quarta-feira, 29 de junho de 2016

EU TE SAÚDO, BANDEIRA DE PORTUGAL

A Bandeira Monarquia de 1830


«Eu te saúdo, BANDEIRA DE PORTUGAL, fanal augusto das glórias da minha Pátria, eu te saúdo. Sou jovem, mas já sinto no coração a alegria de ter nascido à tua sombra e o orgulho de ser teu filho; e por isso eu te adoro e te saúdo, Bandeira da Minha Pátria. Por ti estudo; por ti desejo ser sábio, para te dar a minha inteligência, e forte, para te dedicar o meu braço; e eu te juro, Bandeira da minha Pátria, que só quero ser grande da tua grandeza, bom da tua bondade, herói do teu heroísmo, e que até à hora da minha morte pedirei a Deus pela tua glória e de todo o coração lhe rogarei que sejas tu a minha mortalha.»

– ‘Bandeira de Portugal’ de Trindade Coelho.

Escreveu Duarte Nunes de Leão, na ‘Crónica Brandão na Monarquia’ (3.part.lib.10.cap.17): “as cores com que era pintado o escudo de D. Afonso Henriques eram branco assentando nele uma cruz azul daquele feitio que se chama potentea, por ter a haste mais comprida que os braços.” Depois, El-Rei Dom João IV de Portugal, por decreto de 25 de Março de 1646, declara Padroeira do Reino Nossa Senhora da Conceição, pelo que nessa altura agregou à bandeira nacional uma orla azul. Também teria usado uma bandeira com o campo totalmente azul.

Depois, azul e o branco foram adoptados como cores nacionais por decreto das Cortes Gerais da Nação de 22 de Agosto de 1821, pois segundo o Decreto de D. João VI, “o azul e branco foram escolhidas por serem aquelas que formaram a divisa da Nação Portuguesa desde o princípio da monarquia em mui gloriosas épocas da sua história. (…) a escolha resultou do desejo de glorificação do espírito católico e profundamente mariano do povo português, referenciando-se o azul à cor do manto da Padroeira do Reino.”

A última Bandeira do Reino de Portugal entrou em vigor pelo decreto de 18 de Outubro de 1830 que determinava que a Bandeira Nacional passasse a ser verticalmente bipartida de branco e azul, ficando o azul à tralha; sobre o conjunto, ao centro, deveria assentar as Armas Nacionais, metade sobre cada cor. Hoje ainda é um símbolo nacional gozando de protecção legal.

Miguel Villas-Boas – Membro da Plataforma de Cidadania Monárquica

FAMÍLIA REAL PORTUGUESA VISITA HOJE OS MUSEUS DE Í...

Real Associação da Beira Litoral: FAMÍLIA REAL PORTUGUESA VISITA HOJE OS MUSEUS DE Í...: Numa organização da Real Associação da Beira Litoral, a Família Real se deslocará hoje à Cidade de Ílhavo onde será recebida às 11 ho...

Ss. Pedro e Paulo




terça-feira, 28 de junho de 2016

Para que serve esta república?!

A pergunta pode não ocorrer a muitos portugueses, iludidos com outras explicações, incapazes de relacionar o regime que têm com a pouca vergonha que se passa, mas esse é o estado a que chegámos e não por acaso. Tal incapacidade é o fruto programado de três repúblicas que já levamos, diferentes na forma, não na substância.


Chegou agora a vez da Caixa Geral de Depósitos! Foi assaltada, serviram-se dela para satisfazer as necessidades da nomenclatura, a lista de devedores (dívidas eternas) que já se conhece não deixa dúvidas a ninguém. Os contribuintes vão ter que pagar mais um desvario. Imparidades, dizem eles! A parte positiva, se é que há alguma parte positiva na desgraça, é que cai por terra o mito e argumento (comunista) da banca nacionalizada. E já agora todos os mitos e argumentos em favor da bondade do serviço público sobre o serviço privado. Sim, estou a falar da ‘escola pública’, da ‘saúde pública’, dos ‘transportes públicos’, etc. As aspas têm a ver com a propaganda associada a tais expressões. Mas como eu dizia, em república, aquela bondade ainda está por provar. E já lá vão muitos séculos. As coisas pioram e tornam-se mais confusas quando estamos a falar de um país onde é muito difícil separar o público do privado! Tal é a promiscuidade e o compadrio!

