sábado, 22 de dezembro de 2012

UM DIA E NUM OUTRO MOMENTO!...



“Precisamos que em cada português haja um soldado para vencer esta guerra!”

Passos Coelho comparou a crise a uma guerra

RTP 21 Dez, 2012, 20:22

O Primeiro-Ministro foi à Associação dos Deficientes das Forças Armadas defender que "em cada português haja um soldado para vencer a guerra da crise".

Um apelo que talvez não encontre éco!

Porquê? porque fomos abandonados pelo Estado. Foi Paulo Portas em colaboração com a Liga dos Combatentes que lutaram para que recebesse-mos alguns €s por esmola. É este o reconhecimento pelo serviço prestado à Pátria?

Algum dos governos se incomodou em ir buscar os mortos que tombaram no campo de batalha (Guiné, Angola e Moçambique)? Não. Estão espalhados pelos muitos cemitérios desses países. Alguns dos que têm chegado cá, foi graças à Liga dos Combatentes. 

Não sou Deficiente das Forças Armadas mas, como ex-cobatente sinto-me indignado perante este pedido de socorro feito pelo Primeiro-Ministro actual. Haja um pouco de decoro! Importunar os mutilados de guerra para fazer semelhante apelo! O que esquece ao diabo é lembrado pelo nosso Primeiro!

Não foi este governo que criou esta situação em vivemos?! Não havia outra solução para minimizar a dor em que nos encontramos? Pelos vistos havia outras alternativas, mas este Governo não quis arrepiar caminho. É bom recordar as palavras que Durão Barroso proferiu "as decisões não são tomadas pelas instituições europeias, mas sim pelos Governos da Europa, e isso é muito importante em termos de responsabilidade, porque esta é parte do problema", já que alguns governos tentam passar a ideia de que as medidas que adotam lhes são impostas, "o que não é verdade".
Eu sei que as palavras de Passos Coelho foram de circunstância mas... pelo sim e pelo não, se me permite a ousadia, peça ao Fernando Ulrich e outros que encheram (forraram) o mealheiro à custa dos contribuintes: - um comentário fica aqui a este propósito:
Via Facebook
Chama-se a isto falar de barriga cheia!!!
Este senhor (Ulrich) recebeu de todos os portugueses, sim de todos, 1.500 milhões de euros dentro programa de recapitalização da banca privada com fundos públicos do estado português. Assim também eu... se eu ficasse com o dinheiro que agora está a cortar o governo, também dizia que o povo português aguenta mais austeridade! O que diz este senhor é imoral, devia ser ilegal e devia supor uma devolução imediata das ajudas ao seu banco. Isto tivesse-mos um governo que se pudesse chamar por esse nome... enfim...

EU COMBATI POR UMA CAUSA DIFERENTE!


João Duarte/Angola-Alto Cuito/Cª. Caçadores 202

Corre nas minhas veias o sangue dos meus egrégios antepassados - ainda antes do tempo da Fundação do Reino de Portugal. Combati por honrar o ser  PORTUGUÊS  nada mais que isso. Combati em nome de D. Afonso Henriques e dos descobridores que deram novos mundos ao Mundo. Combati por orgulho de ser aquilo que sou PORTUGUÊS e por amor à PÁTRIA.
Não me venham cá falar de partidos, que o meu partido chama-se PORTUGAL que outros vilões conspurcaram.
Vendilhões e aldrabões da minha PÁTRIA, que justiça lhes seja feita por Deus ou pelo Diabo!

UM DIA E NUM OUTRO MOMENTO!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

UMA CARTA A CAVACO...


