vida da população provocadas pela governação castelhana.
Ainda antes desta revolta eclodiram outras insurreições, pois a governação dos Filipes transformara-se em despotismo e os portugueses serviam-lhes unicamente para serem visitados pelo cobrador de impostos. Este confisco em nada beneficiava o País, pois o tributo não era repartido para fruir as necessidades e premências de Portugal e o bem comum dos naturais, mas ajudavam tão só a custear as despesas do Império espanhol.
Foi sobretudo esta política fiscal que abriu o caminho para a Restauração. Ainda, em 1628, aconteceu o Motim das Maçarocas, no Porto, revolta contra o imposto do linho fiado.
Mas sem dúvida que o mais importante movimento que antecedeu a revolução em si, foi o das Alterações de Évora que principiou na cidade a 21 de Agosto de 1637, quando o Povo se sublevou contra o aumento de impostos decretado pelo governo da Vice-Rainha – a Duquesa de Mântua -, em Lisboa, que tiveram origem no aumento do imposto do real de água, assim como o aumento do imposto da Sisa elevado para 25%. A elevação do imposto do real de água e a sua extensão a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento da antiga Sisa, generalizou a ira do Povo, o que estourou em contestação e violência.
Quanto às, apesar da revolta das Alterações de Évora ter sido instigada pelo Procurador e pelo Escrivão do Povo – acicatados ainda pelo imposto da meia-anata -, numa manobra para manter o anonimato dos impulsionadores, as ordens para a marcha da insurreição surgiram assinadas pelo ‘Manuelinho’, um pobre demente da cidade alentejana. AsAlterações de Évora contagiariam todo o País e alastraram a Sousel, Crato, Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, Bragança, Beira e Algarve.
No decurso da revolta foram incinerados os livros dos assentos das contribuições reais e assaltadas algumas casas da nobreza afecta aos Filipes. Os nobres pró-Castela não ousaram enfrentar a multidão enfurecida.
Desta forma, o descontentamento já era transversal a toda a Sociedade portuguesa: a Nobreza via os poucos cargos de administração que, ainda, sobejavam no Reino de Portugal – uma vez que a Corte estava em Madrid -, e, que outrora haviam sido dos seus antepassados, ocupados pelos ocupantes estrangeiros. Além disso, eram obrigados a alistar-se no exército espanhol suportando todas as despesas, e os que a sua idade já desobrigava da prestação obrigatória do serviço militar retiraram-se para a província, onde viviam nos seus palacetes e solares subsistindo com o mínimo de dignidade que imponham os pergaminhos de família.
Também, a burguesia estava desiludida e em rota de colisão com a pobreza, pois em consequência da belicosidade castelhana com as demais nações europeias, os territórios e navios portugueses eram atacados e saqueados, ficando os corsários Ingleses, Franceses e Holandeses, com os produtos originários dessas terras, e que outrora a burguesia portuguesa comerciava proveitosamente. Assim, comércio e respectivo lucro haviam caído a pique.
Apesar da insurreição de Évora não ter derrubado o Governo pró-Castela de Lisboa -consequência da repressão das tropas castelhanas que vieram em seu auxílio e que evitaram logo ali revolução -, já ninguém podia mudar o curso das vontades: a fidalguia patriota e honrada tirou as devidas ilações e percebeu que esta revolta era o princípio de um movimento muito mais abrangente e importante que poderia por fim à dominação castelhana e Restaurar a Independência do Reino de Portugal.
Em 1639, Dom João II, o 7.º Duque de Bragança, recém-nomeado Governador de Armas do Reino, instalou-se em Almada onde começou a receber a visita da nobreza e fidalguia, entre os quais D. Antão de Almada e D. Francisco de Mello que lhe começam a incutir as ideias da revolução para a Restauração da Independência.
Começou a cimentar-se a ideia que de acordo com a Lei que resultou das Cortes de Lamegoe o Direito Consuetudinário portugueses que Filipe, sendo um Príncipe estrangeiro, não tinha direito ao trono português, tanto mais que havia em 1580, segundo estas leis do País um candidato natural e legítimo: Dona Catarina, Duquesa de Bragança, e tal como Filipe I, neta d’ El-Rei Dom Manuel I. Dona Catarina contraiu matrimónio com D. João I de Bragança e o seu primogénito D. Teodósio II, foi o 7.º Duque de Bragança e foi pai de Dom João II de Bragança que viria a ser o Rei Restaurador Dom João IV de Portugal.
Recorde-se que a Sereníssima Casa de Bragança teve a sua fundação em Dom Afonso I, filho ilegítimo de Dom João I e de Inês Pires, uma mulher solteira. Tendo sido legitimado pelo Rei que lhe concedeu o título de conde de Barcelos, Dom Afonso contraiu matrimónio com a filha de Dom Nuno Álvares Pereira, Dona Beatriz Pereira Alvim. Mais tarde, já na regência do seu meio-irmão Dom Pedro, foi por este concedido a Dom Afonso, o título de Duque de Bragança – que por ser uma Casa cujo 1.º Duque era filho de Rei, os Duques de Bragança têm numeração como os Reis. Assim a Revolta de 1640 não viria mais do que, pondo os pontos nos is, repor a legalidade, pois Dom João IV era neto de Dona Catarina de Bragança.
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ENTREVISTA DO PRESIDENTE DA CAUSA REAL À RÁDIO TSF...

