O Rei não pode ser o reflexo dos desejos e sensibilidades de cada um.
O Rei não pode entrar em conflito com os partidos do parlamento de que não gosta - o cidadão pode.
O Rei não faz política partidária - o cidadão deve. Quem não percebe isto, quem quer o "seu" Rei, é simplesmente republicano. Só tem de apoiar o candidato do seu partido a ver se ele ganha nas urnas.
O magistério do Rei é muito superior a estas questiúnculas.
O Rei só se deve pronunciar sobre questões que toquem a sua consciência ou naquelas em que pressentir choque com a cultura social predominante.O seu principal capital tem de ser a independência e o exemplo de vida.
João Távora, Presidente da Real Associação de Lisboa
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