"Meu caro ilustre professor doutor Aníbal Cavaco Silva,
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa., através deste meio [o Facebook], uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma.
É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).
Falando de eleitores, começo por recordar a V. Exa., que nunca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da República, Presidente da República).
No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o Senhor:
1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido para isso coagido de qualquer forma e foi eleito pela maioria dos eleitores que se dignaram a comparecer no acto eleitoral;
2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que foi PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
3) RESIDE NUMA CASA QUE É PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
4) TEM TODAS AS SUAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
5) TEM TRÊS REFORMAS CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. D. Maria) que são PAGAS por um sistema previdencial que é alimentado POR MIM (e pelos mesmos);
6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política activa, vai ter uma QUARTA REFORMA (pomposamente designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM (e por todos os outros que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos).
Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem como toda a sua família directa e indirecta).
Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA.
E, não me conteste já, lembrando que algures na sua vida profissional:
a) Trabalhou para o Banco de Portugal;
b) Deu aulas na Universidade.
Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE.
BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente com gripe, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como futuro político não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses. Grande gripe essa).
Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU DINHEIRO).
AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM).
Isso é verdade.
Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada.
O Senhor constava dos quadros da Universidade, mas nunca por lá aparecia, excepto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM.
O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAPALHADAS.
É verdade que o Senhor depois o acabou por o presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.
Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.
Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.
Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL.
Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar à responsabilidade:
a) Se não é capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;
b) Se se sente capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;
c) Se tiver uma réstia de vergonha na cara, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.
Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim de semana.
Respeitosamente,
Carlos Paz"
PPM-BRAGA

Dadas as circunstâncias antes prefiro um REI pela sua imparcialidade!!!

UMA FICHA DE CAVACO SILVA NA PIDE



FICHA DE INSCRIÇÃO DE CAVACO SILVA NA PIDE.....
Recordando...

Não foi qualquer gesto subversivo que levou a polícia política a interessar-se por Aníbal António Cavaco Silva. Foi o general Martiniano Homem de Figueiredo, responsável pela Autoridade Nacional de Segurança, que em Maio de 1967 pediu ao director da PIDE que mandasse averiguar se havia alguma informação em desabono deste jovem de Boliqueime.
Se a PIDE não se opusesse, Cavaco Silva, portador do BI número 153955, poderia ser autorizado a manusear documentação classificada até ao grau de “Nato Secreto” (o segundo nível mais restrito de informação) na Comissão Coordenadora da Investigação para a NATO – como era desejo do general, que tinha sido deputado à Assembleia Nacional e presidente do Sporting, antes de assumir o comando operacional das várias entidades de defesa do país.
Aníbal tinha 28 anos e a vida encaminhada: já estava casado com a actual primeira-dama, cumprira o serviço militar em Moçambique e tinha dois filhos. Trabalhava já como investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e professor assistente do ISCEF (Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras) onde tinha sido um dos melhores alunos.
A polícia política abriu o processo número 995/67 e pediu ao chefe de gabinete do ministro da Educação que fizesse comparecer Cavaco Silva na sede da PIDE, na Rua António Maria Cardoso. O professor faltou à primeira convocatória mas, após uma insistência do director da PIDE, em Dezembro de 1967, preencheu o “formulário pessoal pormenorizado”, um boletim de 4 páginas que era burocraticamente designado como “modelo 566”.
A alínea 12 colocava uma questão directa: “Sua posição e actividades políticas”. Na linha de baixo, num momento em que António de Oliveira Salazar - então com 78 anos - cumpria o seu 35.º ano como líder da ditadura, Cavaco Silva escreveu: “Integrado no actual regime político”. Deixou mais uma linha e acrescentou: “Não exerço qualquer actividade política”.
Na alínea 23, solicitado a indicar “duas pessoas idóneas (de preferência oficiais do Exército, Marinha ou Força Aérea) que o possam abonar moral e politicamente”, o actual Presidente da República quis fazer mais do que o formulário requisitava. Com a sua caneta riscou o “duas” e anotou por cima “três”, para o caso de a PIDE não reparar que tinha indicado um nome extra.
Deu então os nomes de um membro da União Nacional - o partido do regime liderado por Salazar - José Rodrigues Alho, que exercia a profissão de fiscal da Carris (a empresa que geria os autocarros e eléctricos em Lisboa); do presidente da Junta de Freguesia de Santo Condestável, o tenente do exército Artur Ticão; e de um membro do secretariado da Defesa Nacional, o capitão António Ferreira da Costa.
Depois de prestar todas as informações sobre os seus dados de identificação, como nome, morada actual e endereços anteriores (viva num 5º andar da R. Padre Francisco e antes tinha residido noutro 5º andar na vizinha Rua Almeida e Sousa, na zona de Campo de Ourique, em Lisboa), locais onde estudou, situação militar (“Teve algum castigo? Não tive punições”), empregos, nomes e dados dos pais, esposa, irmãos, cunhados e sogros, foi ainda confrontado com a alínea 20, onde lhe era perguntado se algum destes familiares tinha residido na União Soviética ou Satélites – uma pergunta obrigatória, num contexto de Guerra Fria, a qualquer candidato a manusear documentos relacionados com a Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Na folha de rosto do boletim está agrafada, no canto superior esquerdo, uma sua foto tipo-passe, de blazer, pullover, camisa branca e gravata escura. Na última página, a seguir à data (Lisboa, 21/12/1967), o respondente rubricou a sua assinatura: “Aníbal António Cavaco Silva”. Depois, num espaço reservado para observações, entendeu que devia prestar uma informação adicional sobre a família: “O sogro casou em segundas núpcias com Maria Mendes Vieira, com quem reside e com quem o declarante não priva.
Os funcionários da PIDE recolheram informações sobre o “porte moral e político” do então professor e investigador, os homens indicados por Cavaco Silva foram contactados, e o agente Amorim concluiu que “moral e politicamente nada se conseguiu apurar em seu desabono”.
Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Por Pedro Jorge Castro
PPM-BRAGA

