Foi na célebre Batalha de Ourique que Dom Afonso Henriques, segundo o Mito, recebeu as Armas de Cristo e, de acordo com a História, à frente dos barões e fidalgos Portucalenses, arrasou os exércitos mouros de Omar que eram em razão numérica cinco vezes superior.
Após a Batalha, na qual o Infante Portucalense derrotou avassaladoramente a hoste inimiga, os Barões aclamam Rei o jovem Príncipe Dom Afonso Henriques que os guiara à vitória sobre cinco reis mouros que comandavam os exércitos sarracenos de África e de Espanha.
Assim, primeiro o Príncipe recebeu as Armas e a promessa de Vitória do próprio Cristo, e depois por Aclamação a concessão de dignidade régia por parte dos vassalos.
REI por Graça de Deus e Vontade dos Homens.
Com esta Batalha o Rei Fundador e Pai da Pátria Dom Afonso Henriques consegue uma importante vitória que o engrandece sobremaneira, e assim o Pai de Portugal declara a Independência face a Castela-Leão e auto-intitula-se Rei, Rex Portucalensis.
Nascia, assim, em 25 de Julho de 1139, o Reino de Portugal e a sua 1.ª Dinastia, com El-Rei Dom Afonso I Henriques de Borgonha.
Assim, por essa razão, no caso particular de Portugal, e sempre tal aconteceu desde o próprio Rei Fundador Dom Afonso Henriques, o Rei é Aclamado e nunca imposto! Ou seja, apesar do Príncipe herdeiro suceder ao Rei falecido existe uma participação dos Barões e do Povo do Reino que ratifica essa sucessão sendo que esse passo é o acto jurídico que verdadeiramente faz o Novo Rei.
Nos 771 anos da Monarquia Portuguesa o Rei sempre reinou por delegação da comunidade portuguesa, que aos primeiros Monarcas ‘alevantava’ mesmo o Rei entronizado, reunida em Cortes que o Aclama e faz Rex.
Nasceu Portugal para nunca mais acabar!
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica
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