segunda-feira, 20 de junho de 2016

O REI, CHEFE SUPREMO DO ESTADO E DA NAÇÃO


O Rei, Chefe Supremo do Estado e da Nação, nunca foi político nem militante partidário, e independente de um calendário eleitoral, por isso nunca terá de se reclamar isento, pois essa qualidade é intrínseca. Assim, o Rei terá a tranquilidade e a legitimidade para actuar como moderador entre os vários poderes, as várias facções políticas ou demais grupos da sociedade civil evitando conflitos e procurando agregar as vontades com o objectivo suprema da salvaguarda e prossecução do bem da coisa comum.
 
Sem os vícios do sistema político, o Rei não será refém de favores ou obrigações, de interesses ou lobbies partidários, económicos ou mesmo desta ou daquela classe social. O Monarca é um capital contributo para o normal e regular funcionamento das instituições democráticas e nunca um bloqueador do seu funcionamento.
 
El-Rei será, também, em último caso, uma ressalva contra a ditadura, pois será travão de políticos eleitos que procurarem obter poderes maiores aos atribuídos pela Constituição.
 
Antes de ser Monarca é herdeiro presuntivo e burilado para adquirir todas as competências e conhecimentos sejam políticos, técnicos, científicos e culturais para que esteja devidamente apetrechado para desempenhar com o máximo de aptidão o seu Ofício de Reinar.
 
Um Rei nunca olhará convenientemente para o lado, nunca se enclausurará, mas desempenhará a Sua função de Monarca com brio, com proximidade mas sem cair no desvario, no excesso, sem se deixar embriagar pela fama e deslumbrar pelos aplausos! E defenderá a Sua cultura, a Sua LÍNGUA e a Nação, que encarna, sempre como a melhor… sem concessões!
 
‘A minha Pátria é a Língua Portuguesa’, escreveu Fernando Pessoa.

Miguel Villas-Boas

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