Mas adiante. Reformulemos então a pergunta que tem, penso eu, uma resposta imediata: - esta república serve apenas os interesses da sua nomenclatura. Se por acaso contempla outros, é por coincidência ou por necessidade estrita de se manter no poder. Sobre a nomenclatura, o que a ciência política nos diz é mais ou menos o seguinte: - trata-se de uma inevitável excrescência de qualquer revolução, produto da mesma, e que no começo julga servir a comunidade, e como tal é aceite, mas depois acaba a servir-se a si e aos seus. Isto também é inevitável

À pergunta porque é que em monarquia não é assim?! Ou melhor, porque é que em monarquia não é possível assaltar o estado e a partir daí construir uma teia de cumplicidades semelhante a um polvo, a resposta é fácil e não me canso de a repetir: - Porque existe o Rei, por natureza livre e independente, e não pertencendo a qualquer grupo só ele está em condições de defender a república dela própria. Ele pode ser um melhor ou pior chefe de estado, mas nunca será o chefe de uma corporação de interesses. Sejam eles claros ou ocultos. E isso faz toda a diferença num país e no comportamento cívico da respectiva comunidade.


Saudações monárquicas



Fonte: Interregno

PRÍNCIPE DA BEIRA EM DREUX (FRANÇA) NO BAPTIZADO DO PRÍNCIPE JOSÉ


S.A.R. o Príncipe da Beira foi padrinho no baptizado do Príncipe José, filho dos Duques de Vendôme, em Dreux, França.


Le petit prince Joseph baptisé par l'abbé Jean-Marie Lioult à Dreux


Au milieu des fidèles drouais, le prince Joseph, né le 2 juin à l'hôpital de Dreux, a été baptisé, ce dimanche matin 26 juin 2016.

Le prince Joseph, Gabriel, David, Marie, quatrième enfant de Jean d'Orléans et de Philomena, duc et duchesse de Vendôme, a été baptisé, ce dimanche 26 juin, lors de la messe de 11 heures, à l'église Saint-Pierre de Dreux.

C'est l'abbé Jean-Marie Lioult qui a baptisé le jeune héritier de la famille royale. Pour Jean et Philomena, "c'est important que ce baptême ait lieu dans notre paroisse de Saint-Etienne-en-Drouais, au milieu des fidèles".

Une cinquantaine d'invités, dont le prince Nicolas de Roumanie, le prince Arenberg de Belgique et la princesse du Liechtenstein, va se retrouver dans le domaine de la chapelle royale pour déjeuner et célébrer ce baptême royal.

Claire Béguin  

Le petit prince Joseph baptisé par l'abbé Jean-Marie Lioult à Dreux

L'Echo Républicain  Centre France

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Portugal é dos poucos países do mundo que poderia fechar as suas fronteiras e viver bem!

Portugal é dos poucos países no mundo que poderia fechar as suas fronteiras e viver bem, possivelmente até melhor do que vivemos agora, pois a natureza dá-lhe uma grande riqueza, que contém tudo o que é necessário para que a sua população pudesse viver feliz e em paz!

portugal_fronteiras

A maior parte dos portugueses desconhece que o seu “pobre” país possuí:

  • A maior Zona Económica Exclusiva da UE, que é tão grande como todo o continente europeu. É muito mar com muito peixe onde outros pescam.

  • 80% de solo arável, mas está quase em completo abandono.

  • Invejável rede hidrográfica a nível mundial.

  • Grandes reservas de água doce, em aquíferos subterrâneos, quase inesgotáveis.

  • As maiores reservas de ferro, da UE, de excelente qualidade.

  • As maiores reservas de cobre da Europa (segundas do mundo).

  • As maiores reservas de tungsténio (volfrâmio) da Europa.

  • As maiores reservas de lítio da Europa.

  • As maiores reservas de terras raras.

  • As segundas maiores reservas de urânio da Europa.

  • Grandes reservas mineiras de ouro, prata e platina.

  • Grandes reservas de carvão mineral de excelente qualidade.

  • E as incomensuráveis riquezas que as águas do Atlântico escondem.

  • Uma das maiores reservas de petróleo da Europa ,que ja vão ser exploradas na costa do Algarve, por companhias alemãs e espanholas. Vão pagar a Portugal apenas 20 cêntimos de dólar por barril, (imagine-se, cêntimos), quanto o mesmo barril de crude já passou há muito tempo os 100 dólares, é mesmo negócio à político português.

  • Reservas de gás natural, que para o consumo de Portugal, dão pelo menos para 100 anos sem precisar de ninguém.

