quarta-feira, 15 de março de 2017

MONARQUIA NA ICONOGRAFIA POPULAR

A forma mais correcta de começar uma história será sempre: Era uma vez, no Reino de…
De facto, na iconografia popular não há lugar à terminologia republicana, pois há sempre uma princesa a ser resgatada de um qualquer destino trágico por um príncipe; porque só faz sentido haver um Rei do Rock, um Rei/ Rainha da PopPrincesas da Pop e o Prince… bem, Sua Majestade Púrpura, será sempre incomparável.
Além disso as meninas serão sempre as princesas dos seus “papás” e os filhos os reizinhos das suas “mamãs”. Como seria estranho escutar a expressão o “Presidente/a da Pop” ou ‘És a minha Presidenta!’.
É algo natural atribuir a alguém que se destaca desmedidamente numa determinada área artística um título “real”, porque no âmago todos somos monárquicos. Não haveria nexo em outorgar a uma figura de heróica envergadura outro rótulo que não fosse de grandeza real.
O Palácio de Buckingham gera anualmente receitas de 50 milhões de libras só pela venda de merchandising ou memorabilia real mais o input pela venda das entradas para visitar o Palácio! E isso não acontece só nas Monarquias, até nas repúblicas se querem visitar os palácios, os mesmos que foram locupletados pelas revoluções republicanas!
Não há brinquedos a figurar cargos regimentais republicanos: imaginem a desilusão de uma criança a receber um boneco presidencial; contraposta alegria é quando lhes ofertam as Princesas ou o Rei com o Sua Cavalaria desta ou daquela série ou filme de animação.
Selos, moedas, em todos, ao longo dos séculos, foram gravadas as efígies de Reis e Rainhas, Príncipes e Princesas.
E estátuas… quantos presidentes ou republicanas figuras são penhoradas com uma… ou melhor quantas seriam meritórias dessa distinção marmórea ou brônzea?!
Todas essas dignidades receberam os nossos Reis, sempre representados em estátuas, sempre retratados em postais, sempre estimados e homenageados!
É um facto a que não deve ser estranho, que, na sua génese, quase todas as sociedades começaram por se organizar em estruturas políticas monárquicas, e assim, entre o Realeza e o Povo existe uma relação quase familiar, pois assenta nos princípios do direito natural.
– Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica

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