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

NA MOUCHE

Fomos avisados por Irmãos brasileiros a propósito deste caso. Aí vai este artigo publicado no jornal Expresso de 18 de Dezembro.

Relvas, transformará Portugal numa lixeira empresarial




"Hoje conhecemos as relações de promiscuidade entre o ministro Miguel Relvas e o potencial adquirente da TAP, Gérman Efromovich", afirmou Rui Paulo Figueiredo do partido Socialista.


Luiz Eduardo de Oliveira e Silva é irmão e sócio de José Dirceu. José Dirceu foi um dos homens fortes do PT brasileiro e o pior daquele partido. Principal responsável pelo caso mensalão e condenado a 10 anos de prisão. Gente fina, portanto. E gente fina com quem o ministro Miguel Relvas tem relações próximas.
Em Novembro do ano passo Luiz Oliveira e Silva veio a Portugal. Veio fazer contactos com o mundo da finança e da política portuguesa. Objetivo: interceder em favor de Efromovich para o negócio da TAP. Algumas semanas antes, o empresário boliviano-colombiano-brasileiro-polaco (depende do negócio que quer fazer) tinha sido recebido por Miguel Relvas. Para mostrar o seu interesse pela TAP.
As reuniões do irmão de Dirceu foram articuladas com o escritório de advocacia Lima, Serra, Fernandes & Associados, de Fernando Lima, parceiro dos vários gabinetes de José Dirceu no Brasil. Os contactos financeiros foram com Ricardo Salgado (sempre ele), os políticos com Miguel Relvas. Em Outubro, o jornal "Globo" deu conta destes contatos: "Quem está ajudando o empresário Gérman Efromovich a comprar a TAP é o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas" que "tem amigos influentes no Brasil - inclusive, Zé Dirceu." Só depois de todos estes contactos é que Efromovich surge como candidato à privatização da TAP.
A notícia vem no "Público" de ontem. Saberemos, espera-se, mais pormenores nos próximos tempos. Porque conhecemos agora o princípio da história - as redes de relações de Relvas no Brasil com a mais corrupta da elites brasileiras (a que gravita em torno de Dirceu) mexeram-se para ficar com a TAP - e o fim - Efromovich acabou como único candidato à privatização da companhia aérea por uns trocos. Só o que está no meio pode explicar como foi isto possível.
Também sabemos algumas coisas sobre o estranho processo de privatização da RTP. Que começa com a ideia da concessão com os contribuintes a pagar e acaba com a Newshold a assumir-se como única candidata a 49,51% da RTP. Ficando a mandar, sozinha, no canal público. Com os cidadãos a pagar a taxa de audiovisual. Mais uma vez, coincidência das coincidências, o candidato único parece estar integrado na excelente rede de relações que Miguel Relvas tem em Luanda. Com quem, só o podemos imaginar. Porque a maioria parlamentar acabou de chumbar uma lei que obrigaria as empresas de comunicação social a declararem quem são os seus proprietários.
Não é preciso elaborar nenhuma teoria da conspiração para perceber o que se está a passar neste País. E o resultado será este: a rede internacional de contactos de Miguel Relvas, que integra o que de mais nebuloso pode existir no mundo empresarial, vai tomar conta da economia portuguesa, através do seu homem em Lisboa. E depois de o fazer nada poderá ser desfeito. Se outras razões não existissem para a urgente saída desta gente do governo, esta chegaria. Portugal, já tão minado pela corrupção, corre o risco de se transformar numa lixeira empresarial.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS MERRY CHRISTMAS