Isto é apenas a ponta do Iceberg que circula pela Internet, somando todos os recursos naturais, Portugal, na sua “dimensão vs potencial”, é possivelmente um dos países mais ricos da UE e é levado à ruína pelos seus governantes, que em vez de explorarem todos esses recursos de forma ordeira e sem interesses pessoais dos executores, ou nada fazem, ou praticamente os oferecem.

O REI DEDICAR-SE-Á EXCLUSIVAMENTE À SUA NAÇÃO



'O meu posto de honra é ao lado da Nação. Hei-de cumprir os meus deveres, que o amor das instituições e a lealdade à Pátria me impõem.'

– Sua Majestade Fidelíssima El-Rei Dom Luís I de Portugal

O Rei dedicar-se-á exclusivamente à Sua Nação, especializando-se na defesa do bem da coisa comum e dos interesses da Pátria. Lembremos o ‘Princípio’ de Tomás de Kempis segundo o qual ‘os maus hábitos podem ser eficazmente combatidos por outros que lhes sejam contrários’. Um costume mau é vencido por um costume bom. O Rei ao dar o exemplo será copiado pelos restantes e assim haverá um primado da ética.


Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica


sábado, 25 de junho de 2016

Esta Europa? Não, obrigado!

Ser cidadão é ser cidadão de um país, de uma nação. Se há cidadania europeia presume-se que há uma nação europeia, o que não é verdade.


por José Aníbal Marinho Gomes, em 24.06.16

A propósito do Brexit e da resposta que o povo britânico deu a uma europa caduca e germano-dependente, veio-nos à memória um artigo de opinião que publicamos no dia 14 de Maio de 1994, na página 40 do Jornal "O Primeiro de Janeiro" intitulado "Esta Europa? Não, obrigado!".

Volvidos 22 anos, não retiramos uma única palavra ao que então foi escrito. O artigo parece-nos perene de actualidade e se pretendessemos escrevê-lo de novo, apenas fariamos alguns retoques em função do Tratado de Lisboa. Quanto à criação de uma Comunidade Luso-Afro-Brasileira, que na altura proposemos, a actual Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) fica aquém daquilo que defendemos.

Ou a Europa muda ou cai de vez.
Contrariamente a alguns comentários, que ao longo do dia de hoje, temos ouvido da boca de alguns politiqueiros da nossa praça, que atribuem a vitória do sim à "extrema-direita britânica", importa refutar esta afirmação, uma vez foram os britânicos no seu todo que bateram o pé a esta europa totalitária e refém do défict e que directa ou indirectamente chantageou todo um povo, muito ciente da sua soberania. Não se pode esquecer que muitos dos apoiantes do Brexit eram do Labour Party.

A vontade soberana de um Povo triunfou e a democracia venceu! 

Convém relembrar que em 2016 completam-se 630 anos da aliança Luso-britânica, a mais velha aliança do mundo celebrada entre dois países. Conheceu altos e baixos, mas foi-se mantendo ao longo dos séculos, desde a crise do séc. XIV, passando pela restauração da independência no séc. XVII, o Tratado de Methuen no séc. XVIII, sem esquecermos a expulsão dos franceses no séc. XIX. Na Primeira Guerra Mundial, tropas portuguesas participaram na Campanha de França, após a solicitação da Grã-Bretanha. Apesar da neutralidade portuguesa, na Segunda Guerra Mundial, a aliança foi invocada para o estabelecimento de bases militares britânicas nos Açores. Durante a Guerra das Malvinas, em 1982, as bases militares nos Açores foram disponibilizadas para a Royal Navy.

O período mais difícil nas relações entre os dois países ocorreu no final do século XIX, quando se deu o episódio que ficou conhecido como o Mapa Cor-de-Rosa. Também durante a ocupação da Índia Portuguesa pela União Indiana, o Reino Unido limitou-se apenas, a mediar o conflito, o que irritou Salazar e o levar a considerar que a aliança estava a atravessar uma crise insanável.

Ao longo dos séculos e apesar da crispação que aconteceu nos séculos XIX e XX, parece-nos que o balanço é positivo para Portugal, que vai continuar as respeitar os acordos celebrados com o país de Sua Majestade Britânica, pelo que nada devemos temer após o Brexit.
Escreviamos então:
Esta Europa? Não, obrigado!

A assinatura do Tratado de Maastricht – acto demasiado importante para todos nós e que, covardemente, foi realizado sem auscultação do povo português – pôs em causa o direito á mais fundamental das nossas liberdades: o direito de decidir o nosso próprio destino.

