Recebemos uma amável como extensa nota de uma jovem universitária que nos pergunta como podiam os portugueses, tão pouco numerosos na África de finais do século XIX, "submeter tantas populações". De facto e de jure, não houve nem colonização, nem colonialismo antes do início do século XX. Até aí, as autoridades em grande parte da África portuguesa eram homens como José de Araújo Lobo, conhecido por Mataquenha, capitão-mor do Zumbo (distrito de Tete, Moçambique), homem tão temido como reverenciado que insistiu "assistir à festa [do baptizado da filha] vestido de gala e de espada à cintura, o bicórnio emplumado na cabeça e ao peito uma condecoração que lhe enviara Dom Luís I", in Novo Mensageiro, T. XIII, 1893.
Nova Portugalidade
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