Real Associação da Beira Litoral: ENTREVISTA DO PRESIDENTE DA CAUSA REAL À RÁDIO TSF...: Monárquicos dizem que Marcelo comporta-se como um rei Líder da Causa Real portuguesa aplaude o mandato do Presidente que tem, diz, ...

COMUNICADO DA CAUSA REAL A PROPÓSITO DA VISITA DOS REIS DE ESPANHA

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Causa Real dá as boas vindas aos Reis de Espanha e exorta os Portugueses a reflectirem sobre a questão do Regime


A Causa Real, organização que congrega o movimento monárquico em Portugal, cumprimenta calorosamente Suas Majestades os Reis de Espanha que, uma vez mais, visitam a Portugal.

Os Portugueses não se esquecem que a segunda visita oficial feita pelo Rei Filipe VI depois de ser entronizado Rei, foi realizada a Portugal o que mostra bem não só o respeito, a simpatia e afecto que dedica ao nosso País, como a importância que considera terem a cooperação cultural, económica e social entre Portugal e Espanha.

O Programa de visitas a Guimarães, ao Porto e a Lisboa, sublinham de forma inequívoca esse respeito pelo património cultural comum dos dois povos da Península, mas também a vontade de estabelecer uma forte cooperação e entendimento nas áreas económicas e sociais, na cultura, na investigação e no conhecimento.

Estamos certos que depois desta visita, Espanha é o País mais relevante para as nossas exportações e balança comercial, serão reforçados os laços de cooperação com Portugal, e os dois Países saberão projectar no futuro, a forte aliança que a História comum lhes proporcionou.

Num momento em que tantas nações se dividem, tantos populismos e radicalismos se afirmam em todo o mundo, tanta corrupção abala os sistemas políticos, mesmo em democracia, vale a pena reflectir sobre o valor que para Espanha tem tido a Família Real. Como símbolo de coesão nacional e territorial, como referencial simbólico da História, da Cultura e da identidade do povo Espanhol. Como elemento agregador da Nação, como regulador verdadeiramente independente do funcionamento pleno das Instituições democráticas e, finalmente, pela notoriedade que detêm, como grandes “Embaixadores” dos interesses de Espanha no Mundo.

Neste momento também difícil para todos, vimos lembrar aos Portugueses que nunca escolheram se queriam um regime monárquico ou republicano, que Portugal tem um Rei, que se assume como o mesmo referencial de uma História que nos dignifica e que tem demonstrado a sua disponibilidade permanente para servir o nosso País.

Vimos lembrar aos Portugueses que este não será (ainda) o Rei de Portugal, mas continua a ser o Rei dos Portugueses e, nessa interessante qualidade, não deve ser dispensado de colaborar com a “Res Publica” para aprofundar a coesão e identidade nacionais e para enaltecer, em todo o Mundo, o nosso património histórico e cultural, reunindo todos aqueles que na diáspora também fazem Portugal!

Viva Portugal!

