quinta-feira, 31 de março de 2016

ALEIVOSIAS DE POLÍTICOS QUE NÃO PRESTAM. MESMO!



“Vozes de burro não chegam ao céu”.
Aforismo popular

O novel Presidente da República, na cerimónia de tomada de posse, referiu no seu discurso que “Portugal é obra de soldados” aludindo ao grande militar e administrador ultramarino, que foi a figura ímpar de Mouzinho de Albuquerque, autor da frase.

Esta frase não deixou de incluir – estamos em crer – algumas subtilezas de estilo, tendo em conta a presença do Presidente de Moçambique (que, supostamente, “representava” todos os países de língua oficial portuguesa), país que muito deve à acção daquele excelso oficial, mas cujo Estado não perdeu tempo a retirar todas as marcas da sua acção e presença em “terras do Índico”, nomeadamente a sua estátua na antiga capital, Lourenço Marques.

No programa “Tabu” da SIC Noticias, do pretérito dia 11 de Março, o inefável Dr. Francisco “Trotsky Louçã, fazendo jus à sua apetência de controleiro ideológico dos costumes e comissário político da “verdade”, à moda de Estaline – que não descansou enquanto não eliminou o seu rival e “alter - ego” bloquista, às mãos da “Tcheka”, mesmo depois daquele, ter procurado refúgio nas quenturas do México.

Louçã, escudado no facto, do homenageado, por reis e imperadores, pela sua bravura, intrepidez e valor militar, jazer em modesta e maltratada sepultura, aos Prazeres, vai para 114 anos, arrogou-se o despautério de lhe ir às canelas, sem qualquer fundamento.[1]

Sabia com isto que não corria o risco de com ele se cruzar no Chiado e receber o respectivo correctivo, em chibatadas (merecidas).

Eu vou ficar pela esgrima das palavras e atirar ao agora “vátua berloqueiro”, que Mouzinho não era um “bandeirante” mas um destemido e competente oficial de cavalaria, escolhido, como outros, pelas suas qualidades, pelo Comissário Régio António Ennes, para participar numa campanha militar que se adivinhava difícil tendo, em 1896/7 ocupado o cargo de Governador; que dizer que Mouzinho foi protagonista de uma das epopeias mais cruéis em África, é uma despudorada mentira e ter afirmado que Portugal não é um país de soldados só demonstra a sua ignorância, quiçá demência.

“Portugal teve as suas guerras”, Kamarada Louçã, vá-se coçar, Portugal esteve quase sempre em guerra desde que nasceu, ao ponto da História Militar quase se poder confundir com a História de Portugal; e insinuar que Mouzinho se suicidou por estar arrependido por ter capturado o Gungunhana (que aliás foi poupado e enviado com os seus familiares para um exílio dourado nos Açores), transforma o economista Louçã num cómico com o mesmo nome. E as considerações que faz sobre a evocação dos heróis e a projecção para realidades virtuais, entra no domínio do delírio e da esquizofrenia, o que mesmo uma ideologia vesga não justifica.

Olhe trate-se e estude qualquer coisinha e não calunie a História de Portugal e os seus mais valorosos protagonistas.

E se não gosta da terra onde nasceu tem bom remédio: vá para longe que não faz cá falta nenhuma.

A memória e a verdade dos faustos ilustres da nossa História e seus protagonistas, não podem continuar a ficar à mercê de mentiras vis; insinuações torpes, de serventuários de ideias inquinadas e de filhos das trevas.

Ao contrário do que muitos defendem, nem todas as ideias ou opiniões, são respeitáveis.

Ao galope …….À carga![2]

                                                        

                                          João José Brandão Ferreira
                                             Oficial Piloto Aviador




[1] Observem esta “pérola digna do mais acabado asno” retirada da citada entrevista: “A citação sobre M. de Albuquerque, o homem que capturou Gungunhana, um bandeirante, que foi protagonista de uma das epopeias mais cruéis em África, e que veio dizer que Portugal era um país de soldados.
Portugal não é um país de soldados!
Teve as suas guerras, mas é um país que foi feito ao longo da História…O pilar de Portugal não são evidentemente os soldados, muito menos a saga colonial para capturar o Gungunhana.
Coisa de que M. de Albuquerque, aliás, se sentia tão mal que anos depois ele se suicidou, se desgostou com a evolução da História.
Portanto, todas as estas identificações são de uma cultura muito … uma espécie de cultura antropológica como se Portugal se projectasse para um mundo virtual quando na verdade o problema do país é a enorme dificuldade da sua identidade nacional na sua vida concreta. Portanto, falar de heróis é uma forma de não olharmos para os nossos problemas”. Gostaram?
[2] Grito da Cavalaria, Arma de que Mouzinho era oriundo e de que foi feito, mais tarde, Patrono.


