Era filha e herdeira de D. Jerónimo Coutinho, conselheiro de Estado e Presidente do Desembargo do Paço, embora tenha sido nomeado vice-rei da Índia em 1619, não aceitou tal cargo e de D. Luísa do Faro. .
Casou-se com o 5.º conde de Atouguia, D. Luís de Ataíde, que veio a morrer antes de 1640. Já viúva, D. Filipa de Vilhena teve conhecimento de todos os preparativos da revolução da Restauração da Independência, e aconselhou a aderir a ela os seus filhos.
Na madrugada de 1 de Dezembro de 1640, foi ela própria que armou cavaleiros os seus dois, D. Jerónimo de Ataíde e D. Francisco Coutinho e mandou-os combater pela Pátria, dizendo-lhes que não voltassem senão honrados com os louros da vitória.
D. Filipa, foi Camareira-Mor de D. Filipa de Gusmão e aia do príncipe D. Afonso, futuro D. Afonso VI.
Está sepultada em Lisboa, na Igreja de Santos-o-Velho.
Imortalizada para o Teatro sob a pena de Almeida Garret.
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