António de Sousa Cardoso
Presidente da Comissão Executiva da Causa Real

Causa Real

DUQUE DE BRAGANÇA, EM FAVAIOS, CELEBRA A RESTAURAÇÃO EM JANTAR


Evocando o 376ª aniversário da Restauração da Independência de Portugal, a Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro convida todos os monárquicos a participar no tradicional Jantar comemorativo de tão importante data da nossa História.

S.A.R., o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, honrar-nos-á com a Sua presença. Será, pois, ocasião de Lhe prestarmos a nossa homenagem e, também, de nos unirmos e reforçarmos a nossa opção pelo ideal monárquico. Contamos, pois, com a sua presença.


O jantar terá lugar no sábado, dia 10 de Dezembro pelas 19h30, na Quinta da Avessada - Favaios, concelho de Alijó, em plena região do Alto Douro Vinhateiro.


Dada a capacidade limitada da sala, agradecemos que as inscrições sejam feitas até terça-feira, dia 6 de Dezembro para: realtrasosmontes@gmail.com.


Preço por pessoa: € 17,00; Crianças (7 aos 12 anos) € 8,00.
Coordenadas GPS: 41º 15’00.42 N / 7º 29’ 46.55 W
Para mais informações, contactar os telefones 917 158 396 / 933 494 318

domingo, 27 de novembro de 2016

REINAR É DIFÍCIL

Real Associação da Beira Litoral: REINAR É DIFÍCIL: Foi uma coroa de espinhos a que o moço rei teve para colocar sobre a cabeça, e nem o brio da juventude lhe permitiu um instante o gozo ...

DUQUES DE BRAGANÇA PRESENTES EM LANÇAMENTO DE LIVR...

Real Associação da Beira Litoral: DUQUES DE BRAGANÇA PRESENTES EM LANÇAMENTO DE LIVR...: SS.AA.RR. os Duques de Bragança no lançamento de "À mesa com os 7 pecados capitais", de Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada e Zi...

OLHAR DIREITO FAZ CURTA ENTREVISTA A JOÃO TÁVORA

Real Associação da Beira Litoral: OLHAR DIREITO FAZ CURTA ENTREVISTA A JOÃO TÁVORA: Numa curta conversa com o OLHAR DIREITO, o Presidente da Real Associação de Lisboa, João Távora, explica quais seriam as funções do Rei ...

D. MIGUEL DE ALMEIDA


Nasceu em 1560 e faleceu a 28 de Novembro de 1650, Sr. do Sardoal, 4º conde de Abrantes e alcaide-mor de Abrantes, de Punhete e da Amêndoa, foi um dos Conjurados com um papel preponderante na Restauração da independência do Reino de Portugal e do Algarve em 1640, era filho de D. Diogo de Almeida, comendador de Pensalvos, e de D. Leonor Coutinho. Depois, de ter feito parte do principal comando da operação que deu por fim o domínio filipino, pela mão do seu rei D. João IV foi chamado para ser vedor da Fazenda, encarregue da repartição do Reino, mestrados e ilhas, em 6 de Janeiro de 1641; passou a fazer parte do seu Conselho; foi conduzido para ocupar o lugar de mordomo-mor da rainha D. Luísa de Gusmão. Nessa altura igualmente recebeu o referido título de conde de Abrantes na sucessão do seu primo D. Lopo de Almeida.

Na Restauração da Independência de Portugal, participou no assalto ao Paço da Ribeira, encarregando-se de dar o sinal para a revolta, com um tiro de pistola, e de aclamar D. João IV da janela, perante o povo.
A sua presença consta no 1.º "Auto do Levantamento e Juramento d' El-Rei Dom João IV" (de fidelidade) realizado no dia 15 de Dezembro de 1640.
Casou, em 1575, com D. Mariana de Castro, filha de Miguel de Moura Teles, alcaide-mór de Muge e de Maria de Castro e faleceu sem descendência, tendo sido enterrado na hoje destruída Capela de São Roque, na Igreja do Convento do Carmo, em Lisboa.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

17º ANIVERSÁRIO DE SUA ALTEZA O INFANTE DOM DINIS, DUQUE DO PORTO

SUA ALTEZA O INFANTE Dom Dinis de Santa Maria Miguel Gabriel Rafael Francisco João, 4º duque do Porto, nasceu a 25 de Novembro de 1999.