A minha mensagem continua a ser a mesma do ano transato e não é por acaso...
Irmãs e Irmãos do Templo de todo o mundo e pessoas de boa vontade:
Que o espírito Natalício encha os vossos corações de luz, paz e amor na companhia dos vossos entes queridos.
Que o Ano Novo seja pleno de felicidade, muito sucesso e que Deus ilumine o vosso caminho.
Um abraço fraternal deste vosso Irmão Templário.
 
Quanto aos governantes de todo o mundo, que sejam mais HUMANOS e menos políticos!!!!
 
++Fr. João Duarte - Grande Oficial/Comendador Delegado da Comendadoria de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco.

 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A UNIÃO EUROPEIA


Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012

A União Europeia: como a crise de identidade conduziu ao desastre


Em Portugal existe uma figura bizarra, à qual alguém (talvez o próprio de forma escamoteada) resolveu coroar com o título de "Rei do jet-set de Portugal".
Ora, essa figurinha apresenta um grave problema de indefinição, já que ninguém sabe se é homem ou se é ou mulher, se é gay ou se é lésbica, se é rico ou se não tem um tostão furado.
Da Europa unida sobressai uma dúvida existencial semelhante: ninguém sabe o que é esta Europa, muito menos ela própria!
Esta manhã, o presidente da Comissão Europeia (o Zé Manel) era um homem satisfeito e orgulhoso pela atribuição do Prémio Nobel da Paz à União Europeia.
Este é um sinal inequívoco, pensou ele, que o projecto europeu é um modelo civilizacional de sucesso.
Mas o que é afinal o projecto europeu?
Se atendermos à retórica do Zé Manel e de outros eurocratas (entenda-se gajos "bem na vida"), vamos ficar ainda mais confusos.
De forma a esclarecer os europeus que não sabem bem ainda o que é esta Europa, revelamos aqui a receita que esteve na base da concepção do chamado "projecto europeu".
1. Juntar a Alemanha e a França para que não voltem a andar em guerra.
2. Juntar os países prósperos à volta (Benelux e Escandinávia) para não haver necessidade de os invadir depois.
3. Juntar o Reino Unido, senão os americanos vão achar que cheira a esturro e ainda entram por aqui adentro.
4. Juntar os pacóvios do sul e do leste, alimentar-lhes as classes políticas corruptas que posteriormente permitirão a consecução das seguintes alíneas:
a)  Aplicar-lhes a PAC, forçando-os a deixar as terras ao abandono a fim de escoar a produção agrícola da França.
b) Incentivá-los a investir (entenda-se endividar-se) para escoar a produção industrial da Alemanha.
c) Assinar o acordo do comércio livre num único sentido, para facilitar a entrada no mercado dos países emergentes e beneficiar assim as multinacionais geradoras de riqueza (para meia dúzia, claro!). Em simultâneo, destruir a indústria dos pacóvios do sul e do leste, com o argumento de que sai mais barato comprar nas lojas dos chineses.
d) Castigar os pacóvios do sul e do leste por terem permitido a execução das alíneas anteriores, aplicando-lhes austeridade indefinidamente.
Resultados da aplicação da receita: um navio à deriva e a meter água por todos os lados. Cada um a tentar salvar-se como pode, sendo que alguns podem mais que outros!

PPM-Braga
Comendadoria de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco

sábado, 8 de dezembro de 2012

IMACULADA CONCEIÇÃO, RAINHA DE PORTUGAL

 


SE GOSTA, COPIE E ESPALHE !

Rezar é preciso, agrada a Deus e é benéfico para quem o faz, o mais importante é a atitude interior para com Deus, Jesus e Sua Mãe Maria Santíssima - a Virgem Pura e a melhor creatura. É pela submissão à vontade de Deus que alcançaremos Misericórdia e a nossa Salvação. Fazer apenas pedidos a Deus e à Virgem Maria não garante a salvação da alma. Salvar-nos-emos pela Misericórdia de Deus e pela determinação da nossa vontade, cumprindo para com Deus, o Próximo e para connosco.