A União Europeia não pode ser a Uniformização Europeia. Só a diversidade das várias culturas europeias é que define a Unidade da Europa. Esta Cultura terá de assentar na afirmação das comunidades históricas que formam a Europa. Para manter a sua sobrevivência como Nação, Portugal tem de continuar a ser um Estado periférico, além de ibérico, atlântico e universal.

Portugal não pode permanecer insensível ao desaparecimento gradual da sua Cultura e Civilização, integrado como ficará numa região ibérica, como não pode deixar de ser atlântico e marítimo o povo que mais cedo tornou possível a actual Universalidade de Nações e Povos.

O projecto federalista (sistema de governo onde há uma sucessiva transferência de soberania de um Estado Nação para uma entidade supranacional) para o qual aponta o Tratado de Maastricht e no qual têm colaborado as grandes famílias europeias e os seus seguidores em Portugal – PSD e PS – tem antecedentes muito perigosos de Carlos Magno a Hitler, de Filipe II e Napoleão a Estaline.

A União Europeia, tal como vem sendo desenhada pelos eurocratas, põe em causa as nossas liberdades e prerrogativas históricas.

Uma coisa é a interdependência económica, outra a independência – a soberania nacional – sem a qual não poderíamos existir como verdadeiros portugueses. Por isso, não poderemos aceitar uma política que implique transferências da nossa soberania, designadamente nos domínios da Política Económica e Monetária, Defesa Nacional, Justiça e Administração Interna e Negócios Estrangeiros.

Portugal corre o sério risco de perder a sua identidade como nação de oito séculos, e de povo primário e principal descobridor do mundo, a troco de uns quilómetros de auto-estradas, de umas Expos ou Capitais de Cultura, de uns milhares de ECU que vão corrompendo a alma lusitana ameaçada pelo moderno europeísmo e outras continentalidades.

A nossa permanência na União Europeia leva-nos cada vez mais á defesa da nossa independência. A nossa liberdade e a consequente vontade de ser português, corre perigo. É necessário defender a pátria portuguesa! É preciso lutar, lutar só ou acompanhado, lutar pelos filhos e pelos avós, lutar com palavras e actos, mas lutar por amor a Portugal!

Só a restauração da Monarquia impedirá a absorção de Portugal pela Europa, pois apenas o Rei dos Portugueses, que não está dependente de interesses político-partidários subjacentes às decisões levianas que têm permitido a venda da nossa pátria, defende realmente a nossa independência e identidade. A restauração da instituição real, porque é o único regime que melhor interpreta o passado e leva à construção de um verdadeiro futuro à altura do nosso país, é um dever que compete à nossa geração, permitindo enfrentar, de igual para igual, os gigantes europeus.

O modelo federalista consubstanciado no Tratado de Maastricht, é repudiado por cerca de 80% dos portugueses. A Nação, onde reside a soberania, não foi consultada. Logo, a aprovação deste tratado não está legitimada, por faltar, aos órgãos que a fizeram, competência para tal. O mesmo erro, não se pode repetir aquando da sua revisão: esta tem de ser referendada.
1_ Esta Europa não Obrigado!.jpg
Se não queremos esta Europa como é a Europa que desejamos? Aquela que consagre estes princípios fundamentais:

1.º - Em termos políticos, que garanta o núcleo básico da soberania. Deve existir o mais possível a regra da unanimidade; e o menos possível a regra da maioria. Quando há decisões por maioria, há sempre países a mandar e outros a obedecer. Deveria consagrar-se o «Princípio da Igualdade dos Estados»: um voto, um país. Por exemplo: a política de controlo de território, que é uma das formas de exercer soberania, passa a ser definida por maioria, como é o caso da política de vistos em relação a estados terceiros.

Também que negue a cidadania europeia. Ser cidadão é ser cidadão de um país, de uma nação. Se há cidadania europeia presume-se que há uma nação europeia, o que não é verdade.

Depois que permita à Assembleia da República o direito de apreciar todos os projectos de regulamentos e directivas comunitárias pois, em cada dez leis portuguesas, nove vêm de Bruxelas. Quem as discutiu? Quem sabe o que dizem?

