terça-feira, 21 de outubro de 2014

INVESTIDURA EM BRAGA - OSMTH

Brasão de Armas e Bandeira da Comendadoria São Geraldo de Braga da Ordem dos Templários (OSMTH)
Brasão de Armas e Bandeira
da Comendadoria de Braga
No próximo sábado, dia 25 de Outubro, a cidade de Braga irá receber o Grão-Mestre da Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani (OSMTH), S.A.E. Dom Fernando Campelo Pinto Pereira de Sousa Fontes para uma Solene Investidura Templária onde o seu padroeiro será celebrado.
Contrariamente ao que a maioria dos bracarenses pensa, o padroeiro da cidade não é São João ou Nossa Senhora do Sameiro. Esse estatuto pertence, sim, ao primeiro prelado a ser denominado de Arcebispo que foi São Geraldo.
São Geraldo era francês e tomou o hábito na abadia de Moissac, um dos mosteiros da Ordem de Cluny ainda hoje famosa pelo seu claustro românico. Distinguiu-se no campo das letras e da gramática, tendo sido bibliotecário e mestre dos monges menos letrados. Foi transferido para a Sé de Toledo, na qual foi fiel auxiliar do Arcebispo D. Bernardo até ser nomeado para o sólio bracarense. Governou a diocese de Braga durante um curto período de 12 anos, desde 1096 até 1108. Segundo a tradição terá baptizado D. Afonso Henriques, embora este facto não tenha qualquer tipo de verificação documental, aliás tal como o local de nascimento do primeiro Rei português.
Em Braga, para além das suas virtudes é bem conhecida a sua acção pastoral e governativa. Preocupou-se pela introdução do Rito Romano, em oposição ao rito hispânico, para além de incentivar a formação do clero e as visitas pastorais para conhecer o seu território e ‘rebanho’. Veio a falecer precisamente no dia 5 de Dezembro, o mesmo que é usado para celebrar a sua memória no calendário litúrgico. São Geraldo visitava Bornes de Aguiar, freguesia actualmente pertencente a Vila Pouca de Aguiar, onde se encontrava em visita pastoral durante a qual efectuou a sagração de uma igreja, que ainda hoje se pode contemplar nesta aldeia transmontana.

Os milagres que lhe são atribuídos na região de Braga são inúmeros e vêm citados com pormenor numa biografia sua escrita escassos anos após a sua morte, o que dá credibilidade à sua virtuosidade. Devido à sua popularidade, granjeou o título de padroeiro da diocese e, mais tarde, da cidade de Braga.

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