A Imaculada Conceição é segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho. 

O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é também conhecido por Solar da Padroeira, por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal. A igreja, que é simultaneamente Matriz de Vila Viçosa, fica situada dentro dos muros medievais do castelo da vila, não se podendo porém precisar a data exacta da sua fundação, sendo que a existência da matriz é já assinalada na época medieval. O edifício actual resulta da reforma levada a cabo em 1569, reinando D.Sebastião, sendo um amplo templo de três naves, onde o mármore regional predomina como material utilizado na construção. Segundo a tradição, a imagem da padroeira terá sido oferecida pelo Condestável do Reino, D.Nuno Álvares Pereira, que a terá adquirido em Inglaterra.


A 25 de Março do ano de 1646, D. João IV fez uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de Portugal em relação a Espanha. Dirigiu-se à igreja de Nossa Senhora da Conceição, que declarou padroeira e rainha de Portugal. A partir dessa data, mais nenhum rei português usou coroa na cabeça, por se considerar que só a Virgem tinha esse direito. Nos quadros onde aparecem reis ou rainhas, a coroa está pousada ao lado, sobre uma mesa, num tamborete ou almofada de cetim.

SS.AA.RR., Os Duques de Bragança

A notável imagem, em pedra de ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real). Ainda em 6 de Fevereiro de 1818 o Rei D.João VI concedeu nova benesse ao Santuário, erigindo-o cabeça da nova Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, agradecendo à Padroeira a resistência nacional às invasões francesas. Neste Santuário nacional estão sediadas as antigas Confrarias de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição.
 Real Associação da Beira Litoral
Comendadoria de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

DIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Dia da Imaculada Conceição, Padroeira e Rainha de Portugal - Dia da Mãe


6 de Dezembro, Quinta-feira14:30
Encontro das crianças de Vila Viçosa com N.ª Senhora

21:00
Celebração penitencial

7 de Dezembro, Sexta-feira
18:00
Terço e Eucaristia
Acolhimento aos peregrinos

21:00
Encerramento da novena
Procissão de velas à volta das muralhas do castelo
Vigília

8 de Dezembro, Sábado
Dia da Padroeira

09:30
Acolhimento dos peregrinos e recitação do terço a cargo das Confrarias de N.ª Senhora

11:00
Eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição

14:30
Terço solenizado a cargo da Ordem do Carmo

15:00
Procissão em Honra de N.ª Senhora da Conceição pelas ruas de Vila Viçosa

17:00
Eucaristia da tarde
Acto de consagração e encerramento

Nota: Está previsto um serviço de apoio aos peregrinos, em tendas apropriadas, no adro do Santuário. Para mais informações: 268980399 | 969801082 | 969801028.
 
Real Associação do Médio Tejo
 
Comendadoria de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco

MAIS AUSTORIDADE AINDA SENHORA MERKEL?!...


«Maus-tratos a crianças entram já nas famílias estruturadas» - JN

Os maus-tratos físicos a crianças estão a aumentar drasticamente e afetam já famílias em que nunca se registou violência. Pais no limite do sofrimento provocado pela crise «acabam a fazer o impensável». Deolinda Barata, dirigente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, quebrou o silêncio e foi diretamente à ferida: os maus tratos aumentam e atingem famílias onde nunca tal tinha acontecido. «Os pais vivem num sofrimento, numa angústia e numa ambivalência enormes. Querem dar o básico, como comida e vestuário, mas não têm como. Acabam desesperados, impacientes e a fazer o impensável», retrata.

Enquanto este governo assiste placidamente à destruição da classe média... 


RTP – NOTÍCIAS
07/12/2012

Sociedade Portuguesa de Pediatria alerta para as consequências da falta de leite e vacinas para crianças

Cada vez há mais famílias que não têm dinheiro para vacinar as crianças, nem para comprar leite adequado aos bebés.


A Sociedade Portuguesa de Pediatria alerta para as consequências desta situação.

 As famílias que não têm dinheiro para comprar leite adequado à idade dos bebés estão a comprar leite de vaca. Porém, a Sociedade Portuguesa de Pediatria afirma que as crianças podem ficar subnutridas, para além de poderem sofrer de diarreia e vómitos.



