segunda-feira, 13 de abril de 2015

AS 10 CIDADES MAIS LINDAS DE PORTUGAL (SEM PORTO E LISBOA)


 
Chaves - António Pereira

1. Tomar
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Tomar é a Cidade Templária. Mas antes de o ser, o vale do rio Nabão, pelo seu clima, solos férteis e água abundante foram essenciais para a fixação humana desde o Neolítico. Sellium se chamou no período romano, prosperando como Nabância pelos Visigóticos e Islâmicos. A um de Março de 1160 D. Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo em Portugal, inicia a construção do majestoso Castelo e imponente Charola Templária. Numa matriz medieval e geométrica, os planos arquitectónicos de Tomar, vão seguir a estrutura de Jerusalém no ocidente.

2. Chaves
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Foram as legiões romanas, que há dois milénios, dominaram esses homens, que até aí tinham vivido, como deuses, alcandorados no cimo das montanhas e se instalaram de modo especial no vale, fertilíssimo do Tâmega. Fixaram-se onde hoje é a cidade e distribuíram pequenas fortificações pelas alturas circundantes, aproveitando, para tais guardas-avançadas, alguns dos castros conquistados. Edificaram, presumivelmente, a primeira muralha que envolveu o aglomerado populacional; construíram a imponente ponte de Trajano, sobre a via Bracara-Asturica; tiraram proveito das águas quentes mínero-medicinais, implantando balneários termais; exploraram filões auríferos e outros recursos do solo e subsolo. Tanta importância adquiriu este núcleo urbano, nessa época, que foi elevado à categoria de Município, quando no ano 79 dominava Vespasiano, primeiro César da Família Flavia. Será esta a origem de Aquae Flaviae, designação antiga da actual cidade de Chaves.

3. Évora

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Évora deve o seu nome original Ebora aos Celtas e é uma das cidades históricas mais belas do mundo. Os Romanos construíram o seu templo glorioso em honra do imperador Augusto e a nobreza portuguesa mandou erguer palácios imponentes, capelas, conventos, igrejas e a majestosa catedral gótica. Vestígios de diferentes épocas e civilizações mantêm-se praticamente intactos numa cidade onde as pessoas passeiam por ruas calcetadas medievais. Amplas arcadas cedem passo a pitorescas praças, onde se encontram lojas de artesanato e modernas boutiques de marcas.

4. Bragança
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Bragança é a capital da região de Trás-os-Montes, no Nordeste de Portugal. Pouco explorada pelo turismo, esta região remota e montanhosa oferece cenários únicos, vilas históricas, paisagens naturais e uma gastronomia riquíssima. Bragança está situada no extremo do Parque Natural de Montesinho – uma das zonas florestais mais selvagens da Europa, com uma enorme diversidade de fauna e flora.

5. Guimarães
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É uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milénio desde a sua formação, altura em que era designada como Vimaranes. Podendo este topónimo ter tido origem em Vímara Peres, nos meados do século IX, quando fez deste local o seu principal centro governativo do condado Portucalense que tinha conquistado para o Reino de Galiza e onde veio a falecer. Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros turísticos da região.

6. Tavira
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Delimitada por longas praias separadas por um braço do estuário da Ria Formosa e por suaves colinas cobertas por pomares cheios de odores doces, Tavira é uma das cidades mais deliciosas do Algarve, com a sua arquitectura tão singular. Possui uma encantadora mescla de belos edifícios, ruas calcetadas e praças que mantêm o ambiente de uma tradicional vila piscatória algarvia. O rio Gilão, que corre ao longo do centro da cidade, amplifica o seu charme. A cidade está repleta de elegantes edifícios que exibem os característicos telhados piramidais de Tavira e é atravessada por uma antiga ponte, alegadamente de origem romana, cuja melhor perspectiva se pode obter da Praça da República.

7. Silves
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Silves foi, em séculos passados, capital do Algarve, mas perdeu esse estatuto, em parte, devido ao assoreamento do rio Arade, que diminuíram a sua importância económica. Xelb (ou Shelb) era o nome dado à cidade de Silves durante o domínio muçulmano. Anteriormente, durante o domínio romano, chamar-se-ia Cilpes, nome que surge em algumas moedas romanas cunhadas nesse local no Século I a.C.. Um dos espécimes encontrados apresenta no obverso o nome CILPES entre duas espigas deitadas e no reverso um cavalo a galope, para a esquerda.

8. Elvas
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Os Godos e os Celtas terão sido os primeiros povoadores desta autêntica cidade-fortaleza, que hoje se estende para além das suas muralhas em forma de estrela. Os romanos deram-lhe o nome Helvas. Em 714, os Árabes conquistaram-na, deixando estes primeiros tantas marcas da sua presença que algumas ainda perduram até aos nossos dias. No reinado de D. Afonso Henriques, mais precisamente em 1166, Elvas foi conquistada aos Mouros pela primeira vez. Posteriormente foi reconquistada e perdida de novo, sendo integrada definitivamente em território português por D. D.Sancho II, em 1229.

9. Aveiro
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Situado na sub-região do Baixo Vouga, entre o oceano Atlântico e as zonas montanhosas dos distritos contíguos, Aveiro exibe uma paisagem muito variada, caracterizada por uma longa costa arenosa, um bonito estuário e diversos parques e jardins. Conhecida como a “Veneza portuguesa”, a encantadora cidade de Aveiro é atravessada por um canal e é tida como um dos destinos mais encantadores do país, graças aos seus coloridos moliceiros, aos edifícios em tons pastel de estilo Arte Nova e à sua tranquila atmosfera urbana – um cenário ideal para as suas férias.

10. Angra do Heroísmo
Sé Cathedral of Angra do Heroísmo, Terceira Island, Azores, Portugal

A cidade é a capital histórica dos Açores e sede da diocese de Angra, a qual inclui a totalidade do arquipélago. A riqueza da sua história e património edificado levou a que a Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo fosse classificada como Património Mundial pela UNESCO a 7 de Dezembro de 1983. O local escolhido pelos primeiros povoadores foi uma crista de colinas, que se abria, em anfiteatro, sobre duas baías, separadas pelo vulcão extinto do Monte Brasil.

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