Autor: Nuno A. G. Bandeira
Desejamos para o nosso Infante tudo de bom: muitas felicidades, alegrias, amor, saúde,....

Que Deus o abençoe e lhe dê uma longa Vida.

PARABÉNS! FELIZ ANIVERSÁRIO! 
VIVA O DUQUE DO PORTO!
VIVA A FAMÍLIA REAL!
VIVA PORTUGAL!

DONA FILIPA DE VILHENA

Era filha e herdeira de D. Jerónimo Coutinho, conselheiro de Estado e Presidente do Desembargo do Paço, embora tenha sido nomeado vice-rei da Índia em 1619, não aceitou tal cargo e de D. Luísa do Faro. .

Casou-se com o 5.º conde de Atouguia, D. Luís de Ataíde, que veio a morrer antes de 1640. Já viúva, D. Filipa de Vilhena teve conhecimento de todos os preparativos da revolução da Restauração da Independência, e aconselhou a aderir a ela os seus filhos.

Na madrugada de 1 de Dezembro de 1640, foi ela própria que armou cavaleiros os seus dois, D. Jerónimo de Ataíde e D. Francisco Coutinho e mandou-os combater pela Pátria, dizendo-lhes que não voltassem senão honrados com os louros da vitória.

D. Filipa, foi Camareira-Mor de D. Filipa de Gusmão e aia do príncipe D. Afonso, futuro D. Afonso VI.

Está sepultada em Lisboa, na Igreja de Santos-o-Velho.

Imortalizada para o Teatro sob a pena de Almeida Garret.

1640: RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA - RESTAURAÇÃO DA LEGALIDADE

Entende-se que de acordo com a Lei e o Direito Consuetudinário portugueses, Filipe III (IV de Espanha), sendo um Príncipe estrangeiro, não tinha direito ao trono português, tanto mais que havia, segundo estas leis do País um candidato natural e legítimo Dom João II de Bragança, o 8.º Duque de Bragança, neto de Dona Catarina, Duquesa de Bragança. Assim, já em 1580, extinta a Dinastia de Avis, com o falecimento do Cardeal-Rei Dom Henrique e a debandada de Dom António, Prior do Crato, provocada pelos castelhanos, e o trono de Portugal passou para Filipe II de Espanha (I de Portugal) e que originou a 3.ª Dinastia, em assentimento com a Lei que resultou das Cortes de Lamego e o Direito Consuetudinário portugueses havia um candidato natural e legítimo: Dona Catarina, Duquesa de Bragança, e tal como Filipe I, neta d’ El-Rei Dom Manuel I. Dona Catarina contraiu matrimónio com D. João I de Bragança e o seu primogénito D. Teodósio II, foi o 7.º Duque de Bragança, que por sua vez foi pai de Dom João II de Bragança que viria a ser o Rei Restaurador Dom João IV de Portugal.
Saliente-se que, por tradição e pela importância da Casa de Bragança, os Duques de Bragança têm os seus nomes numerados tal como os Reis, mesmo quando a família ainda não era a Família Real Portuguesa.
Recorde-se que a Sereníssima Casa de Bragança teve a sua fundação em Dom Afonso I, filho natural de Dom João I e de Inês Pires, uma mulher solteira. Tendo sido legitimado pelo Rei que lhe concedeu o título de Conde de Barcelos, Dom Afonso contraiu matrimónio com a filha de Dom Nuno Álvares Pereira, Dona Beatriz Pereira Alvim. Mais tarde, já na regência do seu meio-irmão Dom Pedro, foi por este concedido a Dom Afonso, o título de Duque de Bragança.
Por tudo isto, já em 1635, por altura do casamento de Dom Francisco de Mello, 3.º Marquês de Ferreira, D. João II de Bragança foi recebido como um Rei a ser, em Évora.
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica
A sucessão dinástica do Reino de Portugal nas ACTAS DAS CORTES DE LAMEGO:
‘ (…) Se o primeiro filho do Rei morrer em vida de seu pai, o segundo será Rei, e este se falecer o terceiro, e se o terceiro, o quarto, e os mais que se seguirem por este modo.
Se o Rei falecer sem filhos, em caso que tenha irmão, possuirá o Reino em sua vida, mas quando morrer não será Rei seu filho, sem primeiro o fazerem os Bispos, os procuradores, e os nobres da Corte do Rei. Se o fizerem Rei será Rei e se o não elegerem, não reinará.
Disse depois Lourenço Viegas Procurador do Rei, aos outros procuradores:
– “Diz o Rei, se quereis que entrem as filhas na herança do Reino, e se quereis fazer leis no que lhes toca?”
E depois que altercaram por muitas horas, vieram a concluir, e disseram:
– “Também as filhas do senhor Rei são de sua descendência, e assim queremos que sucedam no Reino, e que sobre isto se façam leis”, e os Bispos e nobres fizeram as leis nesta forma.
Se o Rei de Portugal não tiver filho varão, e tiver filha, ela será a Rainha tanto que o Rei morrer; porem será deste modo, não casará se não com Português nobre, e este tal se não chamará Rei, se não depois que tiver da Rainha filho varão. E quando for nas Cortes, ou autos públicos, o marido da Rainha irá da parte esquerda, e não porá em sua cabeça a Coroa do Reino.
Dure esta lei para sempre, que a primeira filha do Rei nunca case senão com português, para que o Reino não venha a estranhos, e se casar com Príncipe estrangeiro, não herde pelo mesmo caso; porque nunca queremos que nosso Reino saia fora das mãos dos Portugueses, que com seu valor nos fizeram Rei sem ajuda alheia, mostrando nisto sua fortaleza, e derramando seu sangue.
Estas são as leis da herança de nosso Reino, e leu-as Alberto Chanceler do senhor Rei a todos, e disseram, boas são, justas são, queremos que valham por nos, e por nossos descendentes, que depois vierem. (…)’
Plataforma de Cidadania Monárquica