Eu não acreditava que os havia... mas existem!
Comendadoria de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

S.A.REAL D. DUARTE

Herdeiro do trono português defende a criminalização da gestão pública danosa

O Herdeiro do Trono Português, Dom Duarte Pio, defendeu, nesta sexta-feira, a «criminalização por actos públicos de gestão danosa», numa mensagem em que também considerou que «sucessivos aumentos de impostos já não contribuem significativamente para aumentar a receita do Estado».

«Hoje, atingimos aquele limite em que Portugal tem uma economia em recessão e se esgotou a capacidade do Estado se financiar. Os sucessivos aumentos de impostos já não contribuem significativamente para aumentar a receita do Estado, porque as famílias e as empresas já não conseguem o suficiente para os comportar», referiu, na mensagem de 1.º de Dezembro que irá proferir no jantar dos conjurados que se realiza no Estoril.

Na mensagem, que assinala a restauração da independência de Portugal, no chamado «jantar dos conjurados», que decorre na véspera do último feriado nacional a assinalar a ocasião, Dom Duarte Pio afirmou que «o 1.º de Dezembro acontecerá sempre».

«Na crise presente, é justo que peçamos contas a quem nos colocou nesta situação de pré-falência e que se tentem recuperar fundos fraudulentamente desviados. Apoio os que pedem a criminalização por actos públicos de gestão danosa», defendeu Dom Duarte Pio.

Para o herdeiro do trono de Portugal, hoje vive-se «um 1.º de Dezembro diferente», expressando solidariedade com os portugueses, que em cada vez maior número, «enfrentam a angústia de não saber como cumprir os seus compromissos financeiros, e mesmo como irão pagar as despesas básicas das suas famílias».

Dom Duarte Pio afirmou que «hoje, tal como em 1640, mas devido à irresponsabilidade de alguns governantes da III República», a política portuguesa «depende da vontade de estrangeiros».

«A população tem dado provas de grande civismo. Por isso, a todos os que se manifestam de forma cívica em favor de um Portugal mais justo e mais independente, quero manifestar o meu apoio», declarou.

Segundo o Duque de Bragança, «existem muitos privilegiados a beneficiar das chamadas gorduras de Estado», «muitos fornecimentos, contratações, parcerias público privadas e ajustes directos» que «deveriam ser reavaliados à luz do interesse público, tal como revelado por auditorias do Tribunal de Contas».

Na sua mensagem, Dom Duarte Pio abordou a «baixa natalidade» do país, afirmando que «o Estado português não favorece fiscalmente as famílias que têm filhos, não toma medidas eficazes que ajudem as mães solteiras, não facilita a adopção de crianças».

Reiterando a sua oposição à prática da interrupção voluntária da gravidez, Dom Duarte Pio referiu-se ao que considera serem as «noventa mil vítimas legais em Portugal nos últimos cinco anos», de uma lei que considera «insustentável».

Dom Duarte Pio disse ainda não esquecer «que, nas redes sociais, muitos defendem a instituição real», apelando a «que passem do virtual ao real, colaborando com a Causa [Real] e que mais associações e pessoas se juntem a quem trabalha no campo cívico e humanitário com eficácia e generosidade».

Fonte:
TVI24
Real Associação Médio Tejo 

Comendadoria de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco

sábado, 1 de dezembro de 2012

RESTAURAÇÃO





Uma obra que os jovens Portugueses - se ainda são Portugueses - terão de realizar é a REPORTUGALIZAÇÃO de Portugal, da nossa Pátria, dos nossos costumes, da nossa língua, da nossa História, da nossa Cultura, em suma, e da nossa materialidade - paisagem, edificação, etc.

Quem não acredita na possibilidade desta obra de restauração ou não é Português, ou sofre de grave complexo de inferioridade.

Isto não quer dizer que não se visitem países estrangeiros, nem que não se aprendam línguas alheias. Até será conveniente fazê-lo.

Como exemplo, eu nunca fui tão patriota como quando viajei fora da pátria. Todos os complexos de inferioridade que poderia ter tido desapareceram quando passei a viajar para os EUA; nunca fui tão orgulhoso de ser Português, como quando andei pelo nosso vasto Ultramar; nunca me senti mais envergonhado, como quando os "estrangeirados" pseudo-portugueses tomaram o poder em Lisboa e abandonaram os Portugueses do Ultramar, brancos e negros, e postaram-se servilmente perante as supostas grandes potências, nomeadamente as europeias da famigerada e traiçoeira "U.E.".

