quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

A MONARQUIA DOS PORTUGUESES

Desde o primeiro dos dias, em que se constituiu a consciência de uma individualidade portuguesa como Nação e os infanções portucalenses quiseram eleger o mais egrégio dos Infantes como seu primus inter pares, para que a liderasse até à Independência enquanto Estado, nos 771 anos que durou o Reino de Portugal, o Rei dos Portugueses assegurou o apoio de toda a Comunidade Portuguesa, reinando sempre de acordo com a vontade declarada de todo o Reino. 


A Monarquia Portuguesa resultava de uma convenção entre a Comunidade dos Portugueses – primeiro, reunidos em Cortes, depois, na vigência da Monarquia Constitucional, através da representação nas duas câmaras das Cortes – e o Rei, sendo que, o poder régio, nesta tão abençoada Nação, ainda que Pela Graça de Deus, também, o não era menos por Vontade dos Homens, pois nunca assentou as suas bases na teoria medieval absoluta da origem divina do poder, mas antes erigiu o seu trono nas bases do sólido apoio de toda a Grei Portuguesa. 

Miguel Villas-Boas 


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