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Antecedentes e Causas da Conjura de 1640

jantar-conjurados
O que levara aqueles homens, que ganharam a posteridade conhecidos como os 40 Conjurados, e, membros da mais distinta Nobreza Portuguesa à possibilidade dos perigos que representava uma revolução para resgatar a Pátria Portucalense às mãos do castelhano?!
Durante o Domínio Filipino da nossa Pátria, sobretudo no de Filipe III (IV de Espanha), Portugal, na prática, tratava-se de uma província espanhola, governada à distância, por quem não demonstrava qualquer cuidado com os interesses e anseios dos portugueses.
No início do reinado de Filipe III, então com 16 anos, em 1621, instalou-se em Madrid a política centralista de Gaspar Filipe de Gusmán, Conde-Duque de Olivares, plasmada no seu projecto Instrucción sobre el gobierno de España, de 1625, apontada à obliteração da autonomia portuguesa, abduzindo por completo o Reino de Portugal.
Este documento de intenções apontava três sentidos:
1º – Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º – Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º – Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A Governação dos Filipes transformara-se em tirania. Como de simples nativos se tratassem, os habitantes serviam unicamente para serem visitados pelo cobrador de impostos. Este confisco em nada beneficiava o País, pois o tributo não era repartido para fruir as necessidades e premências de Portugal e o bem comum dos naturais, mas ajudavam tão só a custear as despesas do Império espanhol.
Foi sobretudo esta política fiscal que abriu o caminho para a Restauração. Ainda, em 1628, aconteceu o Motim das Maçarocas, no Porto, revolta contra o imposto do linho fiado; depois, em Agosto de 1637, foram os protestos e a violência, que ficaram conhecidas por Alterações de Évora, e que tiveram origem no aumento do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, assim como o aumento do imposto da Sisa elevado para 25%. Apesar da revolta ter sido instigada pelo Procurador e pelo Escrivão do povo – acicatados ainda pelo imposto da meia-anata -, numa manobra para manter o anonimato dos impulsionadores, as ordens para a marcha da insurreição surgiram assinadas pelo ‘Manuelinho’, um pobre demente da cidade alentejana. As Alterações de Évora, contagiariam todo o País e alastraram a Sousel, Crato, Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, Bragança, Beira e Algarve.
Vulgarizam-se os panfletos populares contra Filipe III (IV):
‘Que teve em ti Portugal?
Grande mal.
E de seres seu Senhor?
Gram rigor.
Que teve dos castelhanos?
Grandes danos.’
Desta forma, o descontentamento era transversal a toda a Sociedade portuguesa: a Nobreza via os poucos cargos de administração que, ainda, sobejavam no Reino de Portugal – uma vez que a Corte estava em Madrid -, e, que outrora haviam sido dos seus antepassados, ocupados pelos ocupantes estrangeiros. Além disso, eram obrigados a alistar-se no exército espanhol suportando todas as despesas, e os que a sua idade já desobrigava da prestação obrigatória do serviço militar retiraram-se para a província, onde viviam nos seus palacetes e solares subsistindo com o mínimo de dignidade que imponham os pergaminhos de família.
