PELO REI QUE A ESPERANÇA CHAMA
«Clarim! Os mortos!
Contra Miguel de Vasconcellos
Republicano!
Eis outra vez o estrangeiro
Em Portugal!
Grita, clarim! Ao Conde Andeiro!
Mas quando a hora do Limoeiro
E do punhal?
Clarim, contra quem deu à França
A pátria e a grei,
Grita com fogo de esperança,
Vozes que chamem
O REI!
E ao abismo do futuro clama
Por quem enfim
Vier, régia lusitana chama!
Pelo REI que a Esperança chama,
Grita, clarim!»
Fernando Pessoa, 28/12/1919
Contra Miguel de Vasconcellos
Republicano!
Eis outra vez o estrangeiro
Em Portugal!
Grita, clarim! Ao Conde Andeiro!
Mas quando a hora do Limoeiro
E do punhal?
Clarim, contra quem deu à França
A pátria e a grei,
Grita com fogo de esperança,
Vozes que chamem
O REI!
E ao abismo do futuro clama
Por quem enfim
Vier, régia lusitana chama!
Pelo REI que a Esperança chama,
Grita, clarim!»
Fernando Pessoa, 28/12/1919
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