2.º - Em termos económicos, que respeite o gradualismo: Portugal não pode ter a veleidade de querer adoptar imediatamente todas as decisões comunitárias quando a nossa economia está separada das dos outros países europeus cerca de 40 anos. Além disso, Portugal não deve deixar de ter moeda própria por uma decisão da maioria: uma coisa é ter políticas cambiais por maioria, outra é abdicar de uma das partes integrantes da nossa soberania: cunhar moeda. Um país não é soberano sem moeda própria. Não existe nenhum velho Estado Nação sem moeda própria.

3.º - Em termos institucionais que defina o verdadeiro estatuto da Comissão Europeia, pois se esta é um órgão técnico, tem poderes a mais. Deviam reduzir-se as suas atribuições e competências: nomeadamente retirar-se o poder de iniciativa legislativa e definir os mais estreitos possíveis os seus poderes regulamentares e, no mínimo, o Conselho deveria ter o poder de demitir, o que não pode. Se é um órgão político, então que se submeta às regras democráticas que passam pela sua eleição.

4.º - Em termos estratégicos, que garanta uma mais estreita ligação á América que sempre nos garantiu a paz. Durante cerca de 40 anos a paz na Europa foi assegurada pelos Estados Unidos. Se se avançar com o projecto de um exército europeu, a defesa da Europa ficará entregue à Alemanha, país que ao longo dos séculos nunca foi uma fonte de paz e estabilidade na Europa, antes pelo contrário. A criação de uma brigada franco-alemã a concretizar-se (não está no Tratado de Maastricht, mas poderá evoluir nesse sentido) é um projecto de defesa continental, que nada convém a um país atlântico e periférico como o nosso.

Se Portugal não deve sair da Europa, também não se pode circunscrever nela. Temos de restaurar a nossa dignidade e reassumir a nossa vocação universal. Por isso propomos a criação de uma Comunidade Luso-Afro-Brasileira, que envolva políticas comuns, nos domínios económico e cultural.

 in «O Primeiro de Janeiro» de 14 de Maio de 1994, pág. 40.

AUTARCA SOCIALISTA JOSÉ MANUEL FERREIRA HOMENAGEADO PELA APAM


A Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos (APAM), associação aberta a autarcas de todos os partidos e independentes que comunguem dos valores da monarquia, distinguiu o autarca socialista José Manuel Ferreira com o diploma de Conselheiro Honorário, pelo trabalho em prol das populações no concelho de Braga. 


O diploma foi entregue ao autarca de inspiração monárquica, num jantar em Viana do Castelo, na presença de uma centena e meia de associados, que quiseram comemorar o 2.º aniversário da Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos.


Na ocasião, o presidente da APAM, Manuel Beninger, anunciou a data da II Convenção da APAM na Madeira, Funchal, a 21 de Outubro. 

Na aproximação do referendo sobre uma eventual saída da União Europeia da quinta maior potência militar e económica do planeta, a Inglaterra, marcado para hoje, os presentes debateram ‘A Europa e o seu Futuro’, o que motivou intervenções diversas, desde a de Luís Artur Ribeiro Pereira, líder de bancada na Assembleia Municipal do Porto, à de Miguel Paiva, vereador em Vila do Conde. 

O tema foi, ainda, abordado por Alírio Canceles, vereador em Santo Tirso, Paulo Rebelo, vereador em Felgueiras, tendo o centrista Sílvio Cervan, conselheiro da APAM e autarca no Porto, enviado uma saudação em directo. 

Fonte: «Correio do Minho» de 23.06.2016, pág. 8


CONCERTO EM VISEU PARA CELEBRAÇÃO DO PRÉMIO "PRÍNCIPE DA BEIRA"




sexta-feira, 24 de junho de 2016

24 DE JUNHO DE 1128 - DIA UM DE PORTUGAL




24 de Junho de 1128 - Dia Um de Portugal

Nesse 24 de Junho de 1128 acontecia ‘A primeira tarde portuguesa’, o dia um de Portugal que num acto de vontade se conquistou e fundou Nação nessa Batalha de São Mamede, em Guimarães, onde o Infante Dom Afonso Henriques à frente dos barões portucalenses se torna Princeps ao derrotar a facção estrangeira capitaneada pela própria Mãe.

Quando o Conde D. Henrique faleceu, em 1112, e o governo do condado foi assumido por Dona Teresa, uma vez que, o Infante D. Afonso Henriques, o filho de ambos, tinha apenas três anos de idade.

Mais tarde Dona Teresa vê a sua posição enfraquecida pois associa ao governo Fernão Peres de Trava, que Dona Teresa faz de seu valido.