Também, a Burguesia estava desiludida e em rota de colisão coma pobreza, pois em consequência da belicosidade castelhana com as demais nações europeias, os territórios e navios portugueses eram atacados e saqueados, ficando os corsários Ingleses, Franceses e Holandeses, com os produtos originários dessas terras e que outrora comerciavam proveitosamente. Assim, comércio e respectivo lucro haviam caído a pique.
Apesar da insurreição de Évora, em 1637, não ter derrubado o Governo pró-Castela de Lisboa, consequência da repressão das tropas castelhanas que vieram em seu auxílio e que evitaram logo ali revolução, já ninguém podia mudar o curso das vontades.
Em 1639, o Duque de Bragança, recém-nomeado governador de armas do reino, instalou-se em Almada onde começou a receber a visita da nobreza e fidalguia, entre os quais D. Francisco de Mello que lhe começa a incutir as ideias da Restauração da independência.
Eclode uma revolta na Catalunha, também, contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. A 7 de Junho de 1640, O rei Filipe IV convoca Dom João II de Bragança para o assistir na viagem à Catalunha e colaborar na campanha de repressão que ia empreender. O Duque de Bragança enjeitou a convocação de Filipe IV, no que foi seguido por muitos nobres portugueses que receberam idêntica intimação, recusando-se também a obedecer a Castela.
Foi, então, que, secretamente, se congregou um grupo de 40 Nobres – que viriam a ser denominados de Conjurados. Nas suas reuniões, no Palácio dos Almadas, propriedade do então titular, Dom Antão de Almada, 7º Conde de Abranches, o grupo patriótico português nascido clandestinamente, começou a analisar e engendrar a melhor forma de revolta contra o domínio castelhano. Principiaram então a tecer uma revolta que desse garantia de êxito.
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

terça-feira, 22 de novembro de 2016

50º ANIVERSÁRIO NATALÍCIO DE S.A.R. A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA


A Real Associação da Beira Litoral deseja a Sua Alteza Real, A Senhora Dona Isabel, um Feliz Aniversário com tudo de bom: muita felicidade, saúde, alegria, paz...



Que Deus A proteja, ilumine e guie!

 

Autor: Nuno A. G. Bandeira


 

MUITOS PARABÉNS! 

VIVA A DUQUESA DE BRAGANÇA!

VIVA A FAMÍLIA REAL!

VIVA PORTUGAL!

DONA ISABEL DE BRAGANÇA CONFESSA A ANGÚSTIA DE FICAR SEM OS FILHOS NA NOITE DE PASSAGEM DE ANO


Devota de Nossa Senhora da Conceição, Dona Isabel de Bragança revela à Lux que só começa a viver e a pensar no Natal depois do dia 8 de dezembro, data em que se celebra o Dia da Padroeira e Rainha de Portugal. 

Os preparativos na casa de Sintra ainda estão um pouco atrasados, mas os duques de Bragança contam com a ajuda dos três filhos (Afonso, de 18 anos, Maria Francisca, de 17, e Dinis, de 15), para que tudo esteja perfeito na Consoada. 

«Aquilo de que todos gostamos é do ambiente que se vive nesta quadra, de estarmos juntos, em família. O Natal é uma época de reflexão, uma época que convida a estar junto à lareira», confessa D. Isabel. A dor de cabeça da Duquesa vem depois: os filhos mais velhos já querem estar longe de casa na noite de réveillon, junto dos seus amigos. 

