CAUSA REAL |
José Alberto Carvalho ontem terminou o Telejornal da TVI em directo do novo Museu dos Coches ao lado do Landau do Rei Dom Carlos a citar o testamento do Buiça, louvando o facto de ele saber que ia dar a vida pelo futuro dos seus filhos na defesa dos "valores republicanos" ao assassinar um Chefe de Estado constitucional e o Príncipe Real (por sinal marido e filho da fundadora daquele Museu).
Como pode ser enaltecido um dos autores do hediondo assassinato de um Chefe de Estado, que o era por força de uma constituição legítima, e do seu filho?
Uma vergonha da qual se espera a TVI, institucionalmente, se demarque.
Como pode ser enaltecido um dos autores do hediondo assassinato de um Chefe de Estado, que o era por força de uma constituição legítima, e do seu filho?
Uma vergonha da qual se espera a TVI, institucionalmente, se demarque.
COMUNICADO DA DIRECÇÃO NACIONAL DA JMP
A Direcção Nacional da JMP
Lisboa, 22 de Maio de 2015
José Alberto de Carvalho defende homicídio
1. A JMP demonstra-se muito preocupada com as possíveis consequências nefastas da posição ontem assumida por José Alberto de Carvalho, no Jornal das 8 da TVI, uma vez que este jornalista defendeu o crime como forma de alcançar “o sonho”;
2. Tendo em conta o “poder” de influência da comunicação social, e deste jornalista em particular, os jovens monárquicos portugueses receiam que a juventude de Portugal entenda como legítimo utilizar o crime, mais propriamente o homicídio, para atingir os seus fins;
3. José Alberto de Carvalho apresentou o Jornal das 8 no novíssimo Museu dos Coches e no final, junto ao landau da morte, onde o Rei Dom Carlos e o Príncipe Real Dom Luís Filipe foram barbaramente assassinados, leu uma parte da carta que Manuel Buíça escreveu antes de matar as Pessoas Reais, fazendo uma analogia com a necessidade actual de lutar pela liberdade ou pelo “sonho”, como o próprio referiu, considerando a acção dos regicidas justa na proporção do que queriam atingir: a liberdade, igualdade e fraternidade;
4. O jornalista esqueceu-se (?) que o Rei Dom Carlos era chefe de estado de uma monarquia constitucional moderna e que, portanto, as lutas políticas deveriam ter palco no parlamento e não de pistola em punho;
5. É preocupante que a TVI não se preocupe com a formação dos seus jornalistas, mas é ainda mais grave que um jornalista utilize a sua profissão para incitar ao ódio.
6. Tranquiliza a JMP saber que os jovens portugueses pertencem ao povo do humanismo e percebem bem que José Alberto de Carvalho só pode estar ao serviço de interesses obscuros.
Lisboa, 22 de Maio de 2015
CORREIO DA MANHÃ
de hoje
Foto D.R.
José Alberto Carvalho junto ao coche onde o rei D. Carlos e o seu filho foram assassinados
23.05.2015 10:01
TVI alvo de ataque de monárquicos
Alusão do pivô a autor do regicídio é "defesa de homicídio".
Por Miguel Curado
Os últimos minutos do ‘Jornal das 8’ de quinta-feira, da TVI, fizeram de José Alberto Carvalho alvo da fúria dos monárquicos. Depois de citar o testamento de Manuel Buíça, um dos autores do regicídio de 1908, o pivô do canal de Queluz de Baixo foi acusado de "promover um terrorista e defender um homicídio".
A emissão do noticiário foi feita em direto do novo Museu dos Coches, em Lisboa. José Alberto Carvalho terminou a apresentação do espaço junto ao coche onde o rei D. Carlos e o infante D. Luís Filipe foram assassinados. O pivô acabou o jornal recordando as circunstâncias dos homicídios reais e as reações não se fizeram esperar.
Em comunicado, a Juventude Monárquica Portuguesa demonstrou-se "muito preocupada com as possíveis consequências nefastas da posição de defesa do crime". José Castro, advogado monárquico, disse ao CM que irá apresentar uma participação ao Provedor de Justiça contra a TVI, por considerar que esta estação "violou a lei de imprensa ao fazer a apologia de um ato terrorista".
José Alberto Carvalho disse ao Correio da Manhã ter citado "um excerto do testamento de Manuel Buíça, no qual um homem afirma querer educar os filhos pelos ideais da liberdade, fraternidade e igualdade".
A emissão do noticiário foi feita em direto do novo Museu dos Coches, em Lisboa. José Alberto Carvalho terminou a apresentação do espaço junto ao coche onde o rei D. Carlos e o infante D. Luís Filipe foram assassinados. O pivô acabou o jornal recordando as circunstâncias dos homicídios reais e as reações não se fizeram esperar.
Em comunicado, a Juventude Monárquica Portuguesa demonstrou-se "muito preocupada com as possíveis consequências nefastas da posição de defesa do crime". José Castro, advogado monárquico, disse ao CM que irá apresentar uma participação ao Provedor de Justiça contra a TVI, por considerar que esta estação "violou a lei de imprensa ao fazer a apologia de um ato terrorista".
José Alberto Carvalho disse ao Correio da Manhã ter citado "um excerto do testamento de Manuel Buíça, no qual um homem afirma querer educar os filhos pelos ideais da liberdade, fraternidade e igualdade".
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