Fonte: O Adamastor

quarta-feira, 30 de março de 2016

Deveres do Rei

Deveres de Rei

O Rei é um Chefe de Estado que visa a prossecução do interesse público, do bem da coisa comum e do bem-estar comum, da verdadeira res publica, que jurou valer e garantir na Aclamação. Assim, o Rei põe em primeiríssimo lugar os interesses do próprio Povo e da Nação que tem por dever fundamental defender: ’em prol do comum e aproveitança da terra’. Essa noção de serviço público enraíza-se na História, que o Rei como ninguém assume e encarna.

Um Rei é livre e não preside a um conclave de elites, não é um político que coloca à frente os seus proveitos pessoais, conveniências partidárias, os interesses económico-sociais, ou mesmo pertinácias estrangeiras. Esse sectarismo não acontece com um Monarca, pois o Rei representa a Comunidade como um todo: é o Chefe da Nação! Na verdade, o Rei é um servidor da Nação e, por isso pode ser destronado em Cortes extraordinárias, se ele não cumprir qualquer das obrigações inerentes ao seu cargo. O Rei tem de governar rectamente. Rex eris, si recte facias, si non facias, non eris. A Nação não é obrigada a sofrer um Rei injusto. Ora nas repúblicas é bem diferente – para pior -, gozando os presidentes e a generalidade dos representantes dos órgãos de soberania de imunidade perante a Lei, não tendo o Povo outra alternativa que não aguentá-los.

Na obra de 1496, ‘Do Governo da República pelo Rei’, Diogo Lopes Rebelo elenca, já, quais os deveres do Rei:

‘(…) É ainda dever do Rei levantar a república na adversidade, conservá-la na prosperidade, e de pequena torná-la grande. Deve, também, considerar que foi colocado à frente dela, não tanto para governar, como para proveito dos cidadãos. (…)
Compete, finalmente, ao Rei pensar na utilidade de seus cidadãos e da república, a ele confiada e entregue. (…) A todos os seus protegerá: nobres, plebeus, incultos, sábios, ricos e pobres, porque o Senhor o fez tutor e pai de muitas gentes.’

Um Rei não é proveniente da esfera das rotações partidárias, é aclamado pela mais significativa das aprovações: a Aclamação por todas as forças vivas da sociedade agregadas em Cortes! É Rei pelo Código do Direito Natural e pela Aclamação da Nação reunida. Real! Real! Real! Pelo muito alto e muito poderoso e fidelíssimo Rei de Portugal!

Um chefe de Estado escolhido pela via biológica dentro de uma dinastia reinante, pela sucessão que ocorrerá através de primogenitura igualitária, de um príncipe/princesa herdeiro(a) ao Rei de cujus, asseguraria essa representatividade de todos e garantiria a ética na administração da coisa comum. É necessário que o exercício do poder deixe de ser equívoco e passe a ser realizado de acordo, não só com o mínimo ético, mas, ainda mais além, que se identifique com a moral. Não se deve separar nem opor Moral e Política, uma vez que o bem-ser regula sempre o bem-fazer. É necessário apagar a diferença que existe actualmente entre eles. Não pode subsistir o Poder pelo Poder, com a frustração da Moral, mas sim unir-se os dois conceitos, para se alcançar o soberano bem da Nação.

Ora o Rei é o maior garante deve bom e regular funcionamento das instituições do Estado, pois, além do exemplo de virtude, gozando os políticos de indemnidade, o Monarca é fonte de travões e contrapesos contra políticos eleitos que poderiam procurar obter poderes maiores aos atribuídos pela Constituição. El-Rei será, assim, em último caso, uma ressalva até contra a ditadura.

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

NEWSLETTER DA JUVENTUDE MONÁRQUICA PORTUGUESA

Real Associação da Beira Litoral: NEWSLETTER DA JUVENTUDE MONÁRQUICA PORTUGUESA: #8 Yes! Saiu a Agenda do 2.º Trimestre de 2016 § 1 . Vocês pediram e nós fizemos! Recomeçam esta qui...

terça-feira, 29 de março de 2016

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE DE VISITA A SÃO PAULO, ...

Real Associação da Beira Litoral: S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE DE VISITA A SÃO PAULO, ...:      Fonte: Luis S Martino Di Ivrea     Associação dos Autarcas Monárquicos

A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO

Família Real Portuguesa: A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO: Começo por agradecer a tão honrosa atribuição da medalha Jorge Amado, um gesto que muito me comoveu....

