Um Rei tem para o Povo um valor exponencialmente maior do que o de que qualquer político alçado no cadeirão republicano do poder.
Um Rei não é apenas uma pessoa é antes de mais um princípio; não é o homem que se senta num trono sobre um pedestal, mas o ideal de Nação incarnada naquela viva Majestade que resplende num tablado!
O artigo 71.º da Carta Constitucional de 1826 estatuía: ‘O Poder Moderador é a chave de toda a organização política e compete privativamente ao rei, como Chefe supremo da Nação, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos mais Poderes Políticos’.
Mas para além desse papel essencialmente político, um Rei tem outro tão ou mais importante: o de servir o interesse da comunidade, isto é, assegurar o bem da coisa comum. Por isso não é um homem que vive numa redoma de luxo, com acesso a um estilo de vida extravagante que não está ao alcance dos demais, mas um homem que pelo papel que lhe foi reservado pelo Destino encarna toda a Nação, que se quer viva, e que por isso nas cerimónias públicas aparece em todo o esplendor como representante da Nação que se deseja o mais digna e brilhante possível. Não é o aparato ao serviço de um homem que é Rei, mas o Rei ao serviço da pompa do cerimonial!
Nos dias comuns dedica-se o Rei às tarefas da Sua função com modéstia e sem espavento, e porque sempre sob o escrutínio público procura ser o mais frugal nos gastos e o mais competente na realização do serviço de Reinar… porque, sim, Reinar é servir e não um privilégio!
Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica
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