«A primeira vez custa mais, mas depois tenho de pensar que é natural. Na verdade, nós também éramos assim. Vejo isto com muita naturalidade!», confidencia a duquesa de Bragança, com a sua simpatia habitual.

Fonte:  lux.iol.ptduques-de-braganca-disabel-dduarte-d-duarte-rei-natal/1576113-4996.html

DUQUES DE BRAGANÇA, DE VISEU E DE CALÁBRIA NO MUSE...

Real Associação da Beira Litoral: DUQUES DE BRAGANÇA, DE VISEU E DE CALÁBRIA NO MUSE...:  Sábado de manhã: visita longa (mais de 2h) de SAR o Duque de Calábria, em companhia de SSAARR o Duque de Bragança, Dom Duarte e o In...

A LISBOA DE DONA AMÉLIA, A RAINHA DO POVO

Real Associação da Beira Litoral: A LISBOA DE DONA AMÉLIA, A RAINHA DO POVO: A Lisboa de Dona Amélia, a Rainha do Povo Praça de Camões é ponto de partida de um percurso que passa pela ourivesaria oficial da ...

domingo, 20 de novembro de 2016

O REI VAI ÀS COMPRAS

Família Real Portuguesa: O REI VAI ÀS COMPRAS: Fonte: Revista TVMais de 19 de Novembro de 2016

D. JOÃO V É QUASE UM REI-SACERDOTE, POR INTERMÉDIO...

Real Associação da Beira Litoral: D. JOÃO V É QUASE UM REI-SACERDOTE, POR INTERMÉDIO...: D. Manuel Clemente é o 17.º cardeal-patriarca de Lisboa. Nasceu em Torres Vedras em Julho de 1948 e é licenciado em História e em Teologi...

PADRE GONÇALO CONVIDA PARA LANÇAMENTO DE LIVRO, EM...

Real Associação da Beira Litoral: PADRE GONÇALO CONVIDA PARA LANÇAMENTO DE LIVRO, EM...: CONVITE O lançamento do meu novo livro, À mesa com os 7 pecados capitais, em co-autoria com Zita Seabra, terá lugar no próximo dia 23...

BOTA-FUMEIRO NA CELEBRAÇÃO DA PEREGRINAÇÃO DA CASA...

Real Associação da Beira Litoral: BOTA-FUMEIRO NA CELEBRAÇÃO DA PEREGRINAÇÃO DA CASA...: BOTAFUMEIRO A catedral de Santiago de Compostela mantém uma tradição muito antiga e conhecida dos peregrinos. O Botafumeiro. Tr...

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

UNIFORME DE OFICIAL DE CAVALARIA DA GUARDA REAL PO...

Real Associação da Beira Litoral: UNIFORME DE OFICIAL DE CAVALARIA DA GUARDA REAL PO...: TV Monarquia Portuguesa

EIS, EL-REI DOM CARLOS I DE PORTUGAL!


Eis, El-Rei Dom Carlos I de Portugal!

‘Despia a Sua realeza à porta da Academia, para revestir duas outras, não menos nobres, com que se ufanava: a da Arte e a da Ciência; na arte era Carlos e na ciência D. Carlos de Bragança. (…) Majestosa figura, voz insinuante, olhos em que brilhava a inteligência, memória inexcedível, erudição pouco vulgar, conhecimento perfeito de muitas línguas, afabilidade completa no trato. Eis D. Carlos de Bragança, uma grande figura nacional.’

- Alberto Girard, colaborador D’El-Rei nas pesquisas oceanográficas e sócio efectivo da Academia Real das Ciências de Lisboa

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

REAIS DO PRINCIPADO DA BEIRA CELEBRAM A RESTAURAÇÃ...

Real Associação da Beira Litoral: REAIS DO PRINCIPADO DA BEIRA CELEBRAM A RESTAURAÇÃ...: Local das Comemorações: VISEU   Esta data diz respeito a todos os portugueses. Apesar desta Comemoração ser organizada pela Real...

A OPINIÃO DE FERNANDO PESSOA


’O sistema Monárquico seria o mais próprio para uma Nação organicamente imperial como é Portugal!’ 

- Fernando Pessoa in «Na Farmácia do Evaristo», 1920