Isto é mais fácil de ocorrer na república. O elitismo do dinheiro e as oligarquias costumam ser muito influentes nas repúblicas, uma vez que constituem uma espécie de “clã”, ou seja, grupos de pessoas associadas em torno de interesses comuns, às quais não convém a existência de um poder maior, como, por exemplo, um monarca. A elite do “café com leite”, que, poucos anos após a queda da Monarquia, passou a controlar a “república”, foi um exemplo típico de oligarquia.
A própria condição de um príncipe moderno o afasta naturalmente desses circuitos, pois, nascido já com uma missão e educado desde cedo para exercê-la, ele tem sua vida voltada a tal objetivo, por cujo cumprimento lhe é dada uma estrutura material e psicológica que não comporta espaço para associações a grupos concêntricos como são as elites oligárquicas de um modo geral.
As oligarquias geralmente não gostam da monarquia, porque a existência do monarca é um obstáculo a atrapalhar o controle que desejam ter sobre as situações.
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