A relação da ‘rainha’ com o nobre galego acicata contra si a reprovação do filho, os ódios da nobreza portucalense afastada do círculo de poder e a antipatia do povo que recordava com carinho D. Henrique e do clero que exigia outro tipo de comportamento à princesa da Hispânia.

Com a oposição dos Três Estados portucalenses àquele governo estavam reunidas as condições para ser afastada e no dia 24 de Junho de 1128, à dianteira dos barões e fidalgos portucalenses, Dom Afonso Henriques defronta no campo de São Mamede, perto de Guimarães as forças galegas comandadas por Dona Teresa e pelo seu valete Fernão Peres de Trava, derrotando-os naquela que ficou conhecida pela Batalha de São Mamede e que marcou a Fundação da Nacionalidade Portuguesa, uma vez que o Infante Dom Afonso Henriques avoca a si, o governo do Condado Portucalense com pretensões de independência.

Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica

DUQUESA DE BRAGANÇA CONSIDERADA UMA DAS MAIS ELEGANTES NA BODA








Este fin de semana, los 'royals' de Luxemburgo y Bélgica se dieron cita en la boda de la princesa Alix de Ligne y el conde Guillermo Dampierre. Ella es bisnieta de la gran duquesa Carlota de Luxemburgo, abuela del gran duque Enrique; él es familiar de Emanuelle de Dampierre, bisabuela de Alfonso de Borbón, duque de Anjou. 

El enlace se convirtió en un desfile de moda protagonizado por la reina Matilde de Bélgica y la princesa Claire de Luxemburgo. Otras damas no estuvieron nada acertadas, como la gran duquesa heredera o la princesa Alexandra. Descubre en Vanitatis quiénes acertaron con su vestuario y quiénes no.


Leer más:  Las mejor y peor vestidas de la boda real de Alix de Ligne y Guillermo Dampierre. Fotogalerías de Casas Reales  http://goo.gl/QWM0wu


Resultado de imagem para vanitatis el confidencial

Nascimento de São João Baptista



BOM FIM-DE-SEMANA E BOA IDA A BANHOS

Em época de vilegiatura, um dos hábitos mais apreciados por El-Rei Dom Carlos I de Portugal era nadar na baía de Cascais, em frente à praia. Em Portugal o costume de fazer férias à beira-mar foi introduzido pela Família Real Portuguesa em finais do séc. XIX. Era na Praia da Ribeira que o Rei possuía a sua barraca de banho, facilmente identificável, pois a Bandeira do Reino apresentava-se hasteada quando o Monarca estava presente.

Na foto a Rainha Dona Amélia junto do seu cão de estimação e com uma dama de companhia, junto à barraca de praia d'el-Rei D. Carlos I.

Bom Fim-de-Semana e boa ida a banhos, são os votos da Plataforma de Cidadania Monárquica.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

CATÓLICO E SOLTEIRO ASSIM É AFONSO DE BRAGANÇA, HERDEIRO DO TRONO PORTUGUÊS


Católico y soltero: así es Alfonso de Braganza, pretendiente al trono portugués

Leer más:  Católico y soltero: así es Alfonso de Braganza, pretendiente al trono portugués. Noticias de Casas Reales  http://goo.gl/xsvFGYEs príncipe de Beira, duque de Barcelos, primogénito y heredero del pretendiente al desaparecido trono de Portugal y tiene 20 años. A pesar de todos estos detalles que lo convertirían en un personaje habitual en el panorama rosa y de vivir en el país vecino, en España poco se sabe de Alfonso de Braganza. Esto se debe a que sus padres, los duques de Braganza, siempre han querido que llevara una vida más o menos discreta. Sin embargo, este pasado fin de semana el joven hizo su debut ante el Gotha en el enlace matrimonial de Alix de Ligne y Guillermo de Dampierre. Luciendo un perfecto chaqué y del brazo de su madre, Isabel de Herédia, el príncipe causó sensación y se postuló como uno de los solteros de oro de la realeza europea.
  
Alfonso nació el 25 de marzo de 1996 en Lisboa siendo el primogénito del duque de Braganza, Duarte Pío, y por lo tanto su heredero. Fue bautizado por todo lo alto en la catedral de Braga y sus padrinos fueron la princesa Elena de Borbón Dos Sicilias y su tío, Alfonso Miguel de Heredia. Un año después de su nacimiento, vino al mundo su hermana, María Isabel Francisca, quien lleva el título de infanta de Portugal. En 1999 llegó el benjamín de la familia, Dionisio, infante de Portugal y duque de Oporto. Los tres hermanos fueron educados en la fe católica y actualmente son unos fervientes practicantes. 

