Parece um slogan comercial, mas existe evidência neste sentido. Tim Besley da London School of Economics, ex-membro da comissão de política monetária do Banco de Inglaterra e o terceiro mais respeitado economista do Reino Unido tem um novo estudo com Marta Reynal-Querol na Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, “A Lógica da Regra hereditária: Teoria e Evidência” no qual é demonstrado que passar de um líder não-hereditário para um líder hereditário, aumenta a média de crescimento económico anual do país em 1,03 pontos percentuais por ano, mas apenas quando o governante hereditário está sujeito a algumas restrições no Poder.
“liderança hereditária tem sido uma característica importante da paisagem política ao longo da história. Este artigo argumenta que ele pode desempenhar um papel na melhoria do desempenho económico quando melhora incentivos inter-temporais. Nós usámos uma amostra de líderes entre 1848 e 2004, para demonstrar que o crescimento económico é maior em sistemas políticos com os líderes hereditários, mas apenas quando as restrições executivas são fracas.
Esta descoberta é espelhada nos resultados das políticas que afectam o crescimento. Há também evidências de que dinastias terminam quando o desempenho económico dos líderes é pobre sugerindo que regra hereditária é tolerada apenas quando há benefícios políticos. Finalmente vamo-nos concentrar no caso da monarquia onde encontramos, utilizando a regra do primogénito como instrumento para a sucessão monárquica, que os monarcas aumentam o crescimento.”
Ou seja: Monarquias hereditárias com elevada restrição legal (Monarquias Constitucionais) têm maior capacidade de decisão política do que outros sistemas, incluindo democracias, ditadores não-hereditárias, e monarcas hereditários fracos, e isso se reflecte num maior crescimento económico.
“liderança hereditária tem sido uma característica importante da paisagem política ao longo da história. Este artigo argumenta que ele pode desempenhar um papel na melhoria do desempenho económico quando melhora incentivos inter-temporais. Nós usámos uma amostra de líderes entre 1848 e 2004, para demonstrar que o crescimento económico é maior em sistemas políticos com os líderes hereditários, mas apenas quando as restrições executivas são fracas.
Esta descoberta é espelhada nos resultados das políticas que afectam o crescimento. Há também evidências de que dinastias terminam quando o desempenho económico dos líderes é pobre sugerindo que regra hereditária é tolerada apenas quando há benefícios políticos. Finalmente vamo-nos concentrar no caso da monarquia onde encontramos, utilizando a regra do primogénito como instrumento para a sucessão monárquica, que os monarcas aumentam o crescimento.”
Ou seja: Monarquias hereditárias com elevada restrição legal (Monarquias Constitucionais) têm maior capacidade de decisão política do que outros sistemas, incluindo democracias, ditadores não-hereditárias, e monarcas hereditários fracos, e isso se reflecte num maior crescimento económico.
fonte: Adam Smith Institute
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