sexta-feira, 29 de maio de 2020

28 de Maio de 1926: A 1ª República (dita a Velha) é Derrubada


A 28 de Maio de 1926 ocorre um Golpe militar em Portugal comandado pelo general Gomes da Costa, com o Comandante Mendes Cabeçadas e o General Óscar Carmona. Tudo começou com a Arrancada de Braga, que passou pelo Porto, Coimbra, Entroncamento, Sacavém e acabou com a entrada triunfal, em Lisboa, do então General Gomes da Costa à frente de 15 000 homens.
Assim a lúgubre noite de pesadelo que foi a sanguinolenta 1.ª República acabaria a 28 de Maio de 1926 com o Golpe de Estado, sendo instituída uma ditadura militar que viria a dar origem ao Estado Novo.
O País nunca tinha recuperado do Regicídio e a subsequente revolução que implantou o despotismo nada esclarecido da República Velha sacrificaria o Povo atirando-o para miséria, reprimiria os grevistas com os Capacetes de Aço, coarctaria a imprensa pelo ‘visado pela censura’, lançaria os monárquicos para o Limoeiro depois de ‘julgados’ pelos Tribunais Políticos, desterraria o Patriarca de Lisboa, prenderia e assassinaria padres, assaltaria centros católicos no Porto, ergueria a forca caulina em Campolide para os condenados monárquicos, suspenderia as garantias, e, imolaria toda uma geração de jovens, em holocausto, no altar da Guerra a que chamaram Grande, talvez pela mortandade que provocou, e que custaria a vida de entre Europa e África a 7.500 militares portugueses. Ao todo só em La Lys morreram 1.643 militares portugueses do Corpo Expedicionário e os que não foram mortos ou feitos prisioneiros retiraram desorganizadamente para a retaguarda feita de trincheiras podres de lama e sangue. 200 mil Portugueses foram mobilizados e combateram na Europa e em África, mais de 55.000 no Corpo Expedicionário Português na Flandres. Ao todo, reitere-se, 7.500 soldados portugueses perderam a sua vida e 14.062 foram de alguma forma vítimas da Iª Guerra Mundial, seja como mortos, feridos ou prisioneiros. Além destas baixas foram desmedidos os custos sociais e económicos que tiveram consequências extremas para a capacidade nacional, e, os objectivos que levaram os responsáveis políticos da 1ª República a empurrar a juventude para a guerra saíram gorados em toda a linha.

Após 16 anos, cuja contabilidade não mente, com 35 mil mortos, feridos e prisioneiros na Grande Guerra - sangrenta e que não era portuguesa -, 7 parlamentos, 8 presidentes, 45 governos, 2 juntas militares, 1 Junta Governativa do Reino de Portugal com a Restauração da Monarquia Portuguesa no célebre movimento Monarquia do Norte cortada violentamente, 1 governo de excepção, 1 greve geral brutalmente reprimida, revolverismo de Formiga-branca e Formiga-negra, monturo, centenas de milhares de crimes políticos e ajustes de contas, fuzilamentos, noites sangrentas, atentados, prisões arbitrárias, tortura… caía de podre a corrupta Primeira República ou República Velha.

MVB


Plataforma de Cidadania Monárquica

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