El pasado 6 de septiembre de 2015, Alfonso fue consagrado como príncipe heredero del reino portugués en unas celebraciones que duraron tres días. Los primeras conmemoraciones fueron celebradas en Sernancelhe y en ellas estuvieron presentes Charles de Borbón Dos Sicilias, duque de Castro y pretendiente al desaparecido trono de las Dos Sicilias, y su esposa, Camilla Crociani. Posteriormente, Alfonso recibió la consagración en el santuario de la Virgen de la Lapa. En esta ceremonia, actuaron como sus padrinos de consagración Álvaro de Menezes y el catedrático de física Carvalho Rodrigues.

Aunque sus padres son dos personas muy queridas en el mundo de la realeza y que los portugueses los ven como unos referentes de profesionalidad y seriedad, es muy difícil que algún día puedan recuperar el trono, pues, tal como muestra una encuesta realizada en 2014, un 79% de la población se declara republicana. A pesar de estos malos datos, los duques de Braganza no se desaniman y siguen luchando día a día por recuperar el trono que les arrebataron cuando terminó el reinado de Manuel II. Así pues, Alfonso deberá conformarse con convertirse en el futuro en el próximo duque de Braganza.

Vanitatis elconfidencial

DUQUES DE BRAGANÇA EM COIMBRA A 4 DE JULHO CELEBRA...

Real Associação da Beira Litoral: DUQUES DE BRAGANÇA EM COIMBRA A 4 DE JULHO CELEBRA...: 1 a 13 de Julho | Coimbra FESTAS DA RAINHA SANTA ISABEL 500 Anos da Beatificação da Rainha Santa Isabel, Padroeira da Cidade de Co...

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Há 115 Anos – Os Reis Na Madeira

Reis Madeira


Suas Majestades Fidelíssimas os Reis de Portugal D. Carlos I e D. Amélia visitaram a Madeira há 115 anos.

Às 7 horas do dia 22 de Junho de 1901, os Reis de Portugal Dom Carlos I e Dona Amélia chegam à Ilha de Porto Santo. Inserida numa viagem aos Arquipélagos Atlânticos, pela primeira vez um Rei de Portugal visitava as Ilhas da Madeira e dos Açores.

Os Reis de Portugal haviam partido dia 20 de Junho a bordo do Cruzador D. Carlos, escoltados pelos navios da mesma classe São Gabriel e D. Amélia. Exactamente por causa da viagem real, um mês antes, o Príncipe Real Dom Luís Filipe, 22.º Duque de Bragança, em Sessão Real das Cortes reunidas ambas as Câmaras, perante os Pares do Reino e os Deputados da Nação havia jurado a Constituição Política do Reino de Portugal tornando-se assim, aos 14 anos, SAR o 5.º Príncipe Real de Portugal e Herdeiro Presuntivo do Trono.

Em pouco tempo os cruzadores com SS.MM.FF. El-Rei Dom Carlos I de Portugal e a Rainha D. Amélia, alcançaram o Yacht Amélia, onde seguia a Casa Militar do Rei, e um paquete com uma comitiva de 164 pessoas, entre eles muitos jornalistas, que haviam deixado o porto de Lisboa a 18 desse mês.

Não havia na Coroa Portuguesa mais bonita jóia que a Madeira e foi ela o Capítulo Primeiro dos Descobrimentos Portugueses, quando lá chegaram, os cavaleiros à Ordem do Infante, Gonçalves Zarco e Tristão Vaz.

Recebidos os cumprimentos das entidades oficiais Suas Majestades partiram para o Funchal onde aportaram às 14 horas desse dia 22 de Junho de 1901 e o Povo acorreu a ver o casal régio que saudou com manifestações de enorme afeição. A Monarquia é uma instituição que comporta uma carga simbólica sem paralelo; com admiração, o Povo reconhece o valor que ele julga o melhor e o mais poderoso da Nação: o Rei.

Os Reis na Madeira

Seguiu-se um Te-Deum na Sé da capital da Ilha e um Jantar de Gala no Paço. Nos restantes dias, dos 3 que duraria a estada na Madeira, Suas Majestades visitariam a Câmara municipal, a Quinta da Vigia, diversas exposições e presidiriam a um Baile de Gala seguido de fogo-de-artifício – que já nessa altura era cartão-de-visita do Jardim do Atlântico. Dia 25, depois de uma missa campal, de um passeio na Choupana e de uma escalada ao Pico do Infante, os Reis de Portugal partiriam para Santa Maria.