HOJE: ROMAGEM ÀS ALMINHAS DA PONTE DAS BARCAS


A Irmandade das Almas de S. José das Taipas, convida todos os interessados a marcarem presença na Romagem às Alminhas da Ponte, esta terça-feira | 29 de MARÇO | pelas 21h30m.
Capela da Lada (Cais da Ribeira), junto ao tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I.

Uma celebração de exposição e bênção do Santíssimo, evocativa e memorial do sufrágio da Ponte das Barcas, ocorrido no dia 29 de Março de 1908.

Contamos com a sua presença e oração.
 

segunda-feira, 28 de março de 2016

SS.AA.RR. OS DUQUES DE BRAGANÇA REAIS PATRONOS DO ...

Real Associação da Beira Litoral: SS.AA.RR. OS DUQUES DE BRAGANÇA REAIS PATRONOS DO ...: Sua Alteza Real D. Duarte , Duque de Bragança e Sua Alteza Real Dona Isabel, Duquesa de Bragança, concordaram em ser os Patronos Reais...

S. A. R. DOM DUARTE DE BRAGANÇA, O REI DOS PORTUGUESES, UM REI COM VISÃO DA MODERNIDADE.

O REI MODERNO

O Rei é livre
Herdeiro da História de um povo, ele e sua Família, são uma referência essencial da liberdade política. Para o Rei todos têm os mesmos direitos, todos as expressões políticas, sociais e religiosas, merecem a mesma atenção e devem ter as mesmas condições de acção. O Rei não depende de nenhuma “ vontade” organizada. A unidade do povo, a sua respeitabilidade, a sua dignidade, as suas ansiedades, os seus problemas colectivos, são a Sua exclusiva preocupação.
O Rei é assim absolutamente livre, e livre será o povo.

O Rei não governa, reina. - O Rei está no vértice de toda a pirâmide social e política. Ele é o Chefe de Estado, que dá a credibilidade e a garantia do funcionamento regular dos poderes executivo, legislativo e judicial. O Rei representa interna e externamente, o normal funcionamento das Instituições e por ser essa referência histórica e de união de todo o povo, não interfere nas suas escolhas democráticas, mas pela sua postura e presença, dá uma superior dignidade ao exercício do serviço público. O Rei não interfere, mas os eleitos têm de o respeitar, de o informar, pois é Ele que assume a responsabilidade de lhes dar posse, ou demitir, seguindo a vontade popular, através da expressão eleitoral livre e universal. O Rei assume este papel relevante de respeitabilidade, de exigência dos políticos para com a sua respeitabilidade, que é decisiva para o cumprimento rigoroso dos compromissos políticos eleitorais e para a conduta ética dos políticos e dos partidos políticos.

O Rei é Independente - O Rei não depende de nenhuma força ou organização política, não segue nenhuma ideologia e por esse facto é Livre e Independente. O Rei não é eleito através de nenhum compromisso, nem de nenhuma proposição, por isso a sua independência é a mais objectiva forma de salvaguarda de um regime democrático e constitucional. O seu único objectivo é o bem de um povo, a salvaguarda do seu futuro, por isso ele não assume nunca qualquer compromisso, com forças políticas ou sociais, mas simplesmente jura a constituição portuguesa e assina os acordos internacionais, que comprometem toda a Nação e são uma indiscutível manifestação maioritária da vontade do eleitorado. Decorrente desta premissa também compete ao Rei, sempre que se levantem dúvidas fundamentadas na sociedade sobre a legitimidade, de qualquer questão de âmbito nacional, promover os referendos de auscultação da vontade popular.

O Rei é Imparcial - O Rei está acima de todas as lutas políticas pelo poder. O Rei tem como obrigação ser o garante da verdadeira liberdade de expressão e informação. O Rei tem como premissa essencial dar a todas as organizações políticas, profissionais, sociais e religiosas, uma efectiva igualdade de condições de expressão e de acção. Esta Imparcialidade é essencial não apenas para a liberdade de expressão individual ou colectiva, mas também para a liberdade da informação pública através da comunicação social. A Imparcialidade do Rei, é assim uma premissa essencial na expressão pública das liberdades individuais.

O Rei é Exigente - O Rei e a Família Real, são a referência primeira dos valores morais e éticos de uma sociedade. A honra, a verdade, a honestidade, o compromisso, o respeito, a moral, a família e o patriotismo, são valores essenciais de cada um e de toda uma sociedade, que se revê neles pelo exemplo Real. Por isso, o Rei também é exigente para com todos no assumir colectivo desses valores. Esta exigência do Rei é assim determinante no que respeita ao serviço público, pois dando esse exemplo aos políticos, pode também exigir deles essa postura permanente.

