Sentado El-Rei Dom Pedro V de Portugal, inclinado sobre a mesa Dom Luís e, de costas, com xaile, Sua Majestade a Rainha Vitória do Reino Unido
Rabiscam muitos escribas que os Reis Portugueses no século XIX já não gozavam de qualquer prestígio internacional: nada mais falso!
Era Dom Pedro V ainda um Rei em vias de ser, pois Sua Augusta Mãe morrera ainda na menoridade do herdeiro, e empreendeu uma viagem, em 1854, pelas Cortes europeias, para aprender a prática de reinar e dar-se a conhecer. Juntamente, com seu irmão e herdeiro presuntivo, o Infante Dom Luís de Bragança, puderam privar, com a mais importante das cabeças coroadas da época, Sua Majestade Britânica a Rainha Vitória.
A Família Real Britânica recebeu-Os como membros da Sua própria família e entre a Rainha Vitória, o Príncipe consorte Albert de Saxe-Coburgo-Gotha e Dom Pedro V estabelece-se uma enorme amizade que perdurará até a trágica e imprevisível morte do monarca português. Numa visita que duraria exactamente um mês e que começou no dia 3 de Junho de 1854, os monarcas portugueses nunca foram tratados como visitas de Estado e com as cortesias protocolares, mas com manifestações de amizade e familiaridade.
Durante a visita, Dom Pedro V e Dom Luís acompanharam sempre a Monarca inglesa e o seu real consorte nos mais importantes eventos a que sempre concediam o privilégio da Sua Presença. Assim foi no Baile dos Marqueses de Breadalbane – a quem a Rainha dedicava amizade -, onde perante mil convivas a realeza portuguesa mereceu lugar de destaque como se pode constatar pela entrada dos convidados de honra. Depois de anunciar a entrada da Rainha Vitória pelo braço do anfitrião, o Mordomo anunciou: ‘Sua Majestade o Rei de Portugal e Sua Excelência a Marquesa de Breadalbane’. Depois o Príncipe Albert e a Duquesa de Cambridge e, de seguida, ‘Suas Altezas Reais o Príncipe Dom Luís de Portugal e a Princesa Mary’.
Também, em 10 de Junho de 1854, Dom Pedro V e Dom Luís acompanharam, à direita no lugar de honra, a Rainha Britânica na sumptuosa reabertura do Palácio de Cristal, reinstalado em Sydenham Hill.
Foram pois, o Rei e Príncipe portugueses recebidos na intimidade da Família Real Britânica e essa amizade haveria de perdurar, mesmo para além da estadia nas Terras de Sua Majestade, pois continuariam a corresponder-se com assiduidade tornando-se a Rainha Vitória e o Príncipe Albert (primo do Rei-Regente Dom Fernando II de Saxe-Coburgo-Gotha, pai de Dom Pedro V e viúvo da Rainha Dona Maria II), conselheiros e mesmo confidentes do jovem monarca português.
Quando Dom Pedro V falece precocemente, com apenas 24 anos, vitimado pela febre tifóide que contraíra em Portalegre, depois de consolar alguns doentes, a Rainha Vitória escreveu: ‘Que infortúnio horrível! (…) Com a mão da morte teima em perseguir aquela querida Família! (…) Parece inacreditável, que terrível calamidade para Portugal, e que grande perda para a Europa! O querido Pedro era tão bom, tão inteligente, tão fantástico!’
Esqueça-se pois a mentira que foi vendida, pois de tão falsa tinha preço!
Os portugueses foram iludidos: durante 104 anos houve uma reinterpretação da História, baseada na obscuridade e na imparcialidade com que os factos históricos podem ser descritos.
Os republicanos portugueses não se detiveram e aproveitaram para produzir episódios alegóricos, mas cabe-nos [Monárquicos] realizar o cruzamento dos dados já conhecidos e fazer bom uso da realidade histórica para mostrar a Verdade!
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica
Era Dom Pedro V ainda um Rei em vias de ser, pois Sua Augusta Mãe morrera ainda na menoridade do herdeiro, e empreendeu uma viagem, em 1854, pelas Cortes europeias, para aprender a prática de reinar e dar-se a conhecer. Juntamente, com seu irmão e herdeiro presuntivo, o Infante Dom Luís de Bragança, puderam privar, com a mais importante das cabeças coroadas da época, Sua Majestade Britânica a Rainha Vitória.
A Família Real Britânica recebeu-Os como membros da Sua própria família e entre a Rainha Vitória, o Príncipe consorte Albert de Saxe-Coburgo-Gotha e Dom Pedro V estabelece-se uma enorme amizade que perdurará até a trágica e imprevisível morte do monarca português. Numa visita que duraria exactamente um mês e que começou no dia 3 de Junho de 1854, os monarcas portugueses nunca foram tratados como visitas de Estado e com as cortesias protocolares, mas com manifestações de amizade e familiaridade.
Durante a visita, Dom Pedro V e Dom Luís acompanharam sempre a Monarca inglesa e o seu real consorte nos mais importantes eventos a que sempre concediam o privilégio da Sua Presença. Assim foi no Baile dos Marqueses de Breadalbane – a quem a Rainha dedicava amizade -, onde perante mil convivas a realeza portuguesa mereceu lugar de destaque como se pode constatar pela entrada dos convidados de honra. Depois de anunciar a entrada da Rainha Vitória pelo braço do anfitrião, o Mordomo anunciou: ‘Sua Majestade o Rei de Portugal e Sua Excelência a Marquesa de Breadalbane’. Depois o Príncipe Albert e a Duquesa de Cambridge e, de seguida, ‘Suas Altezas Reais o Príncipe Dom Luís de Portugal e a Princesa Mary’.
Também, em 10 de Junho de 1854, Dom Pedro V e Dom Luís acompanharam, à direita no lugar de honra, a Rainha Britânica na sumptuosa reabertura do Palácio de Cristal, reinstalado em Sydenham Hill.
Foram pois, o Rei e Príncipe portugueses recebidos na intimidade da Família Real Britânica e essa amizade haveria de perdurar, mesmo para além da estadia nas Terras de Sua Majestade, pois continuariam a corresponder-se com assiduidade tornando-se a Rainha Vitória e o Príncipe Albert (primo do Rei-Regente Dom Fernando II de Saxe-Coburgo-Gotha, pai de Dom Pedro V e viúvo da Rainha Dona Maria II), conselheiros e mesmo confidentes do jovem monarca português.
Quando Dom Pedro V falece precocemente, com apenas 24 anos, vitimado pela febre tifóide que contraíra em Portalegre, depois de consolar alguns doentes, a Rainha Vitória escreveu: ‘Que infortúnio horrível! (…) Com a mão da morte teima em perseguir aquela querida Família! (…) Parece inacreditável, que terrível calamidade para Portugal, e que grande perda para a Europa! O querido Pedro era tão bom, tão inteligente, tão fantástico!’
Esqueça-se pois a mentira que foi vendida, pois de tão falsa tinha preço!
Os portugueses foram iludidos: durante 104 anos houve uma reinterpretação da História, baseada na obscuridade e na imparcialidade com que os factos históricos podem ser descritos.
Os republicanos portugueses não se detiveram e aproveitaram para produzir episódios alegóricos, mas cabe-nos [Monárquicos] realizar o cruzamento dos dados já conhecidos e fazer bom uso da realidade histórica para mostrar a Verdade!
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica
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