segunda-feira, 9 de março de 2015

A 1.ª LIÇÃO É O EXEMPLO!

   
 

O Rei é moralizador: El-Rei Dom Carlos I dava o exemplo, em 1892! Já, hoje, os políticos de todos os quadrantes imolam-se no altar da falta de ética. A fórmula política de hoje ‘perdoa os corvos e mortifica pela censura as pombas’. Ora o exemplo tem sempre de vir de cima, pois só assim um bom costume vencerá um mau costume! Não se pode reclamar dos governados um comportamento de que os governantes são os primeiros a se desviar! É necessário que o exercício do poder deixe de ser equívoco e passe a ser realizado de acordo, não só com o mínimo ético, mas, ainda mais além, que se identifique com a moral. Não se deve separar nem opor Moral e Política, uma vez que o bem-ser regula sempre o bem-fazer. É necessário apagar a diferença que existe actualmente entre eles. Não pode subsistir o Poder pelo Poder, com a frustração da Moral, mas sim unir-se os dois conceitos, para se alcançar o soberano bem da Nação.
 
O Rei exprime a virtude da dedicação ao bem comum impossibilitando-se de iludir o Povo da Nação e de prejudicar os interesses do País, e isso vai repercutir-se na comunidade e, consequentemente, a sociedade vai fazer reflectir nas instituições essa ordem. Recorde-se as sábias palavras de Eça de Queiroz, «em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações», pelo que mais necessário, mesmo imperioso, se torna uma figura independente que sirva de modelo, que oriente e arbitre.
 
Um Rei será sempre a força de um exemplo! Outros tempos... outros exemplos!
 
Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica

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