O Rei é Unificador - A Família Real descende do Fundador da Nação. O Rei é assim o símbolo histórico unificador de um povo com a sua própria história. O Rei está destinado desde o dia do seu nascimento para essa sua função. A sua educação e formação, é uma das mais importantes matérias do interesse colectivo. Ele é assim formado para a sua missão, através da permanente apreciação popular, que com ele vai estabelecendo uma verdadeira familiaridade. O Príncipe Herdeiro é assim amado pelo povo que o viu crescer e que acompanhou toda a sua formação. O Rei é assim amado por toda a população e unifica todo o sentimento patriótico, todo o orgulho próprio de um povo.

O Rei é Representativo - É precisamente por não ser eleito, que o Rei é representativo de toda a população. Ele não é eleito por uma parte, nem proposto por nenhum partido. O Rei é proposto pela História de uma Nação e deve-lhe obediência. Por não ser eleito, o Rei é o único que poderá dizer que representa todos, pois foi para isso que foi formado, pois foi por isso que nasceu.

O Rei é o garante da Estabilidade - O Rei é também o símbolo da estabilidade política. Um regime monárquico nunca é instável, porque o Rei é respeitado e porque nunca participa nas lutas políticas pelo poder, mas tem a qualidade e obrigação de velar pelas regras constitucionais e pelo seu estrito cumprimento.

O Rei tem o culto da Democracia - Como não é dependente de nenhuma força política, como não governa, o Rei não tem preferências ideológicas, nem simpatias partidárias ou sociais. O Rei é assim o garante da participação cívica da sociedade civil e da igualdade de oportunidade de todas as organizações politicas, sociais ou profissionais no exercício da sua acção e na prossecução dos seus objectivos, de acordo com o rigoroso cumprimento da Lei e da Constituição. Como a mais importante preocupação do Rei é a resposta satisfatória da participação cívica aos problemas da sociedade, ele tem pela sua preocupação permanente sobre todas as questões, associada á sua respeitabilidade e afectividade popular, um papel determinante no rigor com que as organizações políticas, sociais e profissionais dão resposta efectiva aos problemas de toda a sociedade. Promove a participação, é exigente perante as respostas.

O Rei é o Garante da Identidade - Um povo de uma Nação tem uma Identidade. A Identidade do povo português é muito acentuada. Decorre da sua História, da sua situação geográfica e de um património genético exclusivo, que foi sendo preservado. Os valores próprios dessa Identidade, originam uma enorme potencialidade moderna, que é expressa na Lusofonia e no desígnio marítimo português. O Rei como garante de uma História de um povo, não está dependente das mensagens e influências exteriores e por isso salvaguarda como ninguém os valores tradicionais de um povo com nove séculos de história, as suas tradições e os seus costumes.


O Rei é a expressão do Orgulho - A Família Real é a expressão pública do orgulho de uma população. Todas as famílias a têm como referência. A preocupação permanente da Família Real com todas as questões da sociedade, são um exemplo determinante para a cultura da solidariedade. A dignidade da Família Real, são uma motivação permanente de todas as famílias e para a dignidade social.

O Rei é o garante da Nacionalidade - O Rei é o chefe supremo das forças armadas e da diplomacia. Ele é o garante histórico da soberania de um povo sobre o seu património. Por ter esta função essencial e por ser independente face ás dinâmicas políticas de influencia exterior, Ele assume com rigor estas suas funções na salvaguarda da independência nacional, presente e futura e na preservação da soberania nacional.

O Rei é o Futuro - O futuro de uma Nação, passa pela sua afirmação no presente. Um Rei não é permissivo a dinâmicas de dissolvência ou de limitações de soberania territorial. Por isso o Rei tem como prioridade política a abertura de novos horizontes e de novas oportunidades de evolução. Um Rei moderno colabora nos caminhos que abrem novas perspectivas de evolução. Ele aproxima os povos da Lusofonia e ele aponta os caminhos possíveis das potencialidades futuras. O Rei nunca compromete um povo apenas numa direcção ou em apenas um desígnio, porque ele sabe que o seu povo é um povo do mundo e está presente em todo o mundo.