11403484_920685931324212_5816702742809499624_n

Numa carta enviada da Ilha da Madeira a Rainha Senhora Dona Amélia, mostrando-se comovidíssima, escreveria:

‘Pela primeira vez a avistei agora e sei que nunca mais a esquecerei o deslumbramento dos meus olhos perante aquele panorama. Chamem-lhe pérola dos mares mas não há comparações que digam tamanha formosura. (…) Nada mais lhe direi da beleza desta ilha, tantas vezes descrita.’
Com entusiasmo, ovações e Vivas aos Reis!, o povo delirava com a presença das pessoas reais e mostrava-o nesse o grito nacional de Povo fiel à instituição real e à independência da Monarquia Portuguesa e do Reino de Portugal.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

REAL FRASE DO DIA



segunda-feira, 20 de junho de 2016

O REI, CHEFE SUPREMO DO ESTADO E DA NAÇÃO


O Rei, Chefe Supremo do Estado e da Nação, nunca foi político nem militante partidário, e independente de um calendário eleitoral, por isso nunca terá de se reclamar isento, pois essa qualidade é intrínseca. Assim, o Rei terá a tranquilidade e a legitimidade para actuar como moderador entre os vários poderes, as várias facções políticas ou demais grupos da sociedade civil evitando conflitos e procurando agregar as vontades com o objectivo suprema da salvaguarda e prossecução do bem da coisa comum.
 
Sem os vícios do sistema político, o Rei não será refém de favores ou obrigações, de interesses ou lobbies partidários, económicos ou mesmo desta ou daquela classe social. O Monarca é um capital contributo para o normal e regular funcionamento das instituições democráticas e nunca um bloqueador do seu funcionamento.
 
El-Rei será, também, em último caso, uma ressalva contra a ditadura, pois será travão de políticos eleitos que procurarem obter poderes maiores aos atribuídos pela Constituição.
 
Antes de ser Monarca é herdeiro presuntivo e burilado para adquirir todas as competências e conhecimentos sejam políticos, técnicos, científicos e culturais para que esteja devidamente apetrechado para desempenhar com o máximo de aptidão o seu Ofício de Reinar.
 
Um Rei nunca olhará convenientemente para o lado, nunca se enclausurará, mas desempenhará a Sua função de Monarca com brio, com proximidade mas sem cair no desvario, no excesso, sem se deixar embriagar pela fama e deslumbrar pelos aplausos! E defenderá a Sua cultura, a Sua LÍNGUA e a Nação, que encarna, sempre como a melhor… sem concessões!
 
‘A minha Pátria é a Língua Portuguesa’, escreveu Fernando Pessoa.

Miguel Villas-Boas

RÚSSIA QUER VOLTAR A SER O PAÍS DOS CZARES COM OS ROMANOV


Putin quer recuperar a grandeza imperial e convidou a Família Real a regressar. Existem dois pretendentes ao trono russo.

Vladimir Petrov. É este o nome do membro do governo de Putin encarregado de restaurar a monarquia na Rússia. As ordens para que Petrov se encontrasse com os descendentes da última Família Imperial chegaram directamente do presidente, que espera que os Romanov regressem ao país com um "estatuto especial", até porque a Rússia está a atravessar "um difícil processo de restauração da sua grandeza e os Romanov não podem ser excluídos deste processo".

Palavras de Petrov, que poderiam ser as de Putin. As intenções do presidente já foram vistas como uma tentativa de agradar às massas e uma forma de atacar o Partido Comunista. Mas o regresso dos Romanov não será um processo pacífico.

O trono está a ser disputado por dois nomes: a grã-duquesa Maria Vladimirovna, tetraneta do penúltimo czar da Rússia, Alexandre II, e o príncipe Dimitri Romanov, tetraneto de Nicolau I, imperador da Rússia e rei da Polónia. Estes são os descendentes do último czar russo, Nicolau II, forçado a abdicar depois da revolução de 1917. A família imperial viveu aprisionada desde essa altura até Julho de 1918, quando foi levada para Sibéria e executada no porão de uma casa.
http://www.dn.pt/pessoas/interior/russia-quer-trazer-de-novo-os-romanov-e-voltar-a-ser-o-pais-dos-czares-4690935.html