As várias línguas estrangeiras que estudei nunca me fizeram alienófilo, muito pelo contrário. Passei a sentir que Portugal era um país digno, de cultura e bem governado.

Esse sentimento de dignidade, de cultura, de boa governação, é que precisa de ser restaurado.

O que não será nada fácil, dada a actual degradação política e social (e psíquica) a que chegámos.

E só os jovens é que poderão fazê-la, já que velhos como eu só podem aspirar ao descanso contínuo, quiçá à boa morte.

J. Reis

Comendadoria de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

EVOLUÇÃO DO ZÉ...


EVOLUÇÃO DO ZÉ ...

“O regime [republicano] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional — trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicano português — o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se.”
Fernando Pessoa
Publicado por PPM-Braga
Comendadoria de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco

DEPOIS DO ORÇAMENTO DO ESTADO...


Primeiro-ministro Passos Coelho

70 personalidades escrevem carta a pedir demissão de Passos


Setenta personalidades portuguesas assinaram e enviaram uma carta-aberta ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a pedir a sua demissão, por considerarem que a política seguida pelo Executivo está a "fazer caminhar o país para o abismo".


Os signatários da carta garantem que as medidas de austeridades anunciadas pelo executivo liderado por Pedro Passos Coelho excederam as que constam, quer no programa eleitoral do PSD, quer no Programa de Governo "e as consequências têm um forte impacto sobre os portugueses".

A carta-aberta foi enviada ao primeiro-ministro e uma cópia seguiu igualmente para Belém, para o presidente da República, Cavaco Silva.

Na missiva, assinada por personalidades de vários quadrantes da sociedade portuguesa, como Mário Soares, Siza Vieira e Júlio Pomar, os signatários consideram que "austeridade custe o que custar" está a empobrecer o país.

"Perdeu-se toda e qualquer esperança", escrevem, criticando o desmantelamento das funções sociais do Estado, a alienação de empresas estratégicas, os cortes nas pensões, nas reformas e nos salários, o incentivo à emigração e o crescimento do desemprego.

Com as falhas verificadas em todas as previsões económicas, acusam o Executivo de Pedro Passos Coelho de ter "um fanatismo cego" que está a fazer "caminhar o país para o abismo".

Classificam ainda o Orçamento do Estado, aprovado na segunda-feira, de "injusto, socialmente condenável e portador de disposições de constitucionalidade duvidosa".
E, perante este cenário, os signatários apelam ao primeiro-ministro para que "retire as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências".
Entre os signatários desta carta estão dirigentes do PS e do Bloco de Esquerda (casos de Fernando Rosas e Daniel Oliveira), sindicalistas (com particular destaque para o ex-líder da CGTP-IN Carvalho da Silva), professores universitários e figuras ligadas ao meio da cultura.
Subscrevem ainda o documento Adelino Maltez (professor universitário), Alfredo Bruto da Costa (sociólogo), Alice Vieira (escritora), Siza Vieira (arquitecto), Ana Sousa Dias (jornalista), Dias da Cunha (empresário), António Arnaut (advogado), António Reis (professor universitário), Boaventura Sousa Santos (professor universitário), Carlos Trindade (sindicalista), Duarte Cordeiro (deputado do PS), Clara Ferreira Alves (jornalista), Ferro Rodrigues (ex-líder do PS e deputado), Eduardo Lourenço (professor universitário), Helena Pinto (deputada do Bloco de Esquerda), Inês de Medeiros (deputada do PS), Maria de Medeiros (realizadora e atriz), Jaime Ramos (medido e ex-deputado do PSD), Joana Amaral Dias (professora universitária) e Medeiros Ferreira (antigo ministro dos Negócios Estrangeiros).
Assinam ainda o documento João Galamba (deputado do PS), Pedro Delgado Alves (ex-líder da JS), Mário Jorge (médico), João Torres (líder da JS), João Cutileiro (escultor), João Ferreira do Amaral (economista), Júlio Pomar (pintor), Manuel Maria Carrilho (ex-ministro da Cultura), Pedro Abrunhosa (músico), Pilar Del Rio Saramago (jornalista) e Teresa Pizarro Beleza (jurista).

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