APAM HOMENAGEOU O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OVAR, PROF. DOUTOR SALVADOR MALHEIRO, COM A ENTREGA DO DIPLOMA DE CONSELHEIRO HONORÁRIO


A Associação Portuguesa de Autarcas de inspiração Monárquica (APAM) reuniu com o actual presidente da CM Ovar e também presidente da Distrital do PSD de Aveiro, no âmbito das boas relações institucionais da APAM, de forma a entregar-lhe o Diploma de Conselheiro Honorário da APAM.

Esta reunião, a pedido da APAM, foi o pretexto para uma apresentação formal de cumprimentos e apresentação da estrutura e seus objectivos para 2016 bem como expôr algumas das questões que preocupam a associação que, com pouco mais de um ano de vida, já congrega mais de quatro centenas de associados, num espírito de cooperação entre eleitos locais e de procura de soluções comuns para os desejos das populações.

Com efeito, esta estrutura apartidária e transversal procura incentivar o espírito global da diáspora portuguesa, incentivando a comunhão entre os países lusófonos e tem, igualmente, preocupações ao nível do património, ambiente, acção social, turismo, ambiente rural, empreendedorismo e conservação do território

Nesta reunião entre o autarca vareiro e o Presidente, Manuel Beninger, discutiram-se formas de participação activa de Ovar com outros municípios e estruturas que buscam os mesmos desígnios e houve a disponibilidade para cooperar com a associação em projectos que estão a ser elaborados no âmbito das parcerias que a APAM está a formar. 

A APAM, como entidade de nova geração, integra todos os autarcas, independentemente da sua vertente ideológica, desde que respeite princípios básicos e de dignidade, e política, defendendo, como é natural, o modelo de regime monárquico como o melhor para o desenvolvimento do país e dos municípios.

domingo, 27 de março de 2016

MAIS DE UMA CENTENA DE AUTARCAS NO JANTAR DE PÁSCO...

Real Associação da Beira Litoral: MAIS DE UMA CENTENA DE AUTARCAS NO JANTAR DE PÁSCO...:     MONÁRQUICOS QUEREM REGRAS PARA RECEPÇÃO DE REFUGIADOS Autarcas da Associação Portuguesa de Autarcas Monárquicos (APAM) esti...

Páscoa do Senhor


CRISTO RESSUSCITOU! ALELUIA!



"Como aos apóstolos assustados na tempestade, Cristo repete aos homens de nosso tempo: “Coragem, sou eu, não tenhais medo!” (Mc 6,50) "
"E se Ele está connosco, por que havemos de temer? Embora possa parecer escuro o horizonte da humanidade, celebramos o triunfo esplendoroso da alegria pascal. Se um vento contrário dificulta o caminho dos povos, se o mar da história se torna borrascoso, ninguém deve ceder ao pavor nem ao desânimo. "
"Cristo ressuscitou! Cristo está vivo entre nós! A Páscoa traz consigo a mensagem de vida libertada da morte. "
"Que vençam os pensamentos de paz! Que vença o respeito pela vida!"
(João Paulo II)

sábado, 26 de março de 2016

A ‘morte digna’ e a Páscoa



Muito se tem discutido, recentemente, o pretenso direito a uma ‘morte digna’, ou seja, à eutanásia. É óbvio que para um cristão, que professa necessariamente o Evangelho da vida, a questão não faz sentido, porque a vida é um dom de Deus e, como em boa hora recordaram agora os nossos bispos, em oportuníssima nota pastoral, não cabe impedi-la, pelo aborto; abreviá-la, pela eutanásia; ou prolongá-la artificialmente, pela chamada distanásia ou obstinação terapêutica.

Contudo, é lícito causar a morte do injusto agressor, se assim o exigir a legítima defesa. O mesmo se diga da guerra em que, se for justa, também é eticamente aceitável recorrer aos meios necessários para fazer frente ao inimigo, mesmo sabendo que, por essa via, se podem ceifar vidas humanas. Em casos extremos, a pena de morte também pode ser moralmente lícita, se de facto for o único meio capaz de lograr a efectiva defesa do bem comum, embora hoje se entenda que o recurso à pena capital não se justifica nos Estados modernos.

Outra coisa é a morte provocada, consciente e voluntariamente, de um ser humano inocente, como acontece no aborto e na eutanásia. Nestes casos, atenta-se contra uma vida humana e, por isso, em termos éticos e jurídicos, uma tal acção não pode ser outra coisa que não seja um homicídio. A compaixão do agente não pode legitimar uma acção intrinsecamente má e contrária ao quinto mandamento da lei de Deus, embora talvez possa ser tida como atenuante da sua responsabilidade criminal. É óbvio que é mais grave matar alguém, a sangue frio, do que abreviar uma vida em grande sofrimento e já em estado terminal, mas também esta acção é, para todos os efeitos jurídicos, éticos e religiosos, um crime. Como se costuma dizer, os fins não justificam os meios: um terrorista, que mata por uma causa patriótica ou religiosa, não é, por isso, menos assassino; como não é menos ladrão o que rouba, qual novo Robin dos Bosques, para depois dar esmolas aos pobres.

Também o vago conceito de ‘morte digna’, ‘boa morte’, ou eutanásia, tem muito que se lhe diga. É digna a morte de uma pessoa corrupta, que falece na melhor clínica do mundo, sem dor? É indigna a morte de um sem-abrigo, que morre de fome e de frio, numa qualquer viela de uma grande cidade? Será indigna a vida do sujeito iníquo, como indigna será também a sua morte impenitente, mesmo que na abundância e sem qualquer sofrimento. Terá sido digna a vida e a morte do sem-abrigo, se sempre viveu de acordo com os princípios éticos, mesmo que na maior miséria. É óbvio que se devem prestar todos os auxílios aos moribundos e evitar, tanto quanto seja moralmente possível, o seu sofrimento, mas a dignidade da morte afere-se pela dignidade da vida e não pelas condições materiais em que ocorre, nem pela ausência ou menor intensidade das dores da agonia final.

A morte mais digna de toda a história da humanidade é a de Cristo na Cruz e, no entanto, nenhuma foi mais humilhante, nem mais dolorosa. Morreu crucificado, como um escravo, nu, sobre o lenho em que, em jeito de troça, se escreveu: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus. E, contudo, aquele madeiro foi o trono da sua realeza, aqueles espinhos foram a coroa da sua omnipotência e o letreiro o reconhecimento da sua majestade universal. E, por isso, do alto da Cruz, Cristo não só teve palavras de perdão para o bom ladrão, como também para os seus assassinos. Matar é próprio de um criminoso, mas perdoar e amar é próprio de Deus, cujo rosto é a misericórdia.

A dignidade humana não reside principalmente no poder, nem na riqueza, nem no saber, nem na fama, nem no prazer ou na ausência de sofrimento. Está, como em Cristo, no cumprimento integral da missão de serviço a que é chamada cada vida humana: Jesus não abreviou o seu sofrimento terminal, mas viveu-o até ao fim, até estar tudo consumado. Outro tanto fizeram os santos, com imensa coragem, como São João Paulo II. A verdadeira dignidade humana está, sobretudo, no amor: “ninguém tem mais amor do que quem dá a vida” – até ao fim! – “pelos seus amigos” (Jo 15, 13).

Santa Páscoa da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo!


P. GONÇALO PORTOCARRERO DE ALMADA

Sábado de Aleluia


sexta-feira, 25 de março de 2016

Real Associação da Beira Litoral: TRANSMISSÕES EM DIRECTO DO TRÍDUO PASCAL NA SÉ DE ...

Real Associação da Beira Litoral: TRANSMISSÕES EM DIRECTO DO TRÍDUO PASCAL NA SÉ DE ...: ASSISTA AQUI (HOJE ÀS 21H30)

Sexta-Feira Santa


20º Aniversário de SAR, O Senhor D. Afonso de Bragança, Príncipe da Beira


SUA ALTEZA REAL O AUGUSTO E SERENÍSSIMO PRÍNCIPE Dom Afonso de Santa Maria Miguel Gabriel Rafael, 9º príncipe da Beira e por mercê d'El Rei D. Sebastião I, 20º duque de Barcelos, nasceu a 25 de Março de 1996.


S.A.R., Dom Afonso de Bragança, ao celebrar neste dia 25 de Março o seu aniversário, enche o coração de Portugal de esperança, de alegria e de confiança num futuro promissor pela qual todos nós Portugueses sonhamos.


Desejamos ao nosso Príncipe Real  as maiores felicidades, muita saúde, alegria e paz na companhia da nossa Bem-Amada Família Real, no mais belo exemplo de União e Tradição. Que Deus o guie e ilumine naquela que desejamos seja uma longa vida cheia de sucesso.



VIVA SUA ALTEZA REAL DOM AFONSO, PRÍNCIPE REAL!

quinta-feira, 24 de março de 2016

HOJE É QUINTA FEIRA SANTA - DIA DA EUCARISTIA


A liturgia da Quinta-feira Santa fala-nos do amor, com a cerimónia do Lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: 
Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós.
Fazei isto em memória de ' mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo.

UMA SANTA QUINTA-FEIRA PARA TODOS! 

terça-feira, 22 de março de 2016

Rei Fundador

Rei Fundador
Foi na célebre Batalha de Ourique que Dom Afonso Henriques, segundo o Mito, recebeu as Armas de Cristo e, de acordo com a História, à frente dos barões e fidalgos Portucalenses, arrasou os exércitos mouros de Omar que eram em razão numérica cinco vezes superior.
Após a Batalha, na qual o Infante Portucalense derrotou avassaladoramente a hoste inimiga, os Barões aclamam Rei o jovem Príncipe Dom Afonso Henriques que os guiara à vitória sobre cinco reis mouros que comandavam os exércitos sarracenos de África e de Espanha.
Assim, primeiro o Príncipe recebeu as Armas e a promessa de Vitória do próprio Cristo, e depois por Aclamação a concessão de dignidade régia por parte dos vassalos.
REI por Graça de Deus e Vontade dos Homens.
Com esta Batalha o Rei Fundador e Pai da Pátria Dom Afonso Henriques consegue uma importante vitória que o engrandece sobremaneira, e assim o Pai de Portugal declara a Independência face a Castela-Leão e auto-intitula-se Rei, Rex Portucalensis.
Nascia, assim, em 25 de Julho de 1139, o Reino de Portugal e a sua 1.ª Dinastia, com El-Rei Dom Afonso I Henriques de Borgonha.
Assim, por essa razão, no caso particular de Portugal, e sempre tal aconteceu desde o próprio Rei Fundador Dom Afonso Henriques, o Rei é Aclamado e nunca imposto! Ou seja, apesar do Príncipe herdeiro suceder ao Rei falecido existe uma participação dos Barões e do Povo do Reino que ratifica essa sucessão sendo que esse passo é o acto jurídico que verdadeiramente faz o Novo Rei.
Nos 771 anos da Monarquia Portuguesa o Rei sempre reinou por delegação da comunidade portuguesa, que aos primeiros Monarcas ‘alevantava’ mesmo o Rei entronizado, reunida em Cortes que o Aclama e faz Rex.
Nasceu Portugal para nunca mais acabar!
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

Via Sacra em Ourém


O PRÍNCIPE REAL DOM LUÍS FILIPE NASCEU HÁ 129 ANOS

Príncipe Real D. Luís Filipe (21/03/1887 – 01/02/1908)

Em 21 de Março de 1887, há 129 anos, nascia SAR O Senhor Dom Luís Filipe de Bragança, 5.º Príncipe Real de Portugal e 22.º Duque de Bragança.

Aquele Rei a Ser viu a jovem vida, ainda nos primeiros capítulos, ceifada – juntamente com o Rei, Seu Pai - a 1 de Fevereiro de 1908 pelo terror republicano, assassinado às mãos dos criminosos republicanos da organização Carbonária, no episódio que ficou tristemente conhecido na nossa História como ‘O Regicídio’, e com a sua morte, num período tão abundante de esperanças, acontece o primeiro sinal das mais trágicas desilusões.


HOJE: DUQUE DE BRAGANÇA RECEBE O PRÉMIO MIL PERSONALIDADE LUSÓFONA 2015

Dom Duarte de Bragança, dia 22 de Março, às 17h00, receberá o Prémio MIL Personalidade Lusófona relativo ao ano de 2015, no âmbito do IV Congresso da Cidadania Lusófona, na Sociedade de Geografia de Lisboa. ENTRADA LIVRE

S.A.R. o Senhor Dom Duarte recebe HOJE dia 22 de Março às 17 horas o Prémio MIL Personalidade Lusófona de 2015 no âmbito do IV Congresso da Lusofonia que decorre na Sociedade de Geografia de Lisboa. (Rua das Portas de Santo Antão, 100 - Metro: Rossio). Convidamos os nossos associados e simpatizantes a estarem presentes nesta importante homenagem.

segunda-feira, 21 de março de 2016

“O julgamento de Jesus”

O nome de Cristo ainda suscita enormes paixões e ódios intensos. Talvez porque, mesmo os que o negam não conseguem explicar por que razão, dois mil anos depois, ainda se fala tanto de Jesus de Nazaré.

Embora o julgamento de Jesus de Nazaré não tenha ocorrido em Portugal, nem portanto a cargo da tradicionalmente morosa justiça lusitana, a verdade é que ainda prossegue, não obstante os vinte séculos entretanto decorridos. Com efeito, não só não prescreveu como, na semana passada, foram muitos os que, a convite da Universidade Católica Portuguesa, foram ouvir uma magistral lição sobre o mais famoso processo judicial de todos os tempos.
De facto, no dia 14 de Março, o grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian foi pequeno para acolher a multidão que aí assistiu a uma aula sobre “O julgamento de Jesus”, pelo Prof. Joseph H. H. Weiler, professor de Direito da Universidade de Nova Iorque e actual reitor do Instituto Universitário Europeu, em Florença. Judeu praticante, foi ainda, no dizer da organização deste evento, o advogado “de uma série de Estados perante o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem no famoso caso Lautsi, no qual conseguiu obter uma decisão” judicial que reconhece “que a presença de crucifixos numa escola pública (…) não viola a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, revertendo uma decisão contrária da primeira instância”.
O tema da conferência não podia ser mais adequado a este tempo quaresmal. Seguindo um método histórico-crítico, o Prof Weiler propôs-se analisar o contexto histórico, político, religioso e jurídico do julgamento de Cristo pelo Sinédrio, sobretudo do ponto de vista processual. Que uma tal análise tenha sido feita à margem da fé cristã e, mais ainda, por um judeu assumido, deu à intervenção um especial interesse e garantiu, à partida, a objectividade científica das suas conclusões.
Muito haveria a dizer sobre os resultados da investigação histórico-jurídica do Prof. Weiler, bem como sobre as suas interessantes, mas mais discutíveis, interpretações teológicas do julgamento de Cristo. Na sua abalizada opinião, esse processo, cujas repercussões culturais vão muito além do âmbito confessional ou meramente religioso, estabeleceu três principais consequências, que o jurisconsulto norte-americano considerou estruturantes da cultura jurídica moderna, bem como da civilização ocidental. A saber: todas as pessoas, desde as socialmente mais importantes até às aparentemente de mais baixa condição, têm direito a serem julgadas; todos os julgamentos devem ser justos, ou seja, realizados de acordo com as exigências da justiça e as normas processuais vigentes; e todas as pessoas, também as condenadas pelos piores crimes, têm direito a um tratamento de acordo com a dignidade humana.
Estes princípios podem parecer demasiado óbvios, até porque são prática corrente em muitos países ocidentais, nomeadamente Portugal. Contudo, estes axiomas são ignorados em muitos países do mundo onde, por sistema, os mais poderosos não são responsabilizados judicialmente; onde ainda se fazem processos sumários, que atentam contra os direitos mais elementares dos indivíduos; e onde nem sempre os arguidos, ou condenados, são respeitados na sua dignidade pessoal.
A este propósito, recorde-se a indecência moral da recente nomeação do ex-presidente do Brasil, sobre o qual recaem fortes suspeitas de vários crimes; as condenações – recorde-se o caso da paquistanesa Asia Bibi, sentenciada com a pena de morte por alegada blasfémia – e execuções sumárias de cristãos e não só, em países fundamentalistas islâmicos; ou ainda as condições infra humanas a que são sujeitos os terroristas detidos em Guantánamo, não obstante as reiteradas promessas do chefe de Estado norte-americano de encerrar um presídio que, manifestamente, viola os mais elementares princípios humanitários.
Para um cristão, é natural que a verdade histórica sobre a morte de Jesus de Nazaré, decerto a mais importante da história de toda a humanidade, seja ainda hoje recordada e celebrada. Mas Joseph Weiler não explicou por que razão, dois milénios volvidos sobre esse julgamento e essa morte, estes factos, de cuja historicidade ninguém seriamente duvida, provocam as mais apaixonadas discussões e polémicas entre os não cristãos como, por exemplo, ele próprio. Na realidade, o nome de Cristo ainda hoje suscita enormes paixões e ódios intensos. Talvez porque, mesmo os que o negam não conseguem explicar por que razão, dois mil anos depois, ainda se fala tanto de Jesus de Nazaré… Com efeito, se tivesse sido apenas um mero carpinteiro de uma obscura povoação da Galileia, como compreender a incrível repercussão da sua vida e morte?!

Fonte: Observador

sábado, 19 de março de 2016

DIRECÇÃO DA REAL DE LISBOA VISITOU A JUNTA DE FREGUESIA DA MISERICÓRDIA


A Direcção da Real Associação de Lisboa , nas pessoas de Teresa Côrte-Real e João Távora, efectuou uma visita à sede da Junta de Freguesia da Misericórdia resultante da Agregação das Freguesias da Encarnação, Mercês, Santa Catarina e São Paulo para reunir com a Sra. presidente, Dra. Carla Madeira. Em ambiente de grande cordialidade foram debatidos temas de interesse mútuo como a salvaguarda do património e a importância do reforço da identidade e da coesão da comunidade com vista